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SÃO PAULO
2009
DIOGO MACHADO LOURENÇO
MARCOS DANIEL NOGUEIRA MAIA
São Paulo
2009
RESUMO
1 INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 6
2 OBJETIVOS.......................................................................................................... 8
2.1 OBJETIVO GERAL ......................................................................................... 8
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS .......................................................................... 8
3 JUSTIFICATIVA .................................................................................................... 9
4 METODOLOGIA ................................................................................................. 10
5 CÁLCULO DA ÁREA DE TRIÂNGULOS ............................................................ 11
5.1 TRIÂNGULOS ESCALENOS ....................................................................... 11
5.1.1 Triângulo escaleno definido por uma reta e com um dos vértices na
origem .................................................................................................... 11
5.1.2 Triângulo escaleno definido por uma reta e com vértices fora da origem
do sistema. ............................................................................................. 12
5.1.3 Triângulo escaleno definido por duas retas e base sobre o eixo das
abscissas................................................................................................ 14
5.2 TRIÂNGULOS ISÓSCELES ......................................................................... 16
5.2.1 Triângulo isósceles definido por duas retas e base sobre o eixo das
abscissas................................................................................................ 16
5.2.2 Triângulo isósceles definido por três retas, tal que a reta suporte da base
é paralela ao eixo das abscissas............................................................ 18
5.3 TRIÂNGULOS EQÜILÁTEROS .................................................................... 21
5.3.1 Triângulo eqüilátero definido por uma reta passando pela origem do
sistema ................................................................................................... 21
5.3.2 Triângulo eqüilátero definido por três retas, de forma que a reta suporte
da base seja paralela ao eixo das abscissas ......................................... 23
5.3.3 Triângulo eqüilátero com inclinação 𝜑 em relação ao eixo das abscissas .
............................................................................................................... 25
6 CÁLCULO DA ÁREA DE QUADRADOS ............................................................ 29
6.1 QUADRADO DEFINIDO POR UMA RETA PARALELA AO EIXO DAS
ABSCISSAS ................................................................................................. 29
6.2 QUADRADO COM UM DOS VÉRTICES NA ORIGEM E INCLINAÇÃO 𝜑 EM
RELAÇÃO AOS EIXOS COORDENADOS ................................................... 29
7 CÁLCULO DA ÁREA DE RETÂNGULOS........................................................... 35
7.1 RETÂNGULO DEFINIDO POR UMA RETA PARALELA AO EIXO DAS
ABSCISSAS ................................................................................................. 35
7.2 RETÂNGULO COM UM DOS VÉRTICES NA ORIGEM DO SISTEMA E
INCLINAÇÃO 𝜑 EM RELAÇÃO AOS EIXOS COORDENADOS .................. 36
8 CÁLCULO DA ÁREA DO PARALELOGRAMO .................................................. 39
8.1 PARALELOGRAMO DEFINIDO POR TRÊS RETAS E COM UM DOS
VÉRTICES NA ORIGEM DO SISTEMA ....................................................... 39
9 CÁLCULO DA ÁREA DO LOSANGO ................................................................. 41
9.1 LOSANGO COM INTERSEÇÃO DAS DIAGONAIS NA ORIGEM DO
SISTEMA ...................................................................................................... 41
10 CÁLCULO DE ÁREAS DE TRAPÉZIOS ......................................................... 43
10.1 TRAPÉZIO RETÂNGULO ............................................................................ 43
10.2 TRAPÉZIOS ISÓSCELES ............................................................................ 45
10.3 TRAPÉZIO ESCALENO ............................................................................... 47
10.4 TRAPÉZIO RETÂNGULO COM UM DOS VÉRTICES NA ORIGEM DO
SISTEMA E INCLINAÇÃO 𝜑 EM RELAÇÃO AOS EIXOS COORDENADOS
...................................................................................................................... 49
11 CÁLCULO DA ÁREA DO CÍRCULO ............................................................... 55
12 CÁLCULO DA ÁREA DA ELIPSE ................................................................... 59
12.1 ELIPSE COM EIXOS MAIOR E MENOR SOBRE AS RETAS 𝑦 = 0 e 𝑥 = 0 ...
..........................................................................................................................
...................................................................................................................... 59
13 A QUADRATURA DA PARÁBOLA .................................................................. 62
14 CONSIDERAÇÕES FINAIS............................................................................. 67
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .......................................................................... 68
1 INTRODUÇÃO
5.1.1 Triângulo escaleno definido por uma reta e com um dos vértices na
origem
Seja 𝑟 uma reta que representa uma função afim de coeficiente angular
positivo tal como mostra o gráfico a seguir:
5.1.2 Triângulo escaleno definido por uma reta e com vértices fora da origem
do sistema.
Seja 𝑟 uma reta com coeficiente angular positivo e ainda com a condição de
que 𝑟 não passa pelo ponto (0,0). De modo genérico é possível desenhar 𝑟 da forma
como mostra o gráfico a seguir.
Figura 2 – Triângulo escaleno caso 2
(𝑘 + 𝑏)2 𝑘²
𝐴 = 𝑡𝑔 𝛼 −𝑘 𝑘+𝑏 − − 𝑘²
2 2
Desenvolvendo os termos
𝑘² 𝑏² 𝑘²
𝐴 = 𝑡𝑔 𝛼 + 𝑘𝑏 + − 𝑘² − 𝑘𝑏 +
2 2 2
Eliminando alguns termos
𝑏²
𝐴 = 𝑡𝑔 𝛼 ∙
2
Como o triângulo em destaque trata-se de um triângulo retângulo, é possível
fazer
𝑡𝑔 𝛼 =
𝑏
Dessa forma temos que
𝑏² 𝑏² ∙ 𝑏
𝐴 = 𝑡𝑔 𝛼 ∙ = ∙ =
2 𝑏 2 2
Logo a área de qualquer triângulo de base 𝑏 e altura é dada por
𝑏∙
𝐴=
2
5.1.3 Triângulo escaleno definido por duas retas e base sobre o eixo das
abscissas.
