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rocurasse generalizar aquele conhecimento.* 5, fe-se estabelecer um principio fun ta ferente a Q, que prometia ser atte abranger a fungao em sua a uma tentativa que P a consider: dade nfervosa], re! esclarecedor, uma vez (4° parecia dade. E 0 principio da inércia nlervosal; [dita] que [o] nleuronio} 7 Cabe compreender-se, segundo ele, ae pira a libertar-se de Q nvolvimento,? assim como desempenhos" {dos new curd. guindo est acao, pod mental da ativi tura® e dese nios]. O principio da inér [dos nervos] em motores cia explica, primeiro, 4 arquitetura bipartid, 5 e sensoriais como dispositivo para cancelar ; recepcao de Qy|pelaentrega de Qn. O movimento reflexo € agora coi preendido como forma consolidada desta entrega. O princfpio in inéreia] da o motivo para 0 movimento reflexo.'! Se desde aqui : retroceder, inicialmente se vinculou o sistema nervoso, como en = da irritabilidade geral do protoplasma, com 4 superficie extern. wey vel [de um organismo] , interrompida por grandes segmentos |: miley ciais] nao irritéveis. Um sistema nervoso primario emprega ee eh ise na di para entrega-la por meio da ligacao com os nine ae ‘ul ne : consernal= assim, sem estimulo. Esta eliminaga : Hi aie Q hae primaria do sistema nervoso.? Aqui ha lugar pai 5 nto de uma funcdo secundaria, uma vez a nhos de eliminacao [que se tornam] privilegiados e [sa Bie ns iaciengiceeial a sao] conservados Long ; cessagao r do estinn julo — fuga de estimulo."* Nisto q{uantidade] de excitagao e lol — or meio das diferengas nas faci- mte ainda: Representa-se amemoria P OPH ‘eos neuronios os neuronios W? Segundo a de a facilitacao ™! ; os pe eal isto ¢, 0 poder de efetividade vivencia, depende de um fator chamado “a grandeza da impressao” € 44 frequencia de repeticao dessa nee impressao, Traduzida na teoria: a facilitacto depende eae ea eipecicons excitativo pelo neuronio edo numero de repetigoes G0 processo, Logo, nadependencia de Qn. quantidade se revela como momento eficien- te, ea facilitagao com 7; ao mesmo tempo, como a que 0 resultado da Q pode substituir a QW? me litagdes entr Ora, do que experiencia psic continua de uma 2 Aqui se pensa involuntariamente no esforco originario do sistema nervoso, esforco que perdura em todas as modificagdes, ou para pou- par-se da carga por Qrjou para diminut-lao maximo possivel. Coagido pela necessidade da vida, o sistema nervoso teve de apoiar-se em um armazenamento de Qn). Para faze-lo, precisou de uma multiplicagao de seus neurénios, e eles tinham de ser impermedveis.” Agora se poupa do preenchimento com Qrj, a ocupacao, ao menos em parte, na medida em que produz as facilitacoes. Ve-se, assim, que as facilitacoes servem a funcdo primdria [do sistema nervoso].* © emprego da exigéncia da memoria na teoria das barreiras de contato requer ainda algo: atribuir a todo neuronio yp, em geral, varios caminhos de ligac4o com outros neurOnios, portanto, varias barreiras ¢ i de escolha deter- 181 ge-ia facilitacdo Como gopy, rt m uma ¢ Assim oe A OC # jundament ie 40 emt, Tyo resultado as ¢ er tele cou mesmo neuronio a aber no que ‘ei Pro in goapenio sabe rn oe SOnsIste a faci ar na AbSOrGAO de Ory pe Pigs, ensar na 21 Pelas has 1 deria P ta Mp0! yee esto 8° escites ie adtante AQ a gent, davida eliminada, just £m conseane ge certamente amplia a permeabi age oe ‘ates da | ec ve afacilitacao permanecida *POS UM curso de an” | i i? Fe ela teve de ser durante 6 curso, Bobet — dea" vatante fracionario Como facilitacag Permanente. are i c gm Or tem presente ainda se 0 curso :3QH uma tinica ve, fer curso Qn trts vezes, Tac e # oivalente * : Mest ES $30 reserva. 