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ee wpESO, M A. Sobeo reerruqes Ao wepificado ppidiminqer » Revunealicas 3. slic Oren oo SL ric BLIGO 2600. 9. oie: Si fords: Cow do Lop Vikinn 9 3e2b Od ‘A concep dosef com construe lingstcamente na pris Giscusiva esujeto a wansformapses por meio do dislogo. Con. forme mencionci no Capitulo IV, estou reconhecenda a posit. lidade de utara da exstencia & modida queo sel/ pode perce. ber sua compettncia pra a ago, ter escolhas a patt de um posicionamento morale ético, bem como erate expan suse possbilidades (Willams, 1992; Anderson & Goolishian, 1988, ‘Andetson, 1997) Iso implica uma dimensio de reflexvidade Sacolocasio do self como um sujeitoepistémico Portanta lem {de uma dimensto interpessal, tal coneepeto admit, também, ‘uma dimenséo intapessoa, representande, de acordo com 6 pensamento eomplexo,aco-existecia de dis polligicas —9 biocerebral ea sociocultural, que se relacionam complementar, conconrente eantaganicamente (Morin, 19958), A nogo de que os signficados que organizam nossa existén- ‘ia slo gerados nos inercémbios socias, nos espagos comuns do diaogo, conigurandovse, a0 mesmo tempo, como gerados capturades pelos discursos emergentes; os sigificados sip construdos a Tinguagem — comversagaes faladas e none cessariamente falas — e interagdes com os outos e consigo resmo (Gergen, 19%; Anderson, 1997, Anderson & Burney, Unpublished manuscript; Dewery & Winslade, 1997), Tendo a nogio de que os dscursosdefinem um conjunto mais ‘oumenos coerente de histirias ou afimagies sobre o mundo medida que orpanizam e egolam a5 relapses interpessosis, 38 pritcasdiscursivasestabelecem relagdes de poder, tendo a= ‘Sim uma eapacidadeproserive sobre a vida das pessoas, Des sa forma, as condigées discursivas esto implicadas nos con- textos de vida das pessoas, respondendo por miltiplos Posicionamentos em diferentes contexos, estando também vin- uladas aos problemas que trazem a pessoas &terapia (White, 1903; Drewery de Winslade, 1997) ‘A énfise no didlogo © na conversagdo como priticas socials transformadoras, enguanto processos geradores de significado, legtimadoras dos selves em rela A conceptto dos sistemas humanos como sistemas lingdstices fe goradores de significadas, uma ver que as redes de relagoes Ais aos antsy eas chips 28 ‘que compreendem um sistema so constuides pela ago soci- al na Tinguagem (Anderson & Goolishian, 1988s; Anderson, GGoolishian & Winderman, 1986; Anderson, 1986, 1997). 2, Uma anilise hermenéutica da pratica terapéutica Entendo a ferapia como ums priica social, estat tomo de um tipo especial de dscutso, a conversacd terapéutt fen. Trata-se de uma conversagfo propositada de naturezs Siakigion, estruturada em tomo dos dilemas que ts pessoas vi ‘vem, tendo como propésito a crise de um context facilitador para’ constructo de noves significado eificados em novas nar fativas,ampliando 9 seu sentido de autriae suas possibilidades txistncias, A definigao como dialgiea ea capacidade para os fabeloser novas relagbes entre eventos da vida ¢ ene pestoas, criando novos marcos de sentido, favorecem para que essas cos \ersapdes tenham uma natireza rasformadora (Anderson, 1986, 1907 Anderson Goolisbitn, 19888), ‘Assim caractriads, esa priica dena de lado 0 conceit de patologia, normalidad e de terapeuta como un expert. Antes de se ‘etnis como uma priticahierrguica, xn uma conceps20 pmo ‘derma, 2 trap apresenta se como uma pdtcacolabortiva que ‘consti no momento presente ea partir de dentro do proprio cantex to dos participates. Por essa azo, Anderson (1997 consiera in ‘onveniente 0 ws0 dos termes ferapla,trapeutae trapcutice. No lugar de terapeut, prope o conceito de consulfr ode falar com pessoas, em vez Ge fazer terapia. Emibora me para uma proposta oerente com a posiglo da autora, onsidero que, pelo menos no nosso meio, ainda necesitamos do temo ferapla, uma Vez que 0s propostos por Harlene Anderson so por demas abrangente ¢ ten fferiam a debe de ldo a esposficidad dos contexts de convers 0 terapeatica ‘Uma ver que nfo campactuo com uma visio essencialista de problemas como patologias ou disfungbes, em rela a qusisquer Pretensos parimettos normatves, comp caacterizar, eno, 3813 bes pelas qua as pessoas buscam por teapia? Quem define a convenienci desse serviga? Nesse sentido, intimeras foram as ra. 26es que levaram a bustar por terapia os clientes que send nesses "uitos anos como terapeuta e como supervisors de estigios etm cl nicas-scola. Contudo, independentemente de quer foram clin.

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