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es um resumo O resumo consiste em um elemento-chave na apresentagio de todo trabalho, seja ele visando a uma apresentacao de congresso, a um artigo para uma re vista cientifica ou mesmo a uma monografia, dissertacao ou tese. Geralmen- te, ele é o segundo item que os autores consultam em um artigo cientifico e © segundo elemento mais lido, perdendo apenas para os titulos dos trabalhos (Sabadini, Sampaio, & Koller, 2009). A finalidade primordial do restuno é fornecer aos leitores uma ideia clara € bastante precisa de todos os pontos relevantes do trabalho realizado (i. ob- jetivo, método, resultados e conclusées). Dessa forma, de acordo com Sabadi- ni, Sampaio ¢ Koller (2009), um bom resumo deve responder as perguntas: O qué, para qué? (objetivos); Como? (método); A que chegamos? (resultados); O que obtivemos considerando os objetivos propostos? (conclusdes do trabalho) E por meio do resumo que 0s leitores tendem a decidir se lerao 0 artigo completo ou néo (American Psychological Association [APA], 2012). O resu- mo € 0 primeiro ponto de interface entre os autores e o piiblico interessado, Entretanto, pode também ser o tltimo, caso nao desperte o interesse pela lei- tura do material completo do artigo/capitulo/dissertacéo ou tese. Todos es- ‘Ses argumentos corroboram a necessidade de que o resumo transmita da for- ma mais clara e mais fiel possivel o contetido do trabalho ao qual se refere. 92 KOLLER, DE PAULA COUTO & HOHENDORFF (ORGS,) No contexto da pés-graduacéo, sobretudo, é imperativo que, ao realizar a revisdio de literatura, as bases de dados nacionais e internacionais acerca do tema de pesquisa investigado sejam contempladas. O grande volume de bases de dados indexadas e, consequentemente, de artigos aos quais os pes- quisadores terao acesso, pode chegar aos milhares, dependendo do tépico de interesse. Assim, o resumo deve gerar nos leitores o desejo de buscar infor- ‘mages adicionais, por meio da leitura do trabalho completo (p. ex., artigo, dissertagao ou tese), O resumo € 0 carto de visita ao artigo, ao trabalho em congresso, a sua conferéncia, Ao mesmo tempo, deve ser o mais preciso poss vel ¢ nao transmitir informagdes que nao estejam contempladas no trabalho. Certamente, todos nés ja tivemos experiéncias positivas e negativas ao lermos um resumo e 0 respective trabalho completo. Ora subestimamos o trabalho, pela impressao negativa e incompleta que o resumo transmitia; ora superes- timamos o trabalho, uma vez que o resumo “vende” uma imagem mais posi- tiva do que aquela que o trabalho realmente contemplava Assim como toda atividade de escrita (cientifica ou nao), escrever um resumo também é um processo arduo, o qual exige bastante dedicacdo, revi- sio e esmero, Deve ser uma das iiltimas partes do trabalho a ser escrita (jun- tamente com o titulo), pois é justamente nessa etapa que se espera que os au- tores estejam mais familiarizados com o corpo geral de sua producao e com uma maior capacidade de sintese e integracio de dados (Sabadini, Sampaio, & Koller, 2009). Infelizmente, é também nessa etapa que em geral os auto. res encontram-se mais cansados e com prazos mais exiguos pata finalizarem atarefa. Esse pode ser um dos fatores responsaveis pela falta de qualidade de muitos resumos que so submetidos e até mesmo publicados. Com base no exposto, este capitulo apresenta aspectos essenciais & ela- boracio de um bom resumo, bem como instrugdes para sua elaboracio. O ob- Jetivo € que os leitores possam produzir, ler e analisar resumos criticamente, ASPECTOS GERAIS O que deve conter um resumo. De forma geral, SSUESUIMOSMEVERNCONEE fo, optam por iniciar o resumo com uma frase introdutria, a qual apresenta uma breve contextualizacdo da tematica pesquisada. Tratando-se de um arti- go/trabalho empfrico, a organizacao do resumo