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Apostila Contab - Puc - 2010
Apostila Contab - Puc - 2010
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Campinas 2010
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Sumário
Apostila de contabilidade para administração...............................................................................................1
CEA - CENTRO DE ECONOMIA E ADMINISTRAÇÃO.........................................................................1
FACULDADE DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS .............................................................................................1
Prof. Adilson do Carmo Bassan.....................................................................................................................1
Profa. Aparecida Elisabete Pontes.................................................................................................................1
Prof. Eduardo Arraes.....................................................................................................................................1
Prof. Hurgor Kitzberger.................................................................................................................................1
Prof. José Vicente de Souza Filho.................................................................................................................1
Prof. Maurício de Oliveira.............................................................................................................................1
Campinas 2010...............................................................................................................................................2
Sumário..........................................................................................................................................................3
1. CONCEITOS E CARACTERISTICAS....................................................................................................5
1.1-Usuários da Informação Contábil........................................................................................................5
1.2. Processo Contábil................................................................................................................................6
2. RELATÓRIOS CONTÁBEIS...................................................................................................................7
Demonstrações Financeiras e Lei das Sociedades por Ações...................................................................7
Notas Explicativas....................................................................................................................................7
Relatório da diretoria (ou administração)..................................................................................................8
2.4. Parecer dos auditores .........................................................................................................................8
2.5.Valor adicionado (Balanço Social)......................................................................................................8
2.5. Exercício Social..................................................................................................................................8
2.6. Empresas LTDAS E Sociedades Anônimas de Capital Fechado.......................................................9
2.7. Contabilização por Partidas Dobradas................................................................................................9
Foi por volta de 1494 que frei Luca Pacioli divulgou os princípios básicos do método das partidas
dobradas. De acordo com esse método, a cada crédito corresponde um débito de igual valor.................9
Lado do Débito........................................................................................................................................10
Lado do Crédito.......................................................................................................................................10
Despesas...................................................................................................................................................10
Receitas....................................................................................................................................................10
3.- PLANO DE CONTAS............................................................................................................................10
CONTAS..................................................................................................................................................10
3.1- Classificação das Contas..................................................................................................................10
Contas de Resultado.................................................................................................................................10
3.2- Contas patrimoniais..........................................................................................................................10
Grupo de Contas......................................................................................................................................11
Ativo................................................................................................................................11
Passivo.............................................................................................................................11
Patrimônio Líquido..........................................................................................................11
4.1- RAZONETE.....................................................................................................................................13
4.2. Conceito de Ciclo Operacional.........................................................................................................13
5.-BALANÇO PATRIMONIAL.................................................................................................................13
5.1. ATIVO..............................................................................................................................................14
5.1.1. Ativo Circulante - AC............................................................................................14
