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Antiguidade compreende-se de cerca de 4.000 a.C. até 476 d.C., quando ocorre a queda
do Império Romano do Ocidente. É estudada com estreita relação ao Próximo Oriente,
onde floresceram as primeiras civilizações, sobretudo no chamado Crescente Fértil, que
atraiu, pelas possibilidades agrícolas, os primeiros habitantes do Egipto, Palestina,
Mesopotâmia, Irão e Fenícia. Abrange, também, as chamadas civilizações clássicas:
Grécia e Roma.
Idade Média
A Idade Média é limitada entre o ano de 476 d.C. até 1453, quando ocorre a conquista de
Constantinopla pelos turcos otomanos e consequente queda do Império Romano do
Oriente. É estudada com relação às três culturas em confronto em torno da bacia do mar
Mediterrâneo. Caracterizou-se pelo modo de produção feudal em algumas regiões da
Europa.
Idade Moderna
Idade Contemporânea
A chamada Idade Contemporânea compreende-se de 1789 até aos dias atuais. Envolve
conceitos tão diferentes quanto o grande avanço da técnica, os conflitos armados de
grandes proporções e a Nova Ordem Mundial.
Durante os séculos XI, XII e XIII, a população teve um aumento considerável. Isso
provocou um incremento na produção agrícola e o desenvolvimento das atividades
artesanais e mercantis. As cidades antigas absorveram grande número de pessoas;
surgiram também outras, chamadas "vilas novas". As cidades tiveram várias origens, mas
cresceram em função do comércio. O aumento da população rural e urbana transformou a
cidade num centro de distribuição dos produtos agrícolas, de tráfego comercial, tanto
regional como internacional, e de produção de manufaturas. A maioria das cidades
triplicou ou quintuplicou sua população ao longo dessa época, mas as condições de
higiene continuaram precárias.
3. O espaço urbano
Um conjunto de ruas estreitas e algumas praças formavam o interior das cidades, que
eram cercadas por muralhas. As muralhas antigas se ampliaram para poder abrigar a nova
população, em geral, formada de artesãosque haviam se instalado nas proximidades.
Assim, as cidades medievais iam se constituindo por conjuntos de bairros. As casas eram
apinhadas, pois no interior das muralhas dispunha-se de pouco espaço. Fora, estendiam-
se as hortas, os campos e os caminhos. Os mercados se realizavam na esplanada
externa, ou então na praça maior no interior da parte murada.
3a. As casas
As casas eram feitas de pedra e madeira. Em geral, eram escuras, pois tinham poucas
janelas, a fim de proteger os moradores contra o frio e o calor. No andar térreo das casas
que ficavam nas ruas principais, abriam-se pequenas lojas e oficinas, onde trabalhavam os
artesãos em seus ofícios. A vida desenvolvia-se num só aposento da casa.
Para lembrar:
As pessoas que habitavam as cidades eram de tipos muito
diversos. Havia nobres, eclesiásticos, comerciantes, artesãos,
agricultores. Ricos e pobres conviviam pacificamente. No início, os
habitantes das cidades eram chamados de burgueses, mas com o
passar do tempo, o nome passou a designar apenas os ricos. Entre
os grupos minoritários, destacavam-se os judeus, que viviam em
bairros separados e se dedicavam ao artesanato, ao comércio e a
atividades financeiras e empréstimos.
De um lado, uma urbanização crescente que tem permitido aumento na qualidade de vida,
maior acesso a infraestrutura, serviços e emprego, melhoria na expectativa de vida, maior
igualdade de gênero e avanço na democracia. Do outro lado, concentração econômica em
poucas e grandes cidades, alto nível de pobreza e desigualdade e cidades dotadas de
valores agregados per capita em patamar menor do que outras regiões do planeta.
Daí resulta um grande predomínio econômico das cidades. São Paulo é citada como um
exemplo dessa força. Conta com cerca de 10% da população e produz 33,7% do Produto
Interno Bruto (PIB) brasileiro uma relação de 3,2. Empata com Bogotá, na Colômbia,
mas perde para a também colombiana Medellín (3,4), a equatoriana Guayaquil (3,5). A
relação, no entanto, às vezes pode ser enganosa: Brasília chega a 4,7, mas produz
apenas 6% do PIB para uma população que chega a 1,3% do total do País.
Outros países exibem cidades das quais são ainda mais dependentes. É o caso do
Panamá, onde a capital Cidade do Panamá produz 82,8% do PIB; Chile, onde a capital
Santiago gera 80,9% das riquezas do País.
