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@ So revista WIS AO. socioambiental SA, pea nea a aa eras I arc tee 09, 10 E 11 DE NOVEMBRO DE 2010 Expo Center Norte - Pavilhao Azul - Sao Paulo - SP TE ag eee ARC Cue Participe do maior evento da América neocon ee ei in ICES CUE cere. UE Uy © Gestio de Residuos Industrials; Oiler manera ae uae Oeietec eee meses eCity Rare p noir © Ecoeficiencia e Produgao mais Limpa; © Educagao Ambiental; Oe ure ec Oiseau ue eee eee Winer © Remediagao de Locais Contaminados; © Responsabilidade Social Corporativa; OMieenenek tain cans stone evel © ‘Tecnologias Ambientais; SS Cure eect eer ees Se ory 1100) CO, deste evento Realizagc: g : Reservas, Inscrigées e Informagoées: Tel.: 55 11 3917-2878 / 08007701 449 Site: www.fimai.com.br - E-mail: rmai2@rmai.com.br Entrega eretitety Urbana byectrteny Certificada fecimrtty Sem Limites ena VISTO, socioambiental Bs. Y vse VISAO, socioambiental Palavra do Editor BNDES acaba de dil lberagio através do progr: sma Incite Mata Aint, eS 25 mihdes par 0 Inaututa Tera refloestar 15S hectares ern Minas Ge raise Espirit Sanco. Traasse 4o primero projet sprova o polo programa erindo para apoir age que visem 3 rerturagio loreal de rent de preserva ‘lo permanente cares e unidades de concervacto fo Boma Mata Aunties, um dos mais degrade do pais "A matéra expec asin pla oral Erk Ene, nesta eco, aborda o tema no Rio de janeiro, ‘onde, rogundo exinadva de ambiental, 80% do fue retou de mata seantien exo inreridos om Propriedas parelares, dependend,portanto, estes propretrios a arana para a Noresta Fear ope "Neste sentido surgom as Reservas Particulares do Pawriménio Nacural que em 2000 concuistaram 0 atu de Unidas de Conrervacio. Hoje.3 APPR. ‘trou una ferramenta important para auokar © poder piblice ra preservagio danas stfinGen, Boa leurs! Expediente Revista VisSo Socioambiental Edigho:8 CULT ‘Administracko ¢ Redagso: Rus Marechal Deodoro, 31/102 - Centro - Macs “Te: (22) 27720266 e sta @visaosocioambiental.com.br ‘Site: worwvissorocioumbentacom br Diretor responsivel: Martinho Santé Diretora comercial: BernadeteVasconcellos Designer Grifica: AnaVasconcellos Foto Capa: ‘Colaboradores: Erika Enne, Lourdes Acosta Mircio Kleber Creo Cap Marcos Fale ‘Ano 5-025 -AgotoSetombro-2010 PUBLICACAO BIMESTRAL tal.com.br bi www.visaosocioam| os Entrevista Visto Soioambiental 25 Criticas ao novo Codigo Florestal Arthur Soffiati, doutor em Histéria Ambiental, € Carlos Scaramuzza, superintendente de conservacio do WWF Brasil, naio economizam ctiticas ao projeto do novo Cédigo Florestal Brasileiro, cujo relator é 0 deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP). Veja as entrevista: eee een et ery eee an Per eem ter harre sig teen eee eta novo Cédigo Florestal, Para Sofiati, o parlamentar tem See ee pees Peer ors retry = Se o Codigo for aprovado pelo Congresso como esti, qusis ‘0s principais problemas que ele pode causar? Soffit - Aldo Rebelo tem uma visio muito retnSgrada da ques- ‘Ho ambiental, Suas proposts earecem totalmente de base cent fic es levaram em conta os interesses dos rutlstas, como © perdio das suas vids até 2008, redugao das Areas de Preser- ‘acto Permanente e fim da Resctva Legal. Se ests propostas forem aprovadas no Congress e sancionaas pelo Presidente [la os impactos negativos sobre os compromissos assamidos pelo governo na Le das Mixiangas Climatias, na Convengio da Biodiversdade e no que concerne aos ecosistemas aqusticos continents serio desastroson. Nao podemos wala ainda » ‘limensio do estrago, mas podemos prever que serio enotmes = 0 cédigo atual tem mais pontos positivos ou negativos? Em que ele poderia ser diferente? Soffiat!- Na sua concepgio original, 0 cddigo representa um avango om relagio ao Cédigo anterior © um avango substantive ‘para a €poca, Ele definia dois tipos de florestas: as que podem ser ccortadas € a que no podem. Note-se que cle foi promulgado no ‘regime militar. O avango em termos conceituais, porém, ndo te presenta muito se a lei nfo for colocada em pritia, foi o que aconteceu. Além de io cumprido, cle foi remendado a0 longo do tempo, Aldo ¢ eu temos um ponto em comum: defendemos a reforma do Cédigo Florestal. 86 que ele olha a questio ambiental ‘como se Fosse um fossil sobrevivente da década de 1940, Da mi ‘nha parte, acho que devemos avangar para um Cédigo de Biomas ‘ede Feossistemas elaborado por uma equipe cientifica de nots- ‘eis, que deverdo, em seguida, ouvie propsietitios e trabalhadores ‘ruras, a fim de efetuar os ajustes necessérios sem perder, contu- do, seu carter cientifico. Enguanto o mundo diseute sustentabilidade e efeito estula, 0 Brasil vai na contramao ou em outros paises também ha legisia- ‘GBes como a que se propse agora por aqui? (O grande argumento dos defensores da redugio da diversidade dda vegetacio nativa do Brasil éa seguinte: se os patsesricos do norte destruiram suas Hlorestas para poderem erescer economica- mente, por que o Brasil nlo pode fazer o mesmo? Lamento informar aos defensores desta posicio que, gragas a Deus, o Bra sil chegou tarde na cortida destruidora, Buropa e Estados Uni- dos, principalmente, destruiram suas florestas no século XIX. A Europa até antes, mas as florestas temperadas niio tém a mesma ccomplenidade das tropicals. O argumento de que nés temos direito de destruir nossas flo- estas tanto quanto 0s paises do norte é de uma mediocridade profunda. O desmatamento nao é a melhor resposta aos paises que desejam proteger as nossas florestas, como dizem Aldo Re- bbelo e seus seguidores. Se o Brasil quer mesmo exercer sua sobe- ‘ania, deve assumir 0 controle das florestas que existem em seu terrtério ¢ protegé-ls, proclamando ao mundo que zela pela seguranga do planeta e pela qualidade de vida da humanidade. - © Greenpeace diz que 08 tinicos beneficiados pelo novo cédigo sio as multinacionais, e que o projeto prejudica pequenos produtores e nio foi diseutido nas universidades. 