5.5.2 - Ativo Realizável à Longo Prazo...........................................................................18
5.3 - Ativo Permanente............................................................................................................................19
5.4. PASSIVO..........................................................................................................................................23
5.4.1. Passivo Circulante.................................................................................................24
5.4.2. Passivo Exigível à Longo Prazo............................................................................25
6. PATRIMÔNIO LÍQUIDO - PL...............................................................................................................25
6.1. Capital Social....................................................................................................................................26
6.2. Reservas de Capital...........................................................................................................................27
6.4. Reservas de Lucros...........................................................................................................................28
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7-. DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO - DRE.......................................................28
7.1. Receita Operacional Bruta ...............................................................................................................29
7.3-Lucro Antes dos Tributos (Imposto de Renda - IR e Contribuição Social – CS)..............................31
7.4. Lucro Depois dos Tributos................................................................................................................31
8. DEMONSTRAÇÕES DOS LUCROS OU PREJUÍZOS ACUMULADOS E DE ORIGENS E
APLICAÇÕES DE RECURSOS.................................................................................................................32
8.1. Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos - DOAR.......................................................32
8.2. Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados.......................................................................35
9. NOTAS EXPLICATIVAS E OUTRAS EVIDENCIAÇÕES.................................................................36
BIBLIOGRAFIA ........................................................................................................................................38
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1. CONCEITOS E CARACTERISTICAS
CONTABILIDADE
(CIÊNCIA)
MÉTODO
ADMINISTRATIVO ECONÔMICO
Prestar Informações
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1.2. Processo Contábil
Figura 1: O estudo da ciência contábil pode ser resumido no quadro sinótico a seguir:
Objeto: o patrimônio
Campo de Aplicação: o das entidades econômico-administrativas
Finalidade: assegurar o controle do patrimônio e fornecer informações sobre sua
composição e suas variações
Registro dos fatos - Escrituração
Estática Balanço Patrimonial
Patrimonial Inventários
Demonstração
expositiva dos Demonstração do
A Resultado do
fenômenos
Contabilidade é Exercício
patrimoniais
a ciência que
Demonstrações Demonstração dos
estuda e controla
Contábeis Lucros ou Prejuízos
o patrimônio Acumulados
com o fim de Dinâmica
oferecer Demonstração dos
Patrimonial fluxos de caixa
Demonstração do
valor adicionado
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Confirmação dos registros e demonstrações contábeis – Auditoria
Análise, comparação e Análise Coeficientes
interpretação das Comparações Quocientes
demonstrações contábeis –
Interpretações Índices
Análise de Balanços
Padrões
ª
Fonte: Adaptado de FRANCO, Hilário. Estrutura, Análise e Interpretação de Balanços. 15 Ed. São Paulo:
Editora Atlas, 1992 Pg.19-24.
2. RELATÓRIOS CONTÁBEIS
A Lei das Sociedades por Ações após as alterações introduzidas pela Lei
11638/2007, estabelece que, ao fim de cada exercício social (ano), a diretoria fará
elaborar, com base na escrituração contábil, as seguintes demonstrações financeiras:1
• Balanço Patrimonial;
• Demonstração do Resultado do Exercício;
• Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados
• Demonstração dos Fluxos de Caixa;
• Demonstração do Valor Adicionado. (balanço social)
A lei das S.As.também prevê as demonstrações a seguir, embora não lhe prescreva
regras de composição (Chagas, 2010) 2
• Demonstração das Mutações do Patrimônio Liquido;
• Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos3
Notas Explicativas
1
Complementação às demonstrações financeiras, no momento da publicação das Demonstrações
Financeiras, as Sociedades por Ações deverão informar os relatórios adicionais: Relatório da Diretoria,
Notas Explicativas, parecer dos auditores
2
Essa demonstração é conceituada pelas Normas Brasileiras de Contabilidade, mais precisamente a NBC
T
3 3.5, que também dispõe sobre os elementos de sua composição.
Por força da Lei nº 11638/2007, essa demonstração foi excluída do rol “oficial” da Contabilidade ou,
mais precisamente, da lista de demonstrações financeiras obrigatórias segundo a Lei nº 6.404/76.
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Para completar dados das demonstrações relacionadas, existem as Notas
Explicativas que, na verdade, não são Demonstrações Financeiras; servem apenas para
complementá-las.
8
Os proprietários da empresa definirão a data do término do exercício social, que não
deverá ser alterada, a não ser em condições supervenientes.
• Balanço Patrimonial;
• Demonstração do Resultado do Exercício;
• Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados.
As sociedades anônimas de capital aberto devem apresentar Demonstrações
Contábeis (DC’s) intermediárias. Ou seja, as empresas que possuem ações negociadas
em Bolsas de Valores, deverão publicar suas Demonstrações Contábeis a cada trimestre.
Resumo:
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Lado do Débito Lado do Crédito
Despesas Receitas
CONTAS
Do ponto de vista técnico, conta é o nome dado aos componentes patrimoniais
(bens, direitos, obrigações e Patrimônio Liquido) e aos elementos de resultado (despesas
e receitas). E por meio das contas que a contabilidade consegue desempenhar seu papel
de registrar e controlar todos os acontecimentos responsáveis pela gestão do patrimônio.
• Contas patrimoniais;
• Contas de resultado.
