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Direitos 1789
Direitos 1789
I
Os nascem e ficam iguais em direitos. As distines sociais s podem ser fundamentadas na utilidade comum.
II
O fim de toda associao poltica a conservao
dos direitos naturais e imprescritveis ao homem.
III
O princpio de toda a Soberania reside essencialmente na Nao; nenhuma corporao, nenhum
indivduo pode exercer autoridade que no emane
diretamente dela.
IV
A liberdade consiste em poder fazer tudo quanto
no incomode o prximo; assim o exerccio dos direitos naturais de cada homem no tem limites seno nos que asseguram o gozo destes direitos. Estes
limites no podem ser determinados seno pela lei.
V
A lei s tem direito de proibir as aes prejudiciais sociedade. Tudo quanto no proibido pela
lei no pode ser impedido e ningum pode ser obrigado a fazer o que ela no ordena.
VI
A lei a expresso da vontade geral. Todos os cidados tem o direito de concorrer pessoalmente ou
pr seus representantes sua formao. Ela deve
ser a mesma para todos, quer ela proteja , quer ela
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XI
A livre comunicao de pensamentos e opinio
um dos direitos mais preciosos do homem; todo cidado pode pois falar, escrever, imprimir livremente, salvo quando tiver que responder do abuso dessa
liberdade nos casos previstos pela lei.
XII
A garantia dos direitos do homem e do cidado
necessita da fora pblica; esta fora instituda
pela vantagem de todos e no para a utilidade particular daqueles aos quais foi confiada.
XIII
Para o sustento da fora pblica e para as despesas da administrao, uma contribuio comum
indispensvel. Ela deve ser igualmente repartida entre todos os cidados em razo das suas faculdades.
XIV
Cada cidado tem o direito de constatar pr ele
mesmo ou pr seus representantes a necessidade de
contribuio pblica, de consenti-la livremente, de
acompanhar o seu emprego, de determinar a cota, a
estabilidade, a cobrana e o tempo.
XV
A sociedade tem o direito de exigir contas a qualquer agente pblico de sua administrao.
XVI
Qualquer sociedade na qual a garantia dos direitos no est em segurana, nem a separao dos po-
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