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Professora:
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Introdução
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O termo "tsunami" vem do japonês 津波 e tem como significado: tsu (porto) e
nami (onda). O termo foi criado por pescadores que, vindo da pesca,
encontraram o porto devastado, ainda que não tenham visto nem observado a
onda no alto mar.
O que é um Tsunami?
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Os tsunamis têm um comportamento muito diferente das típicas ondas de surf;
propagam-se a altas velocidades e podem percorrer distâncias transoceânicas
sem grande perda de energia. Uma tsunami pode causar estragos a milhares
de quilómetros de distância da sua origem, podendo passar muitas horas entre
a sua criação e o seu impacto na costa, chegando bastante depois da onda
sísmica que a originou.
Tipicamente, cerca de dez minutos antes de
um tsunami, o mar recua da costa, expondo
parte do leito marinho. Se a inclinação for
rasa, este recuo pode exceder 800 metros.
As pessoas inconscientes do perigo podem
permanecer na costa, devido à curiosidade,
mas este pode ser um sinal de advertência
da vinda de um tsunami. Pode haver
diversas ondas, com intervalos entre dois e
quarenta e cinco minutos.
Estas características ocorrem porque as
tsunamis possuem períodos extremamente
longos e também grandes comprimentos de
onda.
Enquanto que as típicas ondas provocadas pelo vento, que podemos observar
numa praia onde se pratica surf - geradas, por exemplo, por uma tempestade
longínqua - sucedem-se de forma ritmada com um período de 10 segundos e
comprimento de onda de 150 metros, as tsunamis podem ter períodos da
ordem de uma hora ou mais, e comprimentos de onda que podem exceder os
cem quilômetros.
No mar alto as ondas dos tsunami não são praticamente detectáveis: a sua
altura não excede alguns metros e é muitas vezes inferior a um metro. Viajam a
velocidades de avião a jacto pelo oceano e descem depois para velocidades de
auto-estrada ao aproximarem-se da costa. E é só quando se aproximam da
costa que elas crescem a alturas terrificantes - geralmente de 5 a 20 metros.
(No tsunami mais destruidor que se conhece, que foi gerado pela explosão
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vulcânica do Krakatoa, em 1883, e viajou através do Pacífico a cerca de 500
km/h, as ondas chegaram a ter 40 metros de altura.)
Causas de um Tsunami
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Um tsunami pode ser gerado por qualquer distúrbio que desloque uma massa
grande de água, tal como um sismo (movimento no interior da terra), um
deslocamento da terra, uma explosão vulcânica ou um impacto de meteoro.
Os tsunamis podem ser gerados sempre que o fundo do mar sofre uma
deformação súbita, deslocando verticalmente a massa de água.
As ondas são o resultado da acção da gravidade sobre a perturbação da
massa de água.
Deslizamentos de terra submarinos, que acompanham muitas vezes os
grandes tremores de terra, bem como o colapso de edifícios vulcânicos podem,
também, perturbar a coluna de água, quando grandes volumes de sedimentos
e rocha se deslocam e se redistribuem no fundo do mar. Uma explosão
vulcânica submarina violenta pode, do mesmo modo, levantar a coluna de água
e gerar um tsunami.
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As consequências variam de perda de meios de subsistência para os
pescadores a indemnização desconhecido aos recifes de coral e da flora e
fauna, onde as ondas chegaram a alguns quilómetros para o interior. Em
algumas áreas frágeis perto da costa da, pode levar anos para os recifes de
coral para receber de volta o equilíbrio e bosques de mangue e plantações
costeiras foram destruídas ou seriamente afectadas.
Com tanta água salgada que vem do interior, salinização é outro efeito que não
só torna o solo mais fértil para suportar vegetação, mas também aumenta a
vulnerabilidade à erosão, os impactos das alterações climáticas e a
insegurança alimentar.
Para seres humanos, por outro lado, a pesca, a habitação e a infra-estrutura
podem ser as mais afectadas.
