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I Série — Sexta-feira, DIARIO DA REPUBLICA 4 gy ORGAO OFICIAL DA REPUBLICA DE ANGOLA 19 de Abril de 1996 Prego deste mimero — KzR 12 000.00 ‘O prego de cada Haha publicads nos Didrios Toda « correspondéncia quer oficial, ASSINATURAS, agier relative a anincio © assinaturas da Replica 1." 02." sven & de KaR 35,000.00, flo =Didrio da Replicas, dove ser| As trés série. .. K2R 15.000 000,00 | & Fart « 3." série KaR $7.500.00, nerssido 40 dijgidad Imprensa Nacional — U.E.E.,] A 1.* série... .. NKz 6750 000,00 } fsPestvoimpowe do sl, depsndendo «publ fem Lunnda, Coita Postal 1306 — End. | A 2.* atria. ... NK2z 4 500 000.00 | casio de 3.* série, de depésito préviow ofestuar Tekix.: «Imprensar 4 be airle , NKz_ 3750 000.00 | 8 Tesouraria da Imprensa Nacionel — U.EE.. SUMARIO Astigo 1.8 — O artigo 17. do Cédigo do Imposto Pre- dial Urbano passa a ter a seguinte redaccio: Assembleia Nacional Lata! 696: . i nova edacgo ns artigos 1786 28* do Cio do Imposto Pred ‘Urbano. pose Artigo 178 — 1. Quando um j rédio, ou parte dele, for arrendado por quantia inferio: a ditima renda anyal convencionada, ou de valor locativo, se no se encontrava anteriormente em regime &: artetidamento, ter-se-& como nfo arrendsdo para efeitos de’ deter- Lela 7196: Dé nova redacg a0 antigo 32°. do Chdigo do Imposto Indu, Teron pelo Diploma Leiaivo a 3727, 029 de Abr Let m* 8/96 Sobre a suspensto da efichia do acto adie, Lata 96 Sete ls de Mena Revo Cn et 7, Berner aes Hp eto eer ° Matias upon se pest Ministérios da Economia e Finangas * eda Administragéo ica, ‘Emprege e Seguranca Social Decreto executive canjanto m* 16/96: ‘Acris posts de een, invalids schevvtea-— ‘ido 6 que disponha em Contrario 30 presente diploma. ASSEMBLEIA NACIONAL Lela. 6/96 ide 19 de Abril Havendo necessidade de ajustar algumas disposigtes cconstantes do Cédigo do Imposto Predial Urbano, no &mbito dda reestruturagdo em curso do sistema fiscal. A situagio vigente no domfnio fiscal torna imperioso conformar os valores matriciais fixados com 0 momento actual. [Nestes termos, a0 abrigo da alinea 6) do artigo 88. da, Lei Constitucional, a Assembleia Nacional aprova a ‘minagio da maitéria colectével. 2, Considerar-se-6 igualmerte “cdtmo" nao arrendado, todo » prédio cujo titular dolieito ao rendi- mam alo ea srs eles sie 1 rendimento colectével inferior ‘nfo arrendado, calculado nos te-mas do n.* 3 do artigo 28.9 do Cédigo. 3. O disposto no n2 1 do presente’ artigo néo fe ee a re ee rendas ou se 0 prédio, dado de arrendamento com mobflia, passar a ser sem mobflia.” 4, Se a renda anterior se encontrava desactua- lizada, a nova renda deve comparat-se ¢2ni @ do prédio, ou parted rd, dd de amendmen orgie de liberdade contratual e que melhor sirva 5. Ochefe de reparticlo pice ‘cada caso com auditneia prévia do contrib inte, ficando a deciséo sujeita a confirmagio do Direcidr Nacional de Impose qu poser dene a i cing que entender ok 28-6 ets 38835 stig 0 pon redial Urbano deve ter a seguinte redacgio; Antigo 28.°— 1. O rendimento colectével dos ‘prédios urbanos nfo artendados, obtém-se deduzindo do valor locativo a percentagem ¢ encargos mencionados no artigo 16° do Cédigo. 2..0 valor locativo correspotide'A justa renda pelo perfodo de um ano ém regime de liberdade contra- tual. 144 3. A renda.a que se refere o nGmero anterior ‘nunca poderd ser inferior ao valor estabelecido para os prédios do Estado, constante da legislago em vigor. Art. 3°— A presente lei entra imediatamente em vigor. Vista e aprovada pela Assembleia Nacional. Publique-se. Luanda, aos 28 de Fevereiro de 1996. © Presidente da Assembleia Nacional em exerc{cio, Léza- 10 Manuel Dias, © Presidente da Repiblica, JOSE EDUARDO DOS SANTOS. Lel_n.? 7/96 de 19 de Abril Com a publicacdo da legislagio relativa a reavaliagio dos activos imobilizados impGe-se que seja feita a necesséria adaptagio a0 Cédigo do Imposto Industrial para que as suas disposigdes se conformem com as regras estabelecidas. Havendo necessidade de se definir os niveis das taxas a utilizar de acordo com as condighes da reavaliagio, por forma 4 prevenir os efeitos fiscais e contabilisticos. Nestes termos, a0 abrigo das disposigdes do n.