0 senhor acompanhou esse debate? Houve essa limitagao? Soffiat - Estou acompanhando esta discussio de perto. Primero, sou associado a0 Greenpeace por considesi-lo uma ONG mun dlalista que ndo depende do poder econémico, ainda que sexs deteatores apontem ligagies espirias dela com as empresas tans- nacionais. Quem cobra dos ecologists algama coisa € porque no gosta da questio ambiental. Logico que a reforma do Cédigo Floresta sé interessa aos grandes raralistase as empresas transna~ cionais de sementes, de tansyénieos, de implementos ageicoas e de insumos quimicos Sera que o relatério “Agricultura aqui, flo- esis i” divulgado nos Estados Unidos, sendo 0 “aqui” o raun- do norte € 0 “ld” o mundo sul, ineress is empresas tansna- cionai? Fla precisum do desmatamento no Brasil para ganhar dinheio. Ou Aldo Rebelo ¢ ingénuo ox cinico. De mais 8 mais, a dliscussio ignorow a comunidade ccnfica. Quanto aos pequenos produtor es rurais, suas entdades representarivas assumiram. posigio contrisia a vow de Rebelo. Ree eet Sas re ee eset eee ee a a de que in erent carbono € perda econémica ¢ incita c - Os embates a respeito do Cédigo Florestal so antigos, datam do ano de 1996. Na sua opinigo 0 Cédigo realmente precisa ser reformulado? Scaramuzza ~ Nao. A legislagio vigente precisa € see imple ‘mentada, E neste processo de implementagio, as questdes que precisam de alguns ajustes devem ser enfrentadas. Na verdad, Jum ponte que precisa de mudanga é 0 mito de que as propostas Vist Socoambientalne 25 Entrevista 05 de alteragio do Cédigo que estio correndo pelo Congresso sio baseadas em ciéncia, ‘Tanto ambientalstas quanto ruraistas concordam que qualquer teventual mudanga deve ser baseada na ciéncia. Mas a discordincia esti na escolha do tipo cigneia vai embasar essasalteragées. Uma ciéncia enviesada, como aquela na qual se baseia 0 projeto de eformulagio do Cédigo, nio pode see caracterizada como cién cia. E preciso sempre ter em mente que os resultados cientificos nem sempre vao ser favoriveis a sua posigio politica = Em alguns momentos, os ruralistas chegam até a admitir ‘um Cédigo mais rigido na Amaz6nia. Mas fora deste bioma cles defendem uma legislagio mais frouxa. Nés podemos considerar esse foco concentrado na Floresta Amazinica como uma estratégia para desviar a atengio aos problemas enfrentados em outros biomas do pais? Searamuizra ~ Sim, Pata se ter uma idéia, o Cerrado é 0 bioma byasileito mais ameagado, Metade de sua izea esti desmatada, E existe uma série de eseratégias voltadas para colocar o foco da tengo na Flotesta Amaz6nica, inclusive nas proprias liderangas politicas. O ex-ministzo da agricultura Reinhold Stephanes, por exemplo, concordava com o fim do desmatamento na Amazénia, ‘mas no demonstrava interesse em recuperat Areas de outros biomas. Nao se pode aceitar esse tipo de troea, pois precisamos também de um ordenamento territorial robusto para as outras fxeas do pals, E claro que nio podemos esquecer que a Amazénia ¢ a maior floresta do mundo, apresenta uma biodiversidade fancistica. Além disso, é possivel promover o desenvolvimento sustentivel da re gido com base na manutencio da floresta em pé. Mas no deve- ‘mos negligenciar 0 que ocorre de grave no restante do pais. - Essas alteragGes nos biomas brasileiros podem ser refleti- das em setores produtivos do pais, ¢ nfo apenas na drea ambiental? Searamuzza ~ Sem divida, os eventos climticos extremos tém lum grande impacto na economia, O aumento da se8 eventos esta relacionado principalmente & regiio Sudeste, on- de esté concentrada a maior parte da populagio brasileiea ¢ da atividade econsmica. Recentemente, fortes temporais ¢ enchentes ppararam Sio Paulo e Rio de Janeito. Eo eaos nessas duas cidades podem trazer grandes prejuizos financeitos para 0 pals, Imagine aquantos negocios deixaram de sex fechados. sso, elaro, sem mencionar as outras consequéneias das alters ses do clima, como a mudanga completa da estrutura da produ- Ho agricola do pais ~ que i gerar um forte impacto econsémico - Ha como utilizar estes dados e tentar mostrar 0 lado positive do investimento em desenvolvimento sustentivel? Scaramuzza ~ Vale lembrar que o risco de uma mudanga clims. tica abrupta & muito maior do que qualquer benefieio econdmico agae possa surgir a partir da manutencio do atual modo de produ- 0 ou do aquecimento de algumas partes do planeta. O Canad por exemplo, pode se tornar um pals agricola. E sem davida tem ponte fazendo especulagio imobiliésia na Noruega, ou ainda tra- Dalhando no desenvolvimento de projetos que seguem essa linha, Mas nada disso tia a importincia de uma agio ripida de mitiga- so para evitat os tiscos das alteragdes do clima. - Em relagio as negociagies internacionais, quais so os rincipais desafios enfrentados para se alcangar um acordo que contribua no combate as alteragBes do clima? Scaramuzza~O grande desafio € ultrapassar 0 limite do modelo de convengdes das NagGes Unidas. £ muito dificil conseguir avangos em um mecanismo baseado na necessidade de construit consenso, porque o papel de quem quer bloquear as negociagGes fica failtado. (Os EUA, uma das nagies mais importantes para a mitigagio «das mudangas climstieas, epresentam um outro limite no proces so da Convencio, porque precisa da aprovacio de qualquer medi- a.com uma maioria na Camara e no Senado, o que dificulta as [Nés estamos proximos a um momento que vamos tem que passar a trabalhar em outros tipos de iniciativas mulilaterais para avangae com a agenda, como aquelas entre blocos de palses, o tum trabalho mais junto ao setor produtivo, Tudo no sentido de fazer a agenda se mover 06 Hidrogénio Buscando melhores solugdes para o transporte piiblico ¢ pensando no bem-estar das faturas geragdes, a Empresa Metropolitana de Trans- portes Urbanos de Sao Paulo coordena “Projeto Onibus Brasileito a Hidrogénio”. A iniciativa podera colocar o pafs na vanguarda ‘mundial do uso de energia limpa e renovivel nos transportes. Fo primeito énibus movido a hidtogénio da America Latina, O primeito protétipo do vefculo foi fabricado para a EMTU/SP, em Caxias do Sul (RS). O énibus tem emissio zero de poluentes, iberando para a atmosfera apenas vapor d’4gua. Conservasio Os governos do Brasil ¢ Estados Unidos assina- ram em 30 de agosto um acordo para reduzir pa gamentos de uma divida brasileira com os BUA no valor aproximado de US$ 21 milhées ao lon- g0 dos proximos cinco anos, Em troca, 0 gover: no brasileiro se comprometeu a destinar esses recursos para programas de conservagio nos biomas Mata Athintiea, Cerrado e Caatinga. O acordo entre os dois paises tornou-se possivel sgragas ao Tropical Forest Conservation Act (TFCA) dos BUA, a Lei para a Conservagio de Florestas Tropicais, de 1998. Recursos oferecidos por