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CASO 02: Amora tem 19 anos e mora com sua famlia na rea rural. Ao todo so sete
membros, todos j maiores de idade, que trabalham juntos em atividades agrcolas
(plantio e colheita de lavoura). O irmo de Amora envolveu-se em uma briga na
cidade, matou uma pessoa e acabou sendo preso. Como contribua para a
Previdncia com base em um salrio mnimo, a cunhada de Amora, casada com seu
irmo, conseguiu obter o benefcio de auxlio recluso. Mas a amiga de Amora no
teve a mesma sorte. Joana, que casada com Hlvio e participou da briga,tambm foi
preso mas como era contador de uma empresa e recebia um salrio de R$ 5.000,00,
Joana no conseguiu obter o benefcio de auxlio recluso. Neste caso, qual o
princpio da seguridade social que esclarece o motivo de uma famlia ter direito ao
benefcio e outra no?
Princpio da seletividade e distributividade na prestao dos benefcios e
servios.
A seletividade atua no rol de prestaes, na escolha dos benefcios e servios a
serem mantidos pela Seguridade Social, enquanto a distributividade direciona a
atuao do sistema protetivo para as pessoas com maior necessidade, definindo
o grau de proteo.
Assim sendo ser de competncia do legislador, com base em critrios
equitativos de solidariedade e justia social e segundo as possibilidades
econmico-financeiras do sistema.
O auxilio-recluso ser devido, nas mesmas condies da penso por morte,
aos dependentes do segurado recolhido priso, que no receber remunerao
da empresa nem estiver em gozo de auxlio-doena, de aposentadoria ou de
abono de permanncia de servio.
O inciso IV do artigo 201 da Constituio Federal predetermina que s dever
ser concedido o auxilio recluso aos dependentes dos segurados de baixa
renda.
Insta salientar, que a renda do segurado preso que deve ser utilizada como
parmetro para a concesso do benefcio e no a de seus dependentes.
Ademais, o auxilio ser devido aos dependentes do segurado cujo salrios
contribuio seja igual ou inferior a R$ 1.025,81.