Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
PUC-Campinas
2010
2
FICHA CATALOGRÁFICA
Elaborada pela Sistema de Bibliotecas e Informação – SBI – PUC-Campinas
22.ed.CDD-808
3
PREFÁCIO
SUMÁRIO
Prefácio ........................................................................................................................... 5
Apresentação ............................................................................................................... 9
Introdução .................................................................................................................... 11
Textos dissertativos e narrativos ................................................................................. 13
Prova de Redação 2010 - Instruções gerais ........................................................... 15
APRESENTAÇÃO
• Proposta I: redações de 1 a 5;
• Proposta II: redações de 6 a 10;
• Proposta III: redações de 11 a 15.
INTRODUÇÃO
TEXTOS DISSERTATIVOS
TEXTOS NARRATIVOS
INSTRUÇÕES GERAIS
1. Leia atentamente as propostas, escolhendo uma das três para sua prova
de Redação.
PROPOSTA I
DISSERTAÇÃO
18
19
PROPOSTA I – DISSERTAÇÃO
COMENTÁRIO DA PROPOSTA I
REDAÇÃO 1
REDAÇÃO 2
REDAÇÃO 3
REDAÇÃO 4
mundo dos negócios. Perder a base mais sólida de vendas, que é a influência
dos meios midíáticos é uma atitude descabida, que pode acarretar enormes
prejuízos. E, infelizmente, para esse mundo, o lucro ocupa um patamar mais
elevado que a prática de valores éticos que respeitem as decisões de cada
um.
REDAÇÃO 5
PROPOSTA II
DISSERTAÇÃO
40
41
PROPOSTA II - DISSERTAÇAO
COMENTÁRIO DA PROPOSTA II
REDAÇÃO 6
Segundo: se tudo isso for possível, esse julgamento isento seria fundado
exatamente em quê?
Paralelamente, no campo moral, por mais que alguém tente ser imparcial
ao julgar uma ação, estará sempre se fundando em algum princípio. E tal
princípio, por mais que seja aceito pela maioria, ou até mesmo por todos, será
sempre algo aceito e nada mais do que aceito. De fato, muito se diz que a
experiência pessoal deve sempre ser levada em conta em qualquer julgamento
moral. Contudo, essa experiência se mostra muito mais como um fator de
preconceito do que imparcialidade, visto que a vivência pessoal nada mais é
do que o conjunto de idéias, crenças e dogmas que acumulamos ao longo de
nossa existência.
REDAÇÃO 7
O racional e o insensato
REDAÇÃO 8
REDAÇÃO 9
ideia de que os africanos eram seres inferiores por serem negros e, por isso,
precisavam de sua ajuda. Essa foi a justificativa para respaldar a colonização
desses povos. O imperialismo europeu ainda se reflete na miséria existente nos
países da África negra. Além disso, esse julgamento sem qualquer embasamento
científico, sem qualquer prova concreta se disseminou em todo o mundo, sendo
responsável pelas dificuldades sócio-econômicas impostas a qualquer pessoa
que sofra o “azar” de nascer com a pele negra.
REDAÇÃO 10
Consciência crítica
PROPOSTA III
NARRAÇÃO
62
63
Dentro dele encontram-se uma babá com uma criança de três anos, uma
professora de português aposentada, um casal de namorados adolescentes,
o síndico do edifício... e você.
REDAÇÃO 11
O inusitado
Foi com meu “olá” tímido que, naquele início de tarde, entrei no elevador
do meu prédio. Um dos tantos inconvenientes de se morar em andares inferiores
de edifícios altos é encontrar o elevador cheio. Não foi diferente naquela
segunda-feira. Apertei-me no metro quadrado do elevador com mais seis
pessoas que mal responderam meu cumprimento. Apenas Rafinha, o filhinho
da vizinha do quinto andar, carregado pela babá, sorriu ao me ver entrar.
Éramos amigos! Minha timidez sempre me aproximou mais das crianças que
dos adultos.