intermédio do TECA vém dando apoio a iniciativas como a conservagio de areas prote- gidas, o manejo de recursos naturais ¢ 0 apoio a0 desenvolvimento de atividades sustentiveis de subsisténcia para comunidades silvestres, Visto Soioambiental 25 Parque edlico parque eélico brasileiro dew um salto desde fins de 2009, Se os 141 projetos contratados nos trés dltimos leilbes da EPE: forem concretizados, © pais chegara a 2013 com 4,963 megawatts (MW) de poténcia em energia gerada pelos ventos. E mais que o dobro da capacidade de Angra 1 ¢ 2 ¢ um tergo da hidrelétrica de Itaipu. Foram agrupados as usinas contratadas aos empreendimentos em construgio ¢ em operacio, listados pela Aneel Nelson Hubner, ditetor-geral da Agencia, diz que a expansio tem a ver com avangos tecnolgicos, que baratearam o investi- mento ¢ 0 preco da energia célica. Para ele, © Brasil pode duplicar a capacidade de geragio em dez anos. Pescado responsavel mina Pn Asn Ae Gregan Geo rere O Walmart Brasil anunciou em agosto, durante 0 Forum de Varejo 2010, os compromissos para o desenvolvimento sustentivel da pesca ¢ aquicul- tura no Brasil, além da ampliagio da oferta nas lojas da rede de pescados artesanais e da Ama- zénia. Entre os compromissos firmadlos para 0 setor de pescados estio: a identificacio da origem € localidade de produczo de 100% dos fornece- dores de pescados da rede (até 2013); ampliagio da oferta € estimulo ao consumo de pescados da regio Amazénica; o desenvolvimento de um programa de valotizagao da pesca artesanal, que garanta o acesso direto destes produtores 20 grande varejo (até 2013); a implementagio de um sistema de rastreabilidade para 100% da cadeia de pescado produzidos ou explorados no tertitério, brasileiro (até 2016), entre outros. regras sio resultado de discusses com os diversos piblicos que formam a cadeia do pescado, como antoridades, especialistas, fornecedores e ONGs. Visio Socioambientaine 25 Sees o Reciclagem U © aluminio continua como a matéria-prima mais reciclada no Brasil. Uma pesquisa do IBGE consta: tou que 91,5% das latinhas de alumfnios so reco- Ihidas para reciclagem. Bem atrés, estio as emba- ® lagens PET (54,8%), 0 vidro (4794), as latas de ago uenmaces (46,5%) e © papel (43,7%). A reciclagem das emba- lagens de leite longa vida e de sucos estio em iltime lugar (26,6%). Esse tipo de material comecou a ser reciclado nos diltimos dez anos ¢ esta em processo de crescimento, A reciclagem do aluminio, que no Brasil uma das maiores do mundo, acima dos Estados Unidos (54,2%) e Japao (87,3%), caiu em 2008 em relagio a 2007, quando o indice atingiu o pico de 96,5%. Apesar da diminuicio, 0 percentual ainda & alto ¢ reflete o valor de mercado da sucata de alumi niio, uma das mais bem pagas pelo mercado, De acor do com a Associagao Brasileira do Aluminio (Abal), 1 tonelada de latinhas (1 quilo equivale @ 75 latinhas) custava R$ 2,780 mil na segunda semana de agosto. Coleta de pneus No primeiro semestre de 2010, mais de 146 mil to- neladas de pneus descartados e sem condigdes de reutilizacao foram coletados ¢ destinados de forma, ambientalmente adequada a geracio de energia e reciclagem, de acordo com a Reciclanip, entidade criada em 1999 para atender ao Programa Nacional de Coleta e Destinagao de Pneus Inserviveis, que determinou que os fabricantes brasileiros de pneus novos arquem com a logistica ¢ os custos de coleta e destinagzo. O volume recolhido nos seis primeiros meses do ano equivale a 29,3 milhdes de pneus de passcio, Segundo o balanco no primeiro trimestre de 2010, 68% do volume coletado foram destinados para uso como fonte energética ¢ 32% para reutili- zacio em novos produtos, como asfalto borracha, solas de sapato, piso antiderrapante ete. No segundo trimestre, foram 64% para uso energético ¢ 36% pata produtos, Em 2010, cerca de 46 mil focos de queimadas fo- ram registradas pelo Instituto Nacional de Pesqui- sas Espaciais (Inpe) em todo o pais, representan- do aumento de aptoximadamente 150% em rela- ‘20 a0s focos detectados no ano pasado. Apesar das tempetaturas mais altas neste ano, umidade rclativa do ar mais baixa e menos chuvas do que 2009, nio se deve creditar aumento de incéndios As causas climéticas, de acordo com a pesquisado- 1a do instituto, Karla Longo. “O fato de termos ‘uma estacio seca e outra timida, é natural, mas uma estagZo de queimadas ¢ opcio do pais. As pessoas assumem essa sazonalidade como normal, © que nio é verdade”, diz.a pesquisadora. Segun- do ela, 99% das queimadas sio provocados. As condigdes atmosféricas favorecem os incéndios, ‘mas as principais causas sio econémicas € cultu- nis. Contra a violéncia Vinte e trés empresas, entre elas Petrobras, Vale ¢ Arcellor Mittal, assinaram uma Declaragio de Compromisso Corporativo no Enfrentamento da Violéncia Sexual, a convite da Secretaria Nacional de Direitos Humanos. No acordo, criado em par- ceria com a Firjan, Petrobras ¢ Cebeds, as corpo: rages se comprometem a desenvolver ages para prevenir a exploracio sexual de criangas ¢ adoles: centes na sua cadeia produtiva. As empresas signa- trias da Declaracio passam, por exemplo, a de- senvolver campanhas de sensibilizagio sobre a cexploragio c violencia sexual de criancas ¢ adoles centes nos seus vefculos internos de comunicagio, além de realizar atividades de mobilizacio com seus funcionatios. Visto Socoambiental ne 25 Inscrig6es para o Prémio de RSA serao abettas no dia 1° de outubro Podem concorrer empresas, ongs, universidades e empreendedotes sociais com projetos de responsabilidade socioambiental e sustentabilidade. Ree eS Seen ea cence rs Socioambiental Bacia de Campos serio abertas enone teste pela Revista Visio Socioambiental e parceizos, tendo jé confirmados o patrocinio da Universidade Fstadual do, Core ee en eee ey Pee emcee Coser ere eee ere apeere eatee Pere ear ee eC es da IV Feira de Responsabilidade Social Empresasial Bacia de eee eety Nie eee tS eter eee Seer ets eet oreente ttn REN eee cena ear entidades,inluindo Instieuto Crescer e ONIP (Organi- er ee ae cela da Alianga Recos (Rede de Cooperacio Comunitiria Sem Fronteeas). Outas parceras serio divulgadas em breve. Cree een ae eer eee eee ee eee ee eee tee eee es Pa terete aerate ree oN ‘Além disso, o Prémio também visa incentivaragbes de Peete te re eters ones eee een oe tee eS ete eee eet eee ane eee rete erect Cer