é mais clara e, aparentemen- te, mais simples de ser seguida, uma vez que essa € a estrutura utilizada na montagem de qualquer relatério de pesquisa ¢/ou artigo empitico. No entan- to, os resumos relativos a trabalhos tedricos também devem seguir essa mes- ma estrutura. Nesse caso, 0 método deve detalhar os passos utilizados na re- MANUAL DE PRODUCAO CIENTIFICA 93. visto da literatura (p. ex., critérios de inclusao ¢ exclusao utilizados; bases de dados pesquisadas). A seguir, uma breve elucidacao do que deve conter cada segao do resumo: ¥ Objetivo: descrigao breve do que é e para que o estudo foi realizado, a que ele se propoe. ¥ Método: descrigéo de como o estudo foi realizado, sobretudo de suas caracteristicas mais importantes (p. ex., estudo quantitativo, qualitativo ou multimétodos; descricdo dos participantes do estudo, dos instrumentos (p. ex., roteiro de entrevista, testes, escalas) e procedimentos de coleta e anilise de dado ¥ Resultados: descrigéio dos principais achados do estudo, especificamente daqueles que respondem ao objetivo do referido resumo. Y¥ Consideragées Finais: descri¢ao das principais contribuigées trazidas pelo estudo e indicativos para estudos futures, 0 que nao deve conter um resumo. Tao importante quanto saber 0 que deve conter um resumo é identificar que elementos nao so necessdrios a sua elaboragao. A anilise pratica da submissao de resumos (p. ex., a revistas cientificas ou congressos) permite destacar alguns erros bem frequentes, 0 quais devem ser evitados, como: ponto final no titulo, referéncias no corpo do tesumo, revisdo da literatura, uso de pardgrafo ¢ recuos (0 resumo deve ser elaborado em um texto continuo, sem pardgrafos ou recuos) ¢ informagses Extensao do resumo. O primeiro aspecto-chave 4 elaboracéo de um re- sumo é a verificagéo do numero de palavras de que ele pode ser composto. Em linhas gerais, esse ntimero varia entre 150 a 250 palavras, de acordo com © Manual de publicagao da APA (2012). Essa informacao deve ser sempre bus- cada nas regras de submisséo (p. ex., de congressos ¢ periddicos cientificos) ou nas normas de monografias, dissertagdes € teses, muitas vezes disponibili- zadas pelos programas de pds-graduacao. Outras vezes, é permitida a elaboragdio de resumos expandidos, que per. mitem 0 uso de um miimero maior de palavras. Obviamente, quanto maior a extenso permitida do resumo, mais espago ha para o detalhamento de infor mages. Porém, a descri¢ao parcimoniosa de cada uma das partes deve ser bus- cada, evitando-se assim um maior detalhamento de alguma parte em detrimen- to de outra. Assim, independentemente do nimero de palavras permitidas, as exigéncias de clareza e completude de infarmagées devem ser sempre seguidas. Questdes de estilo. As regras de estilo titeis & escrita cientifica sio vé- lidas também para a elaboracao de resumo. Dentre essas, destacam-se aqui (APA, 2012; Sabadini et al., 2009) 94 KOLLER, DE PAULA COUTO & HOHENDORFF (ORGS.) a) Clareza e preciso: evite frases como “A pesquisa propés-se a estudar as relacées familiares de criangas obesas, considerando que essas relacées podem ser uma das dimensdes etiolégicas da obesidade. Teve-se como ob- jetivo compreender as relacdes familiares das criangas para refletir sobre a interago dessas com a obesidade”. Prefira frases como “O artigo tem como objetivo descrever as relagies familiares de criangas obesas, considerando que a familia, a crianga e sua obesidade esto em interacio”” b) Frases em ordem direta ~ privilegiando-se 0 uso de verbos na voz ativa: evite frases como “Cinco maes de criancas adotivas foram as participantes desse estudo”, Prefira frases como: “Participaram deste estudo cinco maes de criancas adotivas”. ©) Frases curtas: evite frases como “Para tanto, a discussio do artigo gira em tomo do problema das tentativas de definico das criangas com