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135, ttttt ttt. (1928) HUbbdtdde te Isto mostra que trincas paralelas 3 direclo da tensio' a plicada ten menos tendéncia 4 propagacdo que trincas nerpendicu lares & direco da tensio. Do mesmo modo que foi feito anteriormente nodemos, por superposi do de efeitos, calcular os valores das tenses junto a aberturas elipticas em cascos cilindricos ou esféricos. Deste modo, para a abertura’ » da Figura 30, temos: e +22). 9 Oy o@+2 4) ; O, = (1/2 + 2 asd} Se) 2 ths Ol te 2,50 Esta observacio nos nostra que, em cascos cilindricos, aberturas elinticas devem ser itas sempre con o eixo menor per pendicular a tensio circunferencial, Os dois requisitos basicos necessarios ao material que & colocado como reforco junto a aberturas num vaso de pressio sao: 1 ~ Devera ser suficiente para compensar 0 enfraquecinen- to da parede do vaso provocado pela abertura. 2 - Deverd ser colocado dentro de determinados limites, a partir da extremidade ¢a abertura, para minimizar 0 efeito de concentracio de tenses. A deterninacio da area de reforco, correta, bastan- te diffcil. Sesundo Harvey, se Ay for a area retirada re sistente da narede do vaso e A, @ a Area colocada cono re forco, métodos foto-elasticos mostraram, nara varias 3- berturas em cascos cilindricos, oue desnreziveis reducdes na tensio maxima foram obtidas quando a relacHo A,/A, nas sou de 0.65 para 1.15. As mesmas experigncias mostraram ser muito importante a distrituicdo e forma de reforco. Para verificarmos os limites de reforco vejamos, ini- cialmente, a distrituicdo real de tensdes junto a um furo circular num casco cilindrico,sujeito a presso interna. 9 oy —Ya+ 4 )-—-Da+3—3 20(9= o ¢ 2; ) om 2009 4 C1 + S8) s2010 r preteen _Fig. 31 junto ao furo, quando = 1,230. Esta tensio decresce rapidament T= a, 0, > 2,50 ; quando r= 2a, 0 Por isso uma distancia da extremidade da ahertura igual ao seu raio € usualmente adotada como limite de colocacio de reforco na superficie do vaso. © limite de reforce na direc&o perpendicular a parede do vaso pode ser estimado a partir das caracteristicas da de- flexfo do bocal ou reforco que pode ser estimado por _V 2 1, onde B = a a . 2 2 2 = P Para h/r = 0,1 e v NL 10.2 ~ Dimensionamento conforre Cddigo ASME-VIII-Divisio 1. 10.2.1 - Tinos de Aberturas_ As aberturas nos vasos de pressio nfo devero ter cantos vivos, sendo recomendavel que sejam circula- res, elipticas ou formacas por dois lados naralelos e ex trenos semicirculares (tipo “obround"). 10.2.2 - Aber tur: As recomendacdes de projeto anresentadas a se- guir aplicam-se a aberturas enquadradas nos seguintes limites: Para vasos com diametro interno (D) menor que 60" 0 didmetro interno éa abertura (4) serd menor ou gual ao menor valor entre D/2 e 20". Para vasos com diametro interno (D) maior que 60" 0 diametro interno da abertura (d) serd menor ou i- gual ao menor valor entre D/3 e 40". Para aberturas cue excedam estes limites, devem ser seguidas as orientacdes do Apéndice 1 do Cédigo. Em tampos confornados e cascos esféricos,no hi limite para o tamanho da abertura, porém quando a mesma estiver localizada num tampo de fechanento de um casco cilindrico e seu digmetro for superior A metade do aia, metro interno do casco, recomenda-se a utilizacio de curvas de concordan ou transicdes cénicas, conforme indicado na Figura UG-36, 139. #1 0F 3: rhs no dimenscna!sequzement FIG. UG-36 LARGE HEAD OPE! NO CONICAL SHELLREDUCER SECT} Permita-se a nao utilizacao de reforcos em bo- cais simples nlo sujeitos 8 flutuacio de pressio nos se guintes caso: a) Conexdes soldades Em cascos e tampos com espessura <3/8in Em cascos e tampos com espessura > 3/8in b) Conexdes roscadas d<2 in A espessura de fabricagao de parede do pescoce de um bocal ou de qualquer outra conexdo nao deve ser menor que a espessura determinada através das férmulas adequadas para pressdo interna ou externa e em fung3o de quaisquer outros carregamentos a que esteja sujeito © bocal, adicionada a sobreespessura