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O AMOR ESTÁ POR PERTO.

Love’s around…
Prólogo

O sol brilhava forte e podiam-se ouvir os sons dos pássaros e do mar


que havia por trás da casa. Ela havia sido reformada e pintada de branco e de
um verde, cujo tom refletia as árvores em volta. Na frente, uma pequena cerca
branca havia sido erguida, apenas como um detalhe. A pequena estrada que
ligava a casa à rodovia principal estava perfeitamente reformada e transitável.
Nela, um jipe monstruoso vinha em direção a casa. Era a família Kane que se
dirigia a nova casa. Steve, que dirigia, olhou em direção ao berço onde a
pequena Ronnie dormia. Fruto do seu casamento e do seu amor pela esposa.
Tinham apenas 19 anos quando se casaram, considerados tolos e ingênuos,
havia enfrentado as famílias, se casado. Na época, Steve, que nascera e
crescera em contato com o mar, dava aulas de mergulho e Marie cursava a
faculdade de medicina, um de seus maiores orgulhos. Apesar de tudo, Steve
era feliz e estava com a mulher que amava. Porem, ao voltar do trabalho um
dia, Steve encontrou Marie aos prantos. Chorando e sorrindo, ela o contou que
estava grávida.

Steve estava no trabalho quando recebeu um telefone. Sua mulher


estava em trabalho de parto. Marie acordara sabendo que aquele dia iria
mudar sua vida. Ao sentir as contrações, havia dado um beijo longo em seu
marido, que saia para o trabalho. Quando por fim ele saiu, ela ligou pra sua
irmã, a única da família que ainda falava com ela. Camila era apenas um ano
e alguns meses mais velha, mas fazia com que parecessem anos. Ao chegar à
casa de Marie, a arrastou em direção ao hospital. Ambas sabiam que não
estava na hora e que o parto seria perigoso, tanto para o bebê como pra Marie.
Enquanto Marie era levada pelos enfermeiros, Camila ligara para Steve, que
demorou menos de 15 minutos para chegar ao hospital.

Steve foi reconhecido como o pai do bebê e fora levado até a sala onde
sua mulher daria a luz ao seu filho. Ao entrar, viu como Marie apertava as
mãos ao lado do corpo e correu em sua direção, apertando sua mão entra as
suas. As contrações eram fortes agora e o médico já estava preparado para o
nascimento do bebê. Os minutos que pareceram horas, foram quebrados pelo
pranto inocente do bebê. Fascinado, Steve olhou em direção à esposa.

Marie sentia-se fraca, porém sorrindo, murmurou algo em sua direção.


Inclinando-se, Steve tentou escutar o que ela lhe dizia.

“Eu amo você”

Então tudo aconteceu muito rápido. Marie suspirou alto e profundamente. As


enfermeiras pareciam se mover mais rápido, o médico gritava ordens. Seu
bebê fora levado de lá, e ele empurrado pra fora. Alguns minutos depois,
segurando a máscara nas mãos, o médico colocava uma mão em seus ombros.

“Sinto muito.”

Sentido um aperto no peito, Steve levantou a cabeça e olhou no rosto do


homem que lhe daria uma razão de viver.

“e o bebê?”

“Ela é perfeita. Quer vê-la?”

Seguindo o médico, Steve fora levado até a incubadora, onde uma pequena
menina de cabelos negros se mexia de olhos fechados. Como se pressentisse a
presença do pai, Verônica Kane abriu os olhos. Olhos azuis, do mesmo tom
que o dele, que no momento se encheram de lágrimas. Dois dias depois, Steve
vendia o pequeno apartamento que dividia com a esposa e se mudara pra
casa. Sua casa, seu lar. A partir de agora e pra sempre.
Capítulo 01

Era manhã de segunda-feira, e o sol não havia saído ainda. Os sons de


pássaros e das ondas atravessaram à janela do quarto onde a menina dormia.
O som estridente do despertador, combinado com os sons da natureza,
acordaram Ronnie. Resmungando, a garota sentou-se na cama. O quarto
ainda estava escuro.

“Droga.” – resmungou novamente, antes de levantar.

