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Modelo de Auto-Avaliação

da Biblioteca Escolar
Oportunidades e constrangimentos
Workshop

Agrupamento Vertical de Escolas Dr. João Lúcio - Olhão


1. Avaliação da Biblioteca Escolar

 A Biblioteca Escolar é um recurso


fundamental para o ensino e para a
aprendizagem, se existir:

 Colaboração entre o coordenador e os professores,


com vista ao sucesso dos alunos:

 Na identificação dos recursos;


 No desenvolvimento de actividades.
1. Avaliação da Biblioteca Escolar

 A Biblioteca Escolar é um recurso fundamental para


o ensino e para a aprendizagem, se existir:

 Acessibilidade aos recursos;


 Qualidade nos recursos;

 Adequação da colecção e dos recursos tecnológicos.


1. Avaliar a Biblioteca. Para quê?
 “As librarians, it's our job to ensure that
administrators, teachers, parents, and decision
makers fully comprehend that effective library
programs are critical to boosting student
learning and achievement.”

 Eisenberg, Michael & Miller, Danielle (2002) “


This Man Wants to Change Your Job”, School Library Journal. 9/1/2002
1. Avaliação da Biblioteca Escolar

 Avaliar para quê?


Para…
 Objectivar a forma como se está a organizar o trabalho na Biblioteca;

 Conhecer o impacto que a Biblioteca tem no processo de ensino e na


aprendizagem;

 Avaliar o grau de eficiência dos serviços e a satisfação dos utilizadores.


1. Avaliação da Biblioteca Escolar

 Avaliar para quê?


Para…
 Afirmação e reconhecimento do papel da BE;

 Determinar se os objectivos estão a ser alcançados;

 Identificar práticas de sucesso;

 Identificar pontos fracos que importa melhorar;

 Aferir o grau de convergência da consecução dos objectivos da


BE com o Projecto Educativo da Escola.
2. O Modelo de Auto-Avaliação
 Está orientado para:

 A utilização eficiente dos recursos, no sentido de


obter resultados que contribuam para os objectivos
da Escola;

 A qualidade e eficácia da BE, com vista a potenciar


as suas possibilidades.
2. O Modelo de Auto-Avaliação
 Aponta para uma utilização flexível, ajustada à
realidade de cada escola;

 Pretende ser exequível, instituindo rotinas


sistemáticas de registo.
2. O Modelo de Auto-Avaliação
 Modo de operacionalização baseado na

 Recolha de Evidências

 sistemática (ao longo do ano lectivo)


 Abrangente (todos os níveis de ensino)

 Relevante
2. O Modelo de Auto-Avaliação
Fontes de recolha de evidências

 Documentos de planeamento de actividades (P.C.T.),


Planificações, Plano Anual de Actividades;
 Registos (actas, relatórios);
 Materiais produzidos na BE ou com a colaboração da
BE;
 Trabalhos produzidos pelos alunos no âmbito de
actividades realizadas na BE …);
 Questionários, entrevistas, registos de observação).
Evidências na perspectiva da
aprendizagem
 “Evidence-based school librarianship, according to Ross
Todd, is an approach that systematically engages research-
derived evidence, school librarian-observed evidence, and
user-reported evidence in the ongoing processes of decision
making, development, and continuous improvement to achieve
the school’s mission and goals. These goals typically center on
student achievement and quality teaching and learning.”
 In “If school librarians can’t prove they make a difference, they may cease to exist” By
Ross Todd -- School Library Journal, 4/1/2008

http://www.schoollibraryjournal.com/article/CA6545434.html
3. Descrição do Modelo de Auto-
Avaliação
 Domínios a avaliar na BE

 A – Apoio ao desenvolvimento Curricular


 A1- Articulação curricular da BE com as estruturas
pedagógicas e os docentes;
 A2 – Desenvolvimento da literacia da informação;
- Formação de utilizadores;
- Ensino das competências de informação (em contexto);
- Formação da cidadania e da aprendizagem ao longo da vida.
3. Descrição do Modelo de Auto-
Avaliação
 B. Leitura e literacias

