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ESTE POEMA de amor no lamento

nem tristeza distante, nem saudade,


nem queixume trado nem o lento
perpassar da paixo ou pranto que h de
transforma-se em dorido pensamento,
em tortura querida ou em piedade
ou simplesmente em mito, doce invento,
e exaltada viso da adversidade.
a memria ondulante da mais pura
e doce face (intrmina e tranqila)
da eterna bem amada que eu procuro;
mas to real, to presente criatura
que preciso no v-la nem possu-la
mas procur-la nesse vale obscuro.
Jorge de Lima

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