4 " ioe posteriores da teoria aos fatos PSicolégicos »7 a a amen [4] O Ponto de Vista Biologico sigio de dois sistemas neuronicos € wp, dos quaisp ee tos permeaveis € em impermeaveis, parece dada aS Scapestate do sistema nervoso: reter e, no SS eaeee: Toda aquisi¢4o psiquica consistiria, do sistema mediante um cancelamento parcial rminado da resisténcia nas barreiras de contato, ‘Com © progresso dessa articulagao, ° frescor sei do, com efeito, uma barreira. construcao de hipoteses cientifi- 82 Norasa Prager i gicamente, 18t0 ¢, histologicamente, nao ara essa di is se m fundamento para essa divisto em De onde mals * "jo desenvolvimento piologico do sistema ner. classes? Se possivel one fe imente. Deseja-se saber Se a5 Guas classes vfo um significado biolOgico distinto e, se pe foi-lhes permitido desenvolver suas caracteristicas distintivas de permeabilidade e impermeabilidade, Na- atisfatorio seria se 0 Mecanismo procurado resul- el biologico primitivo [das duas classes neu- Jucionado duas questOes com uma tesposta, istingao.”? sas, algo quest u neuronicas poderiam ter ti sim, por meio de que mecanis™: ronicas] , pois teriamos S Agora recordemos que ° sistema nervoso tinha desde 0 inicio duas fungdes: receber estimulos de fora € eliminar excitagdes originadas endogenamente. Do ultimo compromisso, por necessidade da vida, resultou a compulsao para desenvolvimento bioldgico posterior. Ora, mas poderia conjeturar-se que nossos sistemas p € 7) seriam aqueles que teriam tomado para si cada um desses compromissos primarios. Osistema¢ seria aquele grupo de neuronios a que chegam os estimulos. externos, o sistema Y conteria os neurénios receptores das excitacdes endogenas. Entao nao teriamos inventado ambos, e*, Mas os encon- trado. Ainda resta jdentificd-los com algo conhecido. De fato, conhece- mos, por meio da anatomia, um sistema de neurénios (a substancia cinzenta da medula espinhal), 0 wnico em conexao com o mundo a substancia cinzenta do cérebro) sem liga- elo desenvolvimento do sis- rio nao se ajusta 183. pmetico 4 Cesenvolvime, sta sul . MLO post, e ys v rons eacumulo de Q, ¢ tambem entengee de ' A oT Multiplica.. 4 eps eM Fee eave OM aprons 54 isfazer as exigencias da aca SPecificg Cee lea, enh ow cues 4 propriedade de impe au Por meio eo amber tenha ae de Contato, se elas nag, iidader Em. ott apel, por que as barreiras ce Contato dey desen ee etham (nary de uma diferenca originaria ve Valencia das gece ee cc pe teria de novo o ca, arreiras de otal ¢ pudesse recorrer agora, de ac 1a cament0, 2 indispensabilidad a sua sobrevivencia. rater Precario do arbitrari, 10, Ordo com as linhas darwinia. le dos neuronios imp ; ie pens ermeaveis 15+ 6 outra saida parece ser mais frutife Unf ue,afinal, as barreiras de contato ac Pe etidas a facilitacao, e que a Qf as eP to maior a Qn}, maior a facilitacao, Bp at lado, com as caracteristicas Ta € modesta, Recorde. * NeUronios yp estao tam- facilita. No CUrISO excita. OU seja, maior a proximi- ‘V0, dos neurdnios p. Por isso, : : : a al a diferenca nao nos neur6nios, mas nas quantlidades} com situ Jes tem de lidar.*' Cabe, entao, conjeturar que as quant{idades} a sobre os neurOnios sejam tais que a resistencia das barteiras a to contra elas nao seja levada em conta, mas que as quant[ida- ae. hegam até os neurdnios ¥ sejam da ordem de magnitude ee ee Assim, um neurOnio ¢ tornar-se-ia impermeavel ¢ meavel, se pudéssemos trocar sua topica eligacbes; caracteristicas, visto que o neurdnio ¢ so ie a periferia, e o neurdnio tp apenas com o interior do de esséncia é substituida por uma de destino e de ‘ e lo chegadas da periferia externa sobre os = ; dem mais elevada que aquelas da peril to, muito fala a seu favo e que o mundo externo €a0! 