desenvolvendo a integral,
𝑡 𝑘+𝑏
𝑥² 𝑥²
𝐴𝑇 = 𝑡𝑔 𝛼 ∙ − 𝑘 ∙ 𝑥 + 𝑐1 + 𝑡𝑔 𝛿 ∙ −𝑥∙ 𝑘+𝑏 + 𝑐2
2 𝑘 2 𝑡
𝑡² 𝑘² (𝑘 + 𝑏)² 𝑡²
𝐴𝑇 = 𝑡𝑔 𝛼 ∙ − 𝑘 ∙ 𝑡 − + 𝑘² + 𝑡𝑔 𝛿 ∙ − 𝑘 + 𝑏 ² − + 𝑡 ∙ (𝑘 + 𝑏)
2 2 2 2
simplificando os termos semelhantes,
𝑡𝑔 𝛼 𝑡𝑔 𝛿
𝐴𝑇 = ∙ 𝑡² − 2 ∙ 𝑘 ∙ 𝑡 + 𝑘² − ∙ 𝑘 + 𝑏 ² + 𝑡² − 2 ∙ 𝑡 ∙ (𝑘 + 𝑏)
2 2
assim,
𝑡𝑔 𝛼 𝑡𝑔 𝛿
𝐴𝑇 = ∙ 𝑡−𝑘 ²− ∙ 𝑘+𝑏−𝑡 ²
2 2
Pelo triângulo do gráfico, sabemos que
𝑡𝑔 𝛼 =
𝑡−𝑘
e ainda que,
𝑡𝑔 𝜀 =
𝑘+𝑏−𝑡
Como 𝑡𝑔 𝜀 = −𝑡𝑔(𝛿) temos que
𝑡𝑔 𝛿 = −
𝑘+𝑏−𝑡
Substituindo as duas últimas igualdades em 𝐴𝑇
2
𝐴𝑇 = ∙ 𝑡−𝑘 + ∙ (𝑘 + 𝑏 − 𝑡)²
2(𝑡 − 𝑘) 2(𝑘 + 𝑏 − 𝑡)
simplificando,
𝐴𝑇 = ∙ 𝑡 − 𝑘 + ∙ (𝑘 + 𝑏 − 𝑡)
2 2
Fazendo 2 como termo evidente,
𝐴𝑇 = ∙ (𝑡 − 𝑘 + 𝑘 + 𝑏 − 𝑡)
2
Logo, a área do triângulo escaleno, como representado no gráfico será dado
por
𝐴𝑇 = ∙𝑏
2
ou ainda,
𝑏∙
𝐴𝑇 =
2
5.2.1 Triângulo isósceles definido por duas retas e base sobre o eixo das
abscissas.
Sejam 𝑟 e 𝑠 duas retas no plano que concorrem num ponto 𝐶. As retas 𝑟 e 𝑠
estão dispostas de tal forma que o valor de 𝑡𝑔(𝛼) representa o coeficiente angular
da reta 𝑟, e que o valor de 𝑡𝑔(180° − 𝛼) indique o coeficiente angular da reta 𝑠.
Neste caso, é evidente que estamos impondo que 𝛼 = 𝛽.
Uma generalização gráfica pode ser representada da forma como se segue.
Integrando em 𝑥
𝑏
𝑥2 2
𝐴𝑇 = 2 𝑡𝑔 𝛼 ∙ + 𝑐
2 0
Desenvolvendo,
𝑏2 𝑏2
𝐴𝑇 = 2 ∙ 𝑡𝑔 𝛼 ∙ = 𝑡𝑔 𝛼 ∙
8 4
Como, pelo gráfico,
2
𝑡𝑔 𝛼 = =
𝑏 𝑏
2
Então,
2 𝑏² ∙ 𝑏
𝐴𝑇 = ∙ =
𝑏 4 2
𝑏∙
𝐴𝑇 =
2
5.2.2 Triângulo isósceles definido por três retas, tal que a reta suporte da
base é paralela ao eixo das abscissas
Ainda, é possível notar que, nas condições acima abordadas temos que 𝛼 =
𝛽.
Do gráfico, pode-se destacar alguns elementos importantes. O ponto 𝐴 está
definido como 𝐴(𝑘, 𝑡); o ponto 𝐵 está definido como 𝐵 𝑘 + 𝑏, 𝑡 ; Logo a distância
entre os pontos 𝐴 e 𝐵 é, aqui, indicada por 𝑏.
Como estamos tratando de um triângulo isósceles o ponto 𝐶 está definido
Integrando em 𝑥
𝑏
𝑥² 2
𝐴𝑇 = 2 𝑡𝑔 𝛼 ∙ − 𝑘𝑥 + 𝑐
2 𝑘
𝑘+𝑏 2 ² 𝑏 𝑘²
𝐴𝑇 = 2 𝑡𝑔 𝛼 ∙ −𝑘∙ 𝑘+ − + 𝑘²
2 2 2
Desenvolvendo os termos
𝑘² + 𝑘𝑏 + 𝑏² 4
𝑘𝑏 𝑘²
𝐴𝑇 = 2 𝑡𝑔 𝛼 ∙ − 𝑘² − +
2 2 2
𝑘² 𝑘𝑏 𝑏² 𝑘² 𝑘𝑏
𝐴𝑇 = 2𝑡𝑔 𝛼 ∙ + + − −
2 2 8 2 2
Eliminando algumas parcelas, ficamos com
𝑏²
𝐴𝑇 = 𝑡𝑔 𝛼 ∙
4
Da figura temos que
+𝑡−𝑡
𝑡𝑔 𝛼 =
𝑏
2+𝑘−𝑘
2
𝑡𝑔 𝛼 = =
𝑏 𝑏
2
Substituindo o valor da tangente em 𝐴𝑇
2 𝑏²
𝐴𝑇 = ∙
𝑏 4
Logo, a área do triângulo 𝐴𝐵𝐶 será dada por:
𝑏∙
𝐴𝑇 =
2
5.3.1 Triângulo eqüilátero definido por uma reta passando pela origem do
sistema
Seja 𝑟 uma reta no plano. Supondo que a reta 𝑟 tenha coeficiente angular
igual 3. Dessa forma, a reta forma com o eixo das abscissas um ângulo de 60°.
Assim, é fácil construir um triângulo eqüilátero de forma que a reta 𝑟 seja a
reta suporte de um dos lados desse triângulo, e ainda outro lado tendo a reta
suporte como sendo 𝑦 = 0, ou seja, o eixo das abscissas, como mostra a figura a
seguir.