enMeicelscas ee eee eee eee kee ee ee en eter ta eaters ee eee ety ea eee eee es Sree See einnen tee eer (ONG'S. eee en et cee eee any ot ee eee eens per at ee = impacto social, ambiental eecondmieo; PREMIO RESPON SOCIOAI BACIA D - coeréncia da articulagio entre contexto, jusifcativa, objetivo e resultados e qualidade e encadeamento das cod Pe reer ene eet ee eee ‘mento dos crtérios de avaliagio, em resultados ja atin- Pore n ere et ey Visio Socioambienta nt 25 Especial Inscrigdes Para concorter ao Prémio de Responsabilidade Socioam. jental Baca d mento, er pi serio estar em anda. .n08 um ano de existéncia € as empresas eganizagées, personalidades e instituigSes insexitas devem se localizar ou ter filial na érea de abrangéncia da Bacia de Cam- pos. Além disso, elas deverso atender pelo menos um dos quesitos relacionados abaixe + Desenvolvimento de Cadeia de Valor Apoiar a expansio de projetos-piloto de responsabilidad socioambiental selecionados Educacio ¢ desenvolvimento de competéncias; Estimlar parcerias futuras entre empresas e ONGS; Encorajar pesquisa em sustentabildade Estimular © desenvolvimento de eultarasalinhadas com o desenvolvimento sustentavel Eatende-se por cadeia de valor todos os envolvidlos em processos ou atividades que fornegam ou recebam valor da Corganizacio em forma de produtos e/ou servicos. Além disso, os candidatos deverio apresentar as seguinte aformagies e documentos ao Comité Técnico: 1. Dados da iniciativa (nome, tema e responsavel); 2. Resume da incitiva inovadora em Responsabilidade Socioambientl 3. Objetvo cjusificativa da inicatva inovadora em Respon sabilidade Socioambient 4. Deserigio dos resultados da iniciativa inovadora em Responsabildade Soc 5. Resultados esperados do projet de aperfigoamento e/oa ganho de escala 6. Orgamenta do projet B. Ancxos (fotos, depoimentos de funcionisios ~ com assina ture identidade dos mesmos , video, matéria jornalistiea, 9, Una carta com a assinatura aute Jeada do repre stando tod empresa / instituigio os docu informagdes enviadose se responsabilzando pela veracidadle dos mesmos. “Todas estas informagies deverio ser enviadas para a Secre- taria Executiva do Prémio de Responsabilidade Socioambiental Bacia de Campos. As instinuigdes inscitas si o responsiveis pelas informagées cenviadas & Secretaria Ex ders in dade das mesmas. Cada insttuigio mo trés projetos, de SABILIDADE MBIENTAL E CAMPOS atante da ativa do Prémio ¢ garantem a veraci rors Metco ersten eee ee ee ene eran Ceo ee ed eee Ce ery sere RT tae pe searl senico - formado pelos membros do entero ree os meetin ho Geral que contar err de Responsa Pore ete te eet reenter Senn ena 11. Para avaliar carn Peer eon ity Pee eee Ee ese me: : ocean eee een eee! Pee Seen ees RO ere ee eee ed feitas de 1° de outubro a 30 oo Oye Oa penton rat ee ced Leer Eten) BY ere rays eee Set wo idadania Visto Soioambiental 25 Revitalizacao de areas urbanas degradadas 10m o objetivo de apoiar iniciativas de desenvolvimento {interno sustentivel das cidades latino americanas, 0 projeto URBAL Ill “INTEGRATION — Integrated Urban. Development” articula as cidades de Sio Paulo, Rio de Jancito,, Bogota (Colémbia), Chihuahua e Guadalajara (México) € Quito (Bquador), sob coordenacio da cidade de Stuttgart (Alemanha), em nome da Uniio Buropéia, e realiza encontco de trabalho no Brasil Por meio de metodologias e exemplos, o projeto visa mostrar como pode ser eficiente ocupar os centros das cidades, principalmente ‘eas contaminadas e espagos abundonados, que apresentam zn grande potencial para serem entregues novamente a0 cotidiano das populagses. No Brasil, io Paulo jé vem teabalhando para revtalizar ‘a antiga zona industrial da Mooca e no Rio de Janeito, um terreno industrial abandonado no bairro de Fingenho de Dentro, com ‘grande concentragio de indistrias, O projeto permite aprender com a expetiéncia alema, onde jé se realiza este tipo de abordager hi muitos anos. ‘So Paulo e Rio de Janeiro, como muitas outras cidades no Brasil ‘eno mundo, erescem nos bairros da periferia, enquanto 0 espaco centeal registra queda no niimero de habitantes. “Esta tendéncia nfo € sustentivel, uma vez que leva 4 ocupacio de Areas verdes, imper- meabilizacio crescente do solo, aumento dos deslocamentos € mobilidade desnecessitios, além de reforgae a segregagio social”, explica Andreas Marker, coordenador do projeto no Brasil [Na semana entre 05 dias 13 ¢ 18 de setembro, autoridades de todas as cidades participantes, inclusive de Stuttgart, estiveram no Brasil para conhecer os projetor-piloto das cidades brasileira. Projeto Integration projeto Integration chama a atengio para a importineia da revitalizagio de areas degradadas, da coesio social e do desen- volvimento econémico, Trata-se de possibilitar que as cidades proveitem a experiéncia alema e de Stuttgart em especial, onde € forte a idéia le melhorae 0 aproveitamento das reas degradadas dos centros urbanos para evitar 0 ereseimento das ‘manchas urbanas e usilizar intensamente as reas jé dotadas de infra se ainda de cevitar a ocupagio de éreas de risco, ais como encostas € margens de corregos, Um outro aspeeto a ser ressaltado & a necessidade de se de contaminagao em solos anteriormente is ou mesmo pata a deposicio de mate erututs, No caso da América latina erat ‘ocupades por indi sais contaminados. Ao participar do projeto, além da possibilidade de instituir ou aperfeigoar os marcos legais municipais existentes, cada cidade ecebe € 120 mil para a realizagio dos projetos-piloto, voltados, por exemplo, para contratagio de consultores que claborem planos arquitetinicos, executem investigagio do solo pasa sa ber se hi contaminacio e 0 que pode ser feito ou nao no local, (Os parceitos devem participar ativamente do projeto, de se rmindrios e encontros, fornecendo dados,¢ transmitir a expe- ‘iéncia adquitda, © resultado esperado é que cada projeto pi loto demonsize a possibilidade do desenvolvimento in cidade por meio da ocupagio de éreas ociosas. sno da Projeto carioca desenvolvido na No Rio de Janeiro, o projeto piloto deve s Area de Plangjamento 3 (AP3) no baitro de Engenho de Dentro, zona norte da cidade, A drea de planejamento tem caracteristicas de grande relevincia, pois desde a década de 50 importantes reas industria foram instaladas no entorno da rede ferrovidriae dos eixos rodoviérios. Mesmo na