Nascimento GuilhermeGodoyCoutinhoCorino TCC

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS
INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS
Guilherme Godoy Coutinho Corino Nascimento
ANÁLISE DE RISCO À SAÚDE HUMANA EM ÁREA DE

CONTAMINAÇÃO AMBIENTAL NO MUNICÍPIO DE
ADRIANÓPOLIS, VALE DO RIBEIRA, PR.
Orientadora: Sueli Yoshinaga Pereira
Campinas, 2015.
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Agradecimentos
Durante o longo período que estive na UNICAMP muitas pessoas
contribuíram para o meu aprendizado, tanto no desenvolvimento pessoal
quanto no meu desenvolvimento profissional.
Agradeço aos meus pais, Gilberto Corino do Nascimento e Carmen

Silvia Godoy Coutinho Corino Nascimento por todo apoio ao longo do curso e
em especial pelos dois últimos anos em que, juntos, temos superados
problemas em nossas vidas.
A minha namorada, Mayara FaggionGrigoletto, pelo seu carinho e

compreensão em todos os momentos e pelo imenso suporte emocional que me
deu para que fosse possível chegar ao fim deste curso.
Agradeço aos inúmeros amigos que fiz durante esta graduação, em

especial aos de convívio diário em Meca, com os quais levarei vínculos por
muitos anos.
Agradeço a minha orientadora, Prof.Dr. Sueli Yoshinaga Pereira, pela

extrema paciência com que lidou comigo nas minhas diversas tentativas de
conclusão deste curso.
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Resumo
A região do Vale do Ribeira, situada entre o sudeste do estado de São
Paulo e o leste do estado do Paraná, é conhecida pelo seu histórico de
atividades de mineração relacionadas à extração de chumbo desde o começo
do século passado até meados da década de 90. A extração de minério em
diferentes jazidas na região associada ao funcionamento de uma usina de
refino de minério no município de Adrianópolis (PR) gerou uma contaminação
ambiental que foi detectada em amostras de solo, água e de sedimentos. Além
do da alteração da qualidade do meio físico, as altas concentrações de metais,
especialmente chumbo, detectadas no meio físico exercem influência direta na
população residente nos entornos das antigas áreas de mineração e de
funcionamento da usina de refino levando a uma série de estudos sobre a
relação entre a contaminação e a saúde da população local. Neste contexto, o
presente estudo objetivou a identificação do risco toxicológico à saúde humana
no município de Adrianópolis (PR) decorrente das condições do meio com base
nas duas ferramentas de avaliação de risco toxicológico à saúde humana
(RBCA e Planilhas CETESB) mais utilizadas no Brasil e em dados disponíveis
na literatura, além de buscar compreender as limitações destas ferramentas.
As análises foram realizadas com dados de água superficial, solo superficial e
pilhas de rejeito e identificaram risco cancerígeno e toxicológico à população
exposta, porém mostraram lacunas na sua abordagem que não permitem fazer
uma leitura completa da complexidade do quadro existente na região.
Palavras-chave: Adrianópolis, análise de risco, chumbo, contaminação

ambiental, saúde
4
Abstract
The Ribeira Valley area, located in southeasternSão Paulo state and
eastern Paraná state, is known for it´s historical lead mining activities since the
beginning of the XX century until the nineties. The ore extraction in several
deposits in the area associated with the existence of an ore refining plant
located at the city of Adrianópolis (PR) left an environmental contamination
already described in the literature with high concentrationsof contaminats found
in soil, water and sediment samples. The high concentrations of metals,
especially lead, detected in the physical environment have a direct influence on
possible health problems on the population that lives near the contaminated
places. Therefore, several studies were conducted in the area intending to
understand and prove the influence of the contamination in local people health.
In this context, the present study aimed to identify the toxicological risk to
human health on the population living in Adrianópolis (PR) using the data found
on the literature and the two tools most used in Brazil for human health risk
analysis (RBCA and Planilhas CETESB). Also aimed to compare the tools and
identify their limitations. The risk analysis was performed with surface water, soil
and tailing piles data and identified carcinogenic and toxicological risk to the
exposed population, but also showed that their approach don´t allow to
understand completely the complexity of the situation in the city.
Keywords:Adrianópolis, risk analysis, lead, environmental contamination,

health
5
Lista de Figuras
Figura 1- Mapa do Vale do Ribeira...................................................................8
Figura 2 - Mapa Geológico do Vale do Ribeira...........................................13
Figura 3 -Etapas de Avaliação da Exposição............................................32
Figura 4 -Localização da área de estudo..................................................32
Figura 5 - Localização das áreas de interesse..............................................39
Lista de Tabelas
Tabela 1 - Concentrações de metais no solo (usina metalúrgica)...................36
Tabela 2 - Concentrações de metais nas pilhas de rejeito (Mina do Rocha)....36
Tabela 3- Concentrações de metais em água superficial (usina

metalúrgica)............................................................................................37
Tabela 4 – Concentrações de metais em poços rasos...............................37
Tabela 5 – Cenários, rotas de exposição e receptores (solo superficial)......41
Tabela 6 – Cenários, rotas de exposição e receptores (água superficial)......41
Tabela 7 –Resultado do risco para o cenário 01 – Trabalhadores de obra em

contato com o solo contaminado...............................................................46
Tabela 8 - Resultado do risco para o cenário 01: Trabalhadores industriais em

contato com o solo contaminado.............................................................47
Tabela 9 -Resultado do risco para o cenário 01: Residentes (crianças) em

contato com o solo contaminado....................................................................48
Tabela 10 - Resultado do risco para o cenário 01: Residentes (adultos) em

Tabela 11 - Resultado do risco para o cenário 01: Residentes (crianças) em

contato com a água superficial contaminada............................................49
Tabela 12 - Resultado do risco para o cenário 01: Residentes (adultos) em

contato com a água superficial contaminada.............................................50
Tabela 13 – Resultado do risco para o cenário 02 – Trabalhadores de obra em

contato com o solo contaminado...............................................................51
Tabela 14 - Resultado do risco para o cenário 02: Trabalhadores industriais em

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Lista de Anexos
Anexo 1 – Tabelas de entrada e saída de cálculos para a ferramenta RBCA
Anexo 2 – Tabelas de entrada e saída de cálculos para a ferramenta CETESB