𝑠𝑒𝑛 60° =
𝑙
3
=
2 𝑙
𝑙 3
=
2
Para a determinação da área do triângulo eqüilátero 𝐴𝐵𝐶, basta em primeira
mão, achar a equação da reta 𝑟. Que de forma simples pode ser traduzida como:
𝑡𝑔 60° ∙ 𝑥 = 𝑦
Como
𝑡𝑔 60° = 3
Então
𝑦 = 3∙𝑥
Atribuindo a esta última igualdade uma função do tipo 𝑓(𝑥) é possível
reescrever a equação da forma:
𝑓 𝑥 = 3∙𝑥
Neste caso, a área do triângulo eqüilátero, que aqui denominaremos por 𝐴𝐸
será dada em função do dobro da integral, cujo os limites de integração estão
definidos entre 0 e 𝑙 2, da função 𝑓(𝑥). Assim,
𝑙
2
𝐴𝐸 = 2 3 ∙ 𝑥𝑑𝑥
0
𝑙
2
𝐴𝐸 = 2 3 𝑥𝑑𝑥
0
Integrando em 𝑥
𝑙
𝑥² 2
𝐴𝐸 = 2 3 ∙ +𝑐
2 0
5.3.2 Triângulo eqüilátero definido por três retas, de forma que a reta suporte
da base seja paralela ao eixo das abscissas
Sejam 𝑟 e 𝑠 retas do plano que concorrem num ponto 𝐶. Supondo que a reta 𝑟
esteja disposta de tal maneira que forma um ângulo de 60° com o eixo das
abscissas. E ainda que a reta 𝑠 esteja disposta no plano de modo que a intersecção
da mesma com o eixo das abscissas forme um ângulo de 120°.
Dessa forma, as retas 𝑟 e 𝑠, juntamente com uma reta auxiliar 𝑦 = 𝑡, formam
um triângulo eqüilátero qualquer de vértices 𝐴, 𝐵 e 𝐶.
Assim, uma representação genérica de tal fato pode ser mostrada como na
figura que se segue.
da base do triângulo em destaque será indicada por 𝑙 e a medida da sua altura será
indicada por 𝑙 3 2. A demonstração para essa altura é similar àquela feita no item
“5.3.1.”.
Em seguida, para determinar a área do triângulo eqüilátero 𝐴𝐵𝐶, em primeiro
lugar devemos determinar as equações das retas 𝑟 e 𝑡, como se segue de forma
simples.
Equação da reta 𝑟:
𝑡𝑔 60° ∙ 𝑥 − 𝑘 = 𝑦 − 𝑡
𝑡𝑔 60° ∙ 𝑥 − 𝑘 + 𝑡 = 𝑦
𝑡𝑔 60° = 3
3∙ 𝑥−𝑘 +𝑡 = 𝑦
Atribuindo à reta 𝑟 uma função do tipo 𝑓(𝑥), temos
𝑓 𝑥 = 3∙ 𝑥−𝑘 +𝑡
E ainda a equação da reta 𝑡:
𝑦=𝑡
Fazendo 𝑦 = 𝑔(𝑥)
𝑔 𝑥 =𝑡
Logo, a área 𝐴𝐸 pode ser escrita em função do dobro de da integral, cujos
limites estão definidos entre 𝑘 e 𝑘 + 𝑙 2, desde a função 𝑔 𝑥 até a função 𝑓 𝑥 .
Então,
𝑘+𝑙 2
𝐴𝐸 = 2 𝑓 𝑥 − 𝑔(𝑥) 𝑑𝑥
𝑘
𝑘+𝑙 2
𝐴𝐸 = 2 3 ∙ 𝑥 − 𝑘 + 𝑡 − 𝑡) 𝑑𝑥
𝑘
𝑘+𝑙 2
𝐴𝐸 = 2 3 𝑥 − 𝑘 𝑑𝑥
𝑘
Desenvolvendo os termos
𝑘² 𝑘 ∙ 𝑙 𝑙² 𝑘 ∙ 𝑙 𝑘²
𝐴𝐸 = 2 3 + + − 𝑘² − +
2 2 8 2 2
Anulando algumas parcelas, temos
𝑙²
𝐴𝐸 = 2 3 ∙
8
𝑙² 3
𝐴𝐸 =
4
𝑥 ′ = 𝑥 ∙ 𝑐𝑜𝑠𝜑 + 𝑦 ∙ 𝑠𝑒𝑛𝜑
𝑦 ′ = −𝑥 ∙ 𝑠𝑒𝑛𝜑 + 𝑦 ∙ 𝑐𝑜𝑠𝜑
𝐴(0,0)
0 0 1 0 0
𝑙 ∙ 𝑐𝑜𝑠𝜑 −𝑙 ∙ 𝑠𝑒𝑛𝜑 1 𝑙 ∙ 𝑐𝑜𝑠𝜑 −𝑙 ∙ 𝑠𝑒𝑛𝜑 = 0
𝑥 𝑦 1 𝑥 𝑦
𝑦 ∙ 𝑙 ∙ 𝑐𝑜𝑠𝜑 + 𝑥 ∙ 𝑙 ∙ 𝑠𝑒𝑛𝜑 = 0
𝑥 ∙ 𝑠𝑒𝑛𝜑
𝑦=−
𝑐𝑜𝑠𝜑
Como a reta 𝐴𝐵′ é paralela a reta 𝐶′𝐷′ então seus coeficientes angulares são
iguais. Portanto, para encontrar a equação da reta 𝐶′𝐷′ basta utilizarmos a definição
do coeficiente angular ficando com
𝑥 ∙ 𝑠𝑒𝑛𝜑 𝑙 3
𝑦=− +
𝑐𝑜𝑠𝜑 2 ∙ 𝑐𝑜𝑠𝜑
𝑥∙𝑠𝑒𝑛𝜑 𝑙 3
𝑙∙𝑐𝑜𝑠𝜑 − 𝑐𝑜𝑠𝜑 +2∙𝑐𝑜𝑠𝜑
1
𝐴= ∙ 𝑑𝑦 ∙ 𝑑𝑥
2
0 𝑥∙𝑠𝑒𝑛𝜑
−
𝑐𝑜𝑠𝜑
Integrando em 𝑦
𝑙∙𝑐𝑜𝑠𝜑
1 𝑥 ∙ 𝑠𝑒𝑛𝜑 𝑙 3 𝑥 ∙ 𝑠𝑒𝑛𝜑
𝐴= ∙ − + + 𝑑𝑥
2 𝑐𝑜𝑠𝜑 2 ∙ 𝑐𝑜𝑠𝜑 𝑐𝑜𝑠𝜑
0
Integrando em 𝑥, e substituindo os limites
1 𝑙 3
𝐴= ∙ ∙ 𝑙 ∙ 𝑐𝑜𝑠𝜑
2 2 ∙ 𝑐𝑜𝑠𝜑
Seja 𝑟 uma reta do plano 𝑋𝑌 tal que 𝑟 seja paralela ao eixo das abscissas.
Uma forma genérica de representar graficamente essa equação é esquematizada na
figura a seguir.