de corrosdo. Exce tuando-se as bocas de visita e de inspecio, tal espessu ra deve ser maior ou igual ao menor dos seguintes valo- res: a) A espessura requerida (considerando-se E = 1.0) do casco ou tampo ao qual a cone- xo esta ligada, mais a sobreespessura para corrosio. Obs.: Para vasos sujeitos a pressio externa, u tilizer esta pressdo nas formulas deduct das para pressdo interna correspondentes ao cascs ou tampo ao qual a conexao est ligada b) A espessura minima do tubo "standard" mais a sobreespessura para corroso. Para bo- cais maiores que o maior tubo inclufdo na ANSI B 36.10-1975, a espessura minima do maior tubo mais 2 sobreespessura de corro- so. Obs.: LA Sura minima & a espessura nomi nal \Tabela 2 da ANSI B 36.10-1975) me 2,58 2) Os pescogos de bocais, quando cons nos trufdos de tubos, devem ter as seguin tes espessuras minimas: etro até 2": série 80 etro de 3" a 10": série 40. 10.2.4 - Reforco em aberturas feitas em casco e tampos As recomen s apresentadas a seguir aplicam -se a todas as abertuss em cascos e tampos, com as se qa. guintes excessdes: - Aberturas en tampos planos. - Aterturas vrojetadas como reduces cdnicas. ~ As aberturas de neoueno didmetro, citadas anteri ormente. - Aberturas nara colocac&o-de tubos (tube holes), obedecidas 2s recomendacdes do cddigo quanto 3s caracterist: as dos ligamentos entre os mesmos. 0 reforco deve ser equivalente a quantidade de material que foi seguir estipulados irado do vaso, dentro dos limites a em cualauer seco transversal loca- lizada em plano que contenha o eixo da atertura; as exi géncias quanto a area de reforco deverao ser satisfei- tas para todos os vlanos que passam pelo centro da aber tura e sejam normais 4 superficie do vaso. Os reforges normalmente utilizados sio os seguin tes: a) Anel de chapa soldado ao nescoco tutulare 3 parede éo vaso. £ permitido para qualquer di fmetro nes nfo deve ser usado quando a espes- sura da ~ ede do vaso & igual ou superior a 30 8 recomendado para servicos em bai xa temperatura ou para servicos ciclicos. 50 mm. ress | | bo vaso al 1az b) Disco de chapa de maior espessura, soldado de topo no vaso. £ permitido para qualquer diane tro e pode ser usado nos casos em que 0 anel de chapa nio 3 recomendado. Fig. 34 ZLZ c) Peca forjada integral. f pernitido para anal- quer diametro, sem limitacdes; tem entretanto um custo bem elevado. Fig. 35 im tod i KS, 4) Pescoco tubular de maior espessura. Permitido na ra diametros nominais até 10" inclusive, sem quais quer outras limitacdes; 0 nescoco tubular devera 143. ser de tubo sem costura ou de tubo forjado. PEScO¢e TUMULAR— | | A) Reforcos em aberturas em vasos suieitos a pressao in terna, A frea necessiria ao reforco sera dada po: Atdxt xP onde: A = Area da seco transversal do reforco para qual- quer plano que contenha 0 eixo da abertura; @ ~ diametro interno da abertura (Condicio Corroida); t.- espessura requerida nara o. tampo ou costado, sem costura, exceto para: (1) Tamno toro-esférico: Quando a abertura e seu reforco estiverem inteiramente contidas na coroa esférica, t, sera a espessura requeri- da para um tampo toro-esférico usando-se M=1 e Ef, 144. (2) Tamno_cdnico: t, ser@ a esnessura requerida para um cone, sem costura, de diametro in- terno D medido onde o eixo da abertura in- tercepta a superficie interna do cone. G) Tampo elinsoida): Quando a abertura e seu re forgo estiverem inteiramente contidos num circulo cujo centro coincide com 0 centro do tampo e cujo djametro seja igual a 80% do di- fmetro do casco, a esnessura t, ser calcula da como a esnessura de uma esfera sem costu- ra de raio K,D, onde D € 0 diametro interno do costado e K; & dado nela Tahela UG-37, F - fator de corregio (fungao do angulo formado entre © eixo longitudinsi do vaso e sua projegio nos planos perpendiculeres a abertura que passam pelo seu centro); sera tomado igual a 1, exceto para o caso de reforcos integrais em cascos cilindricos ou cdnicos, quando pode ser usado a corregao F ob- tida da Figura UG-37. TABLE UG-37 VALUES OF SPHERICAL RADIUS FACTOR K, Equivalent spherical radius = K .0;D/2h = axis ratio. For definitions, see 2-4(b. Interpolation Dermited for intermediate valves. bia YE se K, 1361271808099 Die Oe ee ee ee tee ro he On Oe ey Values of F 1.00 095 089 oss: 060 o.s0l ° 10° 20? 