Contas de Resultado
As contas de resultado dividem-se em despesas e receitas. São contas transitórias
que aparecem durante o exercício social.
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Grupo de Contas
Para facilitar a interpretação e análise do balanço patrimonial existe uma
preocupação constante em estabelecer uma adequada distribuição das contas em grupos
homogêneos.
Ativo
Passivo
Patrimônio Líquido
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Resumo:
Circulante Circulante
Compreende as contas que estão Compreende obrigações exigíveis que serão
constantemente em giro, em movimento, sua liquidadas no próximo exercício social: nos
conversão em dinheiro será no máximo até o próximos 365 dias após o levantamento do
final do próximo exercício social. balanço.
Não Circulante Não Circulante
Compreende todas as contas do Ativo que compreende todas as contas do Passivo que
não tenham seus recebimentos marcados até não tenham seus pagamentos marcados até o
o próximo exercício social ou que não estão a próximo exercício social.
venda.
• Realizável a Longo Prazo • Exigível a Longo Prazo
Incluem-se nessa conta bens e direitos Relacionam-se nessa conta obrigações
que se transformarão em dinheiro após o exigíveis que serão liquidadas com prazo
exercício seguinte. superior a um ano ___dividas a longo
• Investimento prazo.
São as aplicações de caráter permanente
que geram rendimentos não necessários à
manutenção da atividade principal da • Patrimônio Liquido
empresa. São recursos dos proprietários aplicados na
• Imobilizado empresa. Os recursos significam o capital
Abrange itens (bens corpóreos) de mais o seu rendimento __lucros e
natureza permanente da atividade básica reservas.Se houver prejuízo, o total dos
da empresa e as decorrentes de operações investimentos dos proprietários será
que transfiram à empresa os benefícios, reduzido.
riscos e controle desses bens.
• Intangível
São os direitos que tenham por objetivos
bens incorpóreos, isto é, que não podem
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locar, destinados à manutenção da
empresa ou exercidos com essa
finalidade.
Fonte: MARION, José Carlos Contabilidade Básica. 10ªEd. São Paulo: Editora Atlas, 2009
Pg.78.
4.-BALANCETE DE VERIFICAÇÃO
O relatório chamado Balancete de Verificação relaciona cada
conta com o respectivo saldo devedor ou credor.
4.1- RAZONETE
5.-BALANÇO PATRIMONIAL
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BALANÇO PATRIMONIAL
ATIVO
PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO
5.1. ATIVO
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c) Despesas do Exercício Seguinte (Despesas Antecipadas)
a) Disponível ou Disponibilidades
São recursos da empresa para fazer frente aos seus compromissos imediatos ou
para qualquer outra aplicação relativa à sua atividade. Sua principal característica é a de
serem “a vista”, isto é, tratar-se de dinheiro ou de depósito bancário a vista.
• Caixa
• Depósitos Bancários à Vista (Banco Conta Movimento)
• Numerário em Trânsito
• Aplicações Financeiras
• Duplicatas a receber
São originárias de vendas de mercadorias/produtos ou prestação de serviços a prazo para os seus
clientes. A duplicata é um comprovante de dívida do cliente com a empresa. Através dela a empresa
passa a ter o direito de cobrar de seus clientes no prazo acordado.
Duplicatas Descontadas: Outro fator que deve ser considerado como retificador
da conta Duplicatas a Receber é o desconto de duplicatas.
Desconto de duplicatas é a operação pela qual a empresa cede a um banco a
duplicata por meio de um endosso. O banco, por sua vez, antecipa à empresa o valor
registrado na duplicata, deduzidos os juros cobrados por esta operação. No entanto, a
empresa continua co-responsável por esta duplicata junto ao banco, isto é, se o cliente
não a pagar, a empresa deverá fazê-lo.
Exemplo:
Se uma empresa tem $300.000 em Duplicatas a Receber e resolve descontar uma
duplicata de $100.000, sendo que deverá pagar $8.000 de juros e outros encargos, tem-
se, então, a seguinte situação:
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A lei 9430/96 exclui a Provisão para Devedores Duvidosos para fins fiscais. Mas de acordo com CFC,
“nada impede às empresas de continuarem provisionando suas perdas prováveis na realização dos ativos,
para fins contábeis, de acordo com os percentuais que julgarem necessários. Caso do Lauro.
