O Conselho Cientfico da Faculdade de Engenharia do Porto
aprovou um regulamento de inscries no qual se determinava que os alunos que reprovassem teriam que pagar uma sobretaxa de inscrio de 1000 euros quando se inscrevessem pela segunda vez no mesmo ano. Ana, aluna repetente, recusou-se a pagar a referida taxa, razo pela qual no lhe foi permitido matricular-se no incio do ano lectivo. Ana
decidiu,
ento,
impugnar
regulamento
pedir
uma
indemnizao pelos danos morais e patrimoniais que est a sofrer por
ficar um ano sem frequentar as aulas. Ambos os pedidos foram formulados no mbito da aco prevista no artigo 37 do Cdigo de Processo nos Tribunais Administrativos e apresentados no Tribunal Administrativo e Fiscal do Porto. Na contestao, a Faculdade de Engenharia do Porto defendeuse apenas por excepo, invocando a incompetncia do Tribunal. O Tribunal no proferiu despacho saneador e remeteu o conhecimento da excepo para a deciso final. Entretanto, Bento, aluno repetente do 4 ano, apesar de ter pago a taxa de inscrio, pretende coligar-se com Ana quanto ao pedido impugnatrio e pedir tambm uma indemnizao de 1000 euros. Quid juris?