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PROJETOS & Barreira de raios infravermelhos Um detector de passagem invisivel mas sempre alerta Vamos fazer uma experiéncia com uma aplicagao sugestiva da luz infravermelha: uma barreira invisivel que detecta a passagem de objetos ou pessoas sem qualquer contato fisico. © olho humano nao capta toda a gama de radiagdes: luminosas (imagens solares), mas apenas algumas frequéncias, que o cérebro interpreta como tonalida- des do vermetho ao violeta A parte que se encontra situada abaixo da area Visivel, ou seja, a de menor frequéncia (e portanto a de maior longitude da onda) denomina-se infra ‘melha: nao podemos vé-la mas é também uma“ + Transmissor de infravermelhos jé terminado. RESELL ‘A barreira esta formada por dois elementos prin- Cipais: 0 emissor, que produz uma banda de luz invisivel, e 0 sensor ou receptor, que avisa quando detecta uma presenga, ‘Se 0 espago entre ambos esté livre de obstéculos, a luz passa sem qualquer dificuldade. Em presenca de um impedimento, seja de uma pessoa ou de um objecto, 0 sensor encontra-se na sombra. Esta condicao altera o estado de um sinal elétrico, que pode pér a funcionar um contador, fazer soar 0 receptor porcobo a auséneia da luz infavermelna devido a uM alarme ou simplesmente, como é 0 nosso ca- interrupca do raio 80, ativar um indicador luminoso. (Mita ard Uma luz infravermelha continua poderia softer inter- feréncias provocadas pela iluminagaio do ambiente (0 sol emite também raios infravermelhos), com prova- veis indicagées incorrectas. Para melhorar a sua confiabilidade, recorre-se normal mente & eodificagao do sinal inravermelho, consisten- te na adaptagio da banda de luz, interrompendo-a Periodicamente num ritmo rapido e bem definido. Na medida em que 0 receptor decodifica, porque re- conhece como valida apenas a modulacao especial, 0 ignoram-se quaisquer outras possiveis fontes (por cexemplo a luz solar ou artificial) ‘Receptor de infravermethos jé terminado, tie PROJETOS Montagem da barreira Obviamente existem dois circuitos: o transmissor e 0 receptor Os componentes que se devem reconhecer e inserir angulo reto em re- ra placa do emissor ({ransmissor,jé incluido na figu- lagao a placa: deve ra, Sao apenas sete; tal como ¢ habitual, deve-se pres- apontar na direcdo tar especial atengao a polaridade. para a qual se dese- ja enviar 0 raio invi- s terminais 1 @ 5 do IC1 ligam-se entre si por inter- sive médio de uma ponte com fio de cobre de estanho que se deve realizar pelo lado da solda. Existem dois resistores (R1 @ R2), um poten ciémetro (R3), um capacitor (C1), um transistor (71), um circuit integrado (IC 1 sobre a base co- rrespondente) e um LED infravermelho (LD1).. Disposicao dos componentes sobre © cireuito impresso do transmissor, a sua parte posterior (lado do | e0br0) do mesino circuito. Este tiltimo como se pode ver, esté montado em PES) Nao € aconselhavel dobrar manualmente em angulo reto os terminais dos diodos luminosos (LED) j4 que assim se poderia daniticar a caixa no local exato de entrada dos préprios terminais. Como dobrar os terminais do LED E preferivel preender firmemente os terminais com Sem danifear uma pinga, dobra-los com os dedos pelo lado con- 9s diodos luminosos, trario a0 da pinga em relagao ao corpo do LED, tal coma ajuda ‘como ilustra a figura. ‘de uma pines. Css A placa representada na figura esté um pouco mais mas precaugées: também tem uma polaridade que chela do que a anterior mas temos que continuar deve ser respeitada. levando em conta os mesmos aspectos; devendo ter atengao a polaridade dos eletroliticos C2+C5, que se No centro da placa ha uma ponte ¢ um fragmento de devem colocar respeitando os sinais + e -. O foto- fio de cobre rigido descascado. Os dois integrados diodo LD2 é um sensor infravermelho: monta-se como _(IC2, IC3) so inseridos sobre soquetes de oito pinos: © LED do transmissor (LD1), dobrando-o com as mes- nao se dever trocar nem inserir ao contrario. Disposio dos componentes