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Sumário
Introdução ................................................................................................................... 8
Objetivos ................................................................................................................... 10
Capítulo 1 – Introdução e Caracterização da Área de Estudos ............................. 11
1.1 Contexto Geológico .................................................................................................. 11
1.2 Mineração no Vale do Ribeira ................................................................................ 13
1.3 Aspectos Fisiográficos ............................................................................................. 15
1.4 Aspectos Socioeconômicos .................................................................................... 19
1.5 Histórico de Operações da Plumbum.................................................................... 19
1.6 Consequências ambientais das atividades mineradoras ................................... 21
1.7 Estudos ambientais no Vale do Ribeira ................................................................ 22
1.8 A contaminação do Vale do Ribeira e seus efeitos tóxicos ............................... 24
Capítulo 2 – Materiais e Métodos............................................................................. 28
2.1 Avaliação de risco à Saúde Humana .................................................................... 28
2.2 Breve histórico da Metodologia RBCA .................................................................. 29
2.3 Metodologia RBCA adaptada pela CETESB ....................................................... 30
2.4 Localização e caracterização da área de estudos .............................................. 33
2.5 Análises Químicas Utilizadas ................................................................................. 35
Capítulo 3 – Resultados ........................................................................................... 38
3.1 Caracterização do uso e ocupação do solo no entorno da área de interesse 38
3.2 Definição das vias de exposição, receptores e cenários de exposição........... 39
3.3 Caracterização toxicológica das Substâncias Químicas de Interesse ............. 41
3.4 Cálculo do Risco ....................................................................................................... 45
Capítulo 4 – Conclusões e Recomendações .......................................................... 53
Referências Bibliográficas ....................................................................................... 56
8
Introdução
O município de Adrianópolis está localizado no estado do Paraná e faz

parte do Vale do Ribeira (Figura 1), situado no sudeste do estado de São Paulo
e no leste do estado do Paraná. Esta região foi objeto de atividades de
mineração de chumbo ao longo do século passado, principalmente na década
de 80, e, apesar do fim de tais atividades, o rejeito gerado pela mineração não
foi devidamente tratado, expondo os moradores do Vale do Ribeira às
condições geradas pelo passivo ambiental uma vez que ocasiona a
acumulação de metais no solos, nos sedimentos, nas águas subterrâneas e
superficiais, na atmosfera e, por fim, nos seres humanos e animais através da
ingestão de água e alimentos e da inalação de partículas em suspensão.
Fonte – Castro, 2012, p. 23

Figura 1 – Mapa do Vale do Ribeira
Os passivos ambientais gerados por atividades industriais, agrícolas,

petrolíferas e mineradoras, como no caso deste trabalho, caracterizam hoje
umdos maiores problemas para sociedades e governos no que concerne a
contaminação do meio físico. Tendo em vista esta situação foram
desenvolvidas técnicas que permitissem uma melhor quantificação dos
impactos ambientais e dos danos à saúde humana oriundo de tais atividades e
que tem sido amplamente utilizadas.
9
A metodologia definida na norma E 1739-95, StandardGuidelines for Risk-

BasedCorrectiveActionatPetroleum Release Sites, pela ASTM (American
Society for TestingandMaterials) (ASTM, 1995) define protocolos para a
Avaliação de Riscos Toxicológicos com a utilização da ferramenta RBCA-
Toolkit for Chemical Releases (Groundwater Services, Inc., 1998) e consiste
em uma normalização que fornece condições para a tomada de decisões
baseadas no risco, integrando técnicas de avaliação de risco e modelos
analíticos de transporte de contaminantes.
Em âmbito nacional, no Estado de São Paulo, tal avaliação é realizada

pela comparação de dados das Planilhas para Avaliação de Risco em Áreas
Contaminadas sob Investigação elaboradas pela CETESB. Esta metodologia
tem sido utilizada no meio comercial quando um órgão ambiental solicita uma
análise de risco à saúde humana a alguma empresa que gerou um passivo
ambiental.
Neste trabalho, o risco está relacionado aos potenciais danos que possam
ocorrer à saúde humana em virtude da alteração da concentração de
determinados elementos químicos no solo devido à influência das atividades de
mineração de chumbo ocorridas na região do Vale do Ribeira (SP). Apesar do
encerramento das atividades de mineração, estudos ambientais mostraram que
o Vale do Ribeira estava contaminado desde o Alto Vale até Iguape (foz) no
Estado de São Paulo (Cunha, 2003). A usina de refino Plumbum ficava situada
no bairro Vila Mota, pertencente ao munícípio de Adrianópolis (PR) e operou
por 50 anos até encerrar suas atividades em 1996. Neste período pilhas de
rejeito e escória da produção foram aterradas ou deixadas ao ar livre em toda a
região, além da emissão de particulado com altas concentrações de chumbo
que se depositaram nos solos das áreas vizinhas, motivando diversas
pesquisas na região ao longo dos últimos anos.
10
Objetivos
O primeiro objetivo deste trabalho é a caracterização do risco à saúde

humana para a população residente no município de Adrianópolis (PR) em
virtude do impacto ambiental oriundo das atividades mineradoras na região, de
forma a quantificar o risco acerca dos contaminantes passíveis de ocasionar
danos ao homem.
O segundo objetivo é compreender se as metodologias utilizadas

comercialmente englobam todos os fatores necessários a uma análise de risco
à saúde humana.
Com este pressuposto será feita uma Análise de Risco Toxicológico à

Saúde Humana utilizando duas ferramentas diferentes cujos resultados serão
comparados a uma análise de risco já executada na região e elaborada pela
Secretaria de Estado da Saúde do Paraná intitulada “Avaliação de Risco à
Saúde Humana por Exposição aos Resíduos da Plumbum no Município de
Adrianópolis – PR” (SESA, 2008).
11
Capítulo 1 – Introdução e Caracterização da Área de Estudos
1.1 Contexto Geológico
O Vale do Ribeira, de acordo com a divisão proposta por Hasuiet al.

(1975), insere-se no contexto geológico de duas unidades geotectônicas: A
Faixa de Dobramentos Apiaí e o Maciço de Joinville. Tais unidades são
caracterizadas pela presença de zonas de cisalhamento compostas por falhas
longitudinais subverticais com estruturação NE-SW e apresentam sequências
supracrustaismetamorfizadas de baixo e médio grau, complexos granitoides,
complexos gnáissico-granitóides e complexos gnáissico-migmatítico /
granulíticos(Daitx, 1996; Cunha 2003).
A Faixa de Dobramentos Apiaí é composta por rochas

supracrustaisvulcano-sedimentares, meso a neoproterozóicas, de grau
metamórfico fraco a médio, denominadas de Grupo Açungui, sendo seu
embasamento (Maciço de Joinville) formado por rochas gnáissico-migmatíticas,
localmente charnockíticas, com intercalações de metassedimentos de grau
metamórfico médio a alto. O embasamento ocupa o leste do estado
paranaense enquanto as supracrustais são encontradas principalmente no
sudoeste do estado de São Paulo, sendo que este último teria sido afetado
pelo Evento Transamazônico e pelo Ciclo Brasilianoao passo que a Faixa de
Dobramentos Apiaí teria sido afetada apenas pelo Ciclo Brasiliano, gerando a
formação de cavalgamentos e contatos tectônicos entre as unidades contidas
na região. (Campanha, 1991).
Daitx (1996) afirma que diversos autores propuseram uma estratigrafia

simplificada em escala regional e composta por quatro unidades
litoestratigráficas (Complexo Cristalino ou Costeiro, Sequências Vulcano-
Sedimentares, Sequências Sedimentares, e Complexos granitoides
gnaissificados), que apesar de suas limitações devido à complexidade
geológica da área tem sido aceita.
Para a determinação das litologias das unidades estratigráficas do Vale