década de 90, quando dados do IBGE. revelaram diminuigio no volume da populagio industrial da cidade, essa regito permaneceu com ama série de indistrias. Com isso, a regio AD3 abriga quase a metade da populagio residente do municipio tendo uma den sidade maior que a média municipal. Hstima-se que de cada cinco carioeas, dois moram na AP3 ¢ que de cada dois mora ores de favela, um esti na AP 3 vo do projeto é a conservagio de drea verde, com a ctiagio de parque e centro de lazer ¢ outros a defini como centro cultural, an ches, eassentamento, entre outros. liagio de setor de saide, criagio de exe Pecuaria rastreada e certificada Nao desmatar, garantir a rastreabilidade do produto, respeitar meio ambiente e trabalhador sio alguns dos requisitos para a primei ettificagio independente. a Ce ees eee nee tt Comers nse} See eee eat eee coy cons -entfieagio socioambiental de fazendas de g es ‘Trata-se da primeira certficasio independente pa setor, que atesta a origem ¢ a rastreabilidade do produto final (@a carne, do leite ou seus derivados) do pasto i mesa do oe ene te en rs eee ey Sustentivel poderi ser identifieado pelo selo Rain SI eneet cee ees ee ren ee ete ‘compromisso do produtor com boas priticas ambientais responsabilidad so ee nes setor produtivo”, afirma Luis Fernando Guedes Pinto, secre Reet eee Peer ei eee ae eto ree re ere es ee ener ene eereey representar a Rede de Agricultura Sustentivel enema a eet at submetida a uma rigorosa auditoria, baseada no cumpri ee ees Se Crees taret ete etre easy igos da Convengao da Organizacio Internacional do Trabalho (OTT, organism da ONU), além do respeito A entre ete eee et care eee ee eet kee eaters identifica atenen Pemeererticec ey o individual do animal (com chip ou brineo), de eon eee eee teens Pen ceaee aera eae ease renee ee ee coe ene ets eter do animal; a adogio de medi eee! eee ete eee ec sets para redusir emissdes); comprovagio de que no ha trabalho een Pere er ener eee eee edt eee A indhistria (frigorfico e demais etapas da eadeia produti- ambém € submetida & auditoria pelo Imaflora ¢ dev es erent eer ree ne ee eee neers ree Poe en eee ee eee ee eee eo eee er ene eee Sune etd go de um ano e meio, em que, por meio de eonsultas pabblicas presenciais ou cletrdnicas, foram colhidas sugestées Cerrina tet cate tart ent ny (producores,frigorficos, ONGs, representantes de sindi- Sees eer aorta! disponivel no site http:/ /www:imaflora.org Ter een eee etna Ut 2 Meio Ambiente Alerta para o consumo sem limites ados dz Organizagio das Nagties Unidas constatam que mais da metade da populagio mundial esti nas idades € jf é responsivel pelo consumo de 70% de todos os recursos que 6 homem retita da natuteza. Até 2050, ‘com a estimativa de que a populacZo do planeta supere 9,2 Dilhdes, a Terra tera 6 bilhies de habitantes, quase 90% da populagio atual, vivendo no espago usbano. Diante desses aiimeros, governios estaduais, prefeituras © ‘comunidades precisam reconhecer o valor do capital natural (gua, solo, biodiversidade). Os formuladores de politicas ppiblicas tém razdes de sobta para tentar encontrar, o mais ‘pido posstvel, solugdes de combate a degradagio dos ‘ecossistemas ¢ minimizacio da perda da biodiversidade, O alerta esté no relatério “A Fconomia dos Feossistemas ¢ da Biodiversidade paca Politicas Locais ¢ Regionals (TEEB, sigla em inglés)”, langado no Brasil e simultaneamente na Balgica, indi, Jap ¢ na Africa do Sul, em setembro. Nele, 1140 especialstas das éreas de ciéneia, economia e politica de ‘mais de 40 paises concluiram que os servigos ambientais podem impulsionar as economias locals, gerar milhdes de novos empregos e melhorar a qualidade de vida nas cidades. Segundo 0 diretor do Departamento de Biodiversidade do MMA, Briulio Dias, que zepresentou 2 ministea Izabella ‘Teixeira no encontro, o relatério “é importante para que os gestores publicos reconhesam 0 valor econémico da biod! versidade”. Par ele, o documento pode ajudar na solugao do impasse entre preservagio ambiental e desenvolvimento eco- ‘némico, “Mostra (0 TEEB) que os servigos ambient tém (© papel de reduzi os impactos ecolégicos do desenvolvi- ‘© documento seconhece ¢ recorte a dados ¢ exemplos paca Cidades j4 consomem 70% dos recursos naturais do planeta, diz a ONU. demonstrat que eeologia e economia no s6 podem, como devem, ‘caminhar juntas nas politicas pblicas. O relatério levanta, Principalmente, a questi de valoragio e impacto do uso ¢ preser- vagio dos recursos naturais. Os atuaisniveis da pegada ecoldgiea e social do homem, nome que os especialstas dio aos recursos ‘nanurais necessitios pasa que enda ser humano viva, devem ser ineluidos nas contas de planejamento das economias locas. Braulio ita como exemplos recentes enchentes e desmoronamentos 50 Brasil com prejulzos econdmicos elevados, e bem superiores a0 ‘que seria gasto com medidas de preservagio do meio ambiente ( relatdirio chama a atengio em trés aspectos para as quais as ppollticas pblicas precisam estar voleadas: a distribuigio dos bene- ficios da natureza, 0 uso do conhecimento ciensifico disponivel e ‘6 engajamento dos gestores e das comunidades cnvolvidas nas ages de preservagio, O relatério estuda, ainda, ieas proteyidas € ‘0 aumento dos beneficios locais da conservacio, e dé orientagées sobre os ineentivos de recompense da boa administragio de capital natural local, tais como sistemas de pagamento Jocalmente adapea- dos por servigas ambientas, certficagio ¢ rorulagem. Esse & 0 primeiro de uma série de cinco relatdrios, que serio le- vvados 4 Convengio da Biodiversidade (COP-10) em Nagoya, no Japio. Ele contribui também para o Adas Ambiental online da “Agéncia Europeia de Meio Ambiente, com estudos de visios esfor- {G08 que ja vem sendo feitos para associar ecossistemas ¢ a biodiver- sidade nas iniciativas de politicas loeais. Segundo Achim Steiner, diretor executive do Programa das Na- ‘Ges Unidas para o Meio Ambiente, um dos organismos que reali zzam 0 workshop, alguns governos locus jé xeordaram para o pro- biema da preservacio ambiental ¢ ém adotadlo as medidas neces- sitias, com ganhos pata suas economias locas, “Mas muitos ainda precisam aderic”, acredita, Visto Soioambiental 25 Vist Socoambientalne 25 Visao Socioambiental na XII FIMAI Mais uma vez Macaé sera representada na maior feira do setot na América Latina, realizada