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A palavra positivismo jurdico no derivou do positivismo filosfico embora possamos dizer que
h uma ligao entre ambos, isto aconteceu porque muitos positivistas jurdicos tambm eram
positivistas filosficos. Aristteles usa dois critrios para separar o direito natural do positivo.
Primeiro ele afirma que o direito natural o direito que apresenta o mesmo resultado em toda
parte a qual aplicada enquanto o direito positivo s demonstrar efeito nas comunidades
polticas singulares a qual imposto.--O segundo diz que o direito natural est relacionado com
aes cujo valor no depende do juzo que sobre elas tenha o sujeito, mas no se preocupam
em parecer boas a alguns ou ms a outros, j o direito positivo se preocupa na realizao de
apenas o que est prescrito na lei, ex.: o direito natural diz que uma vez por semana cada
cidado deve ajudar idosos e crianas, a o direito positivo estabelece atravs de lei que devam
ser ajudados apenas idosos, a partir da viso do direito positivo s estar deixando de cumprir
a lei quem no ajudar os idosos estando assim isentos os que no ajudarem as crianas.-Hans Kelsen empreende ento a diferenciao da cincia do Direito no quadro das cincias. De
acordo com o pensador, as cincias naturais so cincias explicativas, que analisam os fatos
luz da categoria da causalidade. A cincia do Direito discrepa das demais cincias justamente
por no se reger por uma compreenso causal, mas sim pela categoria da imputao. Tal
divergncia deriva do objeto de estudo prprio cincia do Direito que, segundo Kelsen, a
norma jurdica, descrita em proposies prescritivas dotadas de uma estrutura peculiar do tipo
Se A , B deve ser.--O mtodo de anlise do jurista , com efeito, o descritivo, sua tarefa
descrever as normas jurdicas atravs de proposies jurdicas, diversamente o cientista
natural, cujo mtodo orienta-se em busca de uma explicao. Isso porque, conforme j
apontara Kant, ser e dever-ser so esferas distintas e de um dever-ser no se pode extrair um
dever-ser. Assim, o carter dentico da norma jurdica orienta-se no por uma relao causal,
s aplicvel ao mundo do ser, mas por um nexo de imputao: se verificada uma hiptese ftica
A, imputa-se uma implicao jurdica B. Logo, a anlise da norma jurdica, formulao
proposicional de um dever-ser, no pode ser explicativa, pois no h relao de causa e
conseqncia possvel ali; a verificao operada deve ser de ndole descritiva.