do Ribeira, este trabalho empregou a classificação adotada por Daitx
(1996),Dardenne&Schobbenhaus (2001), Cunha (2003) e Raimondi (2014):
12
 ComplexosCosteiro e Apiaí-Mirim: composto por gnaisses,

migmatitos, e rochas de composição granítica a granodiorítica. Consideradas
como sendo do Paleoprotrozóico;
 Grupo Açungui: É composto por rochas supracrustais de grau
metamórfico fraco a médio: A Formação Setuvaabrange todas as sequências
metassedimentares aflorantes, subjacentes à Formação Capiru. A Formação
Perauapresenta uma unidade basal composta essencialmente por quartzitos,
além de biotita-xistos e anfibolitos; a unidade intermediária é constituída de
mármores calcíticos e dolomíticos impuros, rochas calciossilicáticas e mica-
carbonato-xistos, sendo que nestaunidade são encontrados os depósitos
sulfetados das jazidas do Perau e Canoas; e a unidade superior contém
micaxistos grafitosos e carbonatados, além de anfibolitos. A Formação Capiru é
constituída por uma sequência de micaxistos, xistos aluminosos, paragnaisses,
quartzo-xistos e mármores. A Formação Iporanga apresenta ocorrências de
lentes de metabrechas e metaconglomeradospolimíticos e metapelitosrítmicos.
A Formação Água Clara é composta por quartzitos, quartzo-mica xistos, xistos
grafitosos, além de mármores calcíticos impuros intercalados com rochas
metavulcânicas intermediárias à básicas (anfibolitos). A Formação Itaiacoca é
composta por rochascarbonáticas (mármores calcíticos a dolomíticos e
metamargas), metarenitos e metapelitos, todos com baixo grau metamórfico. O
subgrupo Lajeado é constituído por rochas carbonáticas intercaladas com
rochas psamopelíticas, sendo que neste contexto ocorrem depósitos sulfetados
representados pelas minas Panelas, Rocha, Furnas e Barrinha;
 Intrusões Alcalinas(Mesozóico);
 Rochas Graníticas: intrusões de corpos graníticos com diferentes
composições (Neoproterozóico – Eopaleozóico):
Na região são encontradas rochas calcárias que abrigam a maior parte
das cavernas do estado de São Paulo, concentrando-se principalmente nas
regiões dos municípios de Apiaí, Iporanga, Ribeira e Barra do Turvo onde estão
situados o Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira (PETAR), o Parque
Estadual da Caverna do Diabo e o Parque Estadual Intervales (PEI). Tais
parques, além da importância cárstica representada por suas cavernas e
feições de relevo, também apresentam importância biológica e ecológica por
13
representarem um continuum ecológico da Mata Atlântica com significativa

biodiversidade (Castro, 2012).
Na Figura 2 é apresentado o mapa geológico para a classificação
geológica utilizada.
Fonte: Cunha, 2003, p. 16.

Figura 2 – Mapa Geológico do Vale do Ribeira
1.2 Mineração no Vale do Ribeira
A ocupação e colonização histórica do Vale do Ribeira teve início com a

mineração de ouro, que teria sido descoberto em 1675 onde hoje se localizam
os municípios de Iporanga e Apiaí. Entretanto a extração de ouro nunca foi
significativa na região, que se notabilizou pela extração de chumbo e prata
(Sanchez, 2002).
Segundo Silva (1997) os primeiros registros acerca das mineralizações de

chumbo no Vale do Ribeira são datados de 1832 em Iporanga, mas
suaavaliação remete apenas quando da descoberta de outras jazidas a partir
de 1857.Durante os vinte primeiros anos do século XX as minas de chumbo do
Vale do Ribeira produziram minério que foi exportado pelo Porto de Santos,
14
sendo que apenas em 1936 o minério passou a ser beneficiado na própria

região.
A criação da Usina Morro do Chumbo, no município de Iporanga, em

1936, permitiu que a mineração na região se tornasse economicamente viável
devido à baixa tonelagem das jazidas. Esta usina, entretanto, foi fechada após
a fundição de cinco toneladas de chumbo. Entre as décadas de 40 e 50 uma
segunda usina funcionou na região, sendo esta construída pelo Instituto de
Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo (IPT), sendo também
desativada. Em 1945a Plumbum S.A. contruiu uma nova usina no município de
Adrianópolis e foi responsável por processar todo o minério da região até o ano
de 1995 quando foi fechada.
Até a abertura da mina de Boquira na Bahia em 1954 as minas de

chumbo do Vale do Ribeira representaram toda a produção nacional do
minério. Segundo Shepherd (2006) a produção total de minério de chumbo na
região foi de aproximadamente 2,35 milhões de toneladas até o ano de 1984.
Devido ao teor médio de chumbo de 7% estimam-se 165 mil toneladas do
metal sendo maioria retirada da mina Panelas e mina do Rocha.
A partir de 1975 entra em declínio a produção do chumbo no Vale do

Ribeira, sendo que a maioria das minas foram fechadas na década de 80 e as
últimas em meados da década de 90. Nesta época a refinaria já utilizava
minério importado dos EUA e do Peru, sendo que até o fechamento da usina
em 1995 predominava o refino de minério importado.
As mineralizações de chumbo do Vale do Ribeira, em sua grande maioria,

encontram-se alojadas em rochas carbonáticas das unidades Lajeado e Perau,
com ocorrência subordinada nas unidades Água Clara e Itaiacoca(Daitx, 1996).
As ocorrências dos metais na região foram classificadas em dois modelos

segundo Daitx (1996): as mineralizações contendo do tipo Perau e as do tipo
Panelas.
As mineralizações do tipo Perau podem ser encontradas na parte inferior

da Formação Perau e são jazidas de Cu-Pb-Zn e são representadas pelas
minas de Canoas, Perau e Araçaizeiro. Apresentam caráter estratiforme, são
singenéticas e associadas a formações ferríferas e/ou barriríferas
15
apresentando controle litoestratigráfico e concordantes com as rochas

encaixantes sendoa mineralogia destas jazidas é representada por galena,
esfalerita, pirita, pirrotita, calcopirita, sulfossais de prata e barita (Cunha,
2003).Tais depósitos teriam sido originados pela atuação de sistemas
hidrotermais em bacias rifte com provável relação a atividades magmática
segundoDaitx (1996) quepropõe como modelo genético para estas
mineralizações o modelo sedimentar-exalativo (SEDEX). Galenas destas
formações foram datadas pelo método Pb-Pb e apresentaram idades
estimadas entre 1,5 a 1,7 Ga (Tassinari et al., 1990).
As mineralizações do tipo Panelas são encontradas no subgrupo Lajeado,

sendo mineralizações epigenéticas, caracterizadas por veios e lentes com forte
controle litoestrutural e discordantes em relação às rochas encaixantes com a
mineralogia composta por galena, pirita, esfalerita, calcopirita, e sulfossais de
antimônio e arsênio subordinados (Cunha, 2003). As minas de Panelas, Rocha,
Furnas e Barrinha são deste tipo e tiveram significativa produção de chumbo
em termos regionais (cerca de 90% do minério produzido na região, sendo a
principal a mina de Panelas) (Raimondi, 2014). Nestes depósitos foram
realizadas datações Pb-Pb em galenas e foram obtidas idades entre 1,1 e 1,4
Ga (Tassinari et al, 1990).
1.3 Aspectos Fisiográficos
A bacia hidrográfica do Rio Ribeira do Iguape abrange uma área de

aproximadamente 25 mil km2e engloba o rio Ribeira e seus principais tributários
entre o leste do estado do Paraná e o sudoeste do estado de São Paulo.
Apresenta uma conformação alongada no sentido SO-NE, ocorre
paralelamente à orla marítima e é limitada ao norte pela bacia do Rio Tietê, à
oeste pela bacia do Rio Paranapanema, ao sul pela bacia do Rio Iguaçu e à
leste pelo Oceano Atlântico (CBH-RB, 2011).
O Rio Ribeira de Iguape é formado pela junção dos rios Ribeirinha e