4 ois ele, de acordo com e derosas em movimen! peng ae ae 3 - rigem de nosso 184 5 taréta de eliminer © ios neuronios, mas, Cm iene oe y nos new! caso, estara mundo externot Qris que Pe no de 8 sivel as n exposto & influig ndes QS nay, segundo --conhecimento, 10 tem ligaca, © \ossO melhot te um lado, dos proprios neuro Osister cqrave mundo exit? 82 » do outro lado, dos ¢ ee atos celulares no interior do corpo, ¢ ora de tornar Prov sas qluantidades} de estimulo Talvez inicialmente prejudi ts deza menor ysneuronios do interior do corp duas fontes de estimulo 0; entretanto, justa- sejam de uma order de BES? ysde atribuir que o fato de terme tao diferentes como? as celu mente aqui, ajuda-nos de forma decisiva ah stologia recente do sistema nervoso. Ela mostra que terminacao neuronica € ligacdo neurdnica do construidas do mesmo modo, que os neuronios terminam uns nos outros da mesma maneira que nos elementos corporais; também € pro. vavel que o funcional dos dots processos Se) do ptmoups!Purevtvel que a terminagao nervosa lide com quantlidades] semelhantes as a conducao intercelular. Também podemos esperar que os estimul sedogenos sejam da mesma ordem infercelular de grandeza. D fom abre-ce aqui um segundo acesso para testar a a Se [5] O Problema da Quantidade Nada sei sobre a grandeza absoluta de F mas dou- f estimulos = nee oe mea licenca de supor que ela seria de uma ae ey ae an % mestaa que as resisténcias das harrenee sm de grandeza ., entao, facilmente discernivel. Com esta le contato, o que ts nesta suposicao ie ese e gs pe {ato, VESE QUE OS NeurdAi, ule ab for ie eis a 8S sob formacdes cetulares gu geno. Estes “aparethos de te al, poderiam muito bem 5 mals 8 quo MM, exogenas ajam em @ sem © ie teriam 0 significado de pr ose ‘Otegdes contra Q fragdes das Qs exdgenas. “ pens Fogo, 82 BIPOTESE COMCONEA COM OFato deo out pervost, a TWVPE, SEM OrBkOs terminals, wer ae tym na periferia interna do Compo. La nig parece « ‘hu protecdo contra Q, porque as Quis recebi go necessitam no inicio da compres te nao 9 Aa das ali provavel. S890 20 nivel interg avez que esto desde o comeco neste nivel Sem wn pado que se pode avaliar as Qs recebidas pelas terminacdes dos uronios ¢, talvez disso resulte um meio in : Para se ter uma noggo das ezas correntes entre neurOnios y, que so, assim, do tipo das resistencias de barreiras de contato. Além disso, aqui se pressente uma tendéncia que talvez governea arguitetura do sistema nervoso, {como formado} por diversas siste- mas, osempre progressivo afastamento de Qn dos neurénios. Por con- te, a arquitetura do sistema nervoso serviria 20 afastamento; 2 186 prdooquessdemes sobre ador cone onda com isso. sistema ner- Se ema ete nore oe ugh de Ss ae Festa anclinacto & ° “reriorizagae endencia primaria contra 0 pememo ce rensto de ot 0 ue a dor consista na irrupttode aranaes QS 4 are dey. portato, #8 au8s rendencias s80 Uma 56. ? tanto osisterna ® ‘como y er mOviTertOs cannes ela €omais imperioso de A dor colo paraelanen process nara ela; ouse)®s le Je conduga os y parecem ser per- Frum impectimmento 4 ra, OS neurdnit Qde grandeza maior. os, Desta manelr consiste na agho de todos 0S meaveis P ‘Asocasides doloreses sto, de um lado, aumento quantitativo; toda J tende para & dor com o aumento do estimulo, mesmo dos orgtos Cabe compreendé-las, hha dor devida a quantidades dos sentidos mnais elevados. sem mais, COMO falha, Por outro lado, externas menores, © isto esti ligado com regularidade uma quebrade continuidade, ou SC} resulta em dor Q externa agindo diretamente sobre as terminagoes ds yrelhos de ter- os neuronios @ € NAO sobre os apal minagdes nervosas. A dor €, por conseguinte, caracterizada como irrupgio de Qs enormes excitagdo sensor’ emp ey, ovvsefts de Qe de vim Exmnaars ainda maior que OS estimulos ¢.