𝐴= 𝑙 ∙ 𝑑𝑥
0
Assim, resultando em
𝐴 = 𝑙²
Reta 𝐴′ 𝐷′ :
𝑥 𝑦 1 𝑥 𝑦
0 0 1 0 0 =0
𝑙 ∙ 𝑠𝑒𝑛𝜑 𝑙 ∙ 𝑐𝑜𝑠𝜑 1 𝑙 ∙ 𝑠𝑒𝑛𝜑 𝑙 ∙ 𝑐𝑜𝑠𝜑
𝑦 ∙ 𝑙 ∙ 𝑠𝑒𝑛𝜑 − 𝑥 ∙ 𝑙 ∙ 𝑐𝑜𝑠𝜑 = 0
Isolando a variável 𝑥:
𝑦 ∙ 𝑠𝑒𝑛𝜑
𝑥=
𝑐𝑜𝑠𝜑
Reta 𝐶′𝐷′:
𝑥 𝑦
𝑙 ∙ 𝑠𝑒𝑛𝜑 𝑙 ∙ 𝑐𝑜𝑠𝜑
𝑙 ∙ 𝑐𝑜𝑠𝜑 + 𝑙 ∙ 𝑠𝑒𝑛𝜑 −𝑙 ∙ 𝑠𝑒𝑛𝜑 + 𝑙 ∙ 𝑐𝑜𝑠𝜑 = 0
𝑥 𝑦
Reta 𝐵′𝐶′:
𝑥 𝑦
𝑙 ∙ 𝑐𝑜𝑠𝜑 −𝑙 ∙ 𝑠𝑒𝑛𝜑
𝑙 ∙ 𝑐𝑜𝑠𝜑 + 𝑙 ∙ 𝑠𝑒𝑛𝜑 −𝑙 ∙ 𝑠𝑒𝑛𝜑 + 𝑙 ∙ 𝑐𝑜𝑠𝜑 = 0
𝑥 𝑦
Isolando 𝑥:
𝑦 ∙ 𝑠𝑒𝑛𝜑 𝑙
𝑥= +
𝑐𝑜𝑠𝜑 𝑐𝑜𝑠𝜑
Reta 𝐴′𝐵′:
𝑥 𝑦 1 𝑥 𝑦
0 0 1 0 0 =0
𝑙 ∙ 𝑐𝑜𝑠𝜑 −𝑙 ∙ 𝑠𝑒𝑛𝜑 1 𝑙 ∙ 𝑐𝑜𝑠𝜑 −𝑙 ∙ 𝑠𝑒𝑛𝜑
−𝑥 ∙ 𝑙 ∙ 𝑠𝑒𝑛𝜑 − 𝑦 ∙ 𝑙 ∙ 𝑐𝑜𝑠𝜑 = 0
Na equação reduzida:
𝑥 ∙ 𝑠𝑒𝑛𝜑
𝑦=−
𝑐𝑜𝑠𝜑
Finalmente, a área do quadrado pode ser calculada através da integral que
assim é definida:
𝐵′ 𝐶′𝐷′
𝐴= 𝑑𝑦 ∙ 𝑑𝑥
𝐴′ 𝐴′𝐵′
𝑙 𝑥∙𝑠𝑒𝑛𝜑
𝑙∙𝑐𝑜𝑠𝜑 𝑐𝑜𝑠𝜑 − 𝑐𝑜𝑠𝜑
𝐴= 𝑑𝑦 ∙ 𝑑𝑥
0 𝑥∙𝑠𝑒𝑛𝜑
−
𝑐𝑜𝑠𝜑
Integrando em 𝑦
𝑙∙𝑐𝑜𝑠𝜑
𝑙 𝑥 ∙ 𝑠𝑒𝑛𝜑 𝑥 ∙ 𝑠𝑒𝑛𝜑
𝐴= − + 𝑑𝑥
𝑐𝑜𝑠𝜑 𝑐𝑜𝑠𝜑 𝑐𝑜𝑠𝜑
0
𝑙
𝐴= ∙ 𝑙 ∙ 𝑐𝑜𝑠𝜑
𝑐𝑜𝑠𝜑
Resultando em
𝐴 = 𝑙²
𝐷′ 𝐵′𝐶′
𝐴= 𝑑𝑦 ∙ 𝑑𝑥
𝐴′ 𝐴′𝐷′
Ou
𝑦∙𝑠𝑒𝑛𝜑 𝑙
𝑙∙𝑐𝑜𝑠𝜑 𝑐𝑜𝑠𝜑 +𝑐𝑜𝑠𝜑
𝐴= 𝑑𝑦 ∙ 𝑑𝑥
0 𝑦∙𝑠𝑒𝑛𝜑
𝑐𝑜𝑠𝜑
𝑙∙𝑐𝑜𝑠𝜑
𝑦 ∙ 𝑠𝑒𝑛𝜑 𝑙 𝑦 ∙ 𝑠𝑒𝑛𝜑
𝐴= + − 𝑑𝑥
𝑐𝑜𝑠𝜑 𝑐𝑜𝑠𝜑 𝑐𝑜𝑠𝜑
0
𝑙
𝐴= ∙ 𝑙 ∙ 𝑐𝑜𝑠𝜑
𝑐𝑜𝑠𝜑
Seja 𝑟 uma reta do plano 𝑋𝑌 de forma que seja paralela ao eixo das
abscissas. Então, uma equação genérica dessa reta pode ser escrita como
𝑦=
A partir da origem do sistema, é possível construir um retângulo com base de
medida igual a 𝑏 e altura , sendo então limitado pela reta 𝑟. Assim formamos um
quadrilátero de vértices 𝐴𝐵𝐶𝐷. Uma representação gráfica desse retângulo é
mostrada na figura a seguir.
𝐴= 𝑑𝑦 ∙ 𝑑𝑥
0 0
Integrando,
𝑏
𝐴= ∙ 𝑑𝑥
0
𝐴 =∙𝑏
Ou ainda,
𝐴=𝑏∙
𝑦 ∙ 𝑏 ∙ 𝑐𝑜𝑠𝜑 − [𝑥 −𝑏 ∙ 𝑠𝑒𝑛𝜑 ] = 0
𝑦 ∙ 𝑏 ∙ 𝑐𝑜𝑠𝜑 + 𝑥 ∙ 𝑏 ∙ 𝑠𝑒𝑛𝜑 = 0
𝐵′ 𝐶 ′ 𝐷′
𝐴= 𝑑𝑦 ∙ 𝑑𝑥
𝐴 𝐴𝐵 ′
𝑏∙𝑐𝑜𝑠𝜑 −𝑥∙𝑠𝑒𝑛𝜑 +
𝑐𝑜𝑠𝜑
𝐴= 𝑑𝑦 ∙ 𝑑𝑥
−𝑥∙𝑠𝑒𝑛𝜑
0 𝑐𝑜𝑠𝜑
𝐴= ∙ 𝑏 ∙ 𝑐𝑜𝑠𝜑
𝑐𝑜𝑠𝜑
𝐴=𝑏∙
8 CÁLCULO DA ÁREA DO PARALELOGRAMO
Figura 13 – Paralelogramo
Objetivando determinar a área de tal figura geométrica, podemos atribuir uma
integral dupla com os limites definidos em 𝑥, desde a reta 𝑠 até a reta 𝑡. E os limites
em 𝑦, desde a origem do sistema até a reta 𝑟.
Como precisamos integrar em 𝑥 as retas 𝑠 e 𝑡, precisamos isolar a variável 𝑥
em cada uma das retas. Assim, a partir da reta 𝑠, temos
𝑦 = 𝑡𝑔(𝜑) ∙ 𝑥
𝑦
=𝑥
𝑡𝑔(𝜑)
𝜑 ≠ 𝑘𝜋, 𝑘 ∈ 𝑍
Da reta 𝑡,
𝑦 = 𝑡𝑔 𝜑 ∙ (𝑥 − 𝑏)
𝑦
+𝑏 =𝑥
𝑡𝑔 𝜑
𝜑 ≠ 𝑘𝜋, 𝑘 ∈ 𝑍
Assim, separadas as variáveis, podemos escrever a área do paralelogramo
𝐴𝐵𝐶𝐷, como
𝑦
+𝑏
𝑡𝑔 𝜑
𝐴= 𝑑𝑥 ∙ 𝑑𝑦
𝑦 0
𝑡𝑔(𝜑)
Resolvendo a integral em 𝑦,
𝑦
+𝑏
𝑡𝑔 𝜑
𝐴= ∙ 𝑑𝑥
𝑦
𝑡𝑔 (𝜑)
Resolvendo em 𝑥,
𝑦 𝑦
𝐴=∙ +𝑏− +𝐶−𝐶
𝑡𝑔 𝜑 𝑡𝑔(𝜑)
Portanto,
𝐴 =∙𝑏
9 CÁLCULO DA ÁREA DO LOSANGO
Figura 14 – Losango
Para o cálculo da área desse polígono podemos utilizar uma integral dupla de
acordo com os limites assim definidos:
𝑑 𝐷
2 2
𝐴= 𝑑𝑥 ∙ 𝑑𝑦
−𝑑 2 −𝐷 2
Porém, acontece que, neste caso, não estaríamos calculando a área do
polígono definido pelos vértices 𝐴, 𝐵, 𝐶 e 𝐸, mas sim a área do polígono definido
pelos vértices 𝐺, 𝐻, 𝐹 e 𝐽, como mostra a figura a seguir.
𝑑
2
1
𝐴= ∙ 𝐷 ∙ 𝑑𝑦
2
−𝑑 2
1 𝑑 𝑑
𝐴= ∙𝐷 − −
2 2 2
Logo,
𝐷∙𝑑
𝐴=
2
𝑏 𝐵
1
𝐴= 𝑑𝑦 ∙ 𝑑𝑥 + ∙ 𝑑𝑦 ∙ 𝑑𝑥
2
0 0 𝑏 0
𝐴 =∙𝑏+ ∙ 𝐵−𝑏
2
2 ∙ 𝑏 + ∙ (𝐵 − 𝑏)
𝐴=
2
∙ (𝐵 + 𝑏)
𝐴=
2
10.2 TRAPÉZIOS ISÓSCELES
Sejam 𝐶𝐷𝐸𝐹 os pontos, de tal maneira que forme um trapézio isósceles com
base maior de comprimento igual a 𝐵, e base menor com comprimento igual a 𝑏 e
altura com medida .
Sendo as coordenadas dos pontos 𝐺, 𝐻, 𝐷, 𝐸 e 𝐹 assim definidas:
𝐺(𝑘, 0)
𝐻(𝑗, 0)
𝐷 𝐵, 0
𝐸 𝑗,
𝐹(𝑘, )
Abaixo está a figura esquematizada.
Para calcular a área do trapézio vamos separar em três regiões, para isso
devemos introduzir dois novos pontos na figura, tais que sejam 𝐴(0, ) e 𝐼(𝐵, ).
Assim temos três retângulos assim representados na figura abaixo.
