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Rio de Janeiro
Dezembro/2019
Sumário
I. INTRODUÇÃO..................................................................................................................... 4
II. OBJETIVOS........................................................................................................................ 5
III. LOCALIZAÇÃO E VIAS DE ACESSO...............................................................................5
IV. ASPECTOS FISIOGRÁFICOS DA ÁREA.........................................................................7
IV. 1 Geomorfologia........................................................................................................... 7
IV. 2 Hidrologia................................................................................................................... 7
IV. 3 Cobertura vegetal......................................................................................................8
IV. 4 Clima.......................................................................................................................... 8
IV. 5 Solos.......................................................................................................................... 9
V. CONTEXTO GEOTECTÔNICO E GEOLOGIA REGIONAL...............................................9
VI. GEOLOGIA ECONÔMICA...............................................................................................13
VII. GEOLOGIA LOCAL........................................................................................................17
VII.1 Gnaisse Caatinga.....................................................................................................................18
VII.2 Rocha Ultrabásica....................................................................................................................19
VII.3 Pegmatito................................................................................................................................20
VIII. RESULTADOS E DISCUSSÕES...................................................................................21
IX. CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES..........................................................................22
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.....................................................................................23
ANEXO 1............................................................................................................................... 26
ANEXO 2............................................................................................................................... 27
ANEXO 3............................................................................................................................... 28
Lista de Figuras
Figura 1: Localização da área de estudo. A - Mapa político-adminstrativo do Brasil com destaque para
o estado de Minas Gerais (em branco) e a área de estudo (em vermelho). B: Estado de Minas Gerais
ampliado (contorno em amarelo) e área de estudo (em vermelho). C: Ampliação para o polígono da
área de estudo (em vermelho) e municípios abrangidos.
Fonte:IBGE (limites nacional e estaduais) e BaseMap ArcGis fornecido pela ESRI, DigitalGlobe e
outros.....................................................................................................................................................5
Figura 2: Localização da área em estudo (retângulo em roxo) e principal acesso (BR-040)..................6
Figura 3: Hidrologia da área de estudo. A- Divisão regional de Minas Gerais e suas bacias
hidrográficas. B- Destaque para as Bacias Hidrográficas Vertentes do Rio Grande (Oeste), Rio Piranga
(Leste) e Rio Paraopeba (Norte). C- Hidrografia da área de estudo. Fonte: IBGE, BaseMap ArcGis
fornecido pela ESRI, DigitalGlobe e outros.........................................................................................8
Figura 4: Localização do Cinturão Mineiro e Quadrilátero Ferrífero em reconstrução dos crátons São
Francisco e Congo no Gondwana. Retirado de: Alkmim e Teixeira (2017)...........................................9
Figura 5: Mapa geológico simplificado do Cinturão Mineiro. Localização aproximada da área em
estudo em retângulo vermelho. Fonte: Retirado de Alkmim & Teixeira (2017)..................................11
Figura 6: Mapa Geológico em recorte para a área de estudo com legenda simplificada. Fonte: CPRM,
2013.....................................................................................................................................................12
Figura 7: Mapa geológico da borda meridional do Cráton do São Francisco destacando a localização
geográfica da Província Pegmatítica São João del Rei. Fonte: Retirado de Menezes da Silva, 2018...14
Figura 8: Mapa geológico com áreas requeridas para diferentes minérios. Fonte: CPRM (2012);
SIGMINE.............................................................................................................................................16
Figura 9: Recorte do mapa geológico com os pontos de afloramento plotados em azul.......................17
Figura 10: Rocha representativa do gnaisse Caatinga..........................................................................18
Figura 11: Zona de cisalhamento destral com intrusão de pegmatito quartzo-feldspático....................19
Figura 12 - Rocha ultrabásica em amostra de mão e em afloramento..................................................20
Figura 13 - Pegmatito friável intrudido em rocha extremamente alterada (solo residual maduro).......20
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I. INTRODUÇÃO
II. OBJETIVOS
Este projeto visa a dar continuidade e contribuir para a investigação da viabilidade econômica
para estanho (Sn), nióbio (Nb) e tântalo (Ta) na região compreendida entre os municípios de
Conselheiro Lafaiete e Caranaíba, no sul do estado de Minas Gerais.
A área de estudo, com 1.180 km2, está localizada no estado de Minas Gerais, abrangendo
porções dos municípios de Conselheiro Lafaiete, Itaverava, Santana dos Montes, Carnaíba, Capela
Nova, Carandaí, Queluzito, Cristiano Otoni, Casa Grande e Senhora dos Remédios (Figura 1). Na
porção central da área, encontra-se o município de Cristiano Otoni, onde está o local de estadia para a
campanha.