experiéncia de rua; do sistema crianga-rua, que traz a compreensdo de que a crianga constr6i sua ‘carreira de rua’ em um processo continuo, sendo essa construcao baseada em multidimensées e, finalmente, discute a necessidade de trazer a crianga para © centro da cena, validando sua capacidade de falar sobre si prépria e de sua historia”. Prefira frases como "O artigo discute as tentativas de definigdo das criangas com experiéncia de rua e a construcao da ‘carreira de rua’ como um processo continuo e multidimensional. Por fim, ressalta a necessidade de validar a capacidade da crianga de falar sobre si propria e sua histéria”. 4) Correciio na escrita (p. ex., gramética ¢ sintaxe ~ ver Capitulo 8) €) Uso da terceira pessoa do singular, em vez da primeira pessoa do singular ou do plural: evite frases como “Investigamos nesse estudo a relagao entre estilos parentais e autonomia em criancas pré-escolares”. Prefira frases como “Investigou-se nesse estudo a relagdo entre estilos parentais e autonomia de criangas pré-escolares”. f) Evitar 0 uso de siglas e/ou abreviaturas; quando imprescindivel para com- preensao do resumo, as siglas devem ser escritas por extenso na primeira vez em que aparecem. 8) Leitura e revisdo do resumo tantas vezes quanto necessatio. h) Submissao do resumo a pares (colegas) para criticas e sugestoes. Palavras-chave. De acordo com Sabadini e colaboradores (2009), as pa- lavras-chave (ou keywords) so palavras que descrevem 0 contetido do docu- mento (p. ex., artigo e capitulo). Blas sdo titeis aos usuarios na busca pela in- formagao em base de dados, como, por exemplo, SciELO, PePSIC, Redalyc, PsycINFO, Medline, LILACS, dentre outras. Em geral, recomenda-se 0 uso de tés a seis palavras-chave. Como esse mimero varia de revista para revista, ou de congresso para congresso, recomenda-se a leitura das normas de cada um. MANUAL DE PRODUGAC CIENTIFICA = 9S logica, Os descritores so “uma espécie de filtro entre a linguagem utilizada pelos autores ~ a linguagem natural - ¢ a terminologia da area” (Sabadini et al., 2009, p. 136). Duas bases de descritores merecem destaque na Psicologia: ‘Thesaurus of Psychological Index Terms, editado pela APA, e Terminologia em Psicologia, disponivel na Biblioteca Virtual em Satide — Psicologia (BVS-Psi, www.bvs-psi.org.br). Tanto o Thesaurus da APA quanto a Terminologia em Psicologia da BVS-Psi buscarn normatizar os termos da rea da Psicologia, as- segurando a indexagio e a recuperacao eficientes da informacao psicol6gica. De acordo com as normas de publicacao da APA (2012), as palavras-chave de- vem ser escritas em letras mintisculas, exceto nomes préprios separadas, por virgula e sem ponto final, Os termos “palavras-chave" ou “keywords” dever ser formatades em itélico, recuo simples e com a primeira letra maitiscula. EXEMPLOS DE RESUMOS ‘A seguir, sio listados exemplos de dois resumos, os quais podem ser utili- zados como pardimetros para a elaboragio de outros. Na sequéncia, expoe- -se o exemplo de um resumo considerado “ruim”, o qual ilustra erros muito comuns, verificados na experiéncia de revisio de resumos para trabalhos de congressos e/ou revistas cientificas da autora, Exempla I. Estudo de revisio sistematica breve Scorsolini-Comin, F & Santos, M.A. (2010). Psicologia Positiva of instruments de avaliacdo no contexte brasileiro. Psicologia Reflexdo e Critica, 23, 440-448. setivos _—-p” © objetivo éapresentar uma revsio integrativa da litera on tura cientifica acerca dos instrumentos de avaliacao exis- tentes na Psicologia Positiva, no contexto brasieiro. Pelas bbases LILACS e SciELO (1970-2008), a partir de critério®y de inclusio/exclusio, foram recuperados e analisaios seis trabalhos. Os estudos que abordam os instrumentos de mensuragéo existentes sie relacionados a ogm-estar subjetivo e & satisfacio, Entre as principais contriBbiges do