Resultado: se Nova York tem um PIB per capita de mais de US$ 60 mil e Tóquio, US$ 33
mil, cidades como Buenos Aires, Cidade do México e Santiago do Chile apresentam
resultados bem mais modestos (US$ 18 mil, US$ 16 mil e US$ 15,9 mil, respectivamente).
Os sistemas urbanos constituem redes, formadas por um conjunto hierarquizado
de cidades com tamanhos diferentes, ou seja, onde se observa a influência exercida
pelos centros maiores sobre os menores. A hierarquia urbana se estabelece a partir
dos produtos e dos serviços que as cidades têm para oferecer. Quanto mais
diversificada for a economia de uma cidade, maior será a sua capacidade de liderar
e influenciar os outros centros urbanos com os quais mantém relações.
Assim se cria um sistema de relações no qual as cidades mais desenvolvidas
lideram a rede urbana. As cidades maiores influenciam as cidades médias, e estas
influenciam as cidades menores.
As metrópoles
correspondem a centros
urbanos de grande porte:
populosos, modernos e
dotados de graves problemas
de desigualdades sociais.
Nelas predomina o trabalho
assalariado, que, aliado ao
tamanho da população,
contribui para a formação de
um significativo mercado
consumidor. Para atender a
esse mercado, os
estabelecimentos comerciais
se multiplicam e as redes de
prestação de serviços de toda
espécie se ampliam, o que
configura um grande
desenvolvimento do setor
terciário da economia.
A concentração
populacional amplia a oferta
de mão-de-obra e, desse modo, atrai investimentos produtivos que contribuem para
o desenvolvimento da indústria, com a expansão do setor secundário não apenas
na metrópole, mas também nas regiões circunvizinhas.
Quando os limites físicos das cidades estão muito próximos, formam-se
conurbações. Isso ocorre principalmente nas regiões mais desenvolvidas, onde
geralmente há uma grande rodovia, um porto ou sistemas de comunicação
aperfeiçoados que expandem continuamente a área física das cidades.
Ao contrário do que normalmente se considera, a megalópole não é uma
megametrópole, mas uma conurbação de metrópoles. É encontrada em regiões de
intenso desenvolvimento urbano, e nelas as áreas rurais estão praticamente
ausentes.
As principais megalópoles contemporâneas
Boswash. (localiza-se no nordeste dos Estados Unidos); Chippits. (também está
localizada nos Estados Unidos, ao sul dos Grandes Lagos); Tokkaido (corresponde
a uma das megalópoles mais populosas do mundo. Localizada no sudeste do
Japão); Renana (localizada na Europa ocidental, junto ao vale do Reno).
A urbanização corresponde principalmente a um processo de transferência de
população das zonas rurais para as cidades; quando ele é muito intenso, recebe o
nome de êxodo rural.
Os países desenvolvidos
No século XIX, a urbanização foi mais intensa nos países que realizaram a
Revolução Industrial e que constituem hoje países desenvolvidos. As novas
possibilidades de trabalho na indústria e no comércio atraíram as populações da
zona rural para as cidades.
No pós-guerra, a concentração humana e a elevação do poder aquisitivo das
populações dos países mais desenvolvidos produziram um grande aumento do
consumo de bens e serviços, que favoreceu a expansão do setor terciário da
economia. Como nesse período também ocorreu um grande desenvolvimento da
tecnologia industrial, a produtividade aumentou e as necessidades de mão-de-obra
se reduziram.
Os países subdesenvolvidos
O século XX se caracterizou pela urbanização dos países subdesenvolvidos. O
ritmo se acelerou a partir de 1950, devido ao aumento das taxas de crescimento
populacional e, em muitos desses países, à industrialização, propiciada pelos
significativos investimentos das empresas multinacionais. Formaram-se grandes
cidades, para as quais as populações da zona rural se deslocaram em busca de
melhores condições de vida, pois era ali que a industrialização estava mais
presente, com maior disponibilidade de emprego, conforto e ascensão social.
Nessas cidades, contudo, a industrialização adotou um padrão tecnológico muito
mais moderno do que o utilizado pelas indústrias do século XIX, o que resultou na
criação de menos empregos. Por isso, muitas pessoas que se deslocaram para as
cidades não encontraram trabalho e passaram a viver em situação de extrema
pobreza, em locais insalubres, como favelas e cortiços sem luz, água, rede de
esgotos, transportes coletivos e demais serviços urbanos.
Por isso, nessas cidades o setor terciário informal - aquelas atividades não-
regulamentadas, como a dos camelôs e biscateiros - cresce mais que o formal.
Essa situação é chamada de Hipertrofia do terciário.