Figura 1: Localização da área de estudo. A - Mapa político-adminstrativo do Brasil com destaque para o estado de Minas Gerais (em branco) e a área de
estudo (em vermelho). B: Estado de Minas Gerais ampliado (contorno em amarelo) e área de estudo (em vermelho). C: Ampliação para o polígono da área
de estudo (em vermelho) e municípios abrangidos. Fonte:IBGE (limites nacional e estaduais) e BaseMap ArcGis fornecido pela ESRI, DigitalGlobe e
outros.
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IV. 1 Geomorfologia
IV. 2 Hidrologia
A Microrregião de Conselheiro Lafaiete está inserida numa região que apresenta importantes
linhas de cumeada ou divisores, de modo que três importantes bacias hidrográficas do Estado de
Minas Gerais possuem nascentes nessa região: Bacia do Rio Doce (BRD), Bacia do Rio São Francisco
(BRSF) e Bacia do Rio Grande (BRG). Nesse sentido, a área de estudo do presente trabalho abrange
porções de três sub-bacias: Bacia do Rio Piranga, Bacia Vertentes do Rio Grande e Bacia do Rio
Paraopeba (Figuras 3-A e B).
A sub-bacia do Rio Paraopeba, a mais importante da microrregião de Conselheiro Lafaiete,
abrange uma área de cerca de 13.643 km2, tendo uma extensão de aproximadamente 510 km,
pertencente a BRSF. Dentre as principais drenagens afluentes destacam-se os rios Águas Claras,
Macaúbas, Betim e Manso. A sub-bacia Vertentes do Rio Grande, abrange áreas dos munícipios de
Carandaí e Casa Grande, ocupando uma área de aproximadamente 10.540 km2, com os principais
afluentes: Rio Carandaí e Rio das Mortes. A sub-bacia do Rio Piranga, pertencente a BRD, ocupa uma
área de cerca de 17.562 km 2, a qual abrange parte de municípios como Conselheiro Lafaiete, Capela
Nova e Caranaíba. Os principais rios afluentes dessa bacia são: Rio do Carmo, Casca e Matipó.
De forma mais específica, o polígono de estudo (Figura 3-C), apresenta, em geral, uma alta
densidade de drenagens, bem como um padrão de drenagem dendrítico.
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Figura 3: Hidrologia da área de estudo. A- Divisão regional de Minas Gerais e suas bacias hidrográficas. B- Destaque para
as Bacias Hidrográficas Vertentes do Rio Grande (Oeste), Rio Piranga (Leste) e Rio Paraopeba (Norte). C- Hidrografia da
área de estudo. Fonte: IBGE, BaseMap ArcGis fornecido pela ESRI, DigitalGlobe e outros.
IV. 4 Clima
Segundo o IBGE (2002), na região predomina o clima tropical de altitude, onde a variação
anual de temperatura vai de 14,9 °C nas menores temperaturas e nas épocas de inverno, a 24,9 °C em
maiores temperaturas, nas épocas de verão, e a média anual é de 20
°C. Ainda de acordo com o IBGE (2002), o índice pluviométrico médio anual para a região próxima à
cidade de Conselheiro Lafaiete é de 1474,9 mm.
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IV. 5 Solos
A área de estudo apresenta uma variação de solos, dado pela sua diversidade geológica. Entre
os solos presentes, se destacam os Latossolos Vermelho Amarelados, os Argissolos Amarelos, os
Cambissolos Háplicos, Neossolos Litolicos e Neossolos Flúvicos. O setor de agropecuária é o
principal agente de uso do solo. As propriedades se destacam pela criação de gado para corte e leite,
além de galinhas e porcos. Se destacam também, em relação a agricultura, as plantações de milho,
batata-inglesa, banana e mandioca.
O relevo pouco acidentado e suavizado, típico de “mares de morros”, propicia a evolução de
espessos perfis intempéricos, com a formação de solos residuais. Para alguns elementos, como o Fe e o
Mn, esse é um aspecto interessante, pois, devido a lixiviação e infiltração hídrica, esses elementos
podem se reconcentrar no solo residual, podendo dar origem até a solos lateríticos.
Figura 4: Localização do Cinturão Mineiro e Quadrilátero Ferrífero em reconstrução dos crátons São Francisco e Congo no Gondwana. R
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Teixera e Figueiredo (1991) definiram o Cinturão Mineiro como um extenso segmento do sul
do Cráton São Francisco afetado por plutonismo, metamorfismo e deformação, durante um intervalo
de tempo entre 2,2-1,9 Ga, correspondente ao evento orogenético Transamazônico. Estudos
petrológicos, geoquímicos e geocronológicos realizados nesta região durante a última década
demonstram que o Cinturão Mineiro engloba um fragmento crustal constituído majoritariamente por
granitoides juvenis associados com rochas vulcanossedimentares, que possuem datação entre os
períodos Sideriano e Riaciano (Noce et al. 2000; Ávila et al. 2014; Barbosa et al. 2015; Seixas et al.