Depois de tomar um banho, rápido e frio, pegou a primeira roupa da


cômoda, um short branco e uma regata azul. Vestida e com sono, abriu a
porta. O corredor estava vazio, porém a porta do quarto na frente estava
aberta. De fato, seu pai se encontrava na cozinha, sentado a mesa enquanto
lia o jornal local. Ronnie se aproximou, enquanto Steve levantava uma das
sobrancelhas.

“Bom dia. Não dormiu bem?” - perguntou. Ronnie, que tentava abrir a
lata de biscoitos, murmurou algo, antes de virar. “Dormi pouco.” – respondeu,
estendendo o pote. Rindo, Steve pegou o pote de suas mãos e sinalizou a
cadeira, fazendo com que se sentasse. Arrastando a cadeira, Ronnie começou
a brincar com o pano da mesa.

“Tenho mesmo que ir hoje?” – perguntou.

“Ronnie, é o primeiro dia de aula, filha.”

“Ainda tem o ano inteiro pela frente, um dia não ia ser nada demais.” –
retrucou, enquanto fazia um bico engraçado com os lábios. Tentando não rir
da careta da filha, Steve apenas balançou a cabeça. Colocando o prato com os
biscoitos e uma xícara de café na mesa, sentou e a observou comer.
Emburrada, Ronnie comeu rapidamente, antes de levantar. Ignorando o
sorriso no rosto do pai, pegou a coleira pendurada atrás da porta e saiu.

O sol já havia saído e ventava forte. Ronnie amarrou a coleira no Golden


e desceu as escadas que davam para praia.

“É, Hunter, hoje você vai ficar sozinho. Não olhe pra mim desse jeito, a
culpa é do papai.” - sentada na areia, observou os pássaro que pousava ali
perto. Hunter latiu e puxou a coleira de suas mãos. Rindo, Ronnie o soltou,
fazendo com que ele corresse em direção aos pássaros. Relaxando, começou a
caminhar. Depois de algum tempo, chamou Hunter e subiu. Estava na hora
de ir para o colégio.

Capítulo 2

Ela sabia que estava atrasada. Tentou enrolar o máximo, pois pensa
que poderia convencer seu pai a ficar em casa. Porém Steve recusou, e ela teve
que correr. Subindo as escadas, tirou rapidamente o short e a regata,
substituindo-os pela saia vinho e a blusa branca. Pegando a gravata da
mesma cor da saia, colocou no pescoço. Desceu as escadas enrolando a
manga da blusa e acenando para o pai, que ao ver que estavam atrasados,
começou o sermão sobre responsabilidade. Ao chegarem na escola, Ronnie
virou para o pai com um sorriso encabulado.

“Ok, pai. Estou aqui não estou?”

“Sim está, mas não é essa a questão, Ronnie.” Respondeu, enquanto a


menina fechava a porta do carro e se debruçava pela janela.

“Vamos filha, é seu ultimo ano. Sei que a escola é nova, mas Sue vai
estar com você. Dá pra aguentar.” – disse, piscando um dos olhos.
Despedindo-se do pai, Ronnie atravessou o portão da escola.

No pátio, carros e alunos se misturavam. O barulho das conversas


sobre o verão e as músicas que saiam dos sons dos carros impediram Ronnie
de ouvir alguém gritando seu nome, até que sentiu uma mão em seu ombro.
Sue estava ao seu lado, ofegante. Rindo, Ronnie parou de andar e esperou.

“Puxa garota, nunca gritei tanto na minha vida.” – Sue reclamou


enquanto ajeitava a mochila nos ombros.