sobre teuito impresso {0 receptor. ©2 pert posterior {lado to cobre) do Inesmo eruito, 30 Os dois circuitos da barreira podem funcionar com tensdes entre 5 V e 10 V; se ndo esta prevista uma instalagao fixa é possivel conduzir as provas apenas com duas pilhas comuns de 9 V. O emissor 0 receptor situam-se um em frente do outro a uma distancia aproximada de meio metro, libertando ‘obviamente de obstdculos a zona que estard coberta pela banda invisivel Girando lentamente 0 potenciémetro R3 com uma chave de fenda, deve-se encontrar uma zona na qual ‘© LED do receptor (LD3) se acende: 0 RS situa-se no centro desta zona. + Bateria Esquema elétrico do transmissor. Esquema elétrico do receptor. |ELHORIA’ [ Aconselha-se uma montagem mecanica- mente estavel e com uma alimentagao que | Lente Fito ‘Com uma lente aumentase ‘ alcance da barrelra (que esta orlentada com precisao), fenquanto que o filtro roduz as intorferéncias. “+Bateria esteja também estabilizada (a trequéncia Arch i ciate depende do estado da carga da pilha). | Na001 2 tensao de almentscao, eorente max bobina = 190 mA Uma lente convergente de ampliagao (lupa) @ um filtro para os infravermelhos, que se podem adquirir nas lojas de ele- 00 pina de, amet 180337 ou equivalente trénica, permitem aumentar a distancia Suelcs de funcionamento. Finalmente e acres- centando também 0 circuito que se mos- | tra na figura, podo-so utilizar um relé om lugar de um simples LED, abrindo assim as possibiidades a numerosas aplicagoes _ireuito que se pode acrescentar ao receptor para controlar um rele praticas. fechar-e, interrompendo o raio da barreira. 31 PROJETOS Tanto o transmissor como 0 receptor utilizar o mes- mo circuito integrado NE567, que se mostra nesta figura; no entanto, tem duas funcdes distintas e ‘complementares, Fito de saida C3 Salida Fito de passager C2 Massa maga Aliment. po CO O sinal produzido pelo fotodiodo ¢ de poucos V (milio- rnésimos de volts): 6 aumentado pelos “ampiificadores operacionais” contidos no IC2, obtendo-se um nivel aceitavel para 0 IC3. As resistencias R8, R9, R10 e R11 configuram 0 ganho total cerca de cem mil vezes, enquanto que os capacitores C2 e C3 dei- vad etn coher eo pate. femerceeeneres ees : ee float oe shave" da ranamissdo 6 uma Oso ‘nein ifthe Brean frequéncia concreta. Resisténcias: Todas 05 resistores sao de 1/4 2 Ra, Rio = resisténcias de 100 © (marrom, preto, ‘marrom) Re 3 = Trimmer de 10 KO Ra = resistencia de 180 © (marrom, cinza, marrom) Rs, R6, Riz = resisténcias de 10 K&2 (martom, preto, laranja) R7 = resistencia de 33 KA (laranja, laranja, laranja) RB, Rit = resisténcias de 100 KA2 (marrom, preto, amarelo) - 2 Ro = resisténcia de 1 KQ (marrom, preto, vermelho) Capacitores G, Cy = capatitores electroliticos de 47 uF e 16 V Funcionamento do circuito R2.C1-Elem. temporzador Elm, tomporizador No primeiro caso, faz de oscilador: produz uma onda quadrada, cuja frequéncia esta controlada pelo ‘grupo RC composto pelo R3 (0 estimulador) e pelo C1, e que controla 0 LED através do TR1 No receptor, outro NES67 (IC3) funciona, no entanto, como decodificador: se a frequén- ia na entrada (pino 3) 6 a configurada com R12 e C6, a saida (pino 8) vai para o terra. 0 versatil NEBG7 6 projetado especialmente para ‘produzir ¢ reconhecer (descodiicar) tons ou seja, frequéncias. xam passar apenas o sinal alternado, bloqueando a componente continua. E interessante observar que 0 fotodiodo esta pola- rizado inversamente: a luz que Ihe bate faz variar a sua corrente de perda, que num diodo ideal, deveria ser zero. (2, C3 = capacitores electrolticos de 2,2 uF e 36 V C5 = capacitor electrolitico de 1 pF e 16 V C8 = capacitor MKT de 100 nF Varios resisténcia de 4,7 KO (amarelo, violeta, vermetho) TR1 = transistor BC546 ICa, 1C3 = NE567 Ico = LM358 LD1 = TSHA6503, LD2 = BPX43 LD3 = diodo LED vermelho de 5 mm orta-pilhas 1. 1 = pulsador (pulsatil) em miniatura 1. 3 = Soquete de 8 pinos 1, 2 = circuitos impressos 32

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