2012, 2013; Teixeira et al. 2015).
O Cinturão Mineiro possui orientação NE, sendo limitado a noroeste e nordeste pelos
lineamentos Jeceaba-Bom Sucesso e Congonhas-Itaverava, respectivamente, que corresponde a
extensas zonas de cisalhamento com movimentação sinistral. Já o limite sudeste é definido pelo
lineamento de Lenheiro, uma zona de cisalhamento destral. As rochas que afloram nesse domínio são
essencialmente ortognaisses (trondhjemitico, granodiorítico, granítico), corpos ígneos indeformados
(gabro, diorito, granito) e sequências supracrustais (Figura 5) (Campos e Carneiro 2008; Ávila et al.
2010; Corrêa Neto et al. 2012; Teixeira et al. 2015).
O contexto tectônico do Cinturão Mineiro é composto essencialmente por rochas graníticas e
coberturas vulcanossedimentares depositadas em ambiente de arco intra- oceânico e cordilheirano
entre 2,47 e 2,1 Ga, que podem ser reconhecidos como terrenos alóctones que foram acrecionados a
margem continental da região do Quadrilátero Ferrífero por volta de 2,1 Ga (Campos e Carneiro 2008;
Ávila et al. 2010, 2014; Teixeira et al. 2015; Barbosa et al. 2015). As rochas que compõem o
Cinturão Mineiro sofreram dois eventos metamórifcos durante o paleoproterozóico: o primeiro, com
idade de 2,25 a 2,19 Ga, com pico metamórfico na fácies anfibolito; e, o segundo, com idade entre
2,131 e 2,1 Ga, que atingiu fácies xisto verde (Ávila et al. 2010).
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Conselheiro Lafaiete
Figura 5: Mapa geológico simplificado do Cinturão Mineiro. Localização aproximada da área em estudo em retângulo
vermelho. Fonte: Retirado de Alkmim & Teixeira (2017).
afloramento do Gnaisse Caatinga, que é a que possui maior expressão em área na região em estudo.
LEGENDA
Figura 6: Mapa Geológico em recorte para a área de estudo com legenda simplificada. Fonte: CPRM, 2013
13
A Província Pegmatítica de São João del Rey (Figura 7) , a qual localiza-se na porção centro-
sul do Estado de Minas Gerais, possui cerca de 70 km de comprimento e 20 km de largura, de maneira
que abrange os municípios de Ritápolis, Cassiterita, Nazareno, Coronel Charles Xavier e São Tiago
(Pereira et al., 2004). Tal província teve sua área estendida por Faulstich (2016), de modo que houve
um prolongamento para norte e para oeste/sudoeste, englobando as localidades de Resende Costa,
Lagoa Dourada, Serra de Bonsucesso e Macuco de Minas.
A Província Pegmatítica de São João del Rey, conforme observado na Erro! Fonte de
referência não encontrada.7, está inserida no contexto do Cinturão Mineiro, um segmento na
porção sul do Cráton São Francisco, de orientação NE, o qual é composto majoritariamente por rochas
graníticas e coberturas vulcanossedimentares (Noce et al., 2000; Ávila et al. 2010, 2014; Teixeira et al.
2015).
Segundo Pereira et al. (2004) os conjuntos litológicos aflorantes na Província Pegmatítica de
São João del Rey são: unidade greenstone belt, composto por rochas máfica e ultramáficas associadas
com rochas metassedimentares; corpos plutônicos, com variações gabróicas até graníticas; rochas
vulcânicas/subvulcânicas félsicas da Suíte Serrinha; e rochas metassedimentares das megassequências
São João del Rei, Carandaí e Andrelândia.
Nesse contexto, ocorrem os corpos pegmatíticos mineralizados em estanho, tantalita, nióbio e
lítio, além de ouro e mangânes. Os corpos pegmatíticos contendo mineralizações de cassiterita e
tantalita ocorrem em toda a província, enquanto, os corpos contendo espdodumênio e microlita estão
concentrados na região de Nazareno (Pereira et al., 2004; Ávila et al., 2004).