* 2 do artigo 14." e da alinea b) dp aftigo 88. da Lei Constitucional a’Assembleia Nacional aprova o éeguinte: Artigo 1.2 — O artigo 32.8 do Cédigo de Imposto Industrial aprovado pelo Diploma Legislativo n 35/27 de 29 de Abril, passa a ter a seguinte redaccao: Artigo 32.2 — 1: Quando se trate de elementos .do activo imobilizado’ a°réavalizer por decreto do Governo, ou que tenham sido adquiridos em Estado de Uso, aceitar-se-S0, como taxis méxima as necessérias para reintegrar 0 novo valor ‘contabilf: ico dos bens Teavalizados, calculados com base a sua duracio provavel considerada 0 momento da reavaliagdo e para ‘95 bens adquiridos em Estado de uso as convenientes Para reintegrar © seu valor de aquisigéo dentro do ppetfodo que lhes reste, ressalvando-se em qualquer dos casos, 0 disposto na alinea d) don. 1 do artigo anterior. "2, Tratando-se de bens patrimoniais totalmente amor-tizados no perfodo anterior ao’ da aplicagio do citado decreto, as quotas méximas s6 serdo consideradas, se Se comprovar que foram observados os proce- ~'dimentos'previstos-no n.* 2 do artigo 4.° conjugados ‘com as disposigdes previstas na alinea b) do n° 3 do artigo 5.* do diploma legal citado. 3. Para efeitos “de: reintegragio nfo serio considerados os valores resultantes da reavaliagdo na DIARIO DA REPUBLICA parte em que se corisiderem excedidos os limites qu tiverem sido legalmente estabelecidos. Art. 2.8 — Esta lei entra em_vigor apés publicagio d Governo, do decreto sobre as regras de Teavaliagio do activos empresariais. Vista e aprovada pela Assembleia Nacional. Publique-se. Luanda, aos 28 de Fevereiro de 1996. O Presidente da Assembleia Nacional em exercicio, Ldza ro Manuel Dias. O Presidente da Repiiblica, JOSE EDUARDO DO: SANTOS. A Lei n? 2/94, de 14 de Janeiro veio permitir a impu ‘gnagio contenciosa dos actos administrativos feridos di ilegalidade. Hé entretanto, necessidade de, no ambito do contenciosc administrativo, acautelar interesses legttimos, quer dos cidadaos e outras entidades privadas, quer do Estado, qu aquela lei ndo chegow a tutelar. E 0 caso da suspensio de eficécia dos actos administrati vos impugnados contenciosamente, medida justa e justi- ficdvel sempre que da exccuco possam resultar prejutzos de dificil reparagio e a suspensio no determina Ieséo grav para 0 interesse do Estado. ‘O mesmo se diga das situacdes em. que a execugdo ime diata das decis6és judiciais transitadas em julgado acarreta prejulzos consideréveis & Administracdo Pablica ¢ a execugéo tem de ser suspensa e sobretudo, daquelas em que o Estado nfo pode mesmo executé-las ou por a exécugio material ser impossfvel ou por outras razGes especiais, igualmente ponderosas e atendiveis. Mas, néo dando, em tais casos, 0 Estado exeeucho as decisées do tribunal, é justo que indemnize os interessados * pélos’prejutzos que'a inexecugio de-tais decisées.venha @ causar-thes. Assim, considerando as raz6es descritas. Nestes termos e ao abrigo da alinea b) do artigo 88. da Lei Constitucional, a Assembleia Nacional aprova a seguinte lei: : LEI ARTIGO 1 (Suspenséio da fledcia do acto administrative) 1. A eficécia dos actos administrativos impugnéveis por via contenciosa pode ser suspensa a requerimento dos interessados, como acto prévio & interposigo de recurso contencioso ou juntamente com a interposicao desse recurso. LSERIE — N.° 16 — 19 DE ABRIL DE 1996 2. A suspenséo requerida s6 pode ser concedida quando: a) existir séria probabilidade de a execugfi do acto ‘causar prejutzo irepardvel ou de dificil reparaglo a0 interessado; ) nfo resultar da _suspensio grave lesdo de interesse pblico, ARTIGO 2" (Gospensto da execusto da decito judicial) 1, Quando a imediata execugio de uma decisio judicial transitada em julgado, proferida em matéria de contencioso administrativo, for susceptivel de causar prejuizo grave para © Estado, pode o érgéo da administragio ou a pessoa colectiva de direito pablico a quem caiba executé-ta requerer 20 tribunal a suspensfo da sua execugto, por um perfodo maximo de seis meses. 