Uma das consequências, talvez ate a mais temida de todas é a morte de
pessoas inocentes, estas dependendo da localização, momento e intensidade,
pode causar milhares de mortos.
As consequências vividas, não só se verificam no pais ou países onde se da
esta tragédia, mas também se verificam a nível mundial as consequências,
tanto económicas, como culturais, a globalização.
Avisos e Prevenção
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Um tsunami não pode ser impedido ou precisamente
predito - mesmo se o valor direito de um terramoto
ocorre na posição direita. Os geólogos, os
Oceanógrafos e o Sismólogos analisam cada
terramoto e baseado em muitos factores pode ou não
pode emitir um aviso do tsunami. Entretanto, há alguns sinais de advertência
de um tsunami, e há muitos sistemas que estão sendo tornados e no uso
reduzir os danos do tsunami. Um dos sistemas os mais importantes que é
usado e monitorizado constantemente é sensores inferiores da pressão. Estes
são escorados e unidos às bóias. Os sensores no equipamento monitorizam
constantemente a pressão da coluna sobrejacente da água - este pode ser
deduzido pelo cálculo.
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um tsunami. Alguns animais parecem ter a habilidade de detectar fenómenos
naturais, a observação correcta, cuidadosa e a monitorização poderiam
possivelmente fornecer o aviso avançado dos terramotos, do tsunami etc.
Entretanto, a evidência é controversa e não foi provada fisicamente. Há alguns
testemunhos de que animais antes do terramoto de Lisboa estavam agitados e
foram para longe das áreas baixas para uma terra mais elevada. Contudo
muitos outros animais nas mesmas áreas afogaram-se. O fenómeno foi
anotado também dentro Sri Lanka no Terramoto 2004 do Oceano Índico.
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A área de maior ocorrência de Tsunamis é à volta do Oceano Pacífico. Nesse
lugar, existem vários locais onde placas oceânicas mais densas deslizam sob
as placas continentais menos densas, num processo que se designa por
subducção. Estas zonas originam facilmente tsunamis.
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A Autoridade Nacional de Protecção Civil, em função dos seus objectivos e
domínios de actuação e da cooperação dos serviços e instituições de
investigação técnica e científica com os sistemas de protecção civil, tem
desenvolvido ao longo do tempo actividades conducentes ao conhecimento do
risco sísmico e à sua minimização, a destacar:
Realização de exercícios;
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Planos de Emergência da Protecção Civil
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Os registos históricos demonstram que a região do Algarve é a que, ao longo
dos tempos, tem registado maiores intensidades sísmicas em Portugal
Continental, sendo esta uma região de características particulares, pois além
da grande concentração urbana junto ao litoral, recebe sazonalmente um
intenso fluxo populacional, nacional e internacional.
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12 de Julho de 1993: Hokkaido
Santorini
A explosão de Krakatoa
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22 de Maio de 1960: O Tsunami Chileno
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O Tsunami de 1755 foi resultado directo do grande
sismo com epicentro no Atlântico Nordeste que a 1
de Novembro de 1755 destruiu a cidade de Lisboa
e muitas outras localidades no litoral sul de
Portugal e na costa noroeste de Marrocos. Foi o
maior tsunami de que há registo histórico no
Oceano Atlântico, causando grande mortalidade
em todas as costas atingidas.
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Arquivo Real com documentos relativos à exploração oceânica e outros
documentos antigos também foram perdidos. O terramoto destruiu ainda as
maiores igrejas de Lisboa, especialmente a Catedral de Santa Maria, e as
Basílicas de São Paulo, Santa Catarina, São Vicente de Fora e a da
Misericórdia. As ruínas do Convento do Carmo ainda hoje podem ser visitadas
no centro da cidade. O túmulo de Nuno Álvares Pereira, nesse convento,
perdeu-se também. O Hospital Real de Todos os Santos foi consumido pelos
fogos e centenas de pacientes morreram queimados. Registos históricos das
viagens de Vasco da Gama e Cristóvão Colombo foram perdidos, e incontáveis
construções foram arrasadas (incluindo muitos exemplares da arquitectura do
período Manuelino em Portugal).