30° 40° 50 G0 70° 80” Angle of Plane With Longitudinal Axis FIG. UG-37 CHART FOR DETERMINING VALUE OF F, AS REQUIRED IN UG-37 <0? 14s. 146. 3) Reforcos em aberturas em vasos sujecitos a presso ex terna. A area necessaria ao reforco sera 50$ do valor ex igi, do para pressio interna, sendo t, a espessura requerida para o vaso & pressdo externa. C) Reforcos em aberturas em tampos planos Tampos planos, com aberturas cujo diametro nao exce- da metade do difmetro ou do eixo menor do tampo, terio como area minima de reforco o seguinte valor: A= 0,5 dt, onde t & a esnessura requerida do tamno pla. no ed € o diametro da abertura (condicao corrofda). Tanpos planos com aberturas com dimensio superior a metade do diametro ou do eixo menor do tamno, deverao ser projetados de acordo com as regras do Apéndice 2 (Flanges). 10.2.5 - Limites de rei Serd a seguinte a nomenclatura que sera utili- zada. (Figura L-7) A ~ Grea requerida da seco transversal do reforco,pas. sando pelo centro da abertura. 1 7 area disnonivel de reforco resultante de excesso de esnessura existente na parede do vaso. Ag - Greas disnoniveis de reforco resultante de ex cesso de espessura existente na parede do pescoco do bocal. Mgt Aga 147, Aq3~ Treas das secdes transversais das sol- das, disponiveis para reforco. 5 ~ area da seco transversal do material a dicionado como reforco. ~ difmetro externo do elemento adicionado como reforco (Nao node ultranassar os limites de reforco). D - diametro interno do vaso, na condicao corroida. d - digmetro interno da abertura, na condi- cao corrofda. - eficiéncias de junta = 1 quando a abertura estiver contina nu- ma chana ou passar nor uma junta circun ferencial do costado (exceto a junta cos tado-tampo); eficiéncia de junta, conforne a Tabela Uv-12, quando a abertura cortar qualquer outro tipo de junta. h - nrojec#o do bocal na parte interna do va- so. S,- tensfo admissivel do material do vaso. S,7 tensdo admissivel do material do bocal. p7 tensio admissivel do material do reforco. fy~ fator de reducio de resisténcia( < 1.0) £, 17 Sy/Sy para Ay © Ag £, = S/S, para Aye Ays, quando no ha 148, reforco. 0 menor valor entre S,/S, e S./S, para Agy» quando @ utilizado o reforco. = S,/S, para Ayy, auando @ utilizado o re forgo. f£, - S/S) para Ayz,-quando @ utilizado o re forco. t - espessura de fabricagao da parede do va- so, exclufda a sobreespessura de corro- slo. espessura requerida para um casco ou tam po, sem costura. ta> espessura de fabricaco da parede do pes coco do bocal, excluida a sobreespessura de corrosao. tint espessura requerida nara a narede do pescoco do bocal, sem costura. - esnessura da chana de reforco, ou valor definido na Figura 16-40. A) Determinacdo dos limites de reforco 0 limite do reforco, medido paralelamente 4 parede do vaso, de cada lado do eixo da abertura igual ao mai- or valor entre: pr a/zete ty 0 limite do reforco, medido perpendicularmente 4 pa- rede do vaso, ser3 igual ao menor valor entre: 14g. o a 4 ee Lv a ‘s 3/49. Rin, FIG. UG-40 SOME REPRESENTATIVE CONFIGURATIONS DESCRIBING THE 1, REINFORCEMENT DIMENSION iso. Sco uG-40 Use Larger Value Use Leger Veice Wahout Reinforcing Element (Pitel (ED a saag xe fees ruined SHEE Fe td — Ag I2= 16 yt — Figs ZA = Ate eid iage ptt — fd 2 ‘Area avilable sho use. ger ius Et Fi ey CSN aig = tah 250425 lg = tel Ut ‘Area avilable in nozzts projecting oust te oa ~ Gl GATS y A2*5 lly = Iiglehg ——enatarvlue BED tg tty ely x a2-2lty eit, xh ‘Aves suiabe in anette aroincting inser * Bay F euard posse weld = ey dunentonl?s, ———_freaavaitabie In veld & v + Aas + ima mocte weld = lg cimersion 24, ‘rea waa weld Ay Ay 4g 6 Ags + Aggy >A Crening inadequately reinforced NAY*AQ*AS# AGI *AQg< A Opening nor edequatelycenforced so einoreing element mst be iim Reiniovcing Element (Pite Adseud As same 264, above ‘Area requited Shy tlt ‘Aa sible in nore projecting cutwerd: Big = tal F2Sin + fly ie sates area ‘Ay seine 2: Ay, above ‘ea amiable in nore ADS Aer cota norre eid = tes cimersion!?