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Divórcio – Benção Hodierna ou Antiga Maldição?

“Não é verdade que todos temos o mesmo Pai? Não fomos todos criados pelo mesmo Deus? Por que, então,
enganamos uns aos outros, quebrando assim a aliança que Deus fez com os nossos antepassados? O povo de
Judá tem sido infiel a Deus, e o povo de Israel e os moradores de Jerusalém fizeram coisas nojentas. O povo de
Judá profanou o Templo, que o Deus Eterno ama, e os homens casaram com mulheres que adoram ídolos. Que o
Deus Eterno expulse do nosso país as pessoas que fazem isso, sejam quem forem, mesmo que apresentem
ofertas ao Deus Todo-Poderoso! Existe outra coisa que vocês fazem: gemem e choram, cobrindo de lágrimas o
altar de Deus porque ele já não aceita mais os sacrifícios que vocês oferecem. E cada um de vocês pergunta: "Por
quê?" É porque Deus sabe que você tem sido infiel à sua esposa, a mulher com quem se casou quando era
moço. Ela era sua companheira, mas você quebrou a promessa que fez na presença de Deus de que seria fiel a
ela.Não é verdade que Deus criou um único ser, feito de carne e de espírito? E o que é que Deus quer dele? Que
tenha filhos que sejam dedicados a Deus. Portanto, tenham cuidado para que nenhum de vocês seja infiel à sua
mulher.
Pois o Eterno, o Deus Todo-Poderoso de Israel, diz: - Eu odeio o divórcio; eu odeio o homem que faz uma coisa
tão cruel assim. Portanto, tenham cuidado, e que ninguém seja infiel à sua mulher.” (Malaquias 2: 10-16 – BLH)

Introdução: Não faz muito tempo, ouvi de um clérigo assembleiano uma tese sobre o casamento que me deixou
de cabelo arrepiado, principalmente por se tratar de um ancião com vários anos de vida eclesiástica. Disse ele que
o casamento era uma ‘coisa’ puramente material. Deus, segundo ele, seria ocupado demais para se envolver em
questões deste tipo, e que Ele, Deus, não se importava que os casais se separassem e tornassem a se casar com
novos parceiros. Dias mais tarde descobri que este senhor tinha sérios conflitos familiares, tanto com sua esposa
como também com os filhos. Soube-se que seu maior desejo era a morte prematura da esposa, já que ele não
tinha coragem de abandonar sua família por causa de uma causa muito mais do que nobre, ‘seu’ ministério.

- Nova Doutrina ou Heresia Antiga. Não é raro ouvir aberrações deste tipo sobre o casamento. Por várias vezes
tenho deparado com ‘conselheiros’ que mais servem aos propósitos do diabo do que de Deus. Há alguns anos
atrás, minha esposa recebeu em casa duas irmãs bem conhecidas e conceituadas na comunidade cristã que
vivíamos. Estando bem adiantada a conversa, elas disseram o que realmente desejavam. Queriam simplesmente
que minha esposa concordasse com uma delas, que estava planejando separar-se do seu marido, por achar que
este não estava a sua altura, já que se tratava de uma dirigente de Círculo de Oração, e ele um homem sem
formação alguma, e para ela, detentor do pior dos defeitos, ser pobre. Como minha esposa não concordou com a
idéia e ainda condenou tal atitude, saíram de lá para, graças a Deus, nunca mais retornarem.
Alguns estão ensinando por aí, que pôr termo ao casamento é uma forma de respeito ao cônjuge. Tem-se
descaradamente difundido a idéia herege de que com o fim do amor acaba a aliança do casamento. E para os
seguidores destas filosofias não falta sacerdote para ‘abençoar’ as novas uniões que surgem todo dia.

- Mas o que realmente Deus pensa a respeito? Imagino que se lêssemos a Bíblia com um sentimento de
reverência e com um real propósito de obediência a ela, somente o texto acima serviria para mudar nossa opinião
a respeito do divórcio. “Eu odeio o divórcio” (Ml 2:16), e não somente o divórcio, mas também ao homem que
pratica tal perversidade, comparada pelo próprio Deus como um ato inominável de violência praticada contra um
inocente.
Jesus declara em Mateus 19:8-9 que a permissão ao divórcio dada por Moisés foi por causa da dureza do coração
do homem, que no princípio não foi assim. Deus criou o casamento para este ser indissolúvel, a exceção neste
caso se aplica apenas ao cônjuge inocente vítima de infidelidade conjugal. Mas se repararmos atentamente aos
ensinamentos de Jesus, não em uma apresentação simplista, mas enfática, é como se Jesus estivesse
proclamando: “perdoe, não se divorcie de sua mulher!”.

- A Nova Moralidade. Vivemos dias de uma moralidade relativa que grita ensurdecedoramente aos nossos
ouvidos espirituais. Apresentam-se as velhas desculpas para o pecado, dizendo ser o motivo maior o fato da
‘carne ser fraca’, como se o pecado fosse vitamina pra alma. A investida da mídia em querer transformar o
casamento em uma instituição falida, sua tentativa em tornar o corpo em objeto de culto, e o investimento maciço
na cultura da homossexualidade não podem servir de parâmetros para que os representantes do Reino de Deus
absorvam tais costumes. Se a Bíblia mostra inquestionavelmente o contrário, por que insistir?
Uma característica muito marcante dos que representa a religiosidade moderna, está no fato de que eles estão
prestando atenção na oferta e não no adorador. Repare que no texto de Malaquias 2:12 “Que o Deus Eterno
expulse do nosso país as pessoas que fazem isso, sejam quem forem, mesmo que apresentem ofertas ao Deus
Todo-Poderoso!” O interesse de Deus está no ofertante, na sua conduta de vida, no amor e sinceridade que
demonstra ao próximo, e na sua fidelidade com Deus.

- Esta Responsabilidade é de Todos Nós. Os membros da Igreja de Cristo têm que se apresentar neste último
momento como profetas declarando solenemente o ódio de Deus em relação às heresias que estão sendo
ensinadas em muitos púlpitos em relação ao casamento. A família precisa ser defendida a qualquer custo, ao
preço de vermos os filhos desta geração pagar o preço por tamanha irresponsabilidade.

Jesus Breve Virá!

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