 B.1. Trabalho da BE ao serviço da promoção


da leitura
 B.2. Trabalho articulado da BE com
departamentos e docentes e com o exterior, no
âmbito da leitura
3. Descrição do Modelo de Auto-
Avaliação

 C. Projectos, Parcerias e Actividades Livres e


de Abertura à Comunidade

 C.1. Apoio a actividades livres, extra-curriculares e


de enriquecimento curricular
 C.2. Projectos e parcerias

- Colaboração nos projectos da Escola; trabalho colaborativo com outras escolas / grupo de trabalho concelhio;
participação do Pais/EE’s; colaboração com instituições / Comunidade educativa
3. Descrição do Modelo de Auto-
Avaliação
 D. Gestão da BE

 D.1. Integração da BE na Escola/


Agrupamento
 D.2. Condições humanas e materiais para
prestação dos serviços

- Avaliação sistemática/planeamento; intervenção nos órgãos pedagógicos, liderança, qualidade e


adequação dos equipamentos; qualidade dos serviços, níveis de utilização dos recursos;
articulação com outras escolas, etc.
4. Perfis de desempenho
 São os perfis de desempenho que caracterizam o que
se espera da BE. Nem sempre esse perfil de
desempenho depende da acção isolada da própria BE.
Nela intervêm outros actores:
Direcção
Professores
Autarquia
Pais
Assim, as acções para a melhoria devem constituir um
compromisso da Escola, na sua globalidade.
4. Perfis de desempenho
Nível Descrição

4 (Excelente) A BE é bastante forte neste domínio. O trabalho desenvolvido é de


grande utilidade e com um impacto bastante positivo;

3 (Bom) A BE desenvolve um trabalho de qualidade neste domínio, sendo


necessário melhorar o desempenho para que o seu impacto seja mais
efectivo.

2 (Satisfatório) A BE começou a desenvolver trabalho neste domínio, sendo necessário


melhorar o desempenho para que o seu impacto seja mais efectivo.

1 (Fraco) A BE desenvolve pouco ou nenhum trabalho neste domínio, o seu


impacto é bastante reduzido, sendo necessário intervir com urgência.
5. Metodologia a seguir
 1. Caracterizar a Biblioteca Escolar: Ficha de
construção do Perfil;
 2. Seleccionar o domínio (A., B., C., ou D.)
 3. Recolher evidências;
 4. Confrontar os dados recolhidos com os
perfis de desempenho
 5. Registar a auto-avaliação (preencher o
quadro-síntese), definindo estratégias de
melhoria.
Finalidade da Avaliação
 “The library media program ensures that
students "are effective users of ideas and
information."

Information Power (ALA, 1998)


6. Actividade prática
1. A partir do conhecimento que tem da Biblioteca Escolar/Centro de
Recursos Educativos da Escola EB 2,3 Dr. João Lúcio, caracterize esta
valência, nos quatro domínios previstos no modelo:

Domínio Pontos Fortes Pontos Fracos


Apoio ao
Desenvolvimento
Curricular
Leitura e literacias

Projectos. Parcerias.
Actividades Livres e de
Abertura à Comunidade

Gestão da Biblioteca
Escolar
6. Actividade prática
 2. Seleccione o domínio que considere prioritário e
apresente sugestões de melhoria.

 Domínio seleccionado:___________________

 Sugestões de melhoria:
 _____________________________________
 _____________________________________
 _____________________________________
6. Actividade prática
 Depois de analisar o modelo de auto-avaliação das
Bibliotecas Escolares em
 Web: Modelo de Auto-Avaliação
 Identifique os constrangimentos que a sua aplicação
pode criar no funcionamento da Biblioteca
 _____________________________________
 _____________________________________
Auto-avaliação da Biblioteca Escolar
Trabalho realizado por

Norberta Sousa
Professora Bibliotecária

Agrupamento Vertical de Escolas Dr. João Lúcio

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