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Vou Votar em Ricardo Coutinho


Joana Belarmino

A  política  sempre  foi  algo  vivo  em  mim,  ora  como  uma  lactência,  ora  como  ação  
apaixonada  e  barulhenta.  Sou  filha  de  camponeses  e  fui  criada  à  força  dos  braços  
dos  meus  pais,  erguendo  cercas,  plantando  a  terra,colhendo  safras  e  safras,  umas  
boas,  outras...  Parece  que  ainda  posso  ouvir  a  voz  do  meu  pai,  quando  dizia:  “A  
safra  esse  ano  foi  ruim”.
Muitas  vezes  ajudei  os  meus  pais  a  debulhar  o  feijão  e  o  milho  colhidos.  
Com  o  tempo  fui  compreendendo  como  era  a  nossa  vida  no  campo.  Meus  pais  
ceifavam  a  terra  dos  fazendeiros,  num  regime  de  meias,  em  que  no  final,  só  
ficavam  com  o  que  sobrasse  da  colheita.
Meus  pais  não  diziam,  mas  cedo  compreendi  que  estavam  submetidos  a  um  
regime  de  ferro,  que  sustentava  as  relações  camponesas  à  força  da  submissão.  
Meus  pais,  com  seus  filhos,  eram  os  dentes  daquela  máquina  ceifadeira  que  
também  submetia  as  suas  vontades.  Minha  mãe,  se  se  revoltava,  nunca  disse  isso  
abertamente.  A  única  do  casal  que  sabia  ler,  era  ela  quem  votava  no  político  em  
quem  o  fazendeiro  mandasse.    
Aqueles  camponeses  do  tempo  do  meu  pai,  no  alto  sertão  pernambucano,  só  eram  
um  coletivo  feliz  quando  se  juntavam  para  a  debulha,  a  fazedura  da  farinha,  as  
conversas  regadas  ao  café  fraco  e  doce  saído  da  cozinha,  coado  pelas  comadres.
Coletivo.  Essa  é  a  razão  maior  que  motiva  o  meu  voto  em  Ricardo  Coutinho.  Toda  a  
vida  política  de  Ricardo,  a  meu  ver,  assenta-­‐se  na  máxima  do  coletivo.  
Ricardo,  quando  planeja  e  executa  uma  obra,  quando  vai  a  um  bairro  para  as  
reuniões  de  orçamento  participativo,  quando  assina  um  memorando  de  rotina  no  
seu  gabinete,  é  no  coletivo  que  ele  pensa.  Na  quantidade.  Quantas  pessoas  esse  
ato  alcançará?  Quantos  terão  o  futuro  melhorado  com  aquela  praça,  aquela  
árvore,  aquele  projeto?  Esse  orçamento?
A  cena    política  as  vezes  é  desestimuladora.  Os  atores  são  exímios  esgrimistas  com  
as  armas  do  insulto,  da  acusação,  da  desclassificação  pura  e  simples,  do  silêncio  
cômodo  ou  da  boca  cheia  de  pizza.
Ricardo  trabalha.  Convoca.  Mobiliza,  coletiviza  a  cena  política  em  favor  de  um  
projeto  de  transformação  da  Paraíba,  desde  os  seus  alicerces,  à  construção  de  uma  
nova  feição  do  estado  no  cenário  nacional.
Será  pensando  nos  meus  pais,  e  agora  nas  suas  duas  netas,  minhas  filhas,  e  da  sua  
bisneta,  Gabriela,que  no  dia  três  de  outubro  vou  votar  em  ricardo  coutinho.  Ali,  
durante  aqueles  ínfimos  segundos,  exorcisarei  mais  uma  vez  a  lembrança  sombria  
de  um  coletivo  tangido  pela  imensa  máquina  camponesa,a  ceifar  uma  terra  que  
pertencia  a  outrem,  por  um  título  de  propriedade  lavrado  em  cartório.  Vou  votar  
em  Ricardo,  porque  a  sua  ação  política  me  mostrou  que  outros  coletivos  podem  se  
forjar,  experimentando  o  solo  da  autonomia,  da  criatividade,  da  vizinhança,  do  
lugar,  esses  coletivos  podem  trabalhar  juntos  pelo  crescimento  da  nossa  terra,  a  
Paraíba.    
Joana  Belrmino      (escritora)
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lugar,  esses  coletivos  podem  trabalhar  juntos  pelo  crescimento  da  nossa  terra,  a  
Paraíba.    
Joana  Belrmino      (escritora)
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Por que eu voto em Ricardo Coutinho


Nanego Lira
Vou começar dizendo que voto em Ricardo porque Maranhão, mais uma vez, não dá! Com
ele, não vemos novas possibilidades, não vemos o desejo, o novo, a esperança batendo
na porta... Tudo nele nos remete a velharia, ao ultrapassado, ao sem utilidade, sem
cabimento no contexto atual. Encarna o retrógrado, passado – não o passado bom, aquele
de onde viemos e com o qual aprendemos –, mas passado de fruta passada, de podre, de
estragado. É isso que “Zé” me traz: a sensação de que se ele continuar nós vamos ficar
podres, vamos incriquilhar.
Portanto, eu voto em Ricardo porque ele é o contrário disso sem ser perfeito, sem estar
pronto. Ricardo é inacabado, está em movimento. Movimento é vida e precisamos seguir
em frente, criando, renovando, vivendo, inventando presente e futuro. É a possibilidade
assertiva, positiva do que somos agora, nesse momento, e do que pretendemos para
sermos melhores no futuro.
Ricardo abre portas, aponta caminhos e olha atento aos rumos apontados pelos outros.
Aposta!
Mas não é só isso. Eu voto em Ricardo porque ele não é um, é uma ruma! Um líder que
inclui em seus aspectos as diferenças de um coletivo que busca.
Mas ainda não é só isso. Eu voto em Ricardo pela cultura, pelo teatro. O teatro como
processo, como descoberta, como estudo, como espaço, como inclusão de muitos,
ampliação de platéias diferenciadas, tratadas com o mesmo respeito. Teatro como cultura
que alcança os tão falados “todos e todas” de maneira ampla. Teatro atento ao que se faz
aqui, que intercala as histórias daqui e dali, provocando intercâmbios e novos
aprendizados. Teatro dos editais, dos direitos iguais. Teatro como reflexão e mudança
social.
Por fim, voto em Ricardo pelo desejo de ver ampliado para todo o Estado o trabalho
iniciado e experimentado na condução da gestão da cultura de João Pessoa. Que seja
assim de Cabedelo a Cajazeiras e de Cajazeiras a Cabedelo.
É Isso!
Nanego Lira (ator)
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Votar em Ricardo Coutinho??? Ângela Navarro (Inha)


