Nota para imprensa 06/02/2009 Comentrio do presidente do SINAVAL, Dr. Ariovaldo Rocha O setor de construo e reparao naval e offshore brasileira tem com a indstria siderrgica local uma parceria natural. O SINAVAL mantm entendimentos com o IBS (Instituto Brasileiro de Siderurgia) sobre a questo do fornecimento e do preo do ao de chapa grossa, insumo essencial para os estaleiros na construo estrutural de navios e plataformas de petrleo. O debate atual entre a Usiminas e a Transpetro reflete o jogo das relaes comerciais normais entre consumidor e fornecedor sobre questes de preo. O SINAVAL considera que a questo no tem aspectos polticos, ao contrrio do informe publicitrio divulgado pela Usiminas na imprensa. A importao uma soluo pontual para regulao de preos, que no ano passado sofreram diversos aumentos. O sistema Usiminas-Cosipa, como nico fornecedor de ao de chapa grossa, detem um virtual monoplio deste segmento. Ao longo dos anos, diversos estaleiros relataram episdios onde a fora desse monoplio ficou aparente, por meio da imposio de situaes de fornecimento, com mudanas unilaterais em acordos de preo e de prazos. Crticas Transpetro pela importao de ao da China, por questo de preos, para a construo de seus petroleiros, no podem ser levadas a srio considerando que importaes de ao da China tambm so realizadas pela Usiminas-Cosipa, para revender a seus clientes. A Petrobras, acionista controlador da Transpetro, que o gerador da quase totalidade das encomendas de ao de chapa grossa (para navios de apoio, navios petroleiros e gasodutos), nem por isso tem recebido um tratamento adequado que, comercialmente, seria oferecido a qualquer grande cliente. Neste momento o Brasil est envolvido num esforo de construo de infraestrutura que definir um novo espao de participao internacional do pas. Esse futuro prximo trar benefcios a todas as empresas brasileiras. Em relao indstria de construo naval, os entendimentos com o IBS vem se realizando na tentativa de chegar a uma posio que atenda aos interesses de todos, no apenas da Usiminas-Cosipa. A questo pontual do preo no deve ofuscar a viso de que a indstria naval vem, h sete anos vivendo um processo de recuperao e que desde 2008 est se consolidando. Portanto, no pode ser considerado uma surpresa o crescimento do consumo de ao de chapa grossa. ===============================================================
SINDICATO NACIONAL DA INDSTRIA DA CONSTRUO E REPARAO NAVAL E OFFSHORE
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