em Sio Paulo, pela Revista Visio Socioambiental. FIMAL - Feira Internacional de Meio Ambiente Industrial ¢ Sustentabilidade, mnsolidada como a maior do setor na ‘América Latina teri este ano, além da participagio ja confirmada de 16 paises, ~Itilia, Alemanha, Japio, Espanha, Repiblica Tcheca, Dinamarca, China, Estados Unidos, Noruega, Inglaterra, Reino Unido, Holanda, Canada, Finlindia, Austria e Argentina — que iio expor com 102 empresas internacionais — um ATFIMAL- Feira Internacional de Meio Ambiente Industral e Sustentabilidade abre um leque importante de opgdes na area ambiental e possibilita o conto com os mais importantes especialisas ¢ empresirios atuantes no Brasil. Considerada como « mais importante feira do setor de Meio Ambiente Industrial na América Latina, a FIMAL apresenta-se como excelente op¢io para mos ‘rar o que ha de melhor e mais avancado em nivel ‘mundial, sendo um grande atrativo para investdores © cempresitios nacionaise internacionais que desejam estretar contatos com empresas do seto, fazer nepé cios ¢ expandis sua rede de telacionamentos comer- ciais. Novas tendéncia, inovagies teenoléieas, priti- cas ambientais bem sucedidas € pro-atividade nos setores socioambiental é a marca registrada dos exposi- tores da feira, transformando 0 evento em um centro gerador de experiéncias ¢ de negécios importantes ‘A-eada ano, desde sua I* edigio em 1999, a Fimai e seus eventos paralelos reafiemam a proposta de perpe- tuar a "susteatabilidade" no setor industial. © excelente nivel dos expositores evistantes reforga © crescimento exponential do mercado ambiental brasileiso. Demonstra também a importineia dos traba- Thos que estio sendo desenvolvidos em busca da sus- tentabiidade nacional e seu reflexo no cenétio mundial ‘A FIMAL objetiva estimular contatos com empresas atuantes no setor ambiental; promover a troca de infor- magGes sobre tecnologias, quipamentos, bens ¢ ser- vigos para o desenvolvimento sustentavel stimula € reforsar a troca de experiéncias entre o Brasil e outros palses; promover a aproximaslo de interesses de gesto- tes pablicos e privados no desenvolvimento sustentivel ‘com investidores € parceiros de negocios do Brasil e do Exterior ¢ possiblitar 0 echamento de excelentes Campos esta plantando Vacina contra HPV Agora, todas as adolescentes de 112 15 anossio vacinadas gratulcamente contra o virusdo papilomna humano (HPV), uma a¢a0 que previne contra o cancer Prevenar Campos foi o primeiro municipio do Brasil a oferecer de gragaa \acina Prevenar, que protege criancas de até 1 ano de idade contra meningite, pneumonia ¢ ‘outra doencas respiratérias, A Prevenar ajudou a reduzir em 40% ‘a mortalidade infantil. este ano, o municipio nio registrou nenhum ‘aso de meningite meningocécica Descentralizagao da satide A Prefeitura de Campes tornou mais facil o acesso a rede de satide, criando 82 pontos de marcagao de consultas e 29 pontos de coleta de material de exames nos bairros e distritos. ‘Agora, & possivel marcar consulta « fazer exames perto de casa. Creches e escolas Para.a Prefeitura de Campos, ‘educagio & prioridade. As escolase creches estio passando por reforma eo material diditico agora também benefica os alunos da Educagio Infantil Emergéncia em Casa Em seve meses de funcionamento, mais de7 mil pessoas foram atendidas por este programa. Através do telefone 192, equipes médicas especializadas prestam o primeiro atendimento. Em casos mais graves, uma ambulancia UTI vai atéa casa do paciente Passagem Social ‘Mais de 300 mil pessoas ja se beneficiam da passagem de ‘Onibus a 1 real, tanto nas linhas ‘urbanas quanto interdistrtais. Oprogramademocratizouo transporte piblico, aproximou pessoas, grou novos empregos etvouxe economia aobolso do trabahador. um futuro melhor. Bairro Legal Bairros que sofriam com o abandono estéo ganhando Vida nova. A Prefeitura de Campos esta realizando importantes obras de urbanizacio e saneamento, ‘como pavimentacio de ruas, construgio de galerias e implantagio de areas de lazer. Cheque Cidadéo Municipal Mais de 25 mil familias cheque de R$ 100, que pode ser usado em supermercados, na compra de géneros Qualificagéo Mithares de trabalhadores ppassaram por cursos profissionalizantes oferecidos ‘gratuitamente pela Prefeitura de Campos. Com este apoio e coma aco do Balcio de Empregos, ‘muitos jd ingressaram no mercado de trabalho. a Morar Feliz Gragasao maior programa habitacional do interior do estado do Rio, 10 mil milas vio realizar 0 sonho da casa propria. As primeiras 5.100 Uunidades est3o.em fase de conclusio, em varios bairros. ‘A Prefeivura de Campos iniciou lum programa para neutralizar ap toda aemisio de CO, des Bae ts AM PO S velculos desua frota através do Q plant de drvores, dando urna a conarbuicio a mais 0 melo Pai A MINHA CIDADE, MEU AMOR. ambiente - www.campos.tj.gov.br Visto Soioambiental 25 Uma chance para Cresce o nimero de Reservas Particulares do Patriménio Natural que garantem a preservac floresta para sempre. ao da stimativas da Fundagio SOS Mata Athincica apontam. ‘que 80% do que restou de mata atlintica no Estado Jo Rio de Janeiro estio inseridos em propric particulates, dependendo, portanto, desses proprietitios a _gsrantia para a florestafiear de pé. Nesse sentido sunger as Reservas Patticulares do Patriménio Natural, que em 2000 conquistaram o status de Unidades de Conservagio, com a aprovacio da Lei 9.985, que instituiu o Sistema Nacional de Unidades de Conservagio SNUC). Hoje, a RPPN vizou uma ferramenta importante para saxiliar o poder pablico na preservagio da mata atlantiea. Ao todo, as RPPNs protegem mais de 660 mil hectares do territério brasileiro, dstribuldos em mais de 900 reservas. $6 ‘na mata atlintca clas somam 625 reservas e protege sptoximadamente 130 mil hectares de floresta. No Estado do Rio de Janeiro sio 97 reservas, sendo que hi mais 61 processos em andamento no Tnstiruto Pstadual do Ambiente nea), De acordo com a chefe do departamento de RPPNs do Inea, Roberta Guaglardi,essas unidades de conservasio foram criadas por ato voluntatio dos propri submeteram parte ou total 4zea de suas propriedades a um regime perpéruo de protecio legal “Atéjancito deste ano, tinhamos cerca de dev mil hectares de mata protegidas. Mas, esse mimero muda muito sipido, j que vem ereseendo 0 mimero de processos para criagio das reservas