Açungui na cidade de Cerro Azul (PR) e se desloca por um relevo bastante
acentuado e marcado por corredeiras, apresentando caráter erosivo até
receber o rio Pardo, à montante do município de Iporanga quando se
desenvolve ao longo de planícies. Após receber o rio Juquiá, à jusante do
16
município de Registro, o rio se torna meandrante formando zonas alagadiças

até atingir o munícipio de Iguape onde adquire a forma de um leque e
desenvolve manguezais devido à influência estuarina culminando, por fim, no
complexo lagunar-estuarino de Iguape-Cananéia e desaguando no Oceano
Atlântico. O percurso do rio pode ser visualizado na Figura 1.
Os principais afluentes do Rio Ribeira de Iguape são os rios Turvo, Ponta

Grossa, Pardo, Jacupiranga e Juquiá. O mais importante, devido ao fato de
conter diversas usinas hidrelétricas (Usina de França, Usina de Fumaça, Usina
de Porto Raso, Usina Alecrim, entre outras) é o Rio Juquiá (CBH-RB, 2011).
O período mais chuvoso da bacia ocorre entre os meses de setembro e

março culminando em uma maior vazão durante os meses de janeiro e
fevereiro. A redução do aporte pluviométrico ocorre a partir de abril, de forma
que o período mais seco da bacia ocorre entre maio e julho e as menores
vazões são verificadas em agosto(CBH-RB, 2011). A precipitação pluviométrica
anual varia entre 1.500mm a 2.500mm, com chuvas mais intensas nas partes
litorâneas e serranas (Cunha, 2003).
A bacia do Rio Ribeira do Iguape apresenta, de forma geral, clima

subtropical úmido com variações entre as zonas costeiras e o alto da Serra de
Paranapiacaba, com temperaturas médias anuais entre 20ºC e 22ºC (Raimondi
2014). Na faixa litorânea os meses de dezembro, janeiro e fevereiro são os
mais quentes (média de 25ºC)e os meses de maio a agosto são os mais frios
(média de 18ºC). Na região do Alto Vale do Ribeira ocorre uma redução nas
médias, sendo que no período mais frio a média atinge 4ºC e no período de
maior calor a média fica 20ºC (Cunha, 2003).
De acordo com os tipos climáticos de Köppen metade da bacia

hidrográfica apresenta clima tipo subtropical úmido com verão quente, 45%
apresenta clima subtropical úmido com verão fresco e 5% apresenta clima
tropical úmido sem estação seca (CETEC, 1999).
Ross (2002)dividiu a bacia do Ribeira do Iguape em sete

macrocompartimentos de relevo organizados divididos entre duas grandes
unidades de morfoestruturas: A Morfoestrutura da Faixa de Dobramentos do
Atlântico, onde se situam os macrocompartimentos Planalto e Serra de
17
Paranapiacaba, Serra do Mar e Morros Litorâneos, Planalto de Guapiara e

Planalto do Alto Ribeira-Turvo. A outra morfoestrutura é denominada de
Unidade Morfoestrutural da Depressão Tectônica do Baixo Ribeira e nesta
estão situados os macrocompartimentos Depressão Tectônica do
Baixo Ribeira, Planície Costeira Cananéia-Iguape e Planícies e Terraçõs
fluviais do Baixo Ribeira.
Utilizando esta denominação Ross (2002), em classificação também

adotada por Castro (2012), fez uma associação do relevo com algumas
variáveis ambientais e definiu Unidades de Sistemas Ambientais considerando
fatores como uso da terra, ocorrência de Unidades de Conservação, aspectos
sócio econômicos, comportamento hidrográfico e comportamento climático. As
unidades definidas para a bacia são descritas a seguir:
 Sistema da planície costeira Cananéia-Iguape: Região estuarina com

ocorrência de mangues justapostos a planícies e cordões arenosos marinhos,
recortados por planícies fluviais compostas tanto por sedimentos marinhos
quanto por sedimentos continentais. Tais ecossistemas são recobertos por
matas, vegetações de mangue e de restingacom solos majoritariamente
hidromórficos devido ao excesso de água superficial e ao nível raso do lençol
freático. Apresenta clima quente e úmido.
 Sistema das planícies e terraços fluviais do Ribeira do Iguape: Composta

por terrenos planos situados às margens dos cursos fluviais do Baixo Ribeira
ou na região da Depressão Tectônica do Ribeira. As regiões à jusante de
Registro são área sujeitas a enchentes e apresentam planícies essencialmente
arenosas com um nível da água subterrânea raso. Nestas áreas predominam
solos hidromórficos orgânicos e uma vegetação hidrófila com trechos de mata
galeria por vezes convertidos em pastagens. Nas regiões a montante de
Registro e nas bacias do Juquiá e do Jacupiranga as planícies são mais
argilosas com um nível de água subterrânea mais profundo prevalecendo solos
aluviais argilosos.
 Unidade do sistema de colinas e morrotes da depressão tectônica do

Baixo Ribeira: Apresenta baixas colinas de topos convexos e vertentes curtas,
com inclinações médias entre 10% e 20% e apresentando altitude de 30m a
18
50m do nível do mar. Nas colinas os solos desta área podzólicos vermelho-
amarelos álicos de textura argilosa e nos topos ocorrem solos rasos do tipo
Cambissolosálicos, além de latossolos e solos podzólicos, todos com textura
argilosa. Apresenta clima quente e úmido, sendo a precipitação pluviométrica
semelhante à do litoral, mas levemente inferior. A Floresta Tropical Atlântica
compõe a cobertura vegetal natural, porém é parcialmente encontrada uma vez
que na região ocorre atividade agropecuária.
 Unidade de sistema de morros e escarpas das serras do Mar e

