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1. ESTUDO DO TRANSFORMADOR
De entre estes dois tipos de transformadores, aquele que mais nos interessa, o
mais utilizado, e o transformador estático, por razoes que iremos compreender
adiante.
Iremos ver que quanto maior for a tensão, maior será o numero de espiras desse
enrolamento, isto é tensão e o numero de espiras variam de forma directamente
proporcional.
Os condutores de cada uma das bobinas são geralmente isolados com esmalte
(cobre esmaltado)- no caso de transformadores de baixa potencia - ou com papel
impregnado em óleo ou a algodão -no caso de transformadores de maior potencia.
A secção dos condutores é , obviamente, tanto mais elevada quanto maior for a
corrente. No calculo da secção dos condutores de cada bobina considera-se
geralmente uma densidade de corrente entre 2 a 3A /mm2.
Ora bem! Em corrente alternada, a potencia aparente é dada por S=U I. Deste
modo, temos no primário do transformador uma potencia aparente S 1=U1I1 e no
secundário uma potencia S2 =U2 I2. O transformador transfere um dado valor de
potencia S do primário para o secundário ,com um mínimo de perdas energéticas
,modificando o valor da tensão, aumentando-a ou diminuindo-a.
O enrolamento com tensão inferior terá menor número de espiras, mas com
maior secção de condutor (maior intensidade).
3.1.
um fluxo magnético variável, então aparece nele uma f.e.m. induzida E2,tal como
aparece uma f.e.m. induzida E1, no primário.
Concluímos assim que, sempre que haja variação de fluxo magnético, há criação
de f.e.m. induzidas e, portanto, de correntes, se o circuito se encontrar fechado sobre
uma carga, impedância, etc. Na figura 3.2 representa-se este fenómeno
Se a tensão U1 for contínua (e não alternada), então o fluxo criado será constante
(e não variável), razão pela qual não serão criadas f.e.m. induzidas (E 1= 0 e E2= 0), de
acordo com as leis de faraday e de Lenz. Isto quer dizer que o transformador não
funciona em corrente contínua (de regime permanente). A fonte de alimentação terá
de ser sempre alternada (sinusoidal, triangular, onda quadrada ou outra).
E1 N
= 1 1)
E2 N2
Quando aparece no secundário, por indução, uma tensão U2,o seu valor será
ligeiramente diferente com K aberto e com K fechado.Com efeito, ao fecharmos o
circuito secundário (K fechado), ira haver uma queda de tensão nos enrolamentos e,
portanto, tensão no secundário será ligeiramente inferior.
U 20
rt = U (para transformadores elevadores)
1
Em valores eficazes, teremos portanto: U1=E1 (os valores lidos pelos aparelhos
são sempre positivos). Aplicando a lei das malhas ao secundário, obtemos:
⇔
∑ Ú =∑ É ❑ U 20 = - É2
´