Sim!!!!!
Como não votar em Ricardo? Olho para João Pessoa..., olho para a Paraíba... Não
tenho a menor dúvida!!!!
Nasci e vivi grande parte da minha vida no Rio Grande do Sul. Em Porto Alegre,
especificamente. No início de 2004 me mudei para João Pessoa, cidade bem
conhecida minha, por questões familiares. Devo confessar que foi com pesar que
saí de Porto Alegre. Independente de toda a questão afetiva, estava, também,
deixando uma cidade muito transformada (para melhor) por várias gestões
consecutivas da chamada “administração popular”, iniciada com Olívio Dutra,
passando por Tarso Genro e Raul Pont. A “administração popular”, pela
mentalidade que representava, tornou Porto Alegre conhecida no mundo todo como
o berço do Fórum Social Mundial.
Cheguei a João Pessoa justo no período em que Ricardo Coutinho estava assumindo
a prefeitura, e logo percebi (com grande alegria!) que, também por aqui, as coisas
iriam mudar. Tenho acompanhado, desde lá, a realização das pequenas/grandes
obras características de sua gestão. A meu ver, elas fizeram toda a diferença para a
vida da cidade.
Essencialmente, Ricardo Coutinho semeou uma nova mentalidade, aquela que
transformou Porto Alegre. A implantação do orçamento participativo é um dos
benéficos frutos desta nova mentalidade. Na administração de Ricardo os cidadãos
passaram a ser, também, gestores dos recursos municipais. Passamos a ser mais
donos da cidade em que vivemos. Cidade que, sem dúvida está ficando mais bonita
e humanizada.
Ricardo construiu e revitalizou muitas praças. Pequenas/grandes obras para a
aproximação das pessoas. Espaços de cultura e lazer, que passaram a compor a
paisagem dos bairros, trazendo mais dignidade ao dia-a-dia de seus moradores.
Saneamento básico, ruas pavimentadas, escolas, postos de saúde, mercados
públicos reformados, inúmeras ações, inúmeros programas de desenvolvimento
social, preservação e sustentabilidade do meio ambiente. Ou seja, nada grandioso,
mas muito, muito poderoso...
Sou artista de dança e tenho na área cultural meu foco de interesse. É incontestável
a atenção que o governo de Ricardo Coutinho deu a este setor. Digo isto não
pensando na variada programação cultural com que passamos a contar. Estou
pensando, isto sim, na quantidade de oficinas e programas de formação continuada
que temos no município. Estou pensando nas manifestações da cultura popular que
estão sendo resgatadas e incentivadas como nunca.
A gestão de Ricardo Coutinho lançou as bases da Biblioteca Pública Municipal e da
Escola Municipal de Ensino das Artes, que funcionarão no Centro Histórico da
capital.
Acreditando na participação popular, a prefeitura de Ricardo estimulou a criação de
fóruns nos mais diversos segmentos artísticos e culturais. Desde 2005 vimos, então, ser criados os
Fóruns de Dança, Teatro, Música, Circo, Audio Visual, Cultura Popular, Artes Visuais e, finalmente,
o Fórum das Linguagens ou Fórum dos Fóruns.
Há quem diga que os fóruns não funcionam. Eu digo que eles funcionam, sim. Os
fóruns são organismos “de plantão” para garantir que as categorias tenham seus
direitos garantidos. Há quem não queira participar dos fóruns e que prefira pleitear
por seus interesses individuais. Mas quem acredita que o crescimento só é de
verdade quando é para todos, participa dos fóruns e pode testemunhar as várias
conquistas que a organização nos proporcionou. Só para falar um pouco do meu
setor, cito a criação da Divisão de Dança da FUNJOPE como uma dessas
conquistas. A dança tem representação dentro do órgão de cultura do município, e
isto tem feito diferença, sim.
Pouco a pouco vemos o aquecimento da cena de dança em João Pessoa. Passamos a
integrar o circuito de companhias de que normalmente não chegavam por aqui.
Aumentam os intercambios. É com satisfação que vemos surgir mais oportunidades
de trabalho para bailarinos e professores.
Quero lembrar que incentivando a criação dos fóruns de cultura a prefeitura de Ricardo Coutinho
incentivou a organização dos diversos segmentos culturais, expondo-se a possíveis cobranças e
dispondo-se ao diálogo. Isto é ou não é uma nova mentalidade? É ou não é um jeito de
governar diferente?
Não é perfeito, não vai mudar tudo da noite para o dia. Mas é a grande proposta do
momento. É a garantia de um novo momento também para o estado.
Não perca a chance de plantar esta semente em toda a Paraíba!
Vote em Ricardo Coutinho para Governador!
Ângela Navarro (bailarina e coreógrafa)
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Candidatura de Ricardo Coutinho
Edilson Parra
Diante das discussões acerca da candidatura de Ricardo Coutinho para Governador,
gostaria de me dirigir a tod@s pois quero emitir meu ponto de vista também. Faço isto por
entender que não existe outro Projeto, senão Ricardo Coutinho para governar, quando
penso nas mudanças necessárias. Faço isto também tendo como orientação o que está a
vista, ou seja, os projetos executados aqui na capital dão provas das mudanças e devem
ser estendidos para o restante do nosso estado. Penso desta forma por ter na minha
mente uma imagem da Paraíba. É que ao pensar na nossa terra, vejo um Estado de seca,
de descaso, de ausência de projeto, de pobreza, de miséria e de fome. Mas é também um
estado de grande riqueza cultural, de riquezas naturais e históricas e até de culturas de
subsistência as mais diversas.
Voto em Ricardo Coutinho e serei orgulhosamente um dos eleitores do Governador que irá
modificar esta realidade, arraigada durante quase toda história da paraíba, por acreditar
que existe um projeto que se não atendeu a todos os anseios de todas as classes e todas
as necessidades umas particularizadas, outras de interesse social, nos mostrou através da
gestão realizada em nossa capital que a mudança é possível e é possível para melhor.
As cobranças feitas e que tentam criar um passivo para o Projeto Ricardo Coutinho, podem
ter diversos interesses, só não atendem ao interesse da coletividade. Erros ocorreram
como ocorrem em todo projeto que necessita monitoramento, e um projeto de tamanha
envergadura tem mesmo que ser ajustado a realidade, pois a realidade nos obriga
repensar e rever constantemente os mais diversos conceitos. Só não podemos advogar
pelo atraso, esquecendo os acertos que são bem maiores, sob justificativas que redundam
na omissão.
Eu quero não só para mim, mas para todos os nossos irmãos, pais, colegas, amigos,
primos, conhecidos e desconhecidos, uma realidade melhor. É sonhando com esta nova
realidade que declaro no pouco que poço através do meu voto, e nas conversas onde
conto para todos inclusive para o interior do estado, das mudanças que vejo acontecendo
aqui em João Pessoa, que é possível o crescimento e é possível tornar o sonho uma
realidade. Temos o dever e devemos honrar a oportunidade de modificar o que está velho,
quebrado e sem alento.
Não quero um estado de sítio e de atraso. Quero um estado de arte, um estado de
cultura, de desenvolvimento, de organização arquitetônica e social, um estado de
qualidade de vida. É por isso que voto em Ricardo Coutinho e acredito na mudança
que em breve irá chegar!
Sugiro, portanto, como ação da Campanha, que seja declarado um dia como: "Um estado
de mudança para a Paraíba".
Edilson Parra (músico)
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CARTA ABERTA A RICARDO COUTINHO