Paranapiacaba: Compreende a faixa montanhosa da Serra do Mar, da Serra
de Paranapiacaba e o médio vale do Rio Ribeira de Iguape estendendo-se
também no estado do Paraná na faixa montanhosa da bacia do rio Turvo. É
unidade em que se encontra o município de Adrianópolis, área de estudo deste
trabalho. O relevo é montanhoso e escarpado moldado por vales profundos e
estreitos com morros de vertentes longas e inclinadas. Com relação ao nível do
mar as altitudes variam: entre 100m e 200m nas partes baixas podendo atingir
entre 1000m e 1200m nas partes mais altas (Serra de Paranapiacaba), porém
em média as altitudes se encontram em uma faixa entre 700m e 900m. Os
solos são majoritariamente rasos, podendo ocorrer perfis de solos mais
espessos entre os setores de vertentes. Os tipos mais frequentes são os
Cambissolosálicos e os Cambissolosdistróficospodendo ocorrer também solos
Podzólicos Vermelho-amarelos e Latossolos Vermelho-amarelos. As texturas
são essencialmente argilosas. Nas serras o índice pluviométrico anual é mais
intenso, podendo atingir 3000mm. A vegetação típica é a Floresta Tropical
Atlântica, ocorrendo áreas desmatadas para práticas agropecuárias.
 Unidade do sistema de morros em superfície de cimeira dos planaltos do

Alto Ribeira: Trata-se de ambiente montanhoso com cristas alongadas e
contínuas nos topos sustentados por rochas metamórficas ou massas
contínuas nos topos sustentados por intrusões graníticas que se estendem por
grandes áreas. Os topos tem altitude média de aproximadamente 900m
podendo ocorrer setores mais elevados de 1000m a 1200m, são convexos com
vales estreitos e profundos com vertentes inclinadas variando entre 60% e
90%. Os morros apresentam topos convexos. Apresentam uma grande
diversidade de solos com predominância de Cambissolosálicos,
19
cambissolosdistróficos. Planícies fluviais estreitas e alongadas ocorrem nos

fundos de vale dos rios Ribeira seus maiores afluentes, sendo estas áreas
sujeitas a inundações periódicas. Alguns municípios (Ribeira, Adrianópolis,
entre outros) estão situados nestas áreas susceptíveis a episódios de
inundação. O clima é mais frio e chuvoso com índices pluviométricos anuais
variando entre 1000mm em anos menos chuvosos e 4000mm em anos mais
chuvosos.
1.4 Aspectos Socioeconômicos
A região do Vale do Ribeira apresenta alta riqueza ambiental e cultural,

concentrando o maior número de comunidades quilombolas do estado de São
Paulo, além de comunidades caiçaras e comunidades de índios Guarani. Tal
riqueza não é refletida no desenvolvimento econômico, uma vez que é uma das
regiões menos desenvolvidas e mais pobres do estado de São Paulo e Paraná,
apresentando indicadores sócio-econômicos ruins, baixos níveis de renda e
escolaridade, alto índice de mortalidade infantil e anafalbetismo, além de
condições precárias de infraestrutura e saneamento básico.
O fato de a região ter a maior cobertura vegetal do estado de São Paulo

ocasiona um alto número de territórios delimitados como Unidades de
Preservação Ambiental que, de certa forma, inibem o desenvolvimento
econômico da região.
No passado foi uma das maiores regiões mineradoras do Brasil e sua

economia era fortemente dependente deste contexto e do refino de minério.
Com o fechamento da usina de refino da Plumbum na década de 90 a
economia passou a depender de atividades relacionadas à agricultura familiar
(principalmente banana), à extração mineral (não metálica tais como calcário e
argila), vegetal (extração de palmito) e animal, além do turismo.
1.5 Histórico de Operações da Plumbum
As informações descritas a seguir foram obtidas em documento da

Secretaria de Estado da Saúde do Paraná intitulado “Avaliação de Risco à
Saúde Humana por Exposição aos Resíduos da Plumbum no Município de
Adrianópolis – PR” (SESA, 2008).
20
A metalúrgica PLUMBUM S.A. iniciou suas operações em 1945 com

instalações modestas que viriam a ser modernizados em 1950 permitindo uma
produção de 3.000 ton/ano à época. Em 1965 ocorre uma ampliação do forno e
a produção tem sua capacidade aumentada para 7.200 ton/ano, sendo que
nesta fase de operação o minério refinado na usina era exclusivamente retirado
das minas da região.
A partir de 1973 ocorre o início da importação de minério com

concentrações de chumbo mais levadas levando a usina a passar por
processos de modernização até atingir a capacidade produtora de 18.000
ton/ano em 1975.
Apenas em 1979, por uma solicitação da Administração de Recursos

Hídricos – ARH, foi implantado um sistema de decantação de águas residuais
do sistema produtivo, gerando um circuito fechado de águas. Neste momento,
a indústria deixou de lançar efluentes diretamente no rio Ribeira.
Em 1983 ocorre a implantação de uma unidade de filtros para remoção do

particulado aéreo de diferentes setores da produção que anteriormente eram
lançados na atmosfera.
Em 1991, o rejeito industrial da PLUMBUM passa a ser depositado em

dois tanques com capacidade individual de 80.000 m 3.Tal atitude foi motivada
após autuações ambientais sofridas pela empresa na década de 80 devido as
suspeitas de que a empresa lançava seus resíduos diretamente no rio Ribeira.
Tais rejeitos ainda teriam sido utilizados para a pavimentação de estradas em
diversos locais do município e também por uma cimenteira situada na região.
No final da década de 80 ocorre uma redução nas atividades mineradoras

em todo o território nacional atingindo também o Vale do Ribeira e ocasionando
o fechamento de diversas minas, entre elas a de Panela de Brejaúva.
Em 1995, a empresa encerra suas atividades ao protocolar um pedido de

paralisação definitiva dos trabalhos de lavra por motivo de esgotamento
econômico de reservas.
Nos 50 anos (1945 a 1995) de atividade da usina foram processadas 3

milhões de toneladas de minério de chumbo, gerando uma média de 60 mil
toneladas por ano de minério de chumbo. Para efeito de comparação, outra
21
usino da mesma empresa, situada em Santo Amaro da Purificação (BA) tinha

processamento médio de 32 mil toneladas ao ano. Com o seu encerramento
foram deixados a céu aberto milhares de toneladas de resíduos do
beneficiamento de chumbo e suas instalações e minas permaneceram
abandonadas por muitos anos sem que houvessem trabalhos de recuperação
ambiental.
1.6 Consequências ambientais das atividades mineradoras
Após o processo de beneficiamento do minério bruto, a porção constituída

pelos minerais de ganga, que não tem aproveitamento econômico, geram os
chamados rejeitos da mineração, que por sua vez, podem ser tratados ou
destinados à ambientes controlados conforme a legislação ambiental
determina. Entretanto tais exigências legais são recentes em contrapartida à
antiguidade da atividade mineradora, caracterizando passivos ambientais que
não foram devidamente condicionados para seu retorno ao ambiente.
Segundo a United States Environmental Agency (USEPA) em documento

publicado em 1995 a má gestão de resíduos oriundos de atividades
mineradoras, principalmente o armazenamento inadequado de resíduos,
ocasionou danos ambientais e à saúde humana. Tal contexto é verificado em
diferentes setores da mineração com diferentes condições geológicas e
ambientais, tanto em áreas urbanas como rurais.
Os metais potencialmente tóxicos podem ser liberados naturalmente no

