Escola Secundária de Lousada

Conclusões

2010
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Lista de conclusões:

-Foram feitos quatro tipos de medições nestes trabalhos.

Medições em função da distância, onde se mediu CE e CM de
alguns aparelhos em função da distância à fonte criadora de
campo. Medições por locais, onde foram apontados os valores
em 5 pontos de um certo local. Medições a 10cm onde fizemos
várias medições a 10cm de diversos aparelhos e anotamos 5
valores com um intervalo de 5 segundos entre cada anotação. E
a última, medições em função da frequência, onde mantivemos
todos os parâmetros entre medições iguais, e variamos a
frequência de forma a perceber que influência essa mudança irá
ter nos valores obtidos.

- Tanto o campo eléctrico como o campo magnético diminuem

com a distância. Tal como era esperado teoricamente.

- Em comparação com os níveis recomendados pela OMS, os

valores registados no trabalho são bastante inferiores, o que nos
diz que estão dentro dum limite que nos permite concluir que,
em princípio, não tem impacto na saúde humana. Isto também
se verifica para o poste de alta tensão, que normalmente é
especulado pela comunicação social como sendo algo de muito
perigoso, mas no nosso trabalho os seus valores de Campo
Eléctrico (CE) e Campo Magnético (CM) enquadram-se bem
dentro dos limites aconselhados, mesmo que sejam mais
elevados do que os outros registados em pontos ao ar livre.

-De todas as Televisões estudadas, a mais antiga foi aquela onde

registamos os valores mais elevados. Com os avanços
tecnológicos, era de espera que as televisões mais recentes

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tivessem os valores mais baixos, logo este resultado não nos

surpreendeu.

-Nas medições da antena de televisão, os valores de campo

eléctrico foram tudo menos os esperados, com o campo a
aumentar com a distância. Uma possível justificação é que a
antena tinha 4 metros, mas as medições foram feitas a 60 cm,
logo abaixo da fonte de campo eléctrico (topo da antena), logo
com a distribuição espacial do campo, nas zonas debaixo da
antena (distancias pequenas nas nossas medições), o campo não
chegava porque estava imediatamente debaixo da fonte, da
mesma maneira que não há rede de telemóvel debaixo de uma
antena (“Estas antenas emitem radiações de um modo
diferencial com um ângulo especifico e nunca em todas as
direcções. Por este motivo, fora dele, a intensidade é quase
inexistente. Assim, ao contrario do que se pensa normalmente, a
exposição a feixes de ondas é menor quando se está debaixo da
antena”. Teste Saúde nº43 Maio/Junho de 2003, DECO). O mesmo se passa para o
campo magnético, para o qual nem conseguimos obter
resultados. Para se obter bons valores no estudo de antenas é
preciso utilizar um aparelho para medir campo electromagnético
e não eléctrico e magnético, como tal não entramos mais a
fundo na questão.

-Na quarta experiência, fizemos um estudo da variação do CE e

CM de alguns aparelhos a 15cm com a frequência. Nesta
experiência, as variáveis foram controladas, apenas se variou a
frequência.

-Como resultado da experiência concluímos que os maiores

valores para CE e CM estão entre os 50 e 55,2 Hz, pois pelos
valores obtidos foi possível verificar claramente que não havia ou

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apenas houve alguns pequenos registos a 45,2 Hz e a 60 Hz. Tal

também pode ser visto examinando o espectro visível no ecrã do
aparelho de medições.

-Tendo em conta este estudo experimental, concluiu-se que, os

CM e CE de aparelhos comuns no nosso dia-a-dia são de uma
intensidade relativamente baixa em relação aos limites máximos
recomendados, e que são equivalentes aos valores obtidos
debaixo de postes de alta tensão, indicando que ao contrario do
anunciado nos Media, as linhas de alta tensão tem CE e CM com
níveis muito parecidos com aqueles dos nossos aparelhos, e que
segundo os estudos feitos por entidades de saúde reconhecidas
pela OMS, esses valores não são, em principio, prejudiciais para a
saúde daqueles a eles expostos, logo, podemos concluir que não
iram ter efeitos imediatos (não podemos afirmar que não os terá
com uma exposição contínua).

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