Dora Limeira

Para governador, o meu voto é seu, Ricardo. Há muito tempo venho


acompanhando e observando cada passo de sua trilha política. Acompanhei sua
atuação enquanto vereador, vi seus trabalhos parlamentares enquanto
deputado estadual e suas belas ousadias enquanto prefeito de João Pessoa.
Sempre lhe admirei a coragem, a determinação, o empenho, a fé nos projetos
que encampa. Venho observando você desde sua luta para se eleger vereador,
testemunhei seu jeito de interagir com as pessoas, com os cidadãos, com os
eleitores. Eu tenho meus motivos de estar lhe confiando meu voto. Nunca me
decepcionei. Mas a principal razão desse meu posicionamento é o fato de eu ter
acompanhado as transformações de minha cidade ao longo de suas duas
gestões enquanto prefeito. Cada praça, cada escola, cada hospital, cada
mercado, enfim cada obra que marcou a cidade me convence de que você é o
melhor administrador. Você sabe que tenho idade suficiente para ter visto
muita coisa rolando nesta cidade onde nasci e me criei, vi muitas águas
passando por debaixo da ponte Sanhauá . Vários prefeitos se sucederam por
aqui, uns após outros, era sempre a mesma coisa, nada mudava. Nenhum
desses prefeitos imprimiu sua marca pessoal no jeito de governar. Nenhum
desses prefeitos dialogou com os cidadãos tal como você o fez, Ricardo. Através
das plenárias do Orçamento Democrático, você esteve atento às necessidades e
reivindicações da população. Você indagou sobre as coisas de que as pessoas
precisavam mais. Se era de casas, se era de saneamento, de escolas, de
creches. Você tinha um jeito de elencar as prioridades de modo que todas as
pessoas se contentassem.
Hoje eu me orgulho de morar em João Pessoa, envaideço-me de dizer às
pessoas de fora que minha cidade é bonita, limpa, graciosa. Acabaram-se as
aglomerações de barracas nas calçadas, naquela promiscuidade que causava
insegurança aos transeuntes e onde os camelôs trabalhavam em ambientes
sujos, sem condição de higiene, expostos ao sol e às chuvas. Quando eu
passava entre aquelas barracas eu tinha pena e não entendia como é que se
trabalhava em condições tão sub humanas. Desde que me entendo de gente,
eu nunca tinha visto tal coisa. Entrava e saia prefeito, chegavam e saiam os
invernos, e nada acontecia. Era tudo a mesma coisa. Hoje, faz gosto olhar o
centro da cidade e ver a organização urbana, os camelôs alojados em
ambientes mais dignos, abrigados contra sol e chuva.
Você teve a ousadia de mexer no Mercado Central. Você limpou toda a área da
fachada, tirou a sujeira, acomodou melhor os barraqueiros, dando-lhes
ambientes mais dignos. A fachada do Mercado ficou visível a quem passa por
ali, o prédio parece um palacete. A organização interna do Mercado faz gosto de
se ver nos dias de hoje. Os produtos muito bem arrumados, bem divididos por
galpões, os barraqueiros satisfeitos com a nova realidade de suas vidas.
Olhando para o Mercado Central, parece que estou num dos mercados públicos
de Curitiba. Você é o cara, Ricardo. Os pessoenses têm muito a lhe agradecer.
Meu bairro atualmente tem outra cara. As ruas, em sua grande maioria, são
asfaltadas ou pavimentadas, além de contar com uma boa iluminação para
maior segurança dos que transitam à noite. Meu bairro tem uma linda praça, a
Pça. da Paz, que garante a tranqüilidade às crianças que se reúnem para as
brincadeiras. Meu bairro tem faixas de pedestres, como acontece nas cidades
maiores, mais adiantadas. Assim. os cidadãos se sentem seguros ao atravessar
ruas, principalmente crianças e idosos que são os usuários mais necessitados
das faixas de pedestres. Ricardo, você soube administrar sintonizado com os
cidadãos de João Pessoa, com as populações carentes.
Para governador, eu voto em você, Ricardo Coutinho porque, na minha visão, é
preciso que seus projetos se espalhem por toda a Paraíba. Que os orçamentos
democráticos sejam uma prática para cada cidade do litoral e do interior a
dentro. Que as cidades, principalmente as mais longínquas, disponham de
maternidades onde as mulheres possam dar à luz com tranqüilidade, sem
precisar se locomover para cidades maiores. Eu quero ver o Empreender-JP se
espalhando por todo o estado para dar esperanças aos paraibanos, a
perspectiva de uma melhor distribuição de renda, num estado onde as
oportunidades de emprego não são muitas. Você sabe dessas coisas, Ricardo,
você sabe que a Paraíba precisa de um Empreender – Pb. Eu quero ver em cada
cidade paraibana as pessoas montando seus pequenos e próprios negócios sem
precisar estar implorando emprego ou subemprego aos políticos de plantão.
Chega de clientelismo, de favoritismos, chega de depender de deputado A ou
vereador B. As pessoas merecem ser independentes e respeitadas para que
exerçam sua humanidade e sua cidadania. Quero ver em cada cidade da
Paraíba duas ou mais praças onde as crianças possam brincar, onde os jovens
possam namorar, onde os adultos possam se encontrar e conversar sobre seus
problemas, desde os mais sérios até os mais comezinhos, praças onde os
velhos possam desfrutar da serenidade e dos remansos das tardes. Todos os
paraibanos merecem e têm direito a uma boa administração e a uma boa
condição de vida. São esses e muitos outros motivos que me levam a confiar
nos seus projetos, meu caro Ricardo, para o estado da Paraíba. Votando em
você, eu estou pensando nas minhas filhas, nos meus dez netos, estou
pensando em Cecília, minha primeira bisneta que está para nascer. Meu voto
em você, Ricardo, significa minha colaboração para a construção de um espaço
onde meus descendentes tenham um futuro melhor, respirando novos ares em
cada município do Estado. Meus familiares e amigos que moram em Taperoá,
em Lagoa Seca, em Esperança, em Remígio e noutros recantos da Paraíba
estão à espera dessa boa nova, desse novo tempo.
A hora é esta. Levantar as mãos é preciso.
Um abraço para você, Ricardo Coutinho, desta cidadã pessoense.
Dôra Limeira (escritora)
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E o que é real?
Buda Lira
A expectativa gerada na gestão de cultura em João Pessoa com a eleição do Prefeito
Ricardo Coutinho foi com certeza bem maior do que de todas as administrações desse
período pós redemocratização do país.
Além das duas eleições nas quais Ricardo disputou terem sido decididas no primeiro turno,
o que caracterizou um crédito de confiança muito grande da população, RC vinha, em se
tratando da área cultural, de uma atuação muito forte quando da sua passagem pelo
legislativo municipal e estadual, em mandatos com votações históricas aqui em João
Pessoa e no Estado. Eram naturais, portanto, as tais expectativas.
No caso especifico da atuação parlamentar voltada para as questões culturais, além de
marcação cerrada nos diversos momentos em que o setor precisou do apoio do então
vereador e deputado, foi de sua autoria a Lei Viva Cultura, aprovada pela Câmara
Municipal de João Pessoa em 1993 e, finalmente, implantada em 1995.
A Viva Cultura foi um instrumento de renúncia fiscal que facultava a dedução de parte dos
impostos municipais a pagar - de empresas e pessoas físicas - a ser aplicado em
patrocínio de projetos culturais de iniciativa de artistas e grupos culturais diversos em João
Pessoa, tendo sido substituída ano depois pelo Fundo Municipal de Cultura.
Inédita na Paraíba, tendo apenas no âmbito federal a antiga Lei Sarney e, posteriormente,
a Lei Roaunet como referências, a Viva Cultura sacudiu o movimento cultural na capital e
estimulou a criação de projetos de lei em Cabedelo, Campina Grande e Cajazeiras,
servindo de laboratório para outras iniciativas do próprio Ricardo Coutinho na Assembléia
Legislativa, e que contribuíram para engrossar o caldo político para aprovação do FIC
Augusto dos Anjos, uma das boas conquistas da política cultural no Estado.
O fato é que com a chegada de Ricardo na Prefeitura de João Pessoa as expectativas,
muitas, tomaram conta principalmente do setor artístico, ainda protagonista na luta por
políticas públicas na área de cultura, mesmo que focadas em sua grande maioria nas