2. Na disposigdo do ndmero anterior néo se incluem as decisées judiciais que condenem no pagamento de uma p auitia em dinteiro, ARTIOO3" (nexecagdo da decisto judleta) 1. A inexecugio da decisio judicial transitada em julgedo, proferida em matéria de contencioso administrativo, pode ser pedida ao tribunal que a proferiu, sempre que se verificar qualquer um dos seguintes fundamentos: 4a) ser imposstvel a execucio; +) existir grave prejutzo para o interese pOblico; ¢) existirem circunsi@ncias de ocdem, seguranga e tran- quilidade péblica que obstem a execusio. 2, Aplica-se a0 pedido de inexecugéo-0 disposto non 2 do artigo anterior. 2 ‘ARTIGO 42 ~ (Indemntzuco em caso de Inexecugho) 1. Quando, tratando-se de decisfo judicial que néo conde- ne no pagamentg'de uma quantia em dinheiro, 0 érgio do p Estado ou a pessoa colectiva de direito piblico, para tanto rectificada peld tribunal, no executar a decisio judicial, o | Estado constitui-se na obrigagio de indemnizar 0 interessado pelos prejutzos que a inexecucdo thes causar. 2. 0 disposto no ndmero anterior € igualmente aplicével ‘nos casos em que o tribunal declarar a inexecugio requerida nos termos do n.* 1 do artigo 3.%. : 3.0 pedido de indemnizacéo contra 0 Estado deve ser for- mulado, sob pena de caducidade no prazo de dois anos a contar da notificacio do tribunal a ordenar a execugo da decisdo judicial. transitada em julgado. Na liquidagdo da indemnizagio devem ser considerados, além dos prejuizos resultantes da inexecugéo da deciséo judicial, os juros devidos e as custas e encargos judiciais. ARTIGO 6 (Dévidas © omisstes) As diividas ¢ omissdes resultantes da interpretagdo € aincagéo da presente lei, sio resolvidas pela Assembleia Nacional. 145, ARTIGO 72 : (Regulamentasto) {A presenté lei deve ser regulamentada pelo Governo no prazo de 90 dias apés a sua publicacio. : ~__ARTIGO 8* (Eotrada em vigor) A presente lei entra em vigor & data da sua publicagio. ‘Vista ¢ aprovada pela Assembleia Nacional. Publique-se. Luanda, aos 6 de Dezembro de 1995. Presidente da Assembleia Nacional em exercicio, Léza- ro Manuel Dias. © Presidente da Repiblica, JOSE EDUARDO DOS SANTOS. Lel nt 9/96 fe 19 e Abell Esta Jei vem ctiar o érgio jurisdicional vio qual é atribufda competéncia para decidir as questOes relativas a menores. No Ambito da sua jurisdigdo esizrio at. criangas ¢ os adolescentes que estejam em situzgdo de petigo social ou de pré-delinquéncia ¢ que em razio de sua imaturidade estejam fora da competéncia dos outros tr! “unas. Prevé-se a aplicagio de me. as tutelares que visario a protecglo, assisténcia e educaciio do menor (uja situagio de pperigo clama por uma intervenclo coordeada; do 6rgio judicial composio por um jufz e coadjuvado ,0r dois peritos Sancionam-se diversas condutas por par e dos represen- tantes dos menores ou de rgios de comunizagio social, de pessoas singulares ou jurfdicas, que lese o principio consagrado na Lei Constitucional de que a sociedade deve protecgdo social ao menor. Estabelece-se a coordenacdo necesséria entre 0 Julgado de Menores e os érgios de assistBacia social cue em comple- mentaridade terdo de decidir, preparar e execuitar as medidas tutelares que as circunstincias impuserem.. “ Reconhece-se 0 menor como sujeito de'direito & quem se aplicam os prinefpios que norteam a adminis'ragio da justiga dando-Ihes as necessérias garantias judiciais. * [Nestes termos, a0 abrigo da alinea b) co artigo 88 da Lei Constitucional a Assembleia Nacional: aprova a seguinte: LEI SOBRE O JULGADO DE N.ENORES CAPITULO I Criagio ¢ fins agmico 18 (Cringhe) E criada pelo presente diploma, a Sala do Julgado de Menores, étgio jurisdicional de competéncia especializada, integrado no Tribunal Provincial da Provincia onde se ‘encontre, adiante designada >.

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