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Localização aproximada da
Região em estudo
Figura 7: Mapa geológico da borda meridional do Cráton do São Francisco destacando a localização geográfica da Província
Pegmatítica São João del Rei. Fonte: Retirado de Menezes da Silva, 2018
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Segundo mapeamento realizado pela CPRM (2013) a área em estudo está inserida em um
contexto semelhante ao da Província Pegmatítica de São João del Rey, associado ao Cinturão Mineiro,
com presença de rochas plutônicas graníticas, tonalíticas, granodioríticas com intercalações de
composição gabróicas e dioríticas. Tais rochas estão associadas a magmatismo no Paleoproterozóico,
destacando-se por exemplo o Granito Cupim, o Gnaisse Caatinga e o Complexo Ressaquinha.
Nesse sentido, pode-se realizar uma comparação entre as mineralizações da Província
Pegmatítica de São João del Rey e possíveis ocorrências de minerais de cassiterita, columbita e
tantalita, visto que há semelhanças no tange à geologia e gênese de mineralizações.
Além das similaridades e conjecturas acerca de um ambiente propício para as mineralizações
de cassiterita, columbita e tantalita na região, devido ao controle litológico existente, cabe ressaltar a
indicação que os direitos minerários podem fornecer em uma etapa de prospecção mais embrionária.
Na região de estudo existem áreas requeridas para cassiterita, columbita e ouro (Figura 8). As
áreas requeridas para cassiterita estão dispostas na porção mais central da área, associadas às
drenagens do Gnaisse Caatinga e o Granito Cupim. Além disto, a maior parte das áreas requeridas para
ouro, estão localizadas na porção leste da área, associadas ao Gnaisse Caatinga e a Suíte Alto
Maranhão.
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Figura 8: Mapa geológico com áreas requeridas para diferentes minérios. Fonte: CPRM (2012); SIGMINE.
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Esta rocha, pouco intemperizada a sã, foi analisada na campanha prospectiva na Cachoeira
Caatinga, onde tal ponto se encontrava no centro da área de estudo, onde suas coordenadas projetadas
em UTM (Zona 23S) são [633269 / 7695122] e, este ponto se encontrava perto dos córregos
denominados Quilombo e Barro Preto.
As principais características dessa rocha (Figura 10), no afloramento, são a sua coloração
cinza, a presença de bandamento, fino a médio, com lentes de anfibolito cinza- escuro associados.
Além disso, há ocorrência de migmatização incipiente, visto a partir da identificação de leucossomas,
e a presença de zona de cisalhamento intrudida por pegmatito de quartzo e feldspato (Figura 11).
A rocha, como dito anteriormente, se apresenta bastante friável, mas preservando algumas de
suas características primordiais, visto que era possível identificar uma coloração esverdeada, típica de
uma rocha ultrabásica, com presença de piroxênio, anfibólio e mica, sem presença de xistosidade
aparente, provavelmente derivado do intemperismo intenso (Figura 12). Pela indicação da folha, essa
rocha se encontra como lentes dentro do gnaisse Caatinga.
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VII.3 Pegmatito
Este pegmatito (Figura 13) cristalizou meio a rocha de difícil identificação pelo seu avançado
grau de intemperismo (solo residual maduro), contudo, pode-se identificar de qual corpo se tratava a
partir das alterações do feldspato presente e de minerais de quartzo presente nesse corpo.
ocorrência por si só destes minerais não é capaz de fornecer informações acerca de tal assunto.
Entretanto, cabe ressaltar, que a existência de pegmatitos no Gnaisse Caatinga, pode estar associada
com a intrusão do Granito Cupim, o que não estaria em desacordo com diversos dos modelos de
mineralização já encontrados e documentados.
Acredita-se que a mineralização pode estar relacionada com estes corpos pegmatíticos, que
inclusive, podem ser mais frequentes, tendo a escala de mapeamento como um dificultador para o
mapeamento em si e representação destes corpos. É possível, ainda, que o próprio Granito Cupim, tal
qual ocorre na Mina de Pitinga (AM), seja a fonte da cassiterita e da columbita-tantalita, visto que se
os pegmatitos estiverem de fato associado à granitogênese do Granito Cupim, o mesmo, teria a
química e os fluidos magmáticos que, supostamente, seriam responsáveis pela formação da cassiterita.
Por fim, ressalta-se que, é provável que praticamente todas as ocorrências estejam, de fato,
próximas às suas respectivas áreas fontes, visto o tamanho dos grãos observados em campo, retidos na
peneira. Isto, dada a vasta extensão da área, corrobora para a hipótese de as fontes serem os
pegmatitos, que podem estar espalhados e disseminados sobre o Gnaisse Caatinga. Se a fonte estivesse
no Granito Cupim, somente, se esperaria que as amostras em drenagens mais distantes do corpo
tivessem grãos de menores dimensões, o que não ocorre.
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26
ANEXO 1
ANEXO 2
2
ANEXO 3