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A CRISE
Em janeiro de 2014, com o maior reservatrio da regio metropolitana
perdendo cada vez mais gua, as projees apontavam que, sem
chuvas, o Cantareira poderia chegar a seu nvel zero em junho.
"Nessa hora, em vrias conversas, surgiu a ideia de usar a reserva
tcnica. Era algo desconhecido para ns, a gente no faz esse tipo de
operao", diz Marco Antnio Barros, superintendente da regio
metropolitana da Sabesp.
Editoria de Arte/Folhapress
A estatal ento foi alertada sobre uma experincia no Cear que, desde
os anos 90, usava bombas flutuantes para captar gua abaixo do nvel
til de seus reservatrios.
Para adaptar a experincia cearense seca paulista, a Sabesp calculou
que teriam que bombear 180 bilhes de litros de gua. Essa era a
poro necessria para abastecer So Paulo at outubro, ms que
marca o incio da temporada chuvosa e quando a Sabesp esperava que
as chuvas elevariam o nvel da represa.
Quando a obra foi anunciada, o temor de alguns era que a gua do
fundo das represas contivesse mais detritos e contaminantes e, por
isso, sua qualidade seria pior.
Segundo o professor de hidrologia da Universidade Federal do RS e
diretor da Rhama Consultoria, Carlos Tucci, o receio sobre a qualidade
da gua ocorre sempre quando se fala em explorar o volume morto de
qualquer represa.
FONTE: http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2015/05/1629825-volumemorto-do-sistema-cantareira-faz-um-ano-e-vira-reserva-fixa.shtml