° Compreende:st facilmente que & dor tome todos 05 caminhos de eliminacao. De acordo com nosst teoria de que Qcria facilitagao,ador entes em Y, COMO SE {osneurdnios deixa atras de si facilitagdes 5 por um raio,facftagdes que Provavel: te a resistencia das barreiras de contato € sue sant ADEM AAeS] ey, al w pga oote nao saber.” TOnios "ela também nog é Pg, esclarec Fee into, e=IBFECEMOS UM Pressuposig pe, fatado 05 PTOCESEOS psiquicas con ee S como emer hecimento dado pela conscienci algo qui a, + ago © 2 Boar if sciencia.”” Assim, esta jp tal COP 2M0S prepar nduziu are Ce ea bees tindo indepen, adi «de 0S58S SUPOSICOES NAO serao conf °S Para descobriy irmadas Pela con, \s- jo nos deixarmos desconcertar 4 eee a consciéncia nao Cina fate, segue a gosto Te Ai PiPPextiona hem con me nem seBU7> oF PFOCESSOS Neuronicos; cabe sues ff, vino ugar € em toda extensao como. inGonscienteey ate E gomesmo modo que as outras coisas naturais.> ae, 2 es -entd0, ae ey © contetido-da-consciencia eo esi ativos.A consciéncia dé-nos o qu - < qe qualidades, sensacdes que numa grande variedade ue ie seuja diversidade diferencia-se de acordo com relagoes be ie extern0- Nesta diversidade ha séries, similaridades, etc., nao. # ropriamente quantidades. Pode-se perguntar: como se originam as de se originam as qualidades?* Sao questdes carecendo idades € 07! sais cuidadosa investigacao € que, aqui, sO podem ser tratadas de joa aproximada. Onde se originam as qualidades? Nao no mundo externo, pois nossa intuicao cientifica e naturalista, a qual tambéma psico- aqui [neste ‘Projeto’] deve ser submetida, externamente ha ape- movimento e nada mais.* Talvez no sistema 9? Tal com o fato de que as qualidades estao ligadas a per- iz tudo que com direito defende que o lugar da 5 mais elevados do sistema nervoso.® Por- tal hipotese ha uma importante ‘obje- 0 ativados conjuntamente os siste- 08 188 NOTAS A PROJETO DE UMA PSICOLOGIA exettagao dariam como resultado as diferentes qualidades, ou seja, tea seriam as sensacoes conse ientes. retenha que nossa consciencia so fornece qualidades, ja natural s6 reconhece quantidades, resulta, como se va de trés, uma caracteristica dos neuronios w. Ou ¢ colocou como tarefa retroceder de nossas qualidades sensoriais em seu conjunto para quantidalde] externa, cabe ma nervoso que ele consista em meca- esperar da arquitetura do siste nismos que transformem as quant{idades| externas em qualidades, com o que parece triunfar de novo @ tendencia originaria para afastar a quantid{ade} 2? Osaparelhos de terminacoes nervosas eram ‘uma prote- cao para que se ‘efetivassem apenas fracoes de quantlidade} externaem. @, enquanto que a0 mesmo tempo cuidaria de eliminar 0 grosso da quant[idade]. O sistema a, que ja estava protegido contra ordens maio- res de quant{idade], teve de lidar apenas com grandezas intercelulares. Cabe conjeturar em continuagao que o sistema @ seja movido por quant[idades] ainda menores.” Suspeita-se que @ caracteristica quali- tativa (portanto, a sensacao consciente) realizar-se-ia apenas aiondea quant[idade] esteja no maximo de interrupcao. Ela nao esta total- mente afastada, pois, também para os neurOnios w, temos de pensar que sao ocupados com Qn e aspiram a eliminagao." Mas com tal hipotese surge uma dificuldade aparentemente enor- me. Vimos que a permeabilidade depende do efeito de Qrj, € os neurd- medveis. No caso de Qrj ainda menor, os neurOnios is impermedveis. Mas nao podemos dar tal Caso se enquanto a ciéne fosse de uma reg! seja, enquanto a ciencia st opagar-se-ia s : = direcoe. ne res80 de indugao. ces, pre cimento fi para umn esclt ida ha espera tes ges to mone wes tem de ser livres de contradigao, Mas a Suposicao a em Meuronios @ So incapazes de receber Qn), ¢ ee compensasso ropriam-se do periodo de