Você está na página 1de 10
A COESAO TEXTUAL INGEDORE GRUNFELD VILLAGA KOCH @ editoracontexto aR Dc Co ak "ie Cnn in Py on Dn min nn aah erect —— nd ae nah as con. ay Dime ae fe ly ee aE catia @- SUMARIO. (© que é a Linguistica Textual ~ Coesio Textual: Conceito e Mecanismos ~ A Coesio Referencial ~ A Coesio Sequencil ReferénciasBibliogrficas AAutora 2» 33 ~ a COESAO TEXTUAL: CONCEITO E MECANISMOS “Texto | —Os urubus e sabi (1 Tide scomisceu nama rent dante, no empo em ge os bichos lava. 2} Os urubus, aves por maura Iwas, mae sem grandes dots para o canto, decdiam que manna conte nares, ler haveriam de etornar grands cantons. (3) F pare ito Gandara eco ei Poraram poston, gargargjaram dif, madara imprimirdiploma,efzera competigseseaue si paravet gir desea os maisimpontantese iam apermissio. de mandar nos our (4) Fo asin que ee onganivaram ‘onus ese dram nomes pomposor, 0 maha de ada turubusino inserusorem inicio de carr, er se corat tum espeiével ub sua, quem rods chamavam por Voss Exceléncia (5) Tid ia muito bem aad que a doce ranqldade ds herrqua dos urobus fa esuemecid. (6) A lost fl invalid por bandos de pinrasilgos agar, «qe brine com os candvos efiiam serenatas com os ssbis. (7) Os velbos wbur encoraram o bic, 0 rancor encespou a ret, eles convocaram pinta, bis ‘anios pars unt inguéita(8) “= Onde eto os docu- mento dos ets concurs” (9) Eas pobs avers lara perplecas, porque nunc havin maginade qu a vice houvessem, (10) No haviam pasado po esol de cant, porgueo canto nasczacom es) Enuncaapresctarrn ‘um iploma pana prvarquestbiam cantar, mascanexam, simplesment.."(12) ~ Nio, anim no pode set, Cantar sen titulo devia € um desrespeio Soren.” (13) Ear subs, cm unisono, expulsaram da floret pasarinhar que cancvam sem avards.. (14) MORAL: Em teres de trubusdiplomador a se ure canto de sbi. (Pa Aes Bide Qu Ga de as ‘Sens Conese 104, 61-8 CONCEITO Pdese comprar sbserando o texto aca, quem exe 0 apenas uma soma ou sequtncia de Fass oldas, Vejase 0 Ini: “ido sconce.” Que" & ee? Que fi que acon ‘ecru numa tera distante, ao tempo em que os bchos flava? Em (3), temoso terme ie: "Epa sto fundarm scl." 1 que De ques es fland? Anda em (3), qual € ujeio ds esos arn, inportion,angion, ronda, from? E ‘9mesmo de teria? Fala-seem quad: deer quem?Fuer 30 os oun Qual 0 referent de ke em (4)? Em (3), tense nova smentea playa ade “Tudo iamniobem.» Se questa segunds ‘ococrincia do temo tm emo sentido da primi? Ex (8 “quem setefeeopromome la? E seus em (8)? Quai apr ave ques fala em (9)? Ea 0s eva? ls, es (10), forse 4 pobrs eves oa ti coast De que pasarinbus se ila em (132 ‘Setais pegunta podem se fiilmente responds pelos ‘creates, porquens temosem questi clementor da lingua que tem por Fungo precpuaestabelecerrelages rests: io recusos de coesio texto Assim. do, em (1), reece a toda a sequéncn do texto, send, pois, umm elemento eatalico. Por sc eno, st, em {Ghremete para» enunciado ameror:& pore, anaféien, do mesmo modo que sudo em (5). Del, em (3) remete a wrubus, de (2) sto também os wrubas Sujit (lipcic) da sequtacis de ‘vebosem (3) masmao de vam, cjosueco sed um sbcoajunto 4o conjuno dos urubus, que exc o subconjunto complemen tac formado por ours c, em (A, els pode vemete a subs de (2), ou a0 prmeirosubconjunto cado aneriormente Em (7), cele rxoma alias srabur que, por ss Ye, retoma os wb ind anctiormente. Sen, em (8), remet pinta, sis candi. Tis ona eer as documento de que xfs em (8). 