demandas dos projetos artísticos, diga-se de passagem.
Neste momento em que se aproxima o final do primeiro tempo da disputa eleitoral de 2010
no estado – para o bom estado da saúde política no território paraibano, assim espero –,
arrisco dizer que para mim os resultados foram bem além das expectativas, se olho
diretamente para o que foi realizado e tomo como referência o que se fez nas gestões em
municípios de grande e médio porte no Estado, e mesmo na gestão cultural estadual, nas
últimas quatro décadas.
Comecemos pelo orçamento da cultura em João Pessoa, que saltou de dois milhões em
2005 para oito milhões em 2009, portanto, um aumento de 300% . Qual o orçamento em
qualquer dos municípios paraibanos – e mesmo na administração do Estado - que teve um
aumento de recursos nessa proporção, aplicado diretamente na gestão cultural? Sem
contar com outros recursos que certamente foram investidos na área social, educação,
turismo e infraestrutura (praças, Estação Ciência, etc), mas que repercutem nas ações de
cultura.
Isso explica em parte a regularidade no funcionamento do Fundo Municipal de Cultura, na
gestão socialista, com editais lançados a cada ano e, fundamental, com pagamentos
regulares dos projetos aprovados. Uma realidade diferente do FiC Augusto dos Anjos, que,
a partir de fevereiro de 2009 deixou de quitar o débito com projetos aprovados em 2008,
nem tampouco lançou editais nos dois últimos anos, paralisando por completo o
funcionamento do FIC.
A Funjope, a partir de 2005, passou a produzir e/ou apoiar todos os eventos culturais de
João Pessoa, do réveillon à Festa das Neves, passando pelas festas juninas, o Carnaval
Tradição e as atividades do verão, tarefas que nas gestões passadas eram atribuídas à
Secretaria de Turismo ou a setores ligados diretamente ao Prefeito, o que desprestigiava e
enfraquecia a gestão cultural sob a responsabilidade da Fundação.
Chamo atenção para os eventos Estação Nordeste, Música do Mundo, Cine Volante,
Agosto da Letras, Outubro do Teatro, Novembro da Dança, a encenação da Paixão de
Cristo, Circuito das Praças, dentre outros, pelo fato de que com eles a produção cultural da
cidade passou a protagonizar a cena, sem xenofobismos, recebendo novas e expressivas
manifestações artísticas de outras regiões do país e, principalmente, por incluírem setores
da cultura popular da cidade e parcelas consideráveis da população, até então distantes há
anos do acesso a produção cultural.
Tanto o Estação Nordeste, que não ficou restrito ao público do centro histórico ou das
areias de Tambaú, como o Circuito das Praças – uma feliz invenção da gestão socialista –
fizeram com que a roda da produção local e de convidados circulassem em diferentes
bairros da cidade, onde a população nem imaginava que fosse possível essa convivência.
No caso da encenação da Paixão de Cristo, para ilustrar o protagonismo da cena local, é
bom lembrar que desde a elaboração do texto dramatúrgico à escolha dos atores
principais, passando pela autoria da encenação, a música especialmente composta - e
executada ao vivo -, todos esses aspectos passaram ter forte impressão digital da
chamada prata da casa. Acrescido a isso tudo, as condições geradas para o
público contaram com arquibancadas desde essa nova versão do projeto de encenação, o
que melhorou, e muito, as acomodações da platéia e que resultou no crescente aumento
do público local e dos visitantes da cidade, principalmente pela identidade marcada na
criação do espetáculo com a presença dos autores paraibanos.
Registre-se que a requalificação desse projeto de encenação veio acompanhada do apoio
financeiro e técnico às iniciativas dos grupos culturais dos bairros que realizam
anualmente seus espetáculos no período da Semana Santa.
Na seqüência dos fatos registrados no âmbito da gestão cultural de Ricardo Coutinho,
ainda na área de eventos, é necessário atentar para a contribuição dada à melhoria do
desfile do Carnaval Tradição, com instalação de novas arquibancadas, sonorização,
banheiros, camarotes e reforço de pessoal técnico para a evolução do desfile, numa
parceria inédita com este setor da cultura popular. Se registrávamos um crescimento na
presença do público no desfile do Carnaval Tradição, em função das mudanças que
ocorriam no carnaval de rua da capital nos últimos vinte anos, a atuação recente da
Funjope para a melhoria do Carnaval Tradição contribuiu para que o público aumentasse
ainda mais através da ampliação e melhoria, a cada ano, do espaço físico do desfile.
Tanto o carnaval tradição como a prévia carnavalesca folia de rua tiveram nessa gestão o
apoio regular da Funjope, e, em alguns anos, contaram unicamente com este apoio, sem a
presença do Governo do Estado. No caso do Folia de Rua, a Funjope optou pelo apoio
através de cessão direta de equipamentos - trios elétricos, palcos, sonorização, orquestras,
etc -, sem repasse de recursos financeiros, o que deveria refletir na inteira reformulação
da gestão da prévia carnavalesca, que não deve ficar restrita à sua organização e
movimentação ao período dos desfiles, nem tampouco se apresentar apenas como
repassadora de recursos materiais para os desfile dos blocos. Mas esse é um capítulo
que precisa ser tratado de forma especial e em outro momento e espaço.
Chamo atenção ainda para “circuito de oficinas culturais” que a Funjope vem
desenvolvendo e que envolve mais de setenta comunidades nos diferentes bairros de João
Pessoa. Trata-se da presença de educadores, artistas, artesãos, gestores de cultura,
escolhidos através de edital público, que vêm desenvolvendo no período de seis meses
ações voltadas para a formação de pessoas e de núcleos culturais nessas localidades,
através da música, dança, teatro, artesanato, cultura popular, comunicação, circo,
literatura, dentre outras áreas das artes e cultura.
Esses dois circuitos, o das praças e o das oficinas, são passos decisivos para o estímulo à
estruturação do que se projetava inicialmente para as casas populares de cultura,
dialogando com as iniciativas que já existem nos bairros, e que pode, quem sabe,
estabelecer fortes pontos de conexão com o Programa Cultura Viva do Ministério da
Cultura, que será mantido e ampliado na futura gestão da Presidente Dilma Russef.
Por último, vale registrar importantes iniciativas de investimento em estrutura física,
representadas pela construção da Estação Ciência, da estruturação do Casarão 34, do
contrato para manutenção do Teatro Ednaldo do Egypto, que ameaçava fechar, do projeto
de construção do Centro Cultural de Mangabeira, em parceria já firmada com o Ministério
da Cultura, a revitalização do Conventinho (anexo à Igreja Frei São Pedro Gonçalves),
onde funcionará uma escola de artes – a Casa das Artes -, a reconstrução do Teatro da
Juteca, em Cruz da Armas e, mais recentemente, a conquista das novas instalações da
Funjope, na sede antigo Clube Cabo Branco, no centro da cidade.
Ponho ainda no crédito desses investimentos na estruturação física da cultura o projeto em
execução da restauração do Parque Arruda Câmara, a Bica, a reforma do Ponto de Cem
Reis e de todas as praças já construídas, por que não? No caso da Bica, em breve
teremos um belíssimo parque com capacidade de abrigar, além do tradicional passeio e
lazer da população da cidade e de seus visitantes, atividades culturais, a exemplo de
outras cidades brasileiras.
É claro que podem e devem sobrar mais espaços para críticas, para o que ainda não foi
possível fazer, para o que já foi feito, mas não do meu, do seu, ou do nosso ponto vista. O
que não pode ser motivo pra fazer de conta que nada ou quase nada foi feito, que não
existe um PROJETO em curso.
Nesse percurso da observação crítica, deve restar também um bom espaço para a
autocrítica, de como nos conduzimos na relação direta com as coisas de interesse público
e que vão além dos legítimos e necessários projetos pessoais ou de corporações, que
muitas vezes apresentam sua fatura somente em temporadas eleitorais.
Buda Lira (ator)