excitagao, ¢ este sex estado de afecao pelo AT jodo, desde um minimo de preenchimento de Qu, €0 fundamento i consciéncia Neturelmente, também os neurdnios ¥ tem seu pe- odo, embora seja sem qualidade, melhor dizendo: monotona. Ac auergencas, segundo este periodo psiquico proprio, chegam a cons- ciéncia como qualidades.' De onde decorrem as diferengas de periodo? Tudo aponta para os orgtos dos sentidos, cujas qualidades devem ser justamente Tepresen- tudas por diferentes periodos do movimento neurénico, Os orgaos dos sentidos agem nao apenas como protegdes contra Q, como todos os aparellos de terminagdes nervosas, mas também como crivos, na medida em que s6 permitem passar estimulo de certos processos com perv NOTAS A PROJETO DE UMA PSICOLOGIA 190 ntitativa. Nao se pode evidentemente como processos excitativos nos neu- ronios @ trazem consigo consciencia.© Trata-se 50 de fazer correspon- der as propriedades conhecidas por nos sobre a consciéncia com os processos de alteracao paralela nos neuronios @. Por outro lado, no io esta mal. sobre a relacdo desta teo veoria mecanicista avancada, a consciéncia € s6 sos fisiologico-psiquicos, cuja supressio nada ico. De acordo com outra doutrina, a cons- ocorrencia psiquica, logo, insepara- vel do proceso fisiolégico mental." Entre ambas situa-se a doutrina aqui desenvolvida. Consciéncia €, aqui, 0 Jado subjetivo de uma parte dos processos fisicos no sistema nervosd, isto é, dos processos @; € sua supressao nao deixa jnalterada a ocorrencia psiquica, mas incluiemsi a supressdo da contribuigao de w.” Caso a consciéncia seja representada por ne varias ilacdes. Estes neuronios tém de ter uma eliminagao, quanto for possivel, ¢ tem de existir um caminho para preencher os neurdnios @ com Qn) no montante minimo indispensavel. A elimina- do vai, como toda outra, para 0 Jado da motilidade, e cabe observar neste ponto que, de acordo coma circulacao motora, evidentemente se perde todo carater qualitativo, toda especificidade do periodo. Talvez preenchimento dos neuronios @ com Qj so possa ocorrer desde wp, pois nds nao demos. esse terceiro sistema qualq arquitetura da psicologia qu tentar dar uma explicacao sobre pormenor, isto na Uma palavra outras, Segundo uma um aditivo aos proces: alteraria no curso pstq ciencia é 0 lado subjetivo de toda ria da consciéncia com urdnios @, seguem-se 7 tao pequena nago.”® Visto que o sistema 1 ® deve ser py, geil resullaria @ SUposicao de que 11" Prenchidy i ria a ocUPACAO EM W, € Que, ag thai © aumento 4 POF Ivey a auiria. Prazer © desprazer seriam as me © nivel ae wy, ‘ sa “ainds, 9 proprio nivel em @, em que w e y sa so 4 PrOpri ug . represents apa 0, 40 P ; Bpeamo vasos comunicantes, Assim, 0s pr na ; Prot PrOCe4408 quéniiaane ¥, COMO qualidade, 9” tambem viriam a consciéncia, d, com @ er de prazer e desprazer desapa idades 7» . arece ag eber qualida jes sensoriais que, por assim dizer @ptidao par indiferenga entre prazer e desprazer. ¢ cn ¢ numa ~aberia trad que os neurOnios ®, no caso de uma Uzi isso certa ocupacac sc gona de qizendo revelam um 6timo para receber 0 periodo do eno caso de ocupagao mais forte resultam e (forte) Movimento neuronics, : m desprazer; no og mis fraca, prazer, até que a capacidade receptiva dasa pete! a 6a com 4 fain de ocupacao- Caberia construir, segundo esses dad: oe los, motora correspondente.