– Tinha que ter menas gente aqui dentro – falou a garota nos braços do
amado.
66
– Vai dar aula pro seus alunos e deixe a gente em paz – defendeu o
namorado.
Esse texto atende a proposta, pois se trata de uma narrativa com coesão
e coerência, explorando a reação dos personagens indicados. Pode-se
constatar a presença tanto dos elementos obrigatórios norteadores da proposta
quanto de alguns elementos livres, a saber: o narrador, os personagens, o
decurso temporal, o espaço e o enredo.
REDAÇÃO 12
Nietzsche no elevador
– Perdão?
Seja lá quem for este homem, pensei, com certeza ele não deve ter
ficado preso num elevador às seis da tarde de uma sexta-feira após um
exaustivo dia no escritório.
– Ecce homo?
Minutos mais tarde eu não saía daquele elevador apenas mais forte,
mas sorrindo diante da perspectiva do conhecimento adquirido. Não obstante,
ainda ganhei o livro e um convite para discuti-lo depois com um pedaço de
bolo e uma xícara de café na companhia de minha mais nova e sábia amiga
do 320.
70
REDAÇÃO 13
Imprevisto
Procura aqui e ali e logo a babá encontra uma solução para o seu
problema (não tão só seu): brinquedo que toca música, distração na certa.
Para a criança. Todos os outros ficaram divididos entre a idéia de ter que aturar
o choro ou a musiquinha repetitiva. D. Cecília até que tentou iniciar uma
história para trocar a distração, mas logo a criança achou sua mamadeira de
suco e não percebeu quando o brinquedo silenciou, ou não reclamou. D.
Cecília deve ter tentado agradar a criança assim como faz até hoje com seus
alunos (ex) quando a visitam, ou quando ela mesma comparece a um evento
ou festa na escola.
Não citei ainda, mas tão esperado quanto o choro da criança foi
minha tentativa de tocar a campainha de alarme do elevador, para poder
72
sair dali o mais rápido possível. Nem o Sr. Carlos, com sua conversa de que os
porteiros estavam preparados para atuar em situações de emergência como
essa, de como iriam chamar os técnicos do elevador brilhantemente e os
procedimentos revistos no último treinamento de funcionários do prédio – o
que mais pareceu um discurso de campanha de reeleição ao cargo de síndico
– pôde conter minha ansiedade contra o pobre botão de alarme. Banho
quente, comida, cama; banho quente, comida, cama. Era só no que eu era
capaz de pensar.
REDAÇÃO 14
Interessante experiência
Giovanna Chinellato
vez ou outra até meus olhos), deu tapinha nas minhas costas e... parou de
chorar. Ótimo. Missão cumprida.
REDAÇÃO 15
Tirem-me daqui
– Talvez não tenha sido uma boa idéia – disse Marta, de braços cruzados
e olhos arregalados.
Dona Marta foi professora de português, mas não parece que um dia
tenha gostado disso, só fica satisfeita quando corrige os outros.
– Me perdoe, Senhor, não tenho sido uma boa filha, mas não é minha
hora.
Wagner achou um insulto, quis dar lição de vida, falou sobre quantas
horas trabalha por dia, sobre tudo o que se passou na sua longa existência,
mas foi tudo inútil, pois a garota continuou a dar suas risadinhas de namorada
para seu namorado.
FIORIN, José Luiz; SAVIOLI, F. Platão. Para entender o texto: leitura e redação. 17.
ed. São Paulo: Ática, 2007. Série Ática Universidade.
FIORIN, José Luiz e SAVIOLI, Francisco Platão. Lições de texto: leitura e redação.
5. ed. São Paulo: Ática, 2006.
FIORIN, José Luiz. Em busca dos sentidos: estudos discursivos. São Paulo: Contexto,
2008.
THEREZO, Graciema Pires. Como corrigir redação. Campinas, SP: Alínea, 5.ed.,
2006.