meio ambiente por processos intempéricos e erosivos, porém de forma gradual
e lenta seguindo um equilíbrio geoquímico natural de interação destes
elementos com a atmosfera, a hidrosfera e a biosfera. A atividade mineradora
pode romper este equilíbrio geoquímico ao acelerar a liberação dos mesmos no
meio físico de forma que a não-absorção natural destes ocasione impactos nos
meios receptores (Salomons 1995).
Rybicka (1996) afirma que a liberação de compostos no meio natural por

atividade mineradora e processamento de minérios pode gerar efeitos
adversos, por vezes irreversíveis, sendo os mais sérios a contaminação dos
solos, dos sistemas hidrológicos (água superficial e subterrânea) e poluição
atmosférica. Os depósitos de rejeitos, por sofrerem as ações intempéricas,
22
caracterizam uma das principais fontes para dispersão de elementos

potencialmente tóxicos no meio ambiente (Castro, 2012).
1.7 Estudos ambientais no Vale do Ribeira
A caracterização da distribuição geoquímica no Vale do Ribeira tem início

na década de 70 com projetos de reconhecimento geoquímico regionais
desenvolvidos pela CPRM indicando em sedimentos de corrente e solos um
valor de 16 µg/g como background para o chumbo (Shepherd, 2006). Outros
autores apresentaram ainda novos valores de background em pesquisas
subsequentes tais como Morgentalet al. (1975) considerando o valor como 12
µg/g para sedimentos de correntes e 15 µg/g para solos; Morgentalet al(1978),
com um valor de 16 µg/g tanto para sedimentos de correntes quanto para
solos; Lopes Jr e Filho (1981) definindo 19 µg/g como backgroundpara solos e
sedimentos de correntes; Macedo &Batolla Jr (1981) que estipularam uma faixa
de background entre 13 e 49 µg/g.
Os primeiros trabalhos a abordarem a contaminação por chumbo na

região são de Tessleret al. (1987) e Eysinket al (1987). O primeiro estudo
detectou altas concentrações de chumbo na foz do rio Ribeira (complexo
estuarino-lagunar Iguape Cananéia), interpretando-as como anômalas. O
segundo identificou concentrações de chumbo em água superficial (rio Ribeira)
em valores acima do limite recomendado à época pelo Conselho Nacional do
Meio Ambiente (CONAMA), além de concentrações elevadas em sedimentos
de corrente. Ambos os trabalhosconsideraram as atividades de mineração de
chumbo como responsáveis pelas concentrações anômalas e prováveis fontes
de contaminação.
A Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (CETESB)

mantém duas estações de monitoramento da qualidade de água no rio Ribeira
desde 1978, sendo uma no município de Apiaí e outra no município de
Registro. Tais estações detectaram entre os anos de 1986 e 1996 teores de
chumbo na água que superavam os limites estabelecidos pelo CONAMA à
época (Cunha, 2003). A própria CETESB, quando da publicação da “Avaliação
da Qualidade Ambiental do rio Ribeira de Iguape – considerações preliminares”
em 1991 corroborou as hipóteses levantadas anteriormente ao mostrar que as
23
maiores concentrações de chumbo no Vale do Ribeira foram detectadas em

áreas relacionadas as atividades de mineração.
Moraes (1997) definiu que os sedimentos suspensos no rio Ribeira

caracterizavam a principal forma de transporte de metais ao longo da bacia
hidrográfica, além de demonstrar a correlação das assinaturas isotrópicas de
chumbo entre os sedimentos de corrente coletados no rio e em sua foz com as
assinaturas das galenas de jazidas intensamente exploradas na região,
concluindo que a contaminação ambiental na região foi provocada pelas
atividades de mineração e de beneficiamento de minérios.
A contaminação do solo e das águas do Vale do Ribeira foi

posteriormente confirmada por outros autores tais como Cassiano (2001),
Cunha (2003), Guimarães (2007), Kummer (2008), Castro (2012), Martins
(2012), entre outros.
Cassiano (2001) calcula que aproximadamente 5,5 toneladas de resíduos

eram lançadas mensalmente no rio e afirma que a partir da proibição do
lançamento dos resíduos na água em 1991, os mesmos passaram a serem
armazenados em dois tanques de decantação situados entre a margem direita
do rio e a estrada de acesso ao município de Adrianópolis
Guimarães (2007) fez uma análise dos rejeitos da PLUMBUM, da mina do

Rocha e da escória de fundição identificando altos valores de chumbo e
considerando os resíduos como perigosos. Obteve também alto teor de
chumbo em teste de lixiviação nos rejeitos da PLUMBUM, indicando que ainda
existe uma problemática ambiental relacionada a este material.
Raimondi (2014) afirma que as escórias oriundas do processo de fundição

foram acumuladas em pilhas próximas aos tanques de decantação (do outro
lado da estrada) e atualmente se encontram no mesmo local do rejeito tendo
sido recobertas rudimentarmente por uma camada de solo que não recobre
completamente o material. Seu trabalho faz uma caracterização geológica
destas pilhas e afirma terem altas concentrações de zinco (média de 5.236,76
mg/kg) e chumbo (média de 7.726,36 mg/kg). Afirma também que a
mineralogia encontrada é reflexo das litologias exploradas, indicando que a
presença de minerais carbonáticos determinam altos valores de pH nas pilhas
24
(entre 7,6 e 8,0) resultando em uma baixa probabilidade da geração de

drenagem ácida uma vez que tais valores favorecem a precipitação dos metais
em detrimento a sua solubilização. Com relação à lixiviação dos metais nas
pilhas concluiu que ainda ocorre mobilidade do chumbo e do zinco,
caracterizando os rejeitos como perigosos e dadas as situações em que se
encontram ainda são uma fonte de exposição de contaminantes para o meio ao
seu redor.
1.8 A contaminação do Vale do Ribeira e seus efeitos tóxicos
Diferentes estudos executados no Vale do Ribeira tiveram como objetivo

a avaliação e a correlação da contaminação ambiental e dos efeitos tóxicos da
mesma no ambiente, nos animais e nos seres humanos.
Cunha (2003) executou análises de teores de chumbo em amostras de

solo, água superficial, água de consumo doméstico, sedimentos de corrente,
amostras da escória e do rejeito além de analisar amostras de sangue
coletadas em crianças residentes na região. Com seus resultados confirmou a
contaminação de chumbo nos solos superficiais dos bairros de Vila Mota e
Capelinha indicando a disponibilidade do chumbo para as crianças residentes
no local, assim como para a vegetação. As pilhas de rejeito e escória são
utilizadas pelas crianças da região para brincadeiras e devido aos altos teores
de chumbo encontrados foram consideradas como fonte de exposição pela
autora. Sugere também o risco de contaminação dos animais que se alimentam
com a vegetação da região definindo a potencial geração de mais uma via de
exposição aos seres humanos (através da ingestão de carne e leite do gado
bovino). A autora afirma, por fim, que as atividades da refinaria exerceram
grande influência nos níveis de chumbo detectados nas crianças residentes
próximas a usina da PLUMBUM.
Bosso e Enzweiler (2008) fizeram uma simulação da solubilidade do