“Nem nos jogos de vôlei?” – perguntou, com um sorriso malicioso. Sue


era fanática por vôlei de praia, mas Ronnie sabia que a principal razão para
que Sue assistisse aos jogos do time do colégio tinha nome e sobrenome. Sue
corou e deu de ombros. Rindo, as duas caminharam até a escada principal.
Quem olhasse as duas pela primeira vez, imaginaria que eram irmãs. Ambas
tinham os cabelos pretos e suavemente ondulados, eram da mesma altura e
do mesmo porte físico. A única diferença era os notáveis olhos verdes de
Ronnie que contrastavam com os castanhos de Sue. Os cabelos negros, ambos
puxados pelas mães, estavam soltou e voam com o vento. Suspirando, Ronnie
os amarrou em um coque frouxo, enquanto Sue apenas os colocava atrás da
orelha. Estavam atrasadas, mas não ligavam. |Caminhavam lentamente até o
quadro onde descobririam sua sala e turma. Sabiam que estavam em salas
diferentes, já que os pais haviam conversado com o diretor pedindo que as
separassem, já que não prestavam atenção nas aulas se estivessem juntas e
sim conversavam. Ronnie não tinha ideia de quantas vezes havia saído de sala
por causa disso. Lendo seus nomes, descobriam o óbvio. Suspirando,
caminharam até as salas, que ficavam em frente uma da outra, conversando
sobre o verão. Distraídas, não perceberam os garotos que jogavam futebol
americano no meio do corredor. O garoto loiro arremessou a bola em direção
ao moreno que estava na frente das meninas.

Ronnie ria com Sue, quando ouviu alguém gritando. Ao levantar a


cabeça, viu o moreno cair em cima dela, derrubando-a no chão. Sentiu uma
dor aguda no braço. Abriu os olhos e sentou devagar, tirando os cabelos do
rosto. Sue estava abaixada ao seu lado, preocupada.

“Você tá legal? A queda foi feia.” – perguntou enquanto pegava os livro e


cadernos espalhados pelo chão.

“É, eu tô legal.” – responde balançando a cabeça. O garoto moreno


estava em pé do se lado. Com seu caderno nas mãos.

“Er, ‘cê’ tá legal?” – perguntou estendendo a mão. Ignorando a mão do


garoto, Ronnie levantou. Os cabelos agora escorriam livres até a cintura. Seu
braço doía um pouco, e ela estava um pouco tonta, mas conseguiu ficar em
pé.

“Não graças a você, certo?” – respondeu, puxando o caderno das mãos


do garoto. Ajeitando a mochila nos ombros, ela virou as costas e caminhou
pelo corredor ao lado de Sue. Ao passar pelos outros garotos, escutou algo que
a fez parar.

“Esquentadinha, não é novata?” – o loiro sussurrou alto o suficiente


para que todos ouvissem. Sem se virar, Ronnie suspirou. Podia sentir o
sangue subindo pelo rosto. Belo primeiro dia, pensou, andando pelo corredor
com Sue do lado.

Capítulo 3

A primeira aula correu normalmente. Ronnie podia sentir os múrmuros


e comentários sobre ela e Sue. Podia sentir os olhos em suas costas. As
novatas do colégio. A professora falava sobre a importância da história,
quando escutaram as batidas na porta. O silêncio cortado apenas pelo
barulho do ar-condicionado foi substituído pelo barulho das conversas.
Ronnie pegava palavras como “novata”, “caiu..”, “bola..”, mas uma conversa
em questão chamou sua atenção.
“... Brandon a derrubou. Foi hilário.”

O comentário vinha de uma garota ruiva que estava sentada ao seu


lado. A garota com quem ela falava já havia percebido o olhar de Ronnie e a
encarou com um sorriso malicioso. A ruiva, ao ver que a amiga não prestava
atenção, levantou os olhos das unhas perfeitamente bem feitas. Ela encarou
Ronnie por alguns segundos, como se a desafiasse a reclamar dos
comentários. Ronnie, corando, abaixou a cabeça, fazendo com que os cabelos
tampassem seu rosto. Distraída, começou a rabiscar o caderno, quando a
porta abriu novamente, e uma mulher baixinha entrou na sala. O silêncio que
seguiu foi no mínimo impressionante. Olhando em volta, Ronnie percebeu que
todos prestavam atenção na mulher, e voltou à atenção pra ela.

