o horizonte adiante dos olhos cor e sem cor ou mesmo furta-cor certo ar ingnuo de amanh ar de quem nada quer e ainda assim exaspera ar de quem sempre busca e s encontra o que nunca espera uma brisa embalada rede o cu cativo entre minhas plpebras inunda de azul o abismo dolhar a dentro olhar que vaga incerto e s tropea no que preciso olhar que nada visa e nunca erra uma tarde embalada brisa almejar o silncio seria crime diante do farfalhar macio que faz cantarolar as rvores e espana a poeira do meu corao entre uma e outra certeza a razo espreguia lentamente e ouo l do fundo profundo de mim que a seiva bruta da vida brota das entrelinhas dos versos