%, aren aalble in wal AN Az corerptce weld «te eine sion)? f, ‘Areal in wei NUP 443 + inward nossa wad = (ea cimenion!? Ares avible in wld FEE ~ 05+ Opa 20g Area salable in ezinforcing etement Insied WAY Ag+ Ay 5 Agy 4542+ Aa 4 Ag >A, opening i adequately reinforces FIG. L-7 EXAMPLE OF A REINFORCED OPcNING. (This Figure tisteates 3 Common Neste Ceufiguraticn and Ts Kot Iniended to Prohivit her Configurations Pe isi. Normalmente se adota, para as chanas do vaso ou ha rao pescoco dos bocais, espessuras comerciais suneriores aos valores requeridos, inclusive j se considerando a ‘so. breesnessura para corroséo. Estes excessos de espessura poderao ser considerados dentro dos limites anteriormente estabelecidos, como areas de reforco. B) Areas de reforco_ Krea de reforgo disponivel na narede do vaso, ra o maior valor entri (Eyt - Fer)d = 2 (Et - Ftr) (ty + t) Krea de reforco disponivel na parede do pescoco do bocal; sera o menor valor entre: Ay = (ty - thy) fr.St av tpn) fr (S ty + 2t,) Krea de reforco disponivel na parede do pescoco do bocal; caso 0 mesmo se nrolongue nara o interior do vaso. As 7 (ty - c)fr.2h 152. Krea das soldas Ag Agyefr + Ay) fr + Ags fr. Area do disco de reforco = @, -4 - 2t,) te.fr Observacdo: Ao se analisar a necessidade da uti lizacgio do reforco, Ay) e Ag sio nulos. C) Condic%o para um reforco adeauado AL + AD t Ast Ay + Agama, D) Resisténcia do reforco e das soldas 0 material utilizado como reforco devera ter uma tenso admissivel igual ou maior que o material do vaso: quando isto nio for possivel, a area do refor go deve ser aumentada em funcdo da relacdo das ten- ses adnissiveis do material do vaso e do reforco. Nao deve ser lovado em consideracéo, para efeito de dimensionamento, qualquer material utilizado no bo- cal ou reforco, com tensio admissivel superior ao material do vaso. A tensdo admissivel do metal de solda, nas jun- fas unindo vaso, tocal ou reforco, dever ser con'si derada como a mais baixa dos materiais de cada liga cio considerada, Cualquer metal de solda, denositado inteiramente na chapa do vaso ou reforco, seri considerado como tendo tensdo admissivel igual a chapa onde estiver contido, A ligacHo do pescoco do tocal ao casco deve ter, conforme recomendacfo da N-253 (PETROBRAS) soldas de penetracao total. Sao aceitaveis, nor exemplo, os tipos mostrados nas Figuras UW-16.1 (c), (e), (h), (0) e (a). Os tinos mostrados nos esquemas (a) e (b), embora tenham solda de penetracae total, nao sdo recomenda- veis. Na figura UV-16, a seguinte nomenclatura & adota- da: t - espessura de fabricago do casco ou tampo, sem a sobreespessura para corrosio. t,> espetsura de fabricaclo do pescogo do bocal, sem a sobreespessura para corrosao. ty, - como indicado tain ~ © menor valor entre 3/4" e a espessura mais fina das partes unidas pela solda,sem a sobreespessura para corrosio. te ~ maior ou igual ao menor valor entre 1/4" ou 0.7 tains te - esnessura do reforco. Em funcdo da andlise de falhas em varios tipos de tocais, 0 cédigo anresenta, no Anéndice L, os caminhos preferenciais de falha nas ligacdes soldadas para cada tipo de bocal. Da analise feita para bocais com soldas de pene- tracio total, nodemos observar: 154. 