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Manuel Alegre - um DESERTOR

Senhora D. Maria Celeste Amado


Muito obrigado pelo seu concordante comentário sobre a
potencial candidatura de Manuel Alegre à Presidência da
República. Teria preferido, a bem da nossa Nação, que o seu
comentário fosse no sentido de me provar que estou errado, o
que, lamentavelmente eu não vou ouvir de ninguém. Sabe, o que
mais me incomoda é que, com 2 filhos e 6 netos, olho para o meu
"prazo de validade" a chegar ao fim e sei que vou morrer com a
angústia de lhes deixar um País, uma Nação, governados por
aquilo que já o nosso saudoso Rei D. Pedro V - infelizmente
morto na flor da idade - descrevia, na sua correspondência para o
seu tio Alberto, marido da Rainha Vitória de Inglaterra, como uma
"canalhocracia". E inquieta-me profundamente que, desse último
quartel do século XIX até aos nossos dias, não só nada tenha
mudado para melhor, como a imunda República que nos governa,
cujo primeiro centenário que este ano os socialistas irão celebrar
e que custará aos contribuintes DEZ MILHÕES DE EUROS, tenha,
pela sua prática política, legitimado que possamos dizer, hoje,
que não é mais uma canalhocracia que nos governa, mas sim (e
salvo raras e honrosas excepções) uma "quadrilhocracia". Na
minha qualidade de cidadão em uniforme que dedicou à nossa
Pátria os melhores anos de toda a sua vida, a troco de um prato
de lentilhas, já vi quase de tudo e, como anteriormente afirmei, só
me falta ver Manuel Alegre - um DESERTOR - eleito
PRESIDENTE DA REPÚBLICA e, nessa qualidade e por inerência
do cargo, como Comandante Supremo das Forças Armadas
Portuguesas. Espero que os portugueses acordem antes que tal
possa acontecer. Cordialmente,
Manuel Alegre - um DESERTOR
Maj-General da FAP (Ref.)

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