particulaces”, conta Roberta 0, que De acordo com ela, os proprietérios vém mudando sua visio cm relagio 20 meio ambiente. “Antes, a nogio de Iuero estava ligada 4 Horesta dezrubada; hoje, essa mentaidade ver mudando”, fala Roberta, observando que 0 trabalho do érgio € fruto de parcerias com outeasinstituigées que vem se tomando aliados do poder publica na preservacio e na promocio da educagio ambiental E.o caso da Associagio Mico-Leio-Dourado, com quem o Inea firmou um termo de cooperacio téenica para a criacio de nnovas reservas, “A AMLD faz 0 trabalho de mobilizagio dos proprietirios na regiio da bacia do Rio Sio Jodo que abriga © ‘mico-leio-dourado, uma espécie endémica deste local ¢ eagada de extingio, Hoje ja temos dois processos que jé so frutos dessa parceria, a criagio das RPPN’s Fargo ¢ Elizex, ambas em Silva Jardim, municipio que abriga 0 maior auimero de reservas no pais”, conta Roberta, iageral da Associasio Mico-Leio-Dourado, Denise Rambaldi, garante que s criagio dessas RPPNs & fundamental pars a sobrevivencia do mico-leio e de outras espécies ameagaclas. Hi 20 anos cla atua na rea ambiental dessa regio, na luta pela preservacio desse pequeno primata gue nio existe em nenhum outro local do mando. A sede da Associagio fica na Reserva Biolégiea Poco das Antas, 0 rmuniefpio de Silva Jardim. A unidade de conservagio federal tem 5,5 mil hectares de mata, sendo que sua eriagio teve como principal objetivo resguardar 0 habitat do mico-leao, No satanto, somente a Rebio no tem espaco suflciente para abrigar a populacio da espécie, que hoje jé somam 1,6 mil snimais vivendo em uma éeea de 15 mil hectares, somando a Rebio Pogo das Antas (5,5 mil ha), Reserva Bioldgica Uniio (G2 mil ha) RPPNs (7 mil a). Para dar uma ideia da importincia das RPPNs na protecio 0 mico-leio-dourado, Denise informou que pelo menos rmetade dos animais existentes na Bacia do Rio Sio Joo vive cm fazendas e reservas particulares. “A meta ¢ que até 2025, scjam 2 mil animais ocupando uma regiio de 25 mil hectares cde mata atlitica, Pata isso, precisamos desses proprietitios”, ressalta Denise, completando que a mentalidade dos proprietisios vem mudando. “Antigamente, eles pensavam que transformando sua propriedade em RPPN, ele poderia perder sua dea para o governo, Hoje ha o entendimento de que isso rio acontece ¢ a fazenda continua send dele, 6 que com a rata e 08 recursos naturais preservados” ara mobilizar essas pessoas, a AMLD realizou um estudo a A secret Vist Socoambientalne 25 copa, w a Mata Atlantica ne fim de identificar éreas priortiras © restaurar a conexio entre pequenos fragmentos de florestas, isolados entte si, e com ppotencial para serem transformadas em reserva, O proximo asso é sensibilizar os proprietirios. Cumprido este desafio, a instiqigio fornece o apoio necessirio para a ctiagio da UC, como a elaboragio das plantas ¢ o memorial deseritivo da propriedade, necessirios para o reconhecimento oficial da Reserva ¢ 08 principais enteaves buroeriticos para tal. “Muitas pessoas esbarram nesses documentos que sio earos ¢ exigem a contratagio de equipes técnicas”, comentou Denise. No entanto, ela observa que o processo de eriagio da RPPN foi muito mais complicado, j que a demanda era grande para 1 Thama, Segio que era 0 inico responsive por esse trimite até 2007, quando houve a descentralizagio e o estado ta ficou responsivel por esse trabalho. Aliado a isso, muitas insticuigSes surpizam para dar apoio as eiagies e gest5es das reservas, como a Associacio do Patriménio Nacional (APN), a AMLD, 0 Inea, Bioatlantica, entre outeos. Denise ressaltou o potencial de nbém egiio que ainda possui uma grande érea de mata atlintiea preservada ¢ tem o maior simeto de RPPN’s ji eriadas no Brasil. Somente em Silva Jardin sio 22 unidades, somadas a mais seis em Casimiso de Abreu, abrangendo quase sete mil hectares de florestas que ainda abrigam outras espécies da fauna, como 0 macaco- prego, fo bicho preguisa, paca e a onga-parda, “As RPPNs ajudam na protegio de nascentes ¢ cursos @’égua, colaboram n0 controle ico ¢ purificagio da atmosfera e na contengio de muros ccencostas. Flas ainda podem integrar corredores de Diodiversidade, interligando unidades de conservagio € assegurando a manutengio dos elementos dos ecossistemas € seus processos ecoligicns”, fou, Bom Retito foi uma das ptimeiras RPPN’s do pais Bi por amor respeito 10 meio ambiente ea convicgio de que & precio assgurara vida das Fituras eragoes através da disponbiizacio de suas ins part preseracio dat pecs, cos proprietiriosprivados tim se empenhado na jo de suas propriedades. Com ese intito, 0 tinbicatslises Lag Nelson Faia tnsformon cn 1993 4 antiga fazenda da fama em uma RPPN. A Fazenda Botn Retiro protege wna itea de 472 hectares de mata atlinvica, onde Lasix Nexon desenvolveatvidades de preservagio, pesquisa centifieaeeducagio ambiental, ted eta dvidda tts ete siento ‘va, bioconstragio agofloresta "A entrada principal é por Aldeia Vth, distrivo de Siva Jordi, apesae da fzenda também pertencer & Casimiro de Abreu, sendo o so Aldea Velha, que rum toda a sua propriedade o divisor dos "monicipios. Um alojamento com quatro quartos abriga os vistanes que podem desfrutar de havendes de ages ata, alénido contain coma nature eatividadesalternativas “Recebemos vista de grupos de yoga, terapa alternativaeespstal, pois + fazenda proporciona o ambiente ideal para fegir do estrsse, com o barulho dos pissaros eda goa correndo”, falou Luiz Neon. Campos = A Lista “Top of Mind” que vocé ja Kui -e conhece de cara nova! Wy tt) ie Crerrerram retire ‘ (22) 2731-6601 www.teleprint.co SAS TELEFOMCASE GUMS IN Sree ne Especial Livro da edigio GESTAO AMBIENTAL: RESPONSABILIDADE SOCIAL E SUSTENTABILIDADE Este livro aborda os principals temas relacionados com at empresas ¢ 0 melo ambiente, tat como: desenvolvimento slagao ambiental municipal, sisternas de gestio ambiental, ‘comércio internacional, mudanga climatica global e © Protocolo de Kyoto, pproducio mais limpa, ecoeficiéncia, marketing verde, responsabilidade ambiental e cidadania, ‘Além disso, trata de questées vinculadas e que sio da maxima importincia para as empresas, como a responsabilidade ambiental empresariale a relacio com as comunidades locais, dando especial énfase no papel das administragdes pablicas rmuticipas. Autor: Reinaldo Dias Editora:Atlas ~ 196 