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Assunto: POLÍTICA COMO ARTE!
Pedro Osmar
Política é a arte do encontro emocionado, do encontro amigo entre amigos e forasteiros,
pela ação comum em defesa da vida, rumo ao futuro!
A campanha 2010 veio para lembrar: como é a política como porta de entrada para esta
ação comum, ação comprometida com a minha e a tua vida, ação de tantas motivações da
vida em estado bruto, estado animal de tantas primaveras, como diria o poeta amazonense
Thiago de Mello.
Viver política é viver a crença no ser humano enquanto projeto de mudança, esteja ele em
que lado estiver, orientado e iluminado pelo tênue fio da arte humanizada, da arte que
educa, porque arte sem objetivo é arte despolitizada, arte que não educa, arte que não
interessa ao desenvolvimento educativo. A política torna a arte um projeto de utilidade
pública, atuando nas fronteiras do poético e do político, a bem da humanidade, em defesa
da vida!
Não tem quem diga, mas somos todos seres humanizados por estas relações de poder
nas políticas do cotidiano, diria melhor, nas "revoluções do cotidiano", base na qual se
assentam desejos e anseios de futuro, de liberdade fundamental, anseios e necessidades
de mudança, porque a vida, assim como a água e o tempo, não pára, transformando a
ação política objetiva em força para gerar cada vez mais as novas motivações, que nos
fazem ver e prever o futuro para além da mesmice.
E tudo começa na crença e na fé no poder das revoluções do cotidiano, a partir do que
fazemos e movemos, independente do que nos espera nas próximas esquinas.
Neste dia 03 de outubro, vote consciente!
Vote como se voce soubesse que da responsabilidade do seu voto bem dado muita ação
geradora pudesse ser reencaminhada, nas condições para que a mudança se faça, se
construa em bases populares, um voto de aplauso a favor da vida em comum, a favor da
democracia, e contra o atraso.
Vote para que a sua família e todas as outras famílias do estado da Paraíba se libertem
das amarras da ignorancia e do atraso. Chega de continuismo e canalhice.
É isso.
vamos em frente.
Pedro Osmar (músico)