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Duplicatas Descontadas: $100.000
Valor efetivamente recebido (entrou no caixa): $ 92.000
Despesas com juros e encargos: $ 8.000
• Estoques
Na empresa comercial, Estoques significam mercadorias à disposição para
vender. Na industrial, eles representam matéria-prima, produtos em processo de
elaboração e produtos acabados. Numa prestadora de serviços, Estoques são o material
de consumo disponível e necessário para o desempenho eficaz da sua atividade.
• Impostos a Recuperar
Há diversas operações que podem gerar valores a recuperar de impostos, tais como
saldos devedores (credores na linguagem fiscal) de ICMS e IPI, imposto de renda retido
na fonte e outros. Tais impostos devem ser registrados nessa conta que, face à natureza
variada dessas operações, deve-se segregar em sub-contas:
a) IPI a compensar;
b) ICMS a compensar;
c) IRRF a compensar;
d) Imposto de Renda a restituir;
e) Outros impostos a recuperar.
• Investimentos Temporários
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• Ações;
• Etc.
Cada qual tem características próprias no que se referem a prazos de aplicação,
custos, rentabilidade, liquidez, etc.
A classificação desses investimentos deve ser feita em função do tipo de
investimento, prazo de resgate e a própria intenção da empresa quanto à época em que
pretende resgatar os títulos.
Assim, as:
1. Aplicações de liquidez imediata são classificadas no subgrupo
DISPONÍVEL;
2. Aplicações com prazo de resgate curto (igual ou inferior a 365 dias) a contar
da data do balanço são classificadas no subgrupo Bens e Direitos Realizáveis
a Curto Prazo;
3. Aplicações com prazo de resgate que ultrapassam o curto prazo a contar da
data do balanço são classificadas no grupo Ativo Realizável à Longo Prazo.
• Outros Valores
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b) Valor da despesa do exercício constante na DRE = despesa mensal X número de
meses beneficiados este ano
c) Valor da despesa diferida (Balanço Patrimonial) = despesa total x nº de
meses ainda cobertos pelo seguro.
• Juros: É o valor geralmente descontado do financiamento e que corresponde
ao custo do capital de terceiros que estará à disposição da empresa durante
determinado intervalo de tempo.
• Aluguéis: É o valor do aluguel pago antecipadamente por força contratual
para se utilizar um imóvel durante determinado intervalo de tempo.
• Impresso e Materiais de Uso Personalizado: São os impressos e materiais de
uso fiscal, institucional ou promocional que devido às suas finalidades
precisam ser personalizados e, muitas vezes, devem ser feitos em grandes
quantidades de forma que seu uso irá exceder o exercício atual, beneficiando
o próximo exercício.
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TRANSAÇÕES NÃO OPERACIONAIS: São transações tais como venda de
imóveis efetuada por uma fábrica de bicicletas ou venda de equipamentos de
terraplanagem por uma imobiliária, etc.
a) Investimentos;
b) Imobilizado;5
c) Intangível
De maneira geral o Ativo Permanente pode ser classificado em:
a) Investimentos
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• Outros Investimentos Permanentes: Direitos de qualquer natureza, e que
não se destinem à manutenção da atividade da companhia ou empresa.
Exemplo:
* Imóveis alugados a terceiros;
* Terrenos para futura expansão;
* Quadros e obras de arte.
b) Imobilizado
• Terrenos;
• Edifícios;
• Instalações integradas aos edifícios;
• Máquinas e equipamentos;
• Móveis e utensílios;
• Veículos;
• Benfeitorias em propriedades arrendadas;
• Direitos sobre recursos naturais;
• Marcas e patentes.
d) Intangível
Redutoras do Imobilizado:
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A Lei 11638/07 e a Medida Provisória nº 449/08 introduziram alterações ponderáveis na Estrutura do
Balanço Patrimonial.