0 panerinbs em (13), emer eae de (10), que or seo uo, femese a pobre ave, de (9) ese expresso a pinta, subse canaries de (7) que rexoma (6. Notes, agora, que hé outra grupo de mecnismas cj fang €asinalardeterminadas races de sentido entre enun- clades ow pares de eruncndos, como, por cxemplo: aposisio 1 contrast (mas mn (2) (11); msn, em (2) fnalidade mets (nem (3) (11): eonsequénea fai gu, «em ():locallaagzo temporal aque, em (5) explieago 0s jusicaiva (pnp em ©) € (10); aig de arguimenton ou Fdeias con (11. por meio de mecaisnot como ets quesevaitecndao ido" (essiur) do teta, AeseFendmeno éque se deromina coco textual. mba que se torn clic sobre o assume, Halliday 8 Hasan (1976 apresentam oconciodecoesorextal como um. concctasemntico que we referee rages de sentido eitenes ‘a intror do texto equ o definem como um tex Segundo eles “a coeséo ocore quando a interpretsio de lgum elemento no discus & dependent dade outro, Um _precapde 0 or, no sentido de que io pode xr efaivaments Secndifcada 3 ndo ser po ecu 30 oto" (p.4) (Condesa cous como parte do sera de ua lings cembon se wate de una rel semdncia, cla ealzala~ como ‘core com todot or components dositema emdntca—atrvds do sistema écico-grumtial H, portent, formas de cocito reliaada através da gramatics © outs, acravés do lsc, Para eses autores acoso € pois, uma rego semanica case um elemento do ret algum eute lemeno crucial para sua interpreasio, A cotso, por estabelcer elas de send, die respeito 30 conjanto de recuros seminar por mei dos quis ‘uma sentengaseliga com aque vio antes ape ecuos semdnvias ‘mobilizados com o propésito de cra textos. A cada ocoréacia, eum reusocoesivo no texto, denominan Lg "o cuesio" Halliday 8 Hasan cam como princpasfatores de coesto refi a subtitle, a conan, ea coe lesz {que sero tritados maisadante, Seu taba tem srvido de bse par um grande nimer de pesquisas sobre 0 asunto. aca Beavgrande & Dreier (1981), a enesfo concen 40 modo como os componente da soprficie textual ~ 6 af Sf foes 8 cna its et nce a tude enti mr sgn lien, por mel de depts denen grate ‘Mateushi (1983) define os fares de coeso como “agules ‘que dio cone da estruurago da sequtncia superficial doce", afirmando que nio se eats deprincipios meramentesinciios, sas de “um espécie de seminic da sintaxe teu to 6 dos rmecanismos formais de uma lingua que permite estabelecer, ‘entre os ekmentoslingustions do resto, reese de eid. Em dsconnsa com Halliday & Hasan para quer acoesio € uma condiciones, embors fo sufiente par cig do tex to, Marcuschi compari «oping daqueles para a quis io se uats de condigio neces, nem suficene: exitem textos deiuldos de recurs cosvos mat cm que “a contnuidade se 46 sone do sete eno a nel das rage eure conse ‘iain linguttios, Por out lad, hi rveor em que acon “am seuenciamentocoesve de Fo isola que petmanece isolados¢ com ist no tém cones de formar uma teu” Tas afimages leva A disingo entre eee coebnci ‘mibort muitos autores tenham desconiderad ets ditinso, hoje em dia se tornou praticamente um conser que 8 et de nogiesdifeentes Pars Beaugrande & Drea,“ coerncia da sapeita 20 ‘mado com os componentes do univers teu ou aja con cits erage subjacent eo et de supe sto matwamente css relevanes ent, entando numa configura vei- caladoa de eid” ‘Acocrénca responsive pea continua dossentdos no sexo, no se present, poi, como mer tiga des eto mas ‘como o resuado de uma complesa rede de ors de ordem lingua, cogeitvae interaconal Asim, diz Marcuschi, “a limpet jstaponga de even mfx tm ten pode asvar operas que reabiem ou elm lags de cocci Paoce for de dvds que pode havertexotdestiutdos de cements de ces, mas cua textualdade se do nivel da

Você também pode gostar