chumbo quando inserido no trato digestivo humano com a finalidade de
determinar uma rota de contaminação do elemento para a população de
Adrianópolis (PR). Os resultados obtidos no trabalho indicaram que a ingestão
de solo ou outro resíduo como poeira pode ser considerado uma das principais
vias de absorção de chumbo em seres humanos uma vez que cerca de 70%
25
metal é dissolvido no estômago e o restante, solúvel na primeira porção do

intestino, permanece passível de absorção pelo organismo.
Sampaio (2011) executou ensaios de lixiviação e solubilização de metais

oriundos da escória de fundição com o intuito de avaliar a liberação e
toxicidade dos mesmos. O estudo confirmou a liberação e a solubilização de
metais potencialmente tóxicos (chumbo e zinco) a partir da escória. A autora
também executou ensaios de toxicidade em crustáceos da espécie
DaphniaSimilis(popularmente chamado de pulga d’água) e concluiu que,
mesmo em concentrações baixas, os metais (chumbo, cádmio e zinco) podem
ser considerados tóxicos à biota.
Rodrigues et al (2012) realizou uma investigação da contaminação do rio

Ribeira do Iguape através da utilização de um bioindicador
(Anodontitestenebricosis, uma espécie de bivalve de água doce). O trabalho
verificou a biodisponibilidade de chumbo aos bivalves e identificou
concentrações do metal nos tecidos animais superiores aos valores definidos
como background para os organismos e superiores aos valores indicados para
consumo humano pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).
Castro (2012) investigou a presença e o nível de concentração de cádmio,

chumbo e arsênio na água, sedimento e biota da bacia hidrográfica do rio
Ribeira. Os resultados obtidos para água indicaram concentrações abaixo dos
valores referenciais adotados no trabalho indicando que os elementos não
estavam disponíveis em concentrações que afetassem os padrões de
qualidade da água. De acordo com o autor as concentrações detectadas nos
sedimentos foram bem inferiores a dados publicados em outros estudos. Para
a identificação da contaminação na biota o autor analisou a concentração dos
elementos no sangue de 10 espécies de peixes da bacia e detectou
concentrações dos referidos metais em todas as espécies, refletindo as
condições da atividade mineradora nos organismos viventes na bacia
hidrográfica do rio Ribeira do Iguape.
Na “Avaliação de Risco à Saúde Humana por Exposição aos Resíduos da

Plumbum no Município de Adrianópolis – PR” (SESA, 2008) foi executada uma
análise de risco toxicológico à saúde humana com base na metodologia
26
proposta pela Agency for Toxic Substances and Diseases Registry (ASTDR)
em 1992.
A primeira etapa da análise foi uma caracterização do município

considerando aspectos como características demográficas e socioeconômicas,
além de questões relacionadas a saneamento básico (acesso à água
encanada, rede de esgoto e disposição dos resíduos sólidos (coleta e
destinação do lixo)) e uma caracterização histórica das atividades usina
metalúrgica da PLUMBUM, assim como o contexto atual da área em que
estava instalada.
Traçado o panorama do uso e ocupação do solo foi feita uma abordagem

relacionada às preocupações da comunidade com sua saúde no que se refere
ao grau de informação dos moradores, suas preocupações e demandas
considerando o estigma social que estão sujeitos e a descrença em relação a
ação das autoridades.
A área da usina metalúrgica e as áreas de pilhas de rejeito (uma próxima

à usina e outra na Mina do Rocha) foram identificados como fontes primárias
de contaminação, sendo feita uma extensa pesquisa bibliográfica para a coleta
de dados de concentrações de metias em solo, poeira, água subterrânea, água
superficial, alimentos e sedimentos para permitir a seleção de compostos de
interesse para análise de risco, sendo definidos como tal o Cádmio, o Chumbo,
o Cobre e o Zinco.
A metodologia utilizada não envolve a utilização de cálculos, mas uma

análise dos resultados encontrados com dados de toxicologia e dados acerca
da população humana como a concentração dos compostos no sangue. Deste
modo o risco está associado à exposição populacional a situações que possam
implicar algum efeito adverso a saúde humana como rotas potenciais de
exposições e a susceptibilidade da comunidade exposta, determinando se
devem ser tomadas ações para reduzir à exposição humana as substâncias
perigosas, se existe a necessidade de mais informações sobre a exposição
humana e no caso desta necessidade se a informação deverá contemplar um
maior monitoramento ambiental ou ações de saúde com a população exposta.
27
A partir das considerações descritas no parágrafo acima a metodologia

fornece a classificação da categoria de perigo à saúde pública dentro de uma
escala em que a categoria de maior risco é o nível A – Perigo Urgente para a
Saúde Pública e a de menor risco é o nível E – Não há perigo para a Saúde.
A análise de risco executada classificou o risco à saúde na região como

nível B – Perigo para a Saúde Pública. As recomendações fornecidas no
documento foram direcionadas pela classificação e consistem em ações de
saúde pública: identificação das pessoas expostas, monitoramento da saúde
da população exposta e ações de vigilância ambiental para a interrupção da
exposição.; e ações ambientais: monitoramento nos compartimentos
ambientais com altas concentrações dos compostos de interesse,
monitoramento de contaminantes potenciais, evitar a exposição de novos
grupos populacionais perante utilizações futuras em áreas conhecidamente
contaminadas.
28
Capítulo 2 – Materiais e Métodos
2.1 Avaliação de risco à Saúde Humana
Existem diferentes conceitos de risco, mas, quando aplicados à saúde

humana, todos apresentam em comum a inclusão da noção de probabilidade
(Brilhante et al., 1999).
No estudo de áreas contaminadas a inserção de avaliações de riscos é

uma diretriz para estabelecer e dimensionar a relação existente entre os
produtos que ocasionam a alteração do meio físico e os organismos que nele
habitam ou executam atividades. Considerando-se a exposição humana, o
risco é definido como a probabilidade de ocorrência de um efeito adverso à
saúde humana oriundo da interação com substâncias tóxicas disponíveis no
meio, sendo função da toxicidade e do nível de exposição aos contaminantes
(CETESB, 2001a).
A potencialidade intrínseca de cada substância produzir efeitos tóxicos e

o grau de exposição da população atingida determina a probabilidade de uma
substância produzir efeito adverso na saúde humana. Tais efeitos são
genericamente divididos em dois grupos: sistêmicos e carcinogênicos: os
efeitos sistêmicos englobam todos os tipos de dano exceto câncer e mutação
gênica. Os efeitos carcinogênicos apresentam potencial capacidade de induzir
mutações celulares, dando início ao processo carcinogênico (USEPA, 1986).
A distinção para os efeitos das toxicidades sistêmicas e das toxicidades

carcinogênicas é o estabelecimento de um limite de exposição, abaixo do qual
não haveria ocorrências de efeitos adversos, nos efeitos sistêmicos e a
ausência de limites estabelecidos para os efeitos carcinogênicos (Brilhante et
al., 1999).
Este trabalho efetuou a análise de risco utilizando duas ferramentas de

suporte distintas: o software computacional RBCA Tool Kit for Chemical
Releases (Versão 2.51, cedido pela empresa Environ Engenharia Ambiental
Ltda) e as Planilhas para Avaliação de Risco em Áreas Contaminadas sob
Investigação, elaboradas pela CETESB e disponibilizadas na internet
29
No Brasil, a metodologia para Avaliação de Riscos em Áreas