Figura 21 – Trapézio escaleno detalhado
∙𝑘 ∙ (𝐵 − 𝑗)
𝐴= +∙ 𝑗−𝑘 +
2 2
𝑗−𝑘 =𝑏
Substituindo a igualdade anterior na função da área temos
∙ 𝑘+𝐵−𝑗
𝐴= +∙𝑏
2
Sabendo que 𝑗 − 𝑘 = 𝑏, então
−𝑗 + 𝑘 = −𝑏
∙ 𝐵 − 𝑏 + 2 ∙ 𝑏
𝐴=
2
∙ (𝐵 + 𝑏)
𝐴=
2
𝑥 ′ = 𝑥 ∙ 𝑐𝑜𝑠𝜑 + 𝑦 ∙ 𝑠𝑒𝑛𝜑
𝑦 ′ = −𝑥 ∙ 𝑠𝑒𝑛𝜑 + 𝑦 ∙ 𝑐𝑜𝑠𝜑
𝐶(0,0) → 𝐶 ′ (0,0)
𝐷(𝐵, 0) → 𝐷′ (𝐵 ∙ 𝑐𝑜𝑠𝜑, −𝐵 ∙ 𝑠𝑒𝑛𝜑)
𝐸(𝑏, ) → 𝐸 ′ (𝑏 ∙ 𝑐𝑜𝑠𝜑 + ∙ 𝑠𝑒𝑛𝜑, −𝑏 ∙ 𝑠𝑒𝑛𝜑 + ∙ 𝑐𝑜𝑠𝜑)
𝐹 0, = 𝐹 ′ ( ∙ 𝑠𝑒𝑛𝜑, ∙ 𝑐𝑜𝑠𝜑)
𝐺(𝑏, 0) → 𝐺 ′ (𝑏 ∙ 𝑐𝑜𝑠𝜑, −𝑏 ∙ 𝑠𝑒𝑛𝜑)
𝐻(𝐵, ) → 𝐻 ′ (𝐵 ∙ 𝑐𝑜𝑠𝜑 + ∙ 𝑠𝑒𝑛𝜑, −𝐵 ∙ 𝑠𝑒𝑛𝜑 + ∙ 𝑐𝑜𝑠𝜑)
Reta 𝐶𝐺 ′ :
𝑥 𝑦 1 𝑥 𝑦
0 0 1 0 0 =0
𝑏 ∙ 𝑐𝑜𝑠𝜑 −𝑏 ∙ 𝑠𝑒𝑛𝜑 1 𝑏 ∙ 𝑐𝑜𝑠𝜑 −𝑏 ∙ 𝑠𝑒𝑛𝜑
𝑦 ∙ 𝑏 ∙ 𝑐𝑜𝑠𝜑 + 𝑥 ∙ 𝑏 ∙ 𝑠𝑒𝑛𝜑 = 0
Isolando a variável 𝑦:
−𝑥 ∙ 𝑠𝑒𝑛𝜑
𝑦=
𝑐𝑜𝑠𝜑
Reta 𝐸′𝐹′:
𝑥 𝑦
𝑏 ∙ 𝑐𝑜𝑠𝜑 + ∙ 𝑠𝑒𝑛𝜑 −𝑏 ∙ 𝑠𝑒𝑛𝜑 + ∙ 𝑐𝑜𝑠𝜑
∙ 𝑐𝑜𝑠𝜑 =0
∙ 𝑠𝑒𝑛𝜑
𝑥 𝑦
−𝑥 ∙ 𝑏 ∙ 𝑠𝑒𝑛𝜑 + ∙ 𝑏 − 𝑦 ∙ 𝑏 ∙ 𝑐𝑜𝑠𝜑 = 0
−𝑥 ∙ 𝑠𝑒𝑛𝜑 +
𝑦=
𝑐𝑜𝑠𝜑
Reta 𝐺′𝐷′:
𝑥 𝑦 1 𝑥 𝑦
𝑏 ∙ 𝑐𝑜𝑠𝜑 −𝑏 ∙ 𝑠𝑒𝑛𝜑 1 𝑏 ∙ 𝑐𝑜𝑠𝜑 −𝑏 ∙ 𝑠𝑒𝑛𝜑 = 0
𝐵 ∙ 𝑐𝑜𝑠𝜑 −𝐵 ∙ 𝑠𝑒𝑛𝜑 1 𝐵 ∙ 𝑐𝑜𝑠𝜑 −𝐵 ∙ 𝑠𝑒𝑛𝜑
𝑥 ∙ 𝑏 ∙ 𝑠𝑒𝑛𝜑 − 𝑥 ∙ 𝐵 ∙ 𝑠𝑒𝑛𝜑
𝑦=
𝐵 ∙ 𝑐𝑜𝑠𝜑 − 𝑏 ∙ 𝑐𝑜𝑠𝜑
Reta 𝐸′𝐻′:
𝑥 𝑦
𝑏 ∙ 𝑐𝑜𝑠𝜑 + ∙ 𝑠𝑒𝑛𝜑 −𝑏 ∙ 𝑠𝑒𝑛𝜑 + ∙ 𝑐𝑜𝑠𝜑
𝐵 ∙ 𝑐𝑜𝑠𝜑 + ∙ 𝑠𝑒𝑛𝜑 −𝐵 ∙ 𝑠𝑒𝑛𝜑 + ∙ 𝑐𝑜𝑠𝜑 = 0
𝑥 𝑦
Calculando o determinante
Fazendo as multiplicações
𝑏∙𝑐𝑜𝑠𝜑
−𝑥 ∙ 𝑠𝑒𝑛𝜑 + 𝑥 ∙ 𝑠𝑒𝑛𝜑
𝐴= + 𝑑𝑥
𝑐𝑜𝑠𝜑 𝑐𝑜𝑠𝜑
0
𝐵∙𝑐𝑜𝑠𝜑
1 𝑥 ∙ 𝑏 ∙ 𝑠𝑒𝑛𝜑 − 𝑥 ∙ 𝐵 ∙ 𝑠𝑒𝑛𝜑 − ∙ 𝑏 + ∙ 𝐵
+
2 𝐵 ∙ 𝑐𝑜𝑠𝜑 − 𝑏 ∙ 𝑐𝑜𝑠𝜑
𝑏∙𝑐𝑜𝑠𝜑
−𝑥 ∙ 𝑏 ∙ 𝑠𝑒𝑛𝜑 + 𝑥 ∙ 𝐵 ∙ 𝑠𝑒𝑛𝜑
+ 𝑑𝑥
𝐵 ∙ 𝑐𝑜𝑠𝜑 − 𝑏 ∙ 𝑐𝑜𝑠𝜑
1
𝐴= ∙ 𝑏 ∙ 𝑐𝑜𝑠𝜑 +
𝑐𝑜𝑠𝜑 2
− ∙ 𝑏 + ∙ 𝐵 − ∙ 𝑏 + ∙ 𝐵
∙ ∙ 𝐵 ∙ 𝑐𝑜𝑠𝜑 − ∙ 𝑏 ∙ 𝑐𝑜𝑠𝜑
𝐵 ∙ 𝑐𝑜𝑠𝜑 − 𝑏 ∙ 𝑐𝑜𝑠𝜑 𝐵 ∙ 𝑐𝑜𝑠𝜑 − 𝑏 ∙ 𝑐𝑜𝑠𝜑
1 − ∙ 𝑏 + ∙ 𝐵
𝐴=𝑏∙+ ∙ ∙ (𝐵 ∙ 𝑐𝑜𝑠𝜑 − 𝑏 ∙ 𝑐𝑜𝑠𝜑)
2 𝐵 ∙ 𝑐𝑜𝑠𝜑 − 𝑏 ∙ 𝑐𝑜𝑠𝜑
− ∙ 𝑏 + ∙ 𝐵
𝐴 =𝑏∙+
2
∙𝑏+∙𝐵
𝐴=
2
(𝐵 + 𝑏)
𝐴=∙
2
11 CÁLCULO DA ÁREA DO CÍRCULO
Figura 23 – Círculo
𝑦 = ∓ 𝑟² − 𝑥 − 𝑥𝐴 2 + 𝑦𝐴
Assim, podemos considerar que
𝑦= 𝑟² − 𝑥 − 𝑥𝐴 2 + 𝑦𝐴
𝑦 = − 𝑟² − 𝑥 − 𝑥𝐴 2 + 𝑦𝐴
𝑦= 𝑟² − 𝑥 − 𝑥𝐴 2 + 𝑦𝐴
𝐴𝐶 = 2 𝑟² − 𝑥 − 𝑥𝐴 2 + 𝑦𝐴 𝑑𝑥 − 𝑦𝐴 ∙ 𝑑𝑥