“Bom dia, crianças.” Sua voz era um pouco rouca. Ela vestia um blazer
preto com o nome da escola bordado no lado direito, uma saia reta também
preta e uma blusa de seda branca. “A maioria de vocês já sabe por que estou
aqui. Porém, vejo que há algumas pessoas novas na sala, então irei explicar.
Hoje é o primeiro dia de aula de você e como boas vindas, a escola oferece uma
festa.” Respirando fundo, ela continuou. “ Esse ano, a festa será realizada na
praia. Será hoje a noite, por volta da18h. Estão todos convidados. Qualquer
dúvida estarei na minha sala, ou você podem tirar no quadro de avisos. Boa
aula.” Terminou com um aceno em direção a professora e saiu. A sala então
criou vida novamente. As conversas giravam em torno de ‘o que vestir’, ‘com
quem ir’. A ruiva ao lado de Ronnie deu uma risada baixa, chamando-a sua
atenção. Olhando-a através dos fios de seus cabelos, ela viu como a ruiva
inclinava-se pra trás e cochichava algo no ouvido da loira, que riu.

As aulas agora passaram mais rápidas, e Ronnie se assustou ao


perceber que estava na hora do almoço. Guardando o material, ela caminhou
em direção a porta. E ruiva estava encostada na mesma. Ronnie tentava tirar
o cabelo do rosto e não notou o movimento sutil, porém eficiente da ruiva.
Colocando o pé na frente de Ronnie, fez com que ela tropeçasse e caísse
diretamente em um par de braços fortes. |postado até aqui!|

“Opa.” A voz masculina a fez olhar pra cima e se afastar com um salto.
“Caindo de novo?” Seu sorriso era malicioso. A risada da ruiva era estridente,
enquanto Ronnie observava o garoto na sua frente. Lembrava-se de tê-lo visto
no corredor, quando caiu. De súbito, Ronnie percebeu que estava com as
mãos apoiadas em seu braço enquanto suas mãos a seguravam pela cintura.
Levantou a mão com se seu braço a queimasse e deu um passo pra trás.

“desculpe.” Sussurrou baixinho, corando de novo. E se moveu pra


atravessar a porta, porém o garoto continuava na porta. Ronnie o encarou
séria o rosto ainda sorridente.” Vai me deixar passar ou o que?” perguntou. O
garoto deu uma risadinha e um passo pra trás, o que deixou um espaço
mínimo entre ele e a porta. Ela tentou passar, porém o garoto se moveu,
impedindo a passagem de novo.
“Algum problema, Jack?” o moreno do corredor estava encostado do
outro lado do corredor, perguntou com a voz rouca. “Acho que a garota não tá
a fim de brincar agora.” Completou, desencostando da parede.

“Sempre se metendo, não é Brandon?” retrucou, se virando. Ronnie não


se moveu, passando a olhar os dois garotos que se encaravam. Ela podia
sentir a tensão, mas não sabia o motivo. Ela viu como Sue saia da sala em
frente e parava surpresa. O corredor estava parado, a atenção voltada para os
dois garotos. Ela podia ver os músculos tensos do pescoço de Jack, porém sua
expressão era divertida. Então, Ronnie se moveu passado pelos garotos indo
até Sue. Ambos os garotos acompanharam o movimento com a cabeça e o
clima suavizou. Ronnie puxava Sue em direção ao refeitório, porém se deixou
levar e olhou pra trás. As pessoas haviam voltado a seus afazeres, mas Jack e
Brandon ainda a encaravam. O último agora tinha uma bela ruiva pendurada
no pescoço, que a encarava com raiva. Suspirando, Ronnie entrou no
refeitório.

Capítulo 4

O refeitório estava enchendo aos poucos, e Sue e Ronnie estavam sendo


os alvos da maioria das conversas assim com a festa que ocorreria de noite. E
era pra essa festa que Sue estava tentando convencer Ronnie a ir.

“Vai ser divertido.” – exclamou pela milésima vez. Ronnie estava se


esforçando para não rir. Sabia que cedo ou tarde, cederia a vontades da
prima, com sempre acontecia desde que ambas tinham apenas cinco anos.
Mesmo sendo a mais nova, Ronnie sabia que era a que tinha mais noção. Sue
gostava de curtir e brincar com uma criança, e nunca era levada a sério. Não
que se importasse com isso. Enquanto Ronnie era tímida, Sue era extrovertida
e animada. Por isso a cena que acontecia era frequente. Sue adorava festas,
enquanto Ronnie preferia ficar enfiada no quarto, fazendo sabe-se lá o que.