7 Backing sun i used mey be removed after waling (ee ton 1827 Mn, yo tg not leer than the smatter of 1/4, 007 tran rae Ate 1. Weis x0 sett | vr KA © to cy FIG. UW:-16.1 SOME ACCEPTABLE TYPES OF WELDED NOZZ TO SHELLS, DRUMS, AND HEAD! Mote: Sketches (a), (b), (2, (9), (hd, and (e- '$ AND OTHER COKNECTIONS. S USHA) are exariples of inlegral reinforcement 155. a. \ \een é SENS ee hy xin "w= 978 min. OQ oan, ty 0¢tg notte tha Pain EE Section AA oo Typies! Tube Connecs FIG, UW-16.1 SOWE ACCEPTABLE TYF Te SHELLS, Note: Sketches (a), (bd, (3, (9, (0), aN AND HEADERS (CONT'D) through (9-42 are examples of integral reinforsemeat 'a) A resisténcia da solda unindo 0 vaso ao refor Go no devera ser inferior a (As.S,). b) 0 somatério das resist@ncias das soldas atra- vés dos caminhos preferenciais de falha nfo devera ser inferior a (A - A,)S,. A resisténcia de cada solda @ determinada a nar- t Fw= pt 1" at sy). onde: D” e 1° dependem do tino da solda e de sua localizacao. ~ tensfo adnissivel do material menos resisten te unido pela solda, Denendendo do tipo de esforco a que sera sutmeti- da a solda, 0 cédigo recomenda que sejam adotados os se- guintes valore: Trago na solda de tono ~ 74% Sy, Cisalhamento na solda de tono - 60% § Cisalhamento na solda de angulo - 49% s, Observacao: Um dos possiveis pontos de falha é 0 cisalha mento da parede do bocal; nesse caso a tensio considera- da admissivel sera igual ao menor valor entre 70% § 708 Se OU 1s7. 11,0 - Vasos Verticais © Procedinento noralmente utilizado no dimensionamento do costado de um vaso vertical elevato 8 0 seguinte: Inicialmente cal, culamos a espessura do vaso en funclo da tensio circunferencial ad missivel ¢ en seguida verificanos se esta esnessura @ adequada pa- ra os niveis de tensdes longitudinais atuantes, devendo ser consi- Geradas, evidentemente, todas as condicdes ‘de projeto, 11.1 ~ Tensdes Atuantes Tensdes Atuantes Seja 0 vaso vertical mostrado na Figura 37; supondo que esteja sutmetido a pressio interna, temos o seguinte es tado de tensSes atuante num elemento de area do costado, ee fooerpe I» ae oe . fou ow ia + it Y* ” ieae UT TTT) fm : a Fig. 37 158. Sp, - tensio longitudinal devido 3 pressao interna; spe - tensio circunferencial devido 4 vressfo interna; Sw - tensfo devido aos nesos; Sv - tensio devido ao vento. Analisando as tensdes em cada nonto, temo Ponto 1: Sp, + Sv - Sw Ponto 2: ong Ponto 3: S; = Svs - Svs Ponto 4 - Svs - Sws. 11.2 - Determinacio dos Valores das Tensdes Atuantes a) Spy e Spe - Sio determinadas a partir das férmulas desenvolvidas na teoria da membrana. b) Sw - Considerar o peso prdprio do vaso (casco,tam pos, pecas internas, acessdrios internos e exter- nos); peso do conteiido do vaso (fluido contido, pa ra a verificacdo da condicdo de operacao; agua,pa ra a condiclo de teste hidrostatico); neso de pla taformas, escadas, tubulagdes, peso de isolanento térmico externo; neso de revestimentos refratario interno, peso do revestinento externo contra-fogo. 1s9. Yalores usuais: Peso das chanas: Espessura Peso (Kg/m2) 1a" sO a2" 100 a 200 2 400 0 calculo do neso préprio do vaso costuma ser feito mul- tiplicando-se a superficie do vaso pelo peso da chapa por unida- de de area. Avresentamos a sepuir algumas fSmulas para o calcu lo da superficie lateral e do volume relativo aos formatos mais usuais de cascos e tamnos. FORMATO SUP, LAT. VOL. CONTIDO ilindro Deh 2"h/4 ' Esfera np? 03/6 f'ransicZo Cénica 1 (D+4) .n/2 cos TBE oF: a? + oa) [fampo Hemisférico x 272 79/12 j ffampo Elipsoidal 2:1] 1,08 p@ 75/24 [Tampo Toro-esf.2:1 = 1,08 0? ~ mo seq [Tfampo Cénico D.h/2 cosa mD?n/12 Os pesos de bocais e bocas de visita podem ser estimados entre 5% a 10% do peso do vaso. 160. Peso de plataformas = SOkg/m? Peso das escadas verticais com grades de nrotecio= 7 0kg/m Peso das bandejas, incluindo borbulhadores,vigas de sus- tentacZo e 1iquido retido ~ 120kg/m? Obs.: Para vasos sunortados por saias cilindricas con- vencionais, pode-se admitir que o peso do tampo inferior e 0 peso do 1iquido contido sejam susten, tados integralmente pela saia, nao entrando por- tanto esses pesos no calculo da tensao sobre a parte inferior do costado do vaso. o 7 didmetro externo do costado; onde: D - diametro interno cor rofdo; c) Sv - A tensio devida ao vento @ calculada admitindo- se que o vaso trabalhe como se fosse uma viga engas- tada, com a extremidade livre e sujeita a uma carga distribuida ao longo do seu comprimento. 