𝑥 𝐴 −𝑟 𝑥 𝐴 −𝑟
𝑥 𝐴 +𝑟
𝐴𝐶 = 2 𝑟² − 𝑥 − 𝑥𝐴 2 𝑑𝑥
𝑥 𝐴 −𝑟
𝐴𝐶 = 2 𝑟² − 𝑟 ∙ 𝑠𝑒𝑛𝛼 2 𝑑𝑥
𝑥 𝐴 −𝑟
𝑥 𝐴 +𝑟
𝐴𝐶 = 2 𝑟²(1 − 𝑠𝑒𝑛2 𝛼) 𝑑𝑥
𝑥 𝐴 −𝑟
1 − 𝑠𝑒𝑛2 𝛼 = 𝑐𝑜𝑠²𝛼
𝑥 𝐴 +𝑟
𝐴𝐶 = 2 𝑟² ∙ 𝑐𝑜𝑠²𝛼) 𝑑𝑥
𝑥 𝐴 −𝑟
Como
𝑑𝑥 = 𝑟 ∙ 𝑐𝑜𝑠𝛼 ∙ 𝑑𝛼
𝑥 𝐴 +𝑟
𝐴𝐶 = 2 𝑟 ∙ 𝑐𝑜𝑠𝛼 ∙ 𝑟 ∙ 𝑐𝑜𝑠𝛼 ∙ 𝑑𝛼
𝑥 𝐴 −𝑟
𝑥 𝐴 +𝑟
𝐴𝐶 = 𝑟² 𝑐𝑜𝑠²𝛼 ∙ 𝑑𝛼
𝑥 𝐴 −𝑟
Sabendo que
−𝑠𝑒𝑛𝛼 ∙ 𝑐𝑜𝑠𝛼 + 𝛼
𝑐𝑜𝑠²𝛼 ∙ 𝑑𝛼 = +𝐶
2
𝑥 𝐴 +𝑟
−𝑠𝑒𝑛𝛼 ∙ 𝑐𝑜𝑠𝛼 + 𝛼
𝐴𝐶 = 2𝑟² +𝐶
2 𝑥 𝐴 −𝑟
𝑥 − 𝑥𝐴 2
𝑐𝑜𝑠𝛼 = ∓ 1 −
𝑟
𝑟² − (𝑥 − 𝑥𝐴 )²
𝑐𝑜𝑠𝛼 = ∓
𝑟²
𝑥 − 𝑥𝐴
𝛼 = 𝑎𝑟𝑐𝑠𝑒𝑛
𝑟
Logo,
𝑥 𝐴 +𝑟
𝑥 − 𝑥𝐴 𝑟² − (𝑥 − 𝑥𝐴 )² 𝑥 − 𝑥𝐴
𝐴𝐶 = 𝑟² ∙ − ∙∓ + 𝑎𝑟𝑐𝑠𝑒𝑛 + 2𝐶
𝑟 𝑟² 𝑟
𝑥 𝐴 −𝑟
Substituindo os limites
𝑥𝐴 + 𝑟 − 𝑥𝐴 𝑟² − (𝑥𝐴 + 𝑟 − 𝑥𝐴 )² 𝑥𝐴 + 𝑟 − 𝑥𝐴
𝐴𝐶 = 𝑟² ∙ − ∙∓ + 𝑎𝑟𝑐𝑠𝑒𝑛 − 𝑟²
𝑟 𝑟² 𝑟
𝑥𝐴 − 𝑟 − 𝑥𝐴 𝑟² − (𝑥𝐴 − 𝑟 − 𝑥𝐴 )² 𝑥𝐴 − 𝑟 − 𝑥𝐴
∙ − ∙∓ − 𝑎𝑟𝑐𝑠𝑒𝑛
𝑟 𝑟² 𝑟
Simplificando,
𝐴𝐶 = 𝑟² ∙ 𝑎𝑟𝑐𝑠𝑒𝑛 1 − 𝑟² ∙ 𝑎𝑟𝑐𝑠𝑒𝑛(−1)
𝜋 𝜋
𝐴𝐶 = 𝑟² − 𝑟² −
2 2
𝐴𝐶 = 𝜋𝑟²
12 CÁLCULO DA ÁREA DA ELIPSE
Figura 24 – Elipse
𝑏²
𝑦 = ∓ 𝑏² − 𝑥²
𝑎²
Então, para encontrar a área total da elipse, basta integrar a função
𝑏²
𝑦= 𝑏² − 𝑥²
𝑎²
𝑎
𝑏²
𝐴𝐸 = 2 ∙ 𝑏² − 𝑥² ∙ 𝑑𝑥
𝑎²
−𝑎
𝐴𝐸 = 2 ∙ 𝑏² − 𝑏²𝑠𝑒𝑛²𝛼 ∙ 𝑎 𝑐𝑜𝑠𝛼 ∙ 𝑑𝛼
−𝑎
𝑎
𝐴𝐸 = 2𝑎𝑏 𝑐𝑜𝑠²𝛼 ∙ 𝑑𝛼
−𝑎
Calculando a integral,
−𝑠𝑒𝑛𝛼 ∙ 𝑐𝑜𝑠𝛼 + 𝛼
𝑐𝑜𝑠²𝛼 ∙ 𝑑𝛼 = +𝐶
2
Substituindo o resultado da integral na equação, temos
𝑎
−𝑠𝑒𝑛𝛼 ∙ 𝑐𝑜𝑠𝛼 + 𝛼
𝐴𝐸 = 2𝑎𝑏 ∙ +𝐶
2 −𝑎
𝑥²
𝑐𝑜𝑠𝛼 = ∓ 1 −
𝑎²
𝑎
𝑥 𝑥² 𝑥
𝐴𝐸 = 𝑎𝑏 ∙ − ∙ ∓ 1 − + 𝑎𝑟𝑐𝑠𝑒𝑛 + 2𝐶
𝑎 𝑎² 𝑎
−𝑎
Substituindo os limites,
𝑎 𝑎² 𝑎
𝐴𝐸 = 𝑎𝑏 − ∙ ∓ 1 − + 𝑎𝑟𝑐𝑠𝑒𝑛
𝑎 𝑎² 𝑎
(−𝑎) (−𝑎)² −𝑎
− 𝑎𝑏 − ∙ ∓ 1− + 𝑎𝑟𝑐𝑠𝑒𝑛
𝑎 𝑎² 𝑎
𝐴𝐸 = 𝑎𝑏 𝑎𝑟𝑐𝑠𝑒𝑛 1 − 𝑎𝑟𝑐𝑠𝑒𝑛(−1)
𝜋 𝜋
𝐴𝐸 = 𝑎𝑏 +
2 2
𝐴𝐸 = 𝑎𝑏𝜋
13 A QUADRATURA DA PARÁBOLA
Figura 25 – Parábola
Do gráfico acima, podemos destacar os pontos da parábola denotados por 𝑋1 ,
−𝑏 −∆
𝑋2 e 𝑉. O ponto 𝑉 está defino como 𝑉 , , o ponto 𝑋2 está definido como
2𝑎 4𝑎
−𝑏+ ∆ −𝑏− ∆
𝑋2 , 0 e o ponto 𝑋1 está definido como 𝑋1 ,0 .