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Reafirmo meu apoio a Ricardo Coutinho e digo com convicção que a administração de RC
foi um divisor de água, sim. João Pessoa tem uma história de estrutura física e de política
pública sócio- cultural antes e outra depois da sua gestão, mesmo com algumas limitações.
Torço e luto para que isso seja estendida à Paraíba por inteiro.
Fátima Sousa Mana - Jornalista
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É PRECISO ENTENDER
KK Santa Cruz
É PRECISO ENTENDER
Que nesta eleição está em jogo o futuro de nossa sociedade civilizada que neste momento
oscila entre dar um salto concreto para um elevado grau de evolução humana, ou do outro
lado a manutenção da mesmice que nunca deu certo e nos jogou num num grande
patamar de atraso e vícios subdesenvolvidos. O fato concreto é que Ricardo Coutinho
realizou a maior e mais significativa obra de reforma político social que este país já viu em
se tratando de uma esfera municipal. Nunca se viu tanto tanto uso correto do DINHEIRO
PÚBLICO, usado de modo justo em benefício da coletividade, em torno da EDUCAÇÃO,
SAÚDE, CULTURA, ESPORTE, LAZER, CIÊNCIAS e outros ENVOLVIMENTOS
HUMANOS.
Desta maneira dando exemplo ao país do que seja uma obra em que seja exigido como
certo para revolução social dentro das comunidades humanas.
Em torno do conceito político social e espiritual, esta maneira de agir de Ricardo,
pode ser com toda certeza classificada como uma obra de caráter do BEM, em
contribuição ao que possa denomina-la dentro do conceito do AMOR AO PRÓXIMO.
Isto já basta para entender que pela primeira vez na história política paraibana e
também a nível nacional, a identidade e o conceito do NOSSO foi usada em detrimento do
caráter errôneo abuso do MEU e o do MIGO, porque meus irmãos, o verdadeiro processo
da evolução espiritual da humanidade, se mede pela evolução social do NOSSO, e o não
pelo limitado egocentrismo do MEU, do EU e do MIGO, e nisto o Mago construiu um
grande avanço.
Quando elaboramos o programa político do vereador FUBA, nosso propósito era a
valorização das pessoas, a reconstrução de nossa cidade e o desenvolvimento de sua
IDENTIDADE E SUA AUTO ESTIMA, até então João Pessoa era uma cidade abandonada,
maltratada e desmoralizada pelos anos do prefeito Cícero Lucena, e do PMDB sempre
ocupando a VICE. O fato é que tudo o que propusemos como objetivo de mandato cultural
tão proclamado por nós, a prefeitura fez INVESTIMENTOS NUNCA visto antes na história
da Paraíba.
Hoje vejo FUBA sem explicação convincente com sua proposição política, ir para
os braços ilusórios de ZÉ, que também se ilude pensando ter o compositor de frevo alguma
força eleitoral.
KAKÁ SANTA CRUZ (artista plástico e músico)
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Apoio a Ricardo Coutinho: eu assino embaixo, em riba e no meio.


Com alegria e convicção.
Quem foi mesmo que fez melhor e como fez? Quem é mesmo capaz de fazer melhor e por
que faria?
Este julgamento não é cartesiano, mas tem um bom grau de objetividade, mesmo no
campo subjetivo da cultura.
Se a perfeição é impossível, a imperfeição é plausível, a atitude é imprescindível e a
omissão é inadmissivel.
Neste debate eu entro armado pela história.
Quem é capaz de pensar no que é melhor para a Paraíba?
Quem é capaz de pensar, em quem vai votar e por que?
Viva a dúvida, desde que permeada pela sinceridade, pelo bom senso e desprovida de
recalques. Assim caminha a humanidade; só assim a humanidade caminha.
Gilson Renato (jornalista)
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Na realidade, quem conhece o trabalho que a Fundação Cultural de João Pessoa -


FUNJOPE desenvolve, sabe o quanto tem sido valorizada a figura do artísta e quanto se
tem consumido a cultura como um todo pela a cidade de João Pessoa. Artes plásticas,
teatro, dança, cultura popular, música, fotografia, literatura durante o ano inteiro
no calendário cultural da cidade... Enfim... E tudo isso de forma democrática e para todos.
Os editais estão ai para que todos possam ver isso, o Circuito Cultural das Praças também,
o Estação Nordeste, o SOM DAS 6, Música do Mundo, Concerto de Natal e Reveillon... A
cidade de João Pessoa vive de fato outros ares... Ares de cultura mais acessível à todos e
todas.
Eduardo Paiva (produtor)
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Ver crescer nossa voz
Déa Limeira