paginas Prego: RS 45,00 PNY No encontro sobre Rede de Mercados Inclusivos: uma Dee ee Ce eee PA Pra Rete eae ir eres como um tema fundamental no campo da responsabilidade social anaes ee renee eat een ee ee Ree ee ee Pec ee ea ec visando identificar interesses comuns e discutir possiveis acordos & programas de cooperagio com o intuito de maximizar a Se cae ae ec eee eed on eS on er eC EES rere 5 > =A We impactos no mundo ode, Iso acontece porque ot prograras relizados al surver da rafrdniapara a srande maiora ds outros paises que combatem ‘este crime.A anilise ¢ da Organizagio Mundial do. Trabalho (OFT) ~Agéncia da ONU com sede em CGenebra.na Suga -por meio de sua coordenadora do Programa de Agio Especial de Combate a Trabalho Forcado, Caroine O'Rei Enare [995 e 2010,0 govermo federal reizou mais de rl operagSes em 2.673 extabelecmentos e resgntou 37870 pessoas em stuagio degradante de trabalho. Pra cima [ ‘© Brasil detém o modelo mais avangado do mundo na luta| ‘contra o trabalho escravo e as ages implementadas tém ee eet et) Se ert ‘Trata-se de uma rede aberta Papeonierestr tts peererneatt Pee neers areas tentabilidade, Esta rede é um eee aren eae cry a Coes ee Coe ee ite ares foe eet ae ee! Penner toe eee ar) miners Pra baixo Pesquisa feita pela ONG Gatto de Rua mostra que entre o: consumidores que tm tuma sacola ecoldgiea, menos de um tergo a utlizam na hora das Compras e a maioria (712 ,talvez por causa disso, ainda prefere tsar 0s saquinhos. No Brasil segundo a ONG, sio consumidos 35 mil sacos pisticas por minuto.A pergunta foi feita para 1,064 consumidores no itoal paulista entre os dias 19 ¢ 30 de julho, Desse total, 6 34% tm ecobags.O principal motivo que leva as pessoas a prefer usar o saco plistico é esquecimento,na hora de sair se casa, de carregar a ecobag dentro da outra bolsa, 20 Sustentabiidede Visto Soioambiental 25 Sustentabilidade € um bom negécio s empresas brasleiras estio mais conscientes sobre a importincia de implementar agies de sustentabilidade ambiental, inclusive para 0 desenvolvimento do seu priprio negécio. Essa é uma das conelusdes da pesquisa realizada pelo Instituto Tlos (Instituto de Lopistica e Supply Chain), divul- gada em setembro, no Rio de Janciro. O Ts foi criado por professores do Coppead (Lastituto de Pés-Graduagao e Pesquisa em Administracio da Universidade Federal do Rio de Jancito) estudo foi feito junto a diretores e gerentes da frea de logistica das 109 maiores empresas do Brasil, englobando 14 setores econémicos. De cada dez empresas, ste jd tém unidades especifcas voltadas ppara a sustentabilidade e a maior parte (72%) desen volve agdes que procuram reduzir os impactos am- Dientais das atividades log(sticas de seus negécios. "Slo indicios que demonstram que as empresas, de to se estruturando cada vez mais, até uro. Nao adlianta ter Iucro e no ser ssustentivel”, ponderou a coordenadora de Inteligén cia de Mereado do Instituto Tlos, Ménica Barros, responsivel pela pesquisa, A sondagem mostra que os clientes de 69% das empresas consultadas estio exigindo um crescente sximero de soln es ecologicamente cortetas. Mais cde 70% das companhias relataram estar sofrendo também pressio do governo no sentido de terem iniciativas sustentiveis, “Ved pereebe que tém varias ‘empresas cujos clientes ja aceitam pagar mais para ter solugées verdes. ‘Tem clientes pressionando cada vez mais as empresas para que desenvolvam produtos ‘com foco ambiental. Por outro lado, tm ages do governo pressionando isso”, Ménica citou o exemplo do setor automotive, em que os produtores esto ditecionando investimentos para o desenvolvimento de motores mais limpos. Assim como na Fsuropa, o governo brasileiro esta incentivando a industeia automotiva a desenvolver esse tipo de produto visando a melhoria do meio ambiente, além de combustiveis mais adequados ¢ ‘menos poluentes, “Quando vocé casa combustivel adequado com motor adequado, vocé tem um potencial ai de red (fo de emissdes de até 34%”, relatou a coordenadora iiss. “O governo esté, de uma forma ou de ., direcionando ou fazendo com que 0 segmento automnotivo se torne mais limpo! Entio, por pressio do governo e dos clientes, as empresas acabam por adotar ages que levam 80 desenvolvimento de produtos mais nobres e & me- Thoria da efiiéncia logistica, para que cla colabore ‘com o meio ambient ‘Voeé sendo mais eficiente na logistica significa que vai ter menos eaminhio rodando, menos diesel sendo consumido e, em tlima instincia, vocé estara poluindo menos”, |As duas principais barreiras para que as empresas adotem iniciativas de sustentabilidade ambiental na eadeia de suprimentos sio 0 alto custo, apontada no estudo por 84% das companhias entrevistadas, ¢ poucos incentivos governamentais (81%) Vist Socoambientalne 25 Gidadanio menos violéncia a ‘om a finalidade de qualificar mio de obra para o municipio de Macaé c regio, a Secretaria Municipal de Hducacio, através do Centro de Edueacio “Tecnoligica ¢ Profissional — CEYEP-, oferece para a populagio, empresas e comézcio, cursos de qualificagio profissional gratuitos, Em dois anos de existéncia o CETEP ja temitiu mais de 10 mil certi-ficados, com alto indice de cempregabilidade Anaalmente o CETTEP vem firmando patcerias importantes paca a implantagio de novos cursos, que devem ter inicio sada este ano, “Mareamos os dois anos de eriagio do. CEITEP com a quinta formatura, onde atingimos a macea de ‘mais de 10 mil cetificados entregues. Implantamos a Oficina de Idiomas, Jé estamos exeeutando o Programa EducaMais do Sesi/ Senai, com 5 cursos: Inglés Basico, Espanhol Basico, Aprenda a Clicar, Atualizagio em Lingua Portuguesa € Fducagio Orgamentiria. Estamos em fase de nego-ciagio com o Instivuto Federal Fluminense ¢ o Tasti-uto JCA, alémn do Programa de Desenvolvimento de Macaé e Rejido (PRODESMAR), que estamos reno-vando com a Petrobeis” cexplicou a seeretiria municipal de Educagio e viee-prefeta Marlena Garcia. OCEYEP também criou om seu quadro de atendi-mento ‘uma equipe voltada para a érea empresatal, «que visa buscar parcerias junto as empresas do muni-cipio ¢ regio, a fim de qualfiear seus funcionérios para © melhor cexercicio da profissio, “Essa equipe esta visiando as empresas e aferecendo cursos volt: cempresariale industrial. Muitos empresirios eém em seus

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