“Ronniie! Eu preciso que você vá comigo! Não posso chegar lá sozinha”,


Sue reclamou fazendo um bico com os lábios. Sem conseguir mais segurar,
Ronnie soltou uma risada. Feminina e divertida, a risada chamou atenção das
mesas mais próximas. E de dois garotos que acabava de entrar no local.

Brandon estava perdido nos pensamentos, enquanto seu amigo, Scott


fantasiava com as conquistas da noite.

“E então?” Scott perguntou. O cabelo loiro caia em pequenos fios sobre


os olhos. Balançando a cabeça, Scott os pôs pra trás, em um movimento que
resultou em alguns suspiros femininos. Balançando a cabeça, Brandon voltou
a realidade.
“O que?”

“Porra, cara. Onde é que estava com a cabeça? Eu perguntei se você ia


levar a Laurie na festa hoje.”

“Laurie?”

“É. Laurie, gostosa, ruiva e super a fim. Já falou com ela?” perguntou.
“Ela...” ele foi interrompido pelo som de uma risada, que se sobressaiu em
relação aos sons do refeitório. Olhando em volta, Scott e Brandon a viram
inclinar a cabeça, fazendo com que os cabelos deixassem parte do pescoço a
mostra, enquanto ria. O pequeno aro na parte superior da orelha brilhou com
a luz que vinha da janela. Outra risada feminina chamou a atenção de
Brandon à morena sentada ao lado dela. Por um momento, pensou que eram
gêmeas. Porém podia ver algumas diferenças sutis. Como a cor dos olhos. Os
olhos da morena que derrubara eram azuis e os da morena ao lado dela eram
de um castanho escuro. Brando sentiu que dois braços o abraçavam. Olhando
por cima do ombro esquerdo, viu os cabelos vermelhos colados na camisa
branca do uniforme. Sentiu as mãos dela o apertarem, antes de virar de frente
pra ele.

“Oi, gatinho. Senti sua falta nas férias.” – Laurie murmurou dando um
sorriso malicioso.

“Eu viajei.” Respondeu, passando por ela, em direção a mesa onde Scott
sentava com o rosto do grupo. Podia sentir os olhos irritados de Laurie nas
suas costas. Eles se conheciam a dois anos, desde que entrara no St. Judes, e
até o ano anterior eles haviam sido considerados o casal mais quente do
colégio. Havia sido um choque quando Laurie havia sido vista aos beijos com
um aluno de uma escola rival. O garoto era ninguém menos que o capitão do
time de vôlei do outro colégio enquanto Brandon era o capitão do time do St.
Judes. Brandon acabara o relacionamento e desde então Laurie tentava o
convencer a reatar. Fugindo dela e da pressão, ele viajara para a Europa,
junto com Scott. Porém, ao que parece, Laurie ainda iria insistir.

A mesa onde eles sentavam era no final do refeitório, onde todos podiam
vê-los e eles podiam observar todo o movimento. Mas a atenção de Brandon
estava fixa na mesa onde apenas as duas morenas sentavam.

“Ei. Brandon!”, alguém exclamou fazendo-o levantar os olhos. Jason,


um dos garotos do time, estava falando com ele. Levantando uma sobrancelha,
esperou.

“O time tá a fim de se reunir para um treinou antes de escolher os


novatos. Vai?”

“Claro. A seleção dos novatos esta marcada pras 16h. A gente se


encontra na quadra no final da aula. Avisa a galera.” Respondeu, se
levantando.
“Onde é que cê vai cara?” Scott perguntou com a expressão confusa.
Dando um sorriso torto, Brandon se encaminhou até a mesa que ficara
observando desde o inicio.

Capítulo 5

Ainda tentando convencer Ronnie a ir a festa, Sue observou o garoto


moreno se aproximar. Na mesa onde ele estava, todos os encaravam, confusos.
Ronnie, distraída com a comida intocada na sua frente, deu um salto da
cadeira ao sentir o chute de Sue.

“Ai! O que...” – começou a reclamar, porém viu que a atenção de Sue


estava em algum lugar por cima de seus ombros.

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