Ameaças Futuras
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Em 2001, cientistas previram que uma futura erupção do instável vulcão
Cumbre Vieja em La Palma (uma ilha das Ilhas Canárias poderia causar um
super gigante deslizamento de terra para dentro do mar. Nesse potencial
deslizamento de terra, a metade oeste da ilha (pesando provavelmente 500
biliões de toneladas) iria catastroficamente deslizar para dentro do oceano.
Esse deslizamento causaria uma mega tsunami de cem metros que devastaria
a costa da África noroeste, com uma tsunami de trinta a cinquenta metros
alcançando a costa leste da América do Norte muitas horas depois, causando
devastação costeira em massa e a morte de prováveis milhões de pessoas.
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a) Se vive na costa e sente um terramoto suficientemente forte para gretar
paredes, é possível que dentro dos vinte minutos seguintes possa
produzir-se um maremoto ou tsunami.
b) Se for alertado pela proximidade de um tsunami, desloque-se para uma
zona alta de pelo menos 30 metros sobre o nível do mar em terreno
natural.
c) Grande parte dos tsunamis se apresenta, primeiro como um recuo do
mar que deixa em seco grandes extensões do fundo marinho. Corra e
abrigue-se numa zona elevada, pois o tsunami chegara com uma
velocidade de mais de 100 km/h.
d) Se estiver dentro de uma embarcação, dirija-se rapidamente mar a
dentro. Um tsunami apenas é destrutivo apenas na zona da costa. É
originado a uns 5.600 metros da costa, sobre uma profundidade maior
de 150 metros, podendo considerar-se seguro.
e) Tenha sempre presente que um tsunami pode penetrar por rios, zonas
húmidas e penetrar por vários quilómetros terra adentro, logo afaste-se
destas zonas.
f) Um tsunami pode ter 10 ou mais ondas destrutivas em 12 horas, por isso
deve ter por perto roupa de abrigo, especialmente para as crianças.
g) Mantenha informada a sua família sobre o ponto de encontro posterior.
h) Tente ter um rádio portátil, que o permita estar informado e pilhas de
reserva.
Conclusão
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Os tsunamis são um resultado dos sismos. Estes maremotos não têm origem
no vento, mas sim na actividade sísmica submarina, erupções vulcânicas, ou te
pelo impacto de cometas sobre o oceano.
São provocados por abalos da terra e por erupções vulcânicas que ocorrem
nas fossas oceânicas e nas ilhas. Os maremotos provocam um ligeiro
arqueamento bem localizado da superfície do mar que origina a formação de
ondas ao longo de várias dezenas de quilómetros. Estas ondas são
praticamente invisíveis em mar aberto.
Embora se possam propagar a 800 Km/h, os navegadores quase não dão por
elas. No entanto, ao aproximarem-se do litoral, essas montanhas de água
erguem-se subitamente, devastando tudo à sua passagem. Os tsunamis
atravessam o oceano em poucas horas. Em 1960 um sismo sacudiu o Sul do
Chile. Menos de 24 horas depois, do outro lado do mundo, o sismo deu origem
a um tsunami que devastou as costas do Japão. Em 1883 a explosão do
krakatoa, na Indonésia, provocou nas costas de Java, Sumatre e ilhas vizinhas
ondas terríveis, com 30 m de altura. Uma destas vagas arrastou uma
embarcação deixando-a a 10 Km da beira-mar. Também no Oceano Atlântico
ocorreram violentos tsunamis, como o de 1755, que destruiu a cidade de
Lisboa.
Bibliografia
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http://www.minerva.uevora.pt/stclara/pp03-04/alunos/6g/Cat-fen/tsunamis.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Tsunami
http://www.prociv.pt
Livro Aberto, Terramotos e Tsunamis, 2006
Jurua Editora, DESTEFANI, ANDREA DEREN, Tsunami - A Onda Letal, 2005
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