161. Mv - momento fletor naxi- athe mo (vento); W ~ médulo de resisténcia da seco: © momento £fletor, provocado pela acHo do vento sobre a estru. tura, @ determinado a vartir da nressio que o vento exerce sobre a estrutura, da forma da estrutura, sua Zrea projetada e da distancia do nonto de aplicac#o do esforco a seco ana- lisada do equipanento. © esforgo devido ao vento deve ser determinado através da NBR-6123 - Forcas devidas ao vento em edificacées. Nessa Norma a forca devida ao vento @ determinada do seguinte modo: “~ A velocidade basica do vento Vo @ determinada atra- vés do Grafico das Isopletas’da velocidade basica do vento (Vo - m/s, FIG. 38). Vo ~ velocidade de uma rajada de 3 segundos, excedi da em média uma vez em S50 anos, a 10 metros a- cima do solo, em campo plano e aberto. - A velocidade caracterfstica do vento é dada pela ex fressio: Vk = Vo 8) S2 S$; onde: S, - Fator topografico (Variacdes locais representativas na sunerficie do terreno). - Efeito da rugosidade do terreno; dimensdes da edifica- cio e altura sobre o terreno, $3 - Considera o grau de seguranca requerido e a vida Gtil da edificacao. - A pressio do vento @ dada por: Py = vK7/16 sendo: Pv - kgf/m? Vk -n/s 7 162. Y= shies, vrsemune, neon meng Obtida a pressdo de vento, que pode ser considerada variavel do longo de diferentes faixas de altura da torre; a NER-6123 estabelece métodos para determinacio da forca que atuara em cada secao considerada; em funcao da Zrea exposta a acio do vento, coeficiente de forma e coeficientes de vressio. 163. Anteriormente a NER-6123 a pressdo do vento era determinada através da Tabela aue constava da NB-S. h@) PY (kg/m) 0-6 50 : 6 - 20 60 20 - 60 85 60 - 100 100 > 100 130 | Estes valores correspondiam a um fator de forma (Fs) igual a1 (Placa plana normal ao vento). Valores usuais para Fs sfo: Cilindros: Fs = 0.6 Esferas: Fs = 0.55 Na pratica deveriam ser adotados fatores de forma um pouco maiores, pois além de encontrarmos vasos verticais fugindo da for ma cilindrica ou esférica perfeita, também a presenca de intimeros acessérios externos onde senpre consideravel resisténcia ao vento. Deste modo eram os seguintes os valores adotados para Fg. - Yasos cilindricos ou cilindricos modificados: 0.65 a 0.85. - Vasos esféricos: 0,55 a 0,65. Deste modo, utilizando a tabela anteriormente citada, 0 cal- culo de M, seria dado a partir da expressao 164. Kreas Pro- jetadas ays 2» F,: Fator de Forma © mdulo de resisténcia da secHo (W), pode ser calculado como: We ro sendo: IX nm r'm (t, - ¢) onde: I - momento de inércia da secio m raio médio To - raio externo ~ espessura nominal do costado 165. <. - sobreespessura de corrosio. Fazendo mm ~ ro 2 wet ro? (t, - c) 11.3 - Determinacio das tensSes admissiveis a) Tens&o Admissivel 3 Tracdo Sdo os valores tabelados na norma, para o material de fabricacdo do vaso na temperatura de projeto. Obs.: Levar em consideracdo 2 eficiéncia de junta adota- da. b) Tensfo Admissivel 3 Compressio Deve ser o menor dos seguintes valores: 1 - 0 valor da maxima tensio admissivel a tracio do material considerado, (TAB ucs-23) 2-0 valor de B, calculado da sequinte forma: ~ com os valores adequados de t e R,, calcula-se 9 7 Taio externo do cilindro onde: t - esnessura do vaso na condicio corroida ~ com o valor de A, va a Figura do Avéndice 5 cor, Tespondente ao material emnregado e determine B: 166. ‘Obs.: Caso o ponto de intersecdo caia 4 dire ta das curvas, prolongue-as horizontal. - mente nara determinar 0 ponto procurado. Caso 0 ponto esteja & escuerda das cur- vas, o valor de B sera: AE 2 Be Observagdo: De acordo com a N-253, a flecha maxima devi da ao vento nfo devera exceder 1/200 da altura do vaso; quando a relacio entre o comprimento entre tangentes e o difmetro de vasos verticais for sunerior a 20, devera ser analisado o efeito de vibracdes induzidas nelo vento. 