referencial, destaca-se a construc de instrument de avaliagao e modelos de intervencao. As principals es- |\ Resultados calas mencionadas sio norte-americanas, havendo apenas ‘uma brasileira, Constatou-se a necessidade de se firmar Mévodo _guem 0s instrumentos internacionais, seus presi ‘alidacao © aplicacio em diversos concextos cultura, eens Polaveas-chave. psicologia positiva, Felicidade, avaliacio, cesealas, revisio 96 KOLLER, DE PAULA COUTO & HOHENDORFF (ORGS.) Verifica-se que 0 resumo possui 119 palavras. O niimero limite de pala- vras permitido pela revista Psicologia Reflexdo e Critica é de 120. O nimero de palavras-chave (cinco) também foi coerente as normas da revista (de trés a cinco). Verifica-se que as palavras-chave foram escolhidas de acordo com a base de dados Terminologia em Psicologia da BVS-Psi, de forma a contemplar a tematica principal do artigo (i.e., psicologia positiva, felicidade, avaliagio) ¢ 0 método utilizado (Le., revisdo sistemética da literatura). Além disso, es- to apresentadas de acordo com as normas da APA (2012), isto é, escritas em letras mintisculas quando nao se tratam de nome préprio, separadas por vir- gula e sem ponto final. Por fim, conclui-se que o resumo foi estruturado res- pondendo as seguintes perguntas: O qué, para qué? (objetivos); Como? (mé- todo); A que chegamos? (resultados); O que obtivemos da conversa com os objetivos? (conclusdes do trabalho) Exemplo 2. Estudo empirico DeSousa, D. A. & Cerqueira-Santos, E. (2012), Relaciona rentos de amizade coping de jovens adultos, Psicologia Teoria e Pesquisa, 28(3), 345-356, Este artigo gescreve um estudo de relagdes que existem Objetivos —4 aracTeristicas dos relacionamentos de amizade de Jovens adultos e suas estratégias e recursos de coping. Par- Uicipgram 98 jovens adultos, com idades entre 1B 30 anos 6.57), 45,9% homens. Aamostragem se #20u na técnica do Respondent Driven Sampling. Faram Aplicados um questionsrio seciodernografico e és escalas autoapliciveis (abordando relacionamentos de amizade, cestratégias de coping e percepgio de suporte social. Estratégias ge coping por confronto e reavaliagio positiva se associarain a5 a7 lenquanto que ‘© autocontrole se correlacionou positvamente BaMTgOSt— Resultados homens. Qualidades da amizade se correlacionaram Positivamente & percepcio de suporte social, Quanto melhores as qualidades das amizades, mais os am’ provém recursos de coping. Método Polavras-chave: amizade; relacionamentos; coping; suporte social; adultos Conclusées: © resumo possui 119 palavras. O ntimero limite de palavras permitido pela revista Psicologia Teoria e Pesquisa 6 de 120. No total, optou-se pelo uso de cinco palavras-chave, nimero maximo permitido pela revista. As palavras -chave listadas esto em consonéncia com as listadas na Terminologia em MANUAL DE PRODUCAG CIENTIFICA OT Psicologia da BVS-Psi. Por fim, verifica-se que esse resumo também foi estru- turado respondendo as perguntas: O qué, para qué? (objetivos); Como? (mé- todo); A que chegamos? (resultados); O que obtivemos da conversa com os objetivos? (conclusées do trabalho) Agora que j sabemos como claborar um bom resumo, vamos anali- sar um exemplo de um resumo considerado “ruim”. Esse resumo € ficticio e foi inspirado no artigo de Carvalho, Morais, Koller e Piccinini (2007), 0 qual aborda fatores de protegio relacionados & promogéo de resiliéncia em pessoas que vivem com HIV/AIDS. A versao reformulada aqui, foi acrescida de erros anteriormente verificados pela autora deste capitulo em resumos submetidos para congressos €/ou revistas cientificas dos quais foi parecerista. Note, que pelo resumo, nao é possivel identficar ‘tipo de estudo — se empirico ou teérico. Exemplo 3. Resumo “ruim” Ticuto? ‘Acreditamos que-a problematica de pessoas que vivem com HIVIAIDS ¢ bastante complexa e exige uma leitura ampla «critica