determinado estado de coisas. (Freud) O homem est sempre em busca da felicidade e do prazer. Porm, quando se atinge um objeto de desejo, aps a rdua busca, a intensidade da satisfao tende a diminuir, se tornando apenas um sentimento de contentamento. Quando adquire-se o que se desejado, a felicidade e o prazer se esvaem. S deriva-se prazer intenso quando h uma lacuna entre o que se quer e o que se tem, contudo, quando preenchida, nao passa de um estado j contemplado.
O sentimento de felicidade derivado da satisfao
de um selvagem impulso instintivo no domado pelo ego incomparavelmente mais intenso do que o derivado da satisfao de um instinto que j foi domado. (Freud) Um homem com um grande ego jamais ser to surpreendido ao ponto de adquirir felicidade com as suas conquistas. Ele at pode ficar muito satisfeito, porm, um homem cujo os instintos nao foram domados pelo ego, sentir uma intesidade muito maior de felicidade ao realizar os seus desejos. Isso talvez acontea pelo elemento da surpresa e pelo principio de que o que traz felicidade o meio pelo qual a buscamos e no o seu fim em si mesma.
que nunca nos achamos to indefesos contra o
sofrimento como quando amamos, nunca to desamparadamente infelizes como quando perdemos o nosso objeto amado ou o seu amor. (Freud) Parece que nada traz mais desgosto e sensao de desamparo do que as armadilhas a que nos sujeitamos nos jogos de amor, principalmente por este, tambm ser um caminho para a felicidade. O homem se sujeita a uma vulnerabilidade ao amar que pode acabar em infelicidade. E muito mais facil experimentar a infelicidade e aceit-la do que a felicidade.