A América Latina - É a região mais urbanizada entre o conjunto dos países
menos desenvolvidos e, desde o início da década de 1970, a população urbana é
superior à população rural.
Essa região foi a primeira a conquistar a independência política, a constituir uma
economia de mercado e a desenvolver atividades industriais, ainda durante o século
XIX. Desde o início do século XX, e principalmente após 1940, outros fatores
contribuíram para acelerar a urbanização. A concentração de terras herdadas do
período colonial se perpetuou no latifúndio, o que agravou a pobreza rural e
estimulou a população de origem camponesa a migrar para as cidades. Além disso,
muitas propriedades rurais se modernizaram, adotando procedimentos
administrativos característicos das grandes empresas urbanas e passando a utilizar
máquinas agrícolas em grande escala, que reduziram a necessidade de mão-de-
obra.
Em quase toda a América Latina, os índices de urbanização são elevados, com a
população urbana ultrapassando 70% na maior parte dos países, com exceção
Urbanização no Brasil
Urbanização: Aumento do número de pessoas na cidade em relação ao campo.
Crescimento Urbano: Crescimento do número de pessoas nas cidades. Esse
crescimento pode ser vertical e/ou horizontal. Esse crescimento não é
necessariamente derivado da vinda de pessoas do campo para cidade.
Histórico da urbanização brasileira Século XVI
As primeiras cidades brasileiras surgiram ao longo do litoral, pelo fluxo comercial da
população do açúcar que iria abastecer a metrópole.
Histórico da urbanização brasileira
Embora a produção de cana de açúcar se realiza-se no campo, a sua
comercialização levou ao desenvolvimento de uma atividade urbana.
Grandes parcelas dessas cidades se tornaram centros comerciais e pollitico-
administrativos, como no caso de Salvador.
No Brasil, existem poucas cidades localizadas no litoral que tinha como base
econômica as exportações, o mercado interno, era altamente deficiente, pois a
grande parcela da população (escravos) não possuía renda para consumir.
Histórico da urbanização brasileira Século XVIII
Com a descoberta de ouro na região central do Brasil, houve a mudança do eixo
econômico do litoral para o interior, o que fez surgir uma quantidade significativa de
pequenas e medias cidades.
Embora a mineração tenha propiciado um crescimento urbano considerável, varias
das cidades formadas, entraram em crise com as estagnação da atividade nas
minas.
Esse fator fez com que no Brasil nessa época não fosse desenvolvido uma
quantidade ampla de cidade de médio porte.
Século XIX
Com o ciclo do café, houve o retorno do crescimento de cidades de médio e
pequeno porte.
Essa atividade também proporcionou o crescimento de muitas cidades,
principalmente no eixo Rio-São Paulo-Parana.
Uma das grandes cidades que se desenvolveu nesse período foi São Paulo, que
hoje é a maior metrópole brasileira.
Histórico da urbanização brasileira Século XX
A urbanização só se tornou algo significante no Brasil durante a industrialização.
Nesse período, houve um forte fluxo de pessoas do campo para a cidade (êxodo
rural).
Durante as décadas de 1960 e 1970, o Brasil tornou-se,um país urbano, sendo essa
urbanização caracterizada como uma urbanização recente.
Formações das cidades
Cidades espontâneas: essas constitui o maior grupo de cidades. Essas cidades são
formadas a partir de fatores como mineração, desenvolvimento de rodovias, bases
militares, missões jesuíticas dentre outros.
Cidades Planejadas: são cidades formadas a partir de um prévio estudo espacial,
são cidades que possuem funções definidas desde sua formação, Brasília - DF,
Palmas - TO, Goiânia – GO etc...
Funções das cidades
Cidades político-adminstrativa: Têm função principal sediar órgãos públicos,
principal Governos. Exemplos Brasília-DF, Washington (EUA).
Cidades históricas e culturais: grupo ligado também a cidades turísticas, mas como
um enfoque mais sócio cultural. Exemplos Ouro Preto GO, Pirenópoles GO.
Cidades Militares: quando abriga ou abrigou bases militares. Exemplos Resende
RJ, Natal RN.
Cidades Turísticas: quando a cidade vive principalmente em função do turismo, fato
crescente no Brasil. Exemplos: Bonito-MS e Fernando de Noronha-PE.
Cidades Portuárias: se destacam pela importância dos seus portos. SP, Paranaguá-
PR e Itapuí - MA.
Cidades Industriais: possui como pilar central de desenvolvimento o setor industrial.
Exemplo: Cubatão-SP Volta Redondo-RJ, Chicago – USA.