"quero ver crescer nossa voz


no que falta sonhar..."
(Beto Guedes)

Nessa reta final da campanha, o momento é de somar, conquistar, avançar, construir, fazendo
crescer nossa voz no que falta sonhar.
A vida é tecida por fios que entrelaçam nossos desejos, atitudes, emoções, posicionamentos,
opções. É essa teia que nos move. Por isso, precisamos estar atentos a tudo que dá sentido a esse
movimento para que estejamos dignos diante da vida, diante das nossas atitudes pessoais e
coletivas.
E é buscando sentido nesse movimento para com vida que sempre opto por estar inserida em
projetos e espaços que constroem possibilidades, que protagonizam mudanças e avanços. Por esse
motivo optei por fazer parte dessa nova página da história da Prefeitura Municipal de João Pessoa
junto com Ricardo Coutinho e com os companheiros e companheiras da Funjope. Juntos fizemos a
boa nova cantar, recitar, pintar, dançar, encenar...andar nos campos...semeando...em Mangabeira, no
Valentina, Alto do Mateus, Torre, Roger, Rangel, Mandacaru, Gramame, Mumbaba, Bairro São
José, Comunidade Quilombola de Paratibe...nos mais variados cantos da nossa cidade.
Moradores e moradoras da cidade, chamados a fazer parte de uma gestão participativa,
também colaboraram significativamente com essa boa nova através das suas intervenções, atuações,
críticas, propostas...semearam...e hoje cuidam bem mais desse lugar, e se orgulham da sua cultura, da
sua arte, da sua gente.
Os avanços em João Pessoa na gestão de Ricardo Coutinho são concretos, um real divisor
de águas, sobretudo no que diz respeito ao zelo com os bens públicos e à compreensão da
cidade no seu todo.
Agora estamos, mais uma vez, em momento de escolhas. Concretamente estão postas
duas opções para o governo: uma, representada pelo continuismo de Maranhão, que já
governou a Paraiba por dez anos sem construir absolutamente nada de significativo;
e outra representada pela candidatura de Ricardo Coutinho que, em apenas cinco
anos, trouxe novos referenciais para a gestão da cidade, e hoje apresenta para a Paraiba
propostas concretas, sem maquiagens.
É essa história de competência e seriedade do gestor Ricardo Coutinho que me dá total segurança para
afirmar que desejo esse trabalho para todo o nosso Estado. Nós merecemos! A Paraiba precisa ser
cuidada, isso é urgente! Por isso precisamos entregá-la nas mãos de quem de fato apresenta
experiências e propostas para tal. Precisamos da Paraiba nas mãos de quem sabe construir com outras
mãos, de quem compreende a importância do Orçamento Democrático, dos fóruns, do debate, do olho
no olho, enquanto possibilidades de críticas e planejamento coletivo para a aplicação dos recursos
públicos, que contribuiram efetivamente para a transformação da cidade.
Portanto, o meu convite é para que somemos forças, vozes, desejos, atitudes para
vislumbrarmos uma Paraiba com a nossa cara: Ricardo 40 - Governador!
Para que possamos "ver crescer nossa voz no que falta sonhar"

Déa Limeira (arte-educadora)


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O que o governador Maranhão tem contra a cultura
Lau Siqueira

Na verdade, não foi nenhuma surpresa a saída do artista plástico Flávio Tavares da
Subsecretaria de Cultura do Estado. Afinal, somente os acomodados não se incomodam
com circunstâncias comprovadamente criadas por mera pirotecnia política. A insatisfação de
Flávio no governo era de uma pulsação impressionante. Artista de amplo reconhecimento e
cidadão exemplar, Flávio Tavares deve ter percebido que a mentalidade do governador em
relação às políticas de cultura permanecia exatamente a mesma dos seus dois primeiros
governos.

De perfil conservador, o arcaico José Maranhão já fez escolhas acertadas para dirigir a
cultura do Estado. Não se pode negar. Isso no caso de Flávio e, anteriormente, do poeta
Sérgio de Castro Pinto. Entretanto, também Sérgio percebeu que tinha um nome a zelar e
que as políticas de cultura estavam desvinculadas das ações prioritárias do marqueteiro Zé,
o proclamado mestre de obras. Entre Sérgio e Flávio, nos seus três períodos de governo,
Maranhão encontrou o nome adequado para o seu nível de mentalidade. O também artista
plástico Chico Pereira. Chico notabilizou-se por chamar os artistas de “mendigos” e por
conduzir a consagrada inanição do Estado no setor. Foram anos de mediocridade,
pedantismo e parcos investimentos. Mas, não há nome que represente melhor a relação do
governador Maranhão com a cultura da Paraíba.

Quando da indicação de Flávio Tavares cheguei a ficar um tanto quanto esperançoso. Em


primeiro lugar porque jamais torço contra. Segundo porque Flávio (assim como Sérgio) é, em
todos os sentidos, um exemplo de dignidade e inteligência na terra de Augusto dos Anjos.
Uma das melhores antenas da nossa raça. Pensei até que talvez as coisas tivessem mudado
na cabeça dura do governador, nos últimos anos. Afinal, eu próprio em 2006 participei do
guia eleitoral maranhista, através do meu partido, o PSB. Lembro que fomos convidados a
participar. Predominava, naquele momento, o desejo de avançarmos dentro do governo do
Estado em direção a construção de políticas públicas. Eram inegáveis os avanços na
prefeitura. Fomos, então, “mostrar a cara” no guia. Entregamos nossa proposta ao então
candidato que, assim, assumia um compromisso público que, certamente, agora vai para o
tambor de lixo da história.

Lembro muito bem que levamos dois ônibus lotados de artistas plásticos, escritores, atores,
músicos, produtores, segmentos como hip-hop, cultura popular e outros. Pensei que lá
chegando encontraríamos os partidários do governador para juntos realizarmos a gravação.
Ledo engano. Não havia uma única alma consagrada da espiral maranhista. Fomos nós e
apenas nós, socialistas, que gravamos o programa eleitoral do então candidato José
Maranhão. Ainda assim acreditei que a demonstração de força com aquela mobilização,
sensibilizaria o nosso então candidato.

