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MBA EM LOGÍSTICA E COMÉRCIO INTERNACIONAL

CLAUDEMIR FERNANDES FARIAS

Questões referentes ao texto: “Acumular mais reserva é enxugar gelo e tem custo fiscal
alto, afirma Pessôa”.

1) Há duas formas de câmbio, o fixo e o flutuante. No câmbio fixo o governo exerce um


controle sobre o mesmo, indexando o valor da moeda estrangeira e determinando assim
a sua taxa, através da compra e venda de moeda estrangeira. Desta forma pode-se
incentivar as exportações ou as importações, conforme convier ao governo, controlar o
ingresso ou a fuga de capitais, porém, não há um controle efetivo sobre a política
monetária, perdendo controle sobre a inflação e o nível de atividades internas.
Já no caso do câmbio flutuante, o governo “deixa” a taxa de câmbio flutuar conforme as
ações do mercado, sem uma grande intervenção, desta forma, o Banco Central foca-se
mais no controle da inflação e taxas de desemprego, ou seja, na economia interna.

2) Com o aumento das importações, há um aumento da oferta, minimizando a demanda


interna, assim diminuindo com o tempo o ímpeto de consumo, fazendo com que a
inflação baixe e como a mesma faz parte do cálculo de juros, automaticamente reduz-se
sua taxa.

3) A taxa de juros brasileira é a maior do mundo, caso haja uma redução considerável
da taxa de juros, as ações de carry trade tendem a diminuir. Porque os investidores
tendem a investir onde haja ganhos, mas com segurança e neste caso a principal
vantagem para os mesmos em utilizar de tais ações no Brasil seriam reduzidas.

4) A indústria brasileira não é uma vantagem comparativa, desta forma, as medidas


propostas por Pessôa devem surtir efeito com um prazo maior, pois é necessário
investimento em tecnologia, o que leva tempo para se ter retorno considerável, como é o
caso da Coréia do Sul, que por mais de 20 investiu pesadamente em tecnologia e
educação e agora colhe seus frutos em segmentos industriais expressivos, como o
automobilístico e o eletro-eletrônico. A forma de se minimizar o impacto negativo no
segmento industrial já foi citado por ele, seria a proteção do segmento, subsidiando
ainda o investimento em tecnologia e na aquisição de máquinas, equipamentos e
matéria-prima.

5) Doença holandesa é a relação entre a exploração de recursos naturais e a redução do


crescimento do setor manufatureiro.
Como não haveria um incentivo do setor primário e sim do setor industrial, a tendência
de redundar em situação econômica semelhante seria reduzida e pelo contrário, seria
como uma “cura”em relação a mesma.

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