Em 1950, São Paulo não se incluía entre as 20 cidades mais populosas do mundo.
No ano 2015, segundo estimativas da ONU, a região metropolitana de São Paulo,
com 20,3 milhões de habitantes, será a quarta maior aglomeração urbana no
mundo, antecedida por Tóquio, no Japão (28,9 milhões), Bombaim, na Índia (26,3
milhões) e Lagos, na Nigéria (24,6 milhões). Ela é a metrópole que melhor reflete o
caráter concentrador da urbanização no País.
O rápido crescimento urbano é visto desde 1920, quando a taxa de urbanização era
de 16%. Em 1940 a taxa de urbanização atingiu 31%, em 1960 subiu para 45% e
em 2005 já atingia 85%, mostrando claramente a superpopulação dos territórios.
Na década de 90, o Sudeste já era 88% urbanizado, o Centro-Oeste 81%, Sul
74,1%, Nordeste 60,6% e o Norte 57,8%.
O rápido crescimento populacional nas cidades não foi acompanhado pelo
crescimento industrial, esse fato gerou o desemprego e criou o subemprego (ou
desemprego disfarçado), situações agravadas pela tecnologia importada que
eliminou pessoas de seus trabalhos substituindo-as pelos sistemas tecnológicos. As
pessoas tiveram que se integrar às atividades remuneradas incertas e não
regulamentadas em lei, o que consiste o subemprego, como vendedores
ambulantes, bóias frias, flanelinhas, engraxates e outras funções não menos
importantes que os grandes cargos, mas que constituem a camada marginal do
sistema econômico.
Desta forma, os migrantes que vieram em busca de trabalho foram surpreendidos
pela forte urbanização que superou o processo industrial, pois o estado não teve
renda suficiente para industrializar rapidamente as cidades.
Urbanização
Toronto.
Urbanização é um processo de afastamento das características rurais de uma
localidade ou região para características urbanas. Usualmente, esse fenômeno está
associado ao desenvolvimento da civilização e da tecnologia. Demograficamente, o
termo denota a redistribuição das populações das zonas rurais para assentamentos
urbanos. O termo também pode designar a ação de dotar uma área com infra-
estrutura e equipamentos urbanos, o que é similar a significação dada à
urbanização pelo Dicionário Aurélio - Século XXI: "conjunto dos trabalhos
necessários para dotar uma área de infra-estrutura (por exemplo, água, esgoto, gás,
eletricidade) e/ou de serviços urbanos (por exemplo, de transporte, de educação, de
saúde)". Ainda pode ser entendido somente como o crescimento de uma cidade.
São Paulo, por exemplo, é uma cidade urbanizada. Por incrível que pareça os
detentores do título de maiores aglomerações mundiais pertencem aos países
emergentes. Tudo isso apenas reforça a ideia de que quanto mais um país demora
para se industrializar, mais rápida é sua urbanização. A urbanização é estudada por
ciências diversas, como a sociologia, a geografia e a antropologia, cada uma delas
propondo abordagens diferentes sobre o problema do crescimento das cidades. As
disciplinas que procuram entender, regular, desenhar e planejar os processos de
urbanização são o urbanismo, o planejamento urbano, o planejamento da
paisagem, o desenho urbano, a geografia, entre outras.
•
A história da urbanização
Embora já existissem grandes cidades na Antiguidade (Roma, em 100 d.C., possuía
650.000 habitantes), a humanidade só presenciou seu extraordinário crescimento
no momento da Revolução Industrial. O baixo nível técnico da agricultura
demandava grande quantidade de recursos humanos para realizar maiores receitas,
o que impediu o emprego dessa mão-de-obra na indústria (essencialmente na
indústria de base). Graças aos progressos dos transportes, as cidades tornaram-se
menos dependentes das suas proximidades, uma vez que o alimento para o
crescente número de habitantes da cidade poderia ser transportado de distâncias
maiores. Ao mesmo tempo, isso exigiu cada vez mais trabalhadores nas fábricas. A
urbanização era, simultaneamente, tanto o resultado como a causa da Revolução
Industrial. Um exemplo é a população de Londres: esta passou de 45 mil a 865 mil
habitantes entre o século XV e início do século XIX. Ao mesmo tempo, cresceu a
parcela da população urbana no total da população mundial: no início do século
XIX, 20,3 milhões de pessoas viviam em cidades (3% da população total mundial);
em 1900, esse número já era 224,4 milhões de pessoas (13,6%); em 1950, 729
milhões de pessoas (28.8%); em 1980, já haviam 1,82 bilhão de pessoas vivendo
em cidades (41,1%).