Quando da escolha de Flávio Tavares, cheguei até mesmo a pensar que tínhamos dobrado o
conservadorismo do ex-senador. Cheguei a acreditar que Maranhão havia, finalmente,
reconhecido que a cultura tem um papel estratégico, inclusive na economia e na construção
de políticas transversais e intersetoriais. Afinal, um setor que movimenta 5% do Produto
Interno Bruto brasileiro não pode passar despercebido num governo minimamente
democrático e que tenha compromisso com o desenvolvimento integrado e sustentável. Em
Toronto, no Canadá, as estratégicas econômicas se orientam a partir da política de cultura.
Em Paris, a cultura é um dos pilares da economia. Até quando a terra de Ariano Suassuna
suporta ser relegada ao estágio de colônia de Pernambuco? Para mudar a vida é preciso
mudar de atitude, transformando a mentalidade imposta pelo neo-coronelismo.

Não quero aqui declarar nenhum arrependimento por ter participado e incentivado a
participação de artistas e grupos de cultura na eleição de 2006. Afinal, as políticas de aliança
são importantes estratégias para o avanço do campo democrático e popular. Não devem
jamais ser confundidas com adesismo se conduzidas de forma madura e transparente. A
participação política dos artistas e dos fazedores de cultura de um modo geral é uma
questão de cidadania. Como dizia Gramsci, “viver é tomar partido”. No entanto, percebo
agora o quanto o governador Maranhão exige-nos uma reação. Nem mesmo com o seu vice-
governador, Luciano Cartaxo, sendo também um produtor cultural a visão maranhista para a
cultura foi alterada. O mais interessante é que o abalo que qualquer governo teria com a
saída de um quadro imprescindível como Flávio Tavares se dá exatamente no momento em
que é anunciada a criação da Secretaria de Cultura. No entanto, para quê criar uma
Secretaria de Cultura se o governo se empenha em consolidar uma “subpolítica” de cultura?
O injustificável descaso do governador, certamente, tem sérias implicações no processo de
desenvolvimento do Estado. Um bom mestre de obras deveria compreender que não é
exatamente com marqueting de cimento e cal que se produz desenvolvimento.

Logicamente que não trago aqui um discurso de imparcialidade. Nunca fui imparcial. Não
acredito em imparcialidade. Sempre tive lado. Afinal, somos produto das nossas escolhas.
Pautei minha vida inteira na construção de ideais estéticos, do ponto de vista da arte e
políticos, do ponto de vista humano. Também não quero dizer que o governador Cássio
Cunha Lima tenha sido generoso com a cultura. Muito pelo contrário. Cássio praticamente
desmoralizou o FENART, um dos mais importantes festivais de cultura do Nordeste.
Maranhão ratificou essa desmoralização. Iguala-se a Cássio ao cancelar o FENART 2009 e
anunciando o FENART para o ano eleitoral de 2010. (Isso se chama oportunismo patológico)

Com todas as limitações impostas pelas regras do poder público, entre erros e acertos, o fato
é que a Prefeitura Municipal de João Pessoa avançou na democratização das políticas da
cultura a partir de 2005. Não quero dizer aqui que atingimos o Ponto G das nossas
necessidades. O fato é que estabeleceu-se um processo de inclusão nunca antes
vivenciado. Sobrou gás, inclusive, para uma relação de proximidade com o interior do
Estado. Não foi por acaso que, em 2008, estivemos em Cajazeiras e Sousa, apresentando
as ações da Fundação Cultural de João Pessoa, a convite do Fórum de Cultura do Alto
Sertão. Também em Campina Grande, onde a política de cultura tem se resumido ao “Maior
São João do Mundo”, participamos de debates com o segmento cultural. Logicamente que
isso foi o reflexo de uma ação desenvolvida por um grupo de militantes e não por prestígio
pessoal. Lembro que em Cajazeiras, os artistas destacavam duas políticas sólidas da
Prefeitura de João Pessoa: o Empreender-JP e o Circuito Cultural das Praças. Em Sousa, no
meio do debate um artista levantou e disse: “isso só vai acontecer por aqui quando Ricardo
Coutinho for o governador.” E agora, José? O sonho está apenas começando.

Agora é pagar para ver. Nossa esperança está no setorial de cultura do PT que, neste
momento, passa a assumir a responsabilidade de abalar a mentalidade medieval de um
governador que, provavelmente, acha que política de cultura se resume na liberação de
recursos para os artistas. Não, governador! O objeto de uma política pública de cultura não é
o artista, mas a memória (passada e futura) do povo. O grande desafio é conjugar tradição e
modernidade, integrando a cultura nos processos de desenvolvimento. Mas, cá pra nós,
precisamos definitivamente reconhecer que os artistas são os principais parceiros para a
implementação de ações que visem edificar o espírito crítico e lúdico nas futuras gerações.
Ou seja: o espírito transformador que haverá de melhorar a nossa sociedade. Acolher,
incluir, criar, trabalhar, superar. Estes são alguns dos verbos que movimentam a cena e que
do discurso maranhista parecem ter sido suprimidos. Na prática, sumariamente aniquilados.

A nossa esperança permanece intacta. Todavia, quando falo de esperança não falo de
inércia. Falo de uma esperança que constrói e que busca estabelecer uma relação das três
esferas da área pública (municípios, estados e união), com a sociedade civil e com a
plenitude cidadã. É lógico que isso não é fácil. No entanto, como diz o poeta Chacal, “só o
impossível acontece. O possível apenas se repete.”

Para finalizar, destaco a elegância com a qual Flávio Tavares soube se retirar da cena,
desligando sutilmente os aparelhos de uma agonia. Flávio deu para todos nós, um exemplo
de dignidade e coerência. Que este ato cidadão do artista não passe impune pelo nosso
aprendizado. Nem pela composição e pelas diretrizes dos próximos governos. O que nos
preocupa é que não se trata de um governo novo, mas de um governo que já passou oito
anos ignorando completamente os processos culturais na terra de Sivuca e Jackson do
Pandeiro.
Lau Siqueira (poeta)

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