11.4 - Sunortes nara Vasos Verticais Normalmente os vasos verticais so sunortados por uma saia cilindrica, com diametro externo igual ao do vaso. Conforme vimos no Item 1, outro tino de sunortes nara vasos verticais & a utilizacio de colunas igualmente espaca- das e soldadas ao casco. No dimensionamento de um suporte tino saia sfo feitas as mesmas consideracSes que para o costado do vaso, levando-se em consideracao qui ~ A saia nao esta, evidentemente, sulmetida a pressio interna ou externa de projeto. ~ A saia nfo esta em contato com o fluido e, consequen temente nao deve ser levada em consideracdo a sobre- espessura para corrosio. 167. 12.0 - Vasos Horizontais Os vasos cilindricos horizontais, devido ao seu tipo caracte tistico de sustentagéo e a acio de seu peso, esto sujeitos a ou- tras tenses, além das resultantes da pressio de operacdo. Vimos como dimensionar as varias partes componentes de um vaso de pres- so, mas falta-nos verificar o que acontece ao equipamento devido 20s esforcos provenientes da reagio de seus suportes e acio do pe- so. 12.1 - Tipos de suportes Os vases horizontais sdo suportados em geral por ber- Gos ou selas metdlicas ou de concreto (FIG. 40), anéis de suporte (FIG. 41) ou colunas (FIG. 42). 168. Neutral axis of fing suppor Reinforcing u pads i 4] Fig. 42 Us suportes mais empregados para os vasos horizontais sGo os bergos ou © angulo de € limitado pela maioria dos cédigos de projeto a um minimo de 120° e a um maximo de 150°. Na maioria das ve zes € utilizada uma chapa de reforco soldada entre 0 —casco ela: contato ( 0 @ 0 suporte propriamente dito. 12.2 - Nimero de suportes A verificacéo das tensdes atuantes nas paredes do vaso horizontal requer o conhecimento preciso das 169. reagées dos apoios. Os valores tedricos calculados para estas reacdes em trés ou mais suportes de um vaso horizon tal podem diferir totalmente dos valores reais depois que © vaso € montado, principalmente devido a pequenos desni- velamentos na construcao dos suportes ou a recalques dife rentes nas fundacées durante 0 teste ou mesmo operacio do equipamento. Por isso & sempre preferivel a utilizacao de somen te dois apoios, pois, em qualquer caso, cada apoio supor- tara exatamente a metade de peso do vaso. 12.3 - Localizacdo dos Suportes Em 1951, L.P. Zick publicou um trabalho sobre ‘ten- sdes que atuam em vasos horizontais apoiados em dois su- portes. Este trabalhe ainda hoje & de fundamental impor- tancia, sendo inclusive utilizado, pela norma inglesa B.S.S500, Apéndice G. A N-253 recomenda que a anélise de Suportes de vasos horizontais seja feita de acordo com es. ta norma, que iremos apresentar. Vasos horizontais supor tados por selas comportam-se teoricamente como uma viga com os extremos em balancgo. As equagdes propostas por Zick contém constantes, determinadas teéricas e pratica- mente e através delas podemos determinar: Tensdes longi- tudinais de flexlo na parede do vaso; tensdes cisalhantes tangenciais; tensdes de flexdo circunferenciais; tensdes introduzidas nos tampos quando trabalhando como elemento enrigecedor do casco. Do trabalho de Zick consta um grafico (FIG. 43) ,on de se obtém, em funcio do raio R, do comprimento Le es- Ppessura e do cilindro, os valores ideais da distancia A, entre 0 centro do berco e a linha de tangéncia e do angu- Jo de contato @ . Quando 0 material do casco ou o 1iquido de opera- sao for diferente dos constantes do grafico de Zick, po- demos ainda utili lo como uma primeira aproximacio. Design of Horizontal Vessels with Saddle Supports 170. wi WN eT ‘Shel thickness, & eh cores ae bend ey ere i = M|daet nse ie mines 20 —Fig.43 Sempre que possivel a dimensdo A deve ser menor ou igual a R/2 pois a proximidade dos tampos confere uma maior resisténcia 4 regiao do apoio, sendo dito neste ca 0 que o vaso é reforcado pelos tampos. A dimensao A nao deve ultrapassar 0,25L para evitar que as tensdes re sultantes das regides do vaso em balanco nao se tornem excessivas. Apresentamos a seguir esquemas com suportes usu- almente empregados (FIG. 44) e respectivas dimensGes. a7. DAMETROS < 4 FT 1 12.4 - Determinac&o das Tensdes Atuantes Momentos fletores e tensdes longitudinais de flexdo Um vaso de pressdo pode ser tratado como um cilindro equivalente de comprimento (L +4/3b) e, na sequéncia da andii se apresentada, vamos supor que o mesmo se comporte como uma viga bi-apoiada, com os extremos em balanco. Na Figura 45 es to representadas as cargas, reacées e momentos fletores lon- gitudinais para um vaso horizontal suportado em duas selas. 172. cpseoxo woo ‘a yunSy oys eupypou 2v eLpey vate sTCu vTOB v ved foopuUTTOUT sosvA op vxTEa stow ‘osvA Op oyuaasp ON UPTT 228 eAep onb ‘q wpTPSsE Up ‘eres o rad no (osdeupTouy wos) CToqUoZ Tsou BOewA ered WaTTA q VUNTOO vp DoQCUDMTD oY oeor | ep oms| 173. Lh . th: fle ng sd LOAD UNIT LENGTH nyorostaric—__| LOADS. ON ENDS i i 1 a 7 7) 1 ee one in TH nh! re l : 1 a ig! ek J 4_ Ty - “Ea (op torts & | Reactions Fig. 45 Os: momentos fletores sao obtidos das seguintes equacdes: ’ : 27-07) A - L - \ Wy [ a+ 4 f® (cy L-A) nr! 1+—2 3L o 174. Os momentos fletores que resultarem positives a par- tir destas expressdes causam tracdo na regiao inferior da cdo transversal considerada. e As expressdes acima sao sinplificadas a partir da uti lizagGo dos coeficientes C,, C, e Cz obtidos das Figuras 46 e 47, Tensdes Longitudinais de Flexdo As tensdes longitudinais de flexdo no meio do vao en- tre suportes, e resultantes da acdo combinada da pressdo e do momento fletor Mz , sao: Na geratriz superior: 178. SENONG MOMENT AF MiB 3 Les aMem (6 tna) consieTENT UTE. o.4s| FLAT ERG! on oa o.3s| 0.35 0.3 o.3 8 & 2025 o.20g 2 3 08 oe MEMIBPHERICAL ENDS ous loss WHEN 'L/p IS LARGE, Cy = FOR ALL VALUES OF B/p on 0s 0.05 faces por 27. el +5 26 30 45 50 48 86 10 1s 30°, ——Fiig. 46 _ 176. | 4 © sana | Sos Roa ae aa fears 44 40 s90)e Ife 10} 0 = 6 0 bo 20 ‘swun quaisisv0> ui ad [e-foe2-] swe vo suuodéns ye wawew Suipuag so egueroeg (@) 85 40 ssmva Ro 201204 (0) 44 50 sanaWA seo 30 so 9°, 85 40 sana eee ee 4p 40. Sanwa 177, As tensdes longitudinais de flex3o junto aos suportes irfo depender da rigidez do casco no plano dos suportes,isto Porque se o casco nao permanecer circular, uma parte da re- giao superior de sua secéo transversal em nada contribuird pa ra resistir aos esforcos provenientes dos momentos fletores longitudinais, conforme representado na Figura 48. This area is inetactve against Tonite bending Ian unstiered shel aoe Quando os suportes so colocados préximo aos extremos do vaso, de forma que A< 1/2, a rigidez dos tampos é sufici- ente para manter circular a sec&o do casco sobre os suportes. As tenses longitudinais de flexdo devidos a pressao Re a0 momento My sa Xa geratriz superior (no caso de cascos reforcados ou com suportes localizados de forma a que A< r/2): 2t kpw rt Na geratriz inferior: 2 kat rt 178. Os valores de K, e k, sio obtidos da Tabela abaixo. Valores de Ky € Ky Condigao Angulo da Sela ky Casco reforgado com anéis aoe ou pelos tampos(A< r/2) 180° S 1 Casco no reforcado por anéis 120e 0,207 0.192 150° 0.161 0.279 ou pelos tampos (A> 1/2) As tensdes longitudinais calculadas, caso resultem em tensdo de tracao deverdo ser inferior a tensdo admissivel 4 tragio do material do vaso, corrigida da eficiéncia de junta adotada no projeto. Caso resultem em tensdo de compressao de verdo ser inferiores ao valor B, tal como calculado no item 11.3. Tensdes Tangenciais Cisalhantes A transmissao do peso do vaso horizontal aos suportes causa na regido dos apoios tenses cisalhantes na parede ci- lindrica e, eventualmente, também nos tampos. A distribuicdo e intensidade destas tensdes depende da rigidez do cilindro. No caso do casco nao enrigecido pelos tampos(A > 1/2), a maxima tensdo tangencial cisalhante é: 179, © valor de k; depende dz presenga de anéis de re- forgo e do angulo da sela. No caso do casco enrigecido pelos tampos(A 1/2 e casco sem 120° a7. ei anéis de reforgo ou 150° 0.799 . com anéis adjacentes as selas. A>r/2 e casco com ie Oat) - ° - anéis de reforco no so Vo) plano da sela. Casco enrigecido pelos tampos: bys adr 1208 0.880 0.402 1508 0.485 0.297 by sbeacn, 120° 0.880 0.880 2 150° 0.485 0.485

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