*! i a forma [9] O Funcionamento do Aparelho se pode ter a seguinte nocao do desempenho do aparelho por gym.) ra, as grandezas de excitacao penetram nas terminagbes do rimeiro lugar, deparam-se com 05 aparelhos de termi- e sao quebradas por eles em fragées, provavelmente que a dos estimulos intercelulares (talvez., afinal, Aqui ha um primeiro limiar, abaixo de ceria quan fracao operante ter exito: ; limitada de certa 192 NOTAS A PROJETO DE nee undo externo 05 Process?s apresentam um conti- indo a quantidade eo periodo (qualix de) —, 0s estimulos correspondentes a cles S40» onios Ora em primeiro lugar reduzidos € em segundo lugar init - mediante um corte; de acordo com 4 qualidade, 540 cee le modo que certos periodos jamais agem como estimulos [ver Fig. 1] Mundo Exlemo [5 ] Enquanto no m ‘nuio em duas direcoes — SeB" Estimulos (uj caracteristica qualitativa dos estimulos prossegue agora sem impedimento de p por y ate @, onde produz sensa¢ao; ela é represen- tada por um periodo peculiar do movimento neuronico que certa- mente nao € o mesmo do estimulo, mas que guarda uma certa relacdo com ele, segundo uma formula de reducao desconhecida por nés. Este perfodo nao se conserva por muito tempo desaparece no lado motor, dado que Ihe € permitido passar, também nao deixa atras de si 1 PLANO GERAL 193, Tia, jeo mais forte. Aqui parece existir um gig Es be afastar Q de p. Isto é, 4 conduca « Oe ae forma singular," ela ramifica.. ada Ss ae. Ba I ¥ sc has mais grossas € mais delgadas de ri ‘i ws Fee ‘eM 0 seguinte signifi. E fet mem amulo mais forte percorre mais es te caminhos que um mais en 3 2]. 1(Qn), por exemplo, so yTCorrera o caminho | ic Be oF ver Fig: a POSitivo peculiar © SeNséria @ esta S¢ Progtessivamente ¢ sembocando em nume. REE a Fig. 2 4 no ponto terminal @ uma fracao para p. 2(Qn) nao transfe- ansferir@ a bro dessa fracao, mas tambem podera percorrer o cami- \ ees {reito, ¢ abrir um segundo ponto terminal (8) em wy J MN css cstreita: (101) « tarshern vanaferten at ee ie @ € aliviada; a maior quantidade em @ se expressa ee de mais neurdnios em lugar de um unico. Neste Be coe ise dos neurdnios y podem ser aproximada- con em ¢ der lugar em 7 a uma ocupagao, 3(Qr) ‘ocupacao de Yi+yr#. Portanto, quantidade em ) -complicacao.**” Mediante isso, a Q é — de e certos limites; o que nos lembra muito as con- staria, assim, localizada.“* or complicacao, a quar es anatomicas, cada 194 NOTAS A PROJETO DE UMA PSICOLOGIA [10] As Condugoes P ‘oda trilha da qual se elevam quantida- des de excitagao endogena. Sem que excluamos ligacdes dessas trilhas com @, temos de defender, no entanto, 4 suposi¢do inicial de um cami- ho direto levando do interior do corpo aos neuronios p- Masentaoy, deste lado, esta exposto sem protecao 4 Q, enisto reside a mola impul- __. siva do mecanismo psiquico.” O mucleo dey esta ligado at {2 1 que sabemos dos estimulos endogenos pode expressar-se pela — suposigao de que sejam de natureza intercelular, gerados continua- mente e que s6 periodicamente se tornem estimulos psiquicos. A idéia “ de uma acumulagao € irrecusavel, € a intermiténcia do efeito psiquico inte concep¢ao: elas {as quantidades}, no seu-cami- 56 autoriza a segui somente nho de condugao para y, deparam-se com resistén sao superadas pelo aumento de quantid[ade]. Assim, elas (as condu- goes} sto condugdes d€iiltipla articulagao, intercaladas por muitas barreiras de contato até 0 micteo p. Mas, de uma certa Q em diante, elas agem [ou seja, as excitacdes endégenas] continuamente como estimulo, ¢ todo incremento de Q € percebido como incremento do estimulo p. Por conseguinte ha, entdo, um estado no qual a conduc4o se tornou permeavel. A experiéncia ainda ensina que, apés a elimina- cao dos estimulos py, a condugao retoma sua resistencia. — 2 um proceso assim de. nacao até se tornarem 195 nentemente Por uma Oy Nuente Cee ia... — 8S, saposicao de Posicao da ees 7 Pee corrente sejauma propricd. Betal das har? SO dot, BD ir0 ce associa sem dificuldadee comaintuencs 2° contatg ida. | ee ,cilitaco. S6 se precisa SUPOT que a fact SoS etrOnios - eo wanststa no cance PER ami- ¢ estar cia, mas na sua reducao ate