Contaminadas foi fundamentada em normas americanas (metodologia RBCA -
Risk-BasedCorrectiveAction) e adaptadas para o contexto brasileiro pela
CETESB e é descrita no capítulo 9000 do Manual de Gerenciamento de Áreas
Contaminadas (CETESB, 2001a) e também no documento Ações Corretivas
Baseadas em Risco (ACBR) Aplicadas a Áreas Contaminadas com
Hidrocarbonetos de Petróleo e Outros Combustíveis Líquidos – Relatório Final
(CETESB, 2001b).
2.2 Breve histórico da Metodologia RBCA
O método Risk-BasedCorrectiveAction foi criado nos Estados Unidos

devido à necessidade de um guia para nortear e dimensionar a remediação de
solos contaminados por resíduos perigosos e tem sido amplamente utilizado,
tanto nos Estados Unidos como fora dele, para direcionar o gerenciamento de
áreas contaminadas.
Seu escopo é o desenvolvimento de uma abordagem sequencial de

critérios diferenciados para avaliação de riscos em função das concentrações
dos contaminantes locais e dos compostos químicos considerados, sendo que
tal abordagem deve ser aplicável a diferentes localidades e suas características
inetrínsecas (Barros 2009).
O método foi iniciado com a publicação da norma E 1739-95, Standard

Guidelines for Risk-BasedCorrectiveActionatPetroleum Release Sites, pela
ASTM (American Society for TestingandMaterials) em 1995 e reaprovada em
2002. Esta norma, originalmente, considerava especificamente as
contaminações por petróleos e derivados. Após este marco inicial outras
normas foram emitidas de modo a ampliar o método para outros compostos
(Guimarães, 2003).
A E 1739-02 define o RBCA como um procedimento para a tomada de

decisão para a proteção à saúde humana e ao meio-ambiente em resposta ao
vazamento e contaminação do meio físico por um composto. Para isto, o
procedimento identifica a variabilidade e a complexidade de áreas
contaminadas, tais como suas características físicas, químicas e o risco
representado no contexto. Portantoo método permite a quantificação do risco e
30
o estabelecimento de metas de remediação ao integraras características dos

contaminantes, do meio físico impactado, dos meios de transporte do
composto, das populações potencialmente receptoras e das vias de exposição
à que estas populações estão sujeitas (CETESB, 2004).
Deste modo, o método RBCA contempla a análise do local contaminado,

uma seleção de ações de remediação e monitoramento às práticas de análise
de risco e exposiçãorecomendados pelo órgão ambiental norte-americano
Environmental ProtectionAgency (EPA), criando um processo em que as
decisões relacionadas às ações corretivas visam proteger a saúde humana e o
meio ambiente. O processo é executado em uma abordagem por etapas
progressivas de refinamento de dados (até 10 níveis), sendo que os dados
utilizados em um determinado nível são sucessivamente substituídos por
informações específicas da área no nível seguinte. Ao fim da execução de cada
nível é tomada a decisão, a partir dos resultados obtidos, se há a necessidade
ou não de prosseguir com a análise (Barros & Carvalho, 2009).
2.3 Metodologia RBCA adaptada pela CETESB
A Avaliação de Risco é uma das etapas do processo de remediação de

uma área contaminada e é fundamentada nas características toxicológicas,
conhecimento das propriedades físico-químicas e comportamento ambiental
dos contaminantes,nos cenários de uso e ocupação do solo e nas variáveis de
exposição da área estudada, tendo como objetivo a determinação da existência
de risco à saúde da população exposta aos contaminantes, quantificando e
analisando se estes estão dentro ou acima de um limite aceitável e definindo a
necessidade de implementação de medidas de intervenção na área. (CETESB,
2001a).
Para a existência de risco devem ocorrer três componentes essenciais:

contaminantes perigosos, vetores de exposição e receptores. Havendo esta
configuração, o estudo desenvolve-se em três fases principais para geração de
uma avaliação de riscos (CETESB, 2004):
 Formulação do problema: É a primeira fase da avaliação engloba a

definição dos três componentes essenciais para a determinação de risco à
saúde humana (contaminantes perigosos, vetores de exposição e receptores).
31
Trata-se de um processo interativo que ocorre atravésda integração das

informaçõesdisponíveis.
Para o início do processo deve ser feito um levantamento e análise de dados

relativos às características do empreendimento e a sua área de influência,
incluindo as etapas do processo operacional, as cargas de contaminantes
liberadas, sua dispersão no meio físico e a descrição dos meios físicos e
bióticos. Com isto dá-se início ao processo de avaliação de risco com a
identificação dos componentes químicos relevantes para o estudo e os fatores
ecológicos a serem considerados no processo.
A definição dos compostos é feita com base nas propriedades toxicológicas e

físico-químicas, periculosidade da substância, propriedades de particionamento
do composto e/ou elemento, mobilidade, concentrações do composto no meio,
e vias de exposição.
A formulação permite então a elaboração do modelo conceitual, que agrega o

risco que um receptor potencial está sujeito devido ao comportamento de um
ou mais contaminantes no meio em questão.
 Análise da Exposição e da Toxicidade: esta etapa envolve a

capacidade de assimilação (ingestão, inalação ou absorção cutânea), diária, de
compostos e/ou elementos químicos associados à área contaminada (USEPA,
1992).Considerasse como assimilação diária total para um composto químico a
somatória das assimilações diárias para cada vetor de exposição identificado
na etapa anterior. Posteriormente, na caracterização do risco, a assimilação
diária total (ingestão, inalação e contato dérmico) é utilizada.
A Análise da Exposição é dividida em três etapas: caracterização da exposição,

identificação dos caminhos de exposição, e quantificação da exposição. A
caracterização da exposição é feita pela definição dos parâmetros do meio
físico e identificação dos potenciais receptores expostos. A identificação dos
caminhos de exposição é feita pela definição das fontes e mecanismos de
exposição, dos pontos de exposição e das rotas de exposição existentes. A
quantificação da exposição e definida pelas concentrações dos compostos,
suas variáveis de exposição e os caminhos de exposição específicos. Tal
32
dinâmica pode ser visualizada na Figura 3. Tal formulação pretende identificar

a forma como a população está exposta a fonte de contaminação.
Fonte: CETESB, 2001a, sem página.

Figura 3: Etapas de Avaliação da Exposição
A Análise da Toxicidade é executada para os compostos químicos analisados,

englobando a identificação dos efeitos tóxicos potenciais dos compostos e a
estimativa da dosagem máxima com qual cada composto não cause efeitos
adversos mensuráveis para os receptores em questão. A dose de referência é
estimