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UMA FRAO DO INFINITO

GUILHERME VAZ

Essa uma exposio do trabalho de Guilherme Vaz que visitou


aldeias indgenas diferentes entre 1980 e 2000. Nela h um acervo afetivo
com arcos, flechas, cestos, bancos que colecionou pelo caminho. O artista
participou do CD de Ney Matogrosso gua do cu pssaro, que faz parte
de um experimento sonoro permeado por elementos da natureza. Seus
desenhos so as marcas de jenipapo que os indgenas escarificam em seu
corpo, marcas triangulares que tem uma relao com cobra ou com
guerreiro.
O objetivo do artiste transformar o artesanato indgena em arte
indgena, principalmente a geometria. A geometria indgena, de acordo
com ele assume curvas, ou seja, ela social e includente. E a arte
indgena resgata a qualidade humanista da arte. No so os objetos que
so importantes e que tem potncia, mas as pessoas.
O autor fala sobre o deslitgio do universo: a civilizao, a
humanidade no um conceito nico, aqui fica clara uma crtica ao
antropocentrismo. Acredito que a cincia, a sociologia e a antropologia
tem muito o que aprender com essas preocupaes.

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