2𝑎 2𝑎
Dessa forma, 𝐴𝑐 que aqui denotamos por área sob a curva 𝑓(𝑥), em
linguagem matemática pode ser escrito como:
𝑥2 𝑥2
𝐴𝑐 = 𝑓 𝑥 𝑑𝑥 = (𝑎𝑥 2 + 𝑏𝑥 + 𝑐)𝑑𝑥
𝑥1 𝑥1
𝑥2
𝑎𝑥 3 𝑏𝑥 2
𝐴𝑐 = + + 𝑐𝑥 + 𝑑
3 2 𝑥1
então,
−2𝑏 ∆
𝑥2 2 − 𝑥1 2 = ∙
2𝑎 𝑎
−𝑏 ∆
𝑥2 2 − 𝑥1 2 =
𝑎2
Em seguida temos:
𝑥2 3 − 𝑥1 3 = 𝑥2 − 𝑥1 ∙ 𝑥2 2 + 𝑥2 𝑥1 + 𝑥1 2
∆ 𝑐
𝑥2 3 − 𝑥1 3 = ∙ + 𝑥2 2 + 𝑥1 2
𝑎 𝑎
Resolvendo a parte 𝑥2 2 + 𝑥1 2 , temos
2 2
2 2
−𝑏 + ∆ −𝑏 − ∆
𝑥2 + 𝑥1 = +
2𝑎 2𝑎
𝑏 2 − 2𝑏 ∆ + ∆ 𝑏 2 + 2𝑏 ∆ + ∆
𝑥2 2 + 𝑥1 2 = +
4𝑎2 4𝑎2
2𝑏 2 + 2∆ 𝑏 2 + ∆ 2𝑏 2 − 4𝑎𝑐 𝑏 2 − 2𝑎𝑐
𝑥2 2 + 𝑥1 2 = = = =
4𝑎2 2𝑎2 2𝑎2 𝑎2
Finalmente,
3 3
∆ 𝑐 𝑏 2 − 2𝑎𝑐
𝑥2 − 𝑥1 = ∙ +
𝑎 𝑎 𝑎2
∆ 𝑎𝑐 + 𝑏 2 − 2𝑎𝑐 ∆ 𝑏 2 − 𝑎𝑐
𝑥2 3 − 𝑥1 3 = ∙ = ∙
𝑎 𝑎2 𝑎 𝑎2
Como
𝑎 𝑏
𝐴𝑐 = 𝑥2 3 − 𝑥1 3 + 𝑥2 2 −𝑥1 2 + 𝑐 𝑥2 − 𝑥1
3 2
Então
𝑎 ∆ 𝑏 2 − 𝑎𝑐 𝑏 −𝑏 ∆ ∆
𝐴𝑐 = + +𝑐
3 𝑎 𝑎2 2 𝑎2 𝑎
∆ 2 𝑏² ∆ 𝑐 ∆
𝐴𝑐 = 𝑏 − 𝑎𝑐 − +
3𝑎2 2𝑎² 𝑎
Fazendo ∆ como termo evidente e fazendo o mmc, ficamos com:
2𝑏² − 2𝑎𝑐 − 3𝑏² + 6𝑎𝑐
𝐴𝑐 = ∆
6𝑎²
−𝑏² + 4𝑎𝑐 −∆ −∆ ∆
𝐴𝑐 = ∆ = ∆ =
6𝑎² 6𝑎² 6𝑎²
portanto, como estamos calculando a área de uma região e ∆> 0, então
−∆ ∆ ∆ ∆
𝐴𝑐 = = 𝑢. 𝑎.
6𝑎² 6𝑎²
Em seguida, é possível destacar sob a curva 𝑓(𝑥) um triângulo formado pelos
−𝑏− ∆ −𝑏+ ∆ −𝑏 −∆
pontos 𝑋1 , 0 , 𝑋2 ,0 e 𝑉 , como mostra a figura a seguir.
2𝑎 2𝑎 2𝑎 4𝑎
Calculando separadamente 𝐷,
𝑥1 0 1 𝑥1 0 1 𝑥1 0
𝐷 = 𝑉𝑥 𝑉𝑦 1 = 𝑉𝑥 𝑉𝑦 1 𝑉𝑥 𝑉𝑦
𝑥2 0 1 𝑥2 0 1 𝑥2 0
𝐷 = 𝑥1 𝑉𝑦 − 𝑥2 𝑉𝑦
−𝑏 − ∆ −∆ −𝑏 + ∆ −∆
𝐷= ∙ − ∙
2𝑎 4𝑎 2𝑎 4𝑎
−∆
Fazendo como termo evidente,
4𝑎
−∆ −𝑏 − ∆ −𝑏 + ∆
𝐷= ∙ −
4𝑎 2𝑎 2𝑎
−∆ −2 ∆ ∆ ∆
𝐷= ∙ =
4𝑎 2𝑎 4𝑎2
1
Como 𝐴𝑡 = 𝐷 , logo
2
1 ∆ ∆ ∆ ∆
𝐴𝑡 = 2
= 𝑢. 𝑎.
2 4𝑎 8𝑎2
SWOKOWSKI, Earl W. Cálculo com geometria analítica. 2. ed. São Paulo: LTC,
1995. 2v., il.
LARSON, Roland E.; HOSTETLER, Robert P.; EDWARDS, Bruce H. Cálculo com
aplicações. 4. ed. Rio de Janeiro: LTC, 1998. xviii, 711, il.
PENNEY, David E.; EDWARDS, C.H.Jr. Cálculo com geometria analítica. 4. ed.
Rio de Janeiro: LTC, 1997. 3 v., il.