UM Minimo Mecessinie ee de toy, i Ge esaiaiite curso de Q aresisténcis, cela ge tpul- encia- ntudo, conforme a Q que passou, &m alturas diferentes é rads oe proxima vez uma Q menor jg Crd Pasar. ete Entio ee i Be ein cao a nats Compton, facilitacdo, ng mannece> a todas as barreiras de conta léia .. jdentica P' ico tO, que, portanto, ben Para que possa Passar. Esta Assim, 0 fato da infh mento de Q até um certo limiar wu! 0 temaiicciStainin mncia Se Mnicao da Qrj ends. te somacao, nao significa nada Tnais do que esta Qui se jpedian indezas de excitacdo muito Pequenas, abaixo hi cag ge compor de ae por causa disso, a conducao endogena esta comple- - no entanto, fe ante; facilitada. ; a barreiras de contato y a0 is do anterior segue-se que as barre: alcancam i ' lo | i iras de conducao, de modo ae ae ca eas imeaeeadin um Novo acémulo ae Qu. “jos neuronios nu de condugao em diante ndo se poe nenhur limite as scene esta abandonadoa Qe assimse origina, no paraaquele. ae mantenedor de toda atividade pstquica Cindi aa cae como a vontade, o derivado das pulsdes: cemos esse rs, NOTAS A PROJETO DE UMA PSICOLOGIA como exposta acima, nao resulta em alivio, pols sacha do estimu. Jo endogeno, no entanto continua e restabelece tensao em W. Aqui um cancelamento de estimulo 56 € possivel mediante uma intervengao va no interior do corpo @ liberagio de que, por um certo tempo. Tem? Qny, e essa intervencao exige uma alteragao no mundo externe (apro. visionamento de alimento, proximidade do objeto sexual) que, como cacao especifica, 86 pode efetuar-se segundo determinados caminhos,”* O organismo humano €n0 inicio incapaz de levar a cabo a agao espect- fica. Ela efetua-se por ajuda externa, na medida em que, por meio da eliminacdo pelo caminho daalteracao interna, um individuo experiente atenta para o estado da crianca, Esta trilha de eliminagao passa a ter, assim, a fungao secundaria da mais alta importancia de comunicacao, e odesamparo inicial do ser hhumano é a fonte originaria de todos motivos morais.* Se o individuo prestativo realizou o trabalho da acao especifica no mundo externo para o desamparado, entao este foi capaz, por meio de dispositivos reflexos, de executar sem demora 0 desempenho necessa- rio no interior do seu corpo para cancelaro estimulo endégeno. Assim, a totalidade representa uma vivencia de satisfacao, tendo as consequeén- cias mais decisivas para o desenvolvimento funcional do individuo.”” Ou seja, ocorrem trés coisas no sistema w: 1. Realizou-se uma elimina- cdo duradoura, e, dessa forma, da-se fim a incitago que produzira em @ desprazer; 2. Origina-se no manto a ocupagao de um neuronio (ou de varios) que corresponde(m) a percepcao de um objeto; 3. Chegam do manto as mensagens de eli PLANO GERAL 199 re(cordativa] hostil pode 1g eixa atras de si facil pores 401 T extraordinaria, ex Pode-se co Oe especialmens . y jute 0, suspeita-sea este Propdsito, depende sem sane EF ose modo que efeito de facilitacag de 3 Onipoderinse ue i et 21 poderia ser by de see aperior Benes RTs ca re te m [13] Afetos e Estados Desiderativos [ Besos dos Gols tipo de vivencias tratados sto os aletos e os f dos: desiderativos, €comum aos dots conter um aumento de tensio | ‘ nem produzido no afeto Por liberagao imediata, no desejo por go.'2 Os dois estados sao da maior importancia para o curso Ide f antidades) €™ y, pois deixam atras de si motivos do tipo ompu 1 iq ee 1)po estado desiderativo, segue-se diretamente uma atragao pelo Sao desierativo, ou melhor, por sua imagem recordatva da vivens cia dolorosa, resulta uma repulsa, uma aversao, a manter ocupada a gem recordativa hostil. Os motivos sao a atracao desiderativa pri- puta ef aefesa primaria."}

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