da familia e da sociedade, pois € na relagio com 2 familia, que 0s portadores de HIV encontram o principal suporte para viver a superacio da sua infecgao, desenvol- vendo mais a sua saide, qualidade de vida e resiliéncia, Confirmamosa concepeao de junqueira & Deslandes (2003), que afirrmam que resiléncia é a capacidade humana de perar adversidades esituagoes poten Buscamos nesse trabalho investiga questao da resiléncia {de pessoas que vivem com HIV/AIDS. Percebemos que na ‘maioria das familias, estas davam apoio e suporteBquocional « financeiro 20s parentes infectados. Objetivos © cestudo 6 itl para ajudarpsicélogos e profissionais | seca trabalharem com esses pacientes Condlusses ] pojavras-chove: resiliéncia; HIV, AIDS a resumo possui 128 palavras, niimero que esté acima do limite aceito pe- Ja maioria das revistas, as quais colocam o limite de 120 palavras, mas abaixo da margem de 150-200 palavras proposta pelo Manual da APA (2012). Além disso, outros aspectos contribuem para sua avaliago como um resumo ruim 1. a nfo presenga de qualquer informagao sobre o método, de forma que no fica claro se se trata de um estudo tedrico ou empiricos 9B KOLLER, DE PAULA COUTO & HOHENDORFF (ORGS) 2. a longa introdugao realizada com a apresentac&o da tematica de resiliéncia, a qual tomou a maior parte do resumo (ie., seis primeiras linhas); 3. 0 uso excessivo da primeira pessoa do plural (“acreditamos”, “confirma- mos” ¢ “percebemos”); 4, 0 uso de referdncia no corpo do resumo (Junqueira & Deslandes, 2003); 5. 0 uso de expressdes vagas (“a problemética de pessoas que vivem com HIV/AIDS é bastante complexa”); 6. o.uso de uma conclusio abrangente que pouco tem a ver com os resultados obtidos com o estudo realizado; e, por fim, 7. a falta de preciso conceitual acerca de qual componente/dimensao da resiligncia se esta estudando ou avaliando empiricamente. Assim como todo processo de escrita cientifica, o processo de elaboragao de um resumo também exige muita dedicagfo e bastante pratica de quem o faz. Sao necessdrias clareza conceitual, escrita objetiva, correta e concisa, além de muita disposicao a lapidagao do referido resumo. A leitura atenta de resumos publicados em boas revistas cientificas certamente afinara o olhar dos leitores/ escritores, ajudando-os na elaboracdo dos préprios. Inicialmente, sintetizar os resultados de um relatério de pesquisa de 50 paginas, um artigo de 20 paginas, uma dissertagiio de 100 paginas, ou mesmo uma tese de 200 paginas em um resumo de 150-250 palavras pode parecer uma tarefa impossivel e angustiante. Aos poucos, a pritica vai mostrando que os elementos essenciais podem, sim, ser resumidos nessa quantidade de palavras e que, quanto mais clareza se tem do trabalho construido (.e,, dos objetivos, método, resultados € conclusdes), mais facilidade se tem na etapa de elaboragdo do resumo, REFERENCIAS American Psychological Association. (2012). Manual de publicagio da APA (6. ed,). Porto Alegre: Peaso. Carvalho, FL, Morais, N. A., Koller, S. H, & Piccinini, C. A. (2007), Fatores de protecio relacionados & promogio de resiliéncia em pessoas que vivem com HIV/AIDS. Cadernos de Satide Publica, 23(9), 2023-2033. DeSousa, D. A. & Cerqueira-Santos, E. (2012). Relacionamentos de amizade e coping de jovens adultos. Psicologia Teoria e Fesquisa, 28(3), 345-256, Sabadini A.A. 2, P, Sampaio, M.1.C.,& Koller, S. H. (2009). Preparando um artigo cientitico, IMA. A.Z. P Sabadini, M. 1. C, Sampaio & S. H, Koller (Bds.), Publicar em Psicologia: Um en Joque para a revista cientica (pp. 123-170). Séo Paulo: ABECIP/Casa do Psieélogo/Conselho Federal de Psicologia/IPUSP Scorsolini-Comin, F & Santos, M. A. (2010). Psicologia Positiva eos instrumentos de avaliagao no contexto brasileiro. Psicologia, Reflexito e Critica, 23, 440-448,

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