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I – Depreciação
A maior parte dos Ativos Imobilizados (à exceção de Terrenos) tem vida útil
limitada. À medida que o tempo passa, ocorre o desgaste, representando um custo a ser
contabilizado.
Este custo deve ser lançado como despesa do período no qual o ativo sofreu o
desgaste. A conversão gradativa do Imobilizado em Despesa é denominada
Depreciação.
Normal = 10%
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A depreciação provoca o lançamento em duas contas:
II – Amortização
III – Exaustão
Exemplo:
c) Diferido
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a) Gastos de Implantação e Pré-Operacionais:
d) Gastos de Reorganização.
Reavaliação
5.4. PASSIVO
O Passivo divide-se em Circulante e Exigível à Longo Prazo. A legislação define
que as obrigações da empresa devem ser classificadas no primeiro grupo quando
vencerem no exercício seguinte, ou seja, nos próximos 365 dias ou doze meses, e no
Exigível à Longo Prazo se tiverem vencimento em prazo maior. No caso de empresas
que possuam ciclo operacional ou exercício social maior que um ano a classificação no
Circulante ou Exigível à Longo Prazo terá por base o prazo desse ciclo.
Todos os valores que irão compor o Passivo devem estar atualizados até a data
do balanço, acrescidos de todos os juros devidos e não pagos até aquela data.
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3) Ser passível de mensuração ou de aproximação razoável;
4) Ter contrapartida no ativo, nas despesas ou no próprio passivo/patrimônio
líquido.
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adiantamento dos clientes por conta do bem ou serviço a ser entregue no
futuro.
6. PATRIMÔNIO LÍQUIDO - PL
O PL pode ser encontrado através da diferença entre o Ativo e Passivo.
Ele pode ser visto também como uma obrigação da empresa com seus
proprietários, embora estes não reclamem o reembolso de sua aplicação.
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Assim, temos no lado da origem (fontes) de recursos dois tipos de obrigações:
• Capital Social;
• Reservas de Capital;
• Reservas de Reavaliação;
• Reservas de Lucros;
• Lucros ou Prejuízos Acumulados;
• Ações em Tesouraria.
Tem-se então:
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6.2. Reservas de Capital7
Reservas de Capital são aquelas que não se originam do resultado do exercício,
isto é, não são apuradas pela DRE.
São acréscimos ao Patrimônio Líquido que, quase sempre, são utilizados para
aumento de capital. Não têm qualquer característica de passivo, ou seja, não há nenhum
indício de que se tornem exigibilidades.
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6.4. Reservas de Lucros
São classificadas como reservas de lucros, segundo a Lei 6.404/76, Lei das S.A.:
a) Reserva Legal: do lucro líquido 5% serão aplicados, antes de qualquer outra destinação, na
constituição da Reserva Legal, que não deve exceder 20% do Capital Social. A companhia
poderá deixar de constituir a Reserva Legal no exercício em que o saldo desta reserva,
acrescido do montante das Reservas de Capital, exceder 30% do Capital Social. Sua
finalidade é assegurar a integridade do Capital Social e somente poderá ser utilizada para
compensar prejuízos ou aumentar capital.
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Neste caso, entenda-se despesas como sendo os custos, as despesas, as deduções,.... Ou seja, todos os
itens
com saldo devedor, constantes na DRE.
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7 - = LUCRO OPERACIONAL
8 - (+/-) RESULTADOS NÃO OPERACIONAIS
- Receitas Não Operacionais
- Despesas Não Operacionais
9 - (+/-) RESULTADOS DA CORREÇÃO MONETÁRIA
10 - = LUCRO ANTES DOS TRIBUTOS
11 - (-) CONTRIBUIÇÃO SOCIAL
12 - (-) IMPOSTO DE RENDA
13 - = LUCRO DEPOIS DOS TRIBUTOS
14 - (-) PARTICIPAÇÕES NOS LUCROS
15 - LUCRO OU PREJUÍZO DO EXERCÍCIO
16 – LUCRO POR AÇÃO
Tendo em vista sua grande utilização (Lucro no lugar de Resultado), faz-se
necessário estudar cada tipo de lucro encontrado na DRE. São eles:
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Impostos incidentes sobre as vendas: São dedutíveis todos os impostos e taxas
que guardem proporcionalidade com o preço da venda. São os mais importantes:
• Impostos sobre Produtos Industrializados (IPI);
• Impostos sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS);
• Impostos Sobre Serviços (ISS);
• Impostos Sobre Exportação;
• Programa de Integração Social (PIS);
• Contribuição Para o Fim Social (COFINS).
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• Variações Monetárias: Como exemplos de variações monetárias temos as
atualizações monetárias das contas ativas e passivas. Esta correção passou a
ser proibida a partir de 31/12/95.
• Outras despesas/receitas operacionais: Despesas Tributárias (não
incluindo aquelas classificadas como Deduções), Receitas Operacionais
eventuais, etc.
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• Partes Beneficiárias.
• Contribuições para fundos de assistência ou previdência de empregados.
Duas outras demonstrações contábeis previstas pela Lei das Sociedades por
Ações são a Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados e a Demonstração de
Origens e Aplicações de Recursos.
9
demonstrações financeiras pela Lei nº 11638/2007.
10
Excluída do elenco “oficial” das demonstrações financeiras pela Lei nº 11638/2007.
32
II - as aplicações de recursos, agrupadas em:
a) dividendos distribuídos;
b) aquisição de direitos do ativo imobilizado;
c) aumento do ativo realizável a longo prazo, dos investimentos e do ativo
diferido;
d) redução do passivo exigível a longo prazo;
III - o excesso ou insuficiência das origens de recursos em relação às
aplicações, representando aumento ou redução do capital circulante
líquido;
IV - os saldos, no início e no fim do exercício, do ativo e passivo circulantes, o
montante do capital circulante líquido e o seu aumento ou redução durante o
exercício.
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Figura 5: Entendimento da DOAR
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Total das Operações
• DOS ACIONISTAS:
— Integralização de Capital
• DE TERCEIROS:
— Ingresso de Empréstimos a Longo Prazo
— Alienação de tens do Imobilizado (valor de venda)
— Resgate de Investimentos Temporários a Longo Prazo
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(-) Dividendos extraordinários
Reserva Legal
Reservas Estatutárias
Dividendos Propostos
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As principais evidenciações são:
1. Notas explicativas.
2. Quadros analíticos suplementares.
3. Informações entre parênteses.
4. Comentários do auditor.
5. Relatório da diretoria e outras evidenciações.
37
BIBLIOGRAFIA
38
MOTT, Graham. Contabilidade para Não-Contadores – Manual
Prático para Não-Especialistas em Contabilidade. São Paulo: Editora
Makron Books, 1996.
PADOVEZE, Clóvis Luís. Contabilidade Gerencial: Um Enfoque em
Sistemas de Informação Contábil. 2ª Ed. São Paulo: Editora Atlas,
1997.
....................... Análise do Índice de Liquidez sob o Conceito de
Avaliação Econômica da Empresa. Revista Brasileira de
Contabilidade. No. 124, JUL/AGO/2000.
REIS, Arnaldo Carlos de Resende. Estrutura e Análise das
Demonstrações Financeiras. 2a. Ed. São Paulo: Editora Saraiva,
1985.
RIBEIRO, Osni Moura. Estrutura e Análise de Balanços: fácil. São
Paulo: Editora Saraiva, 1997.
...................................... Contabilidade Geral – Fácil – Para
Cursos de Contabilidade e Concursos em Geral. 3. ed., 2
tiragem. Saraiva, 2001.
SAVYTZKY, Taras. Análise de Balanços. Curitiba: Editora Sigma,
1987.
SCHMIDT, Paulo. História do Pensamento Contábil. Porto Alegre:
Bookman, 2000.
WERNKE, Rodney, LEMBECK, Marluce. Valor Econômico Adicionado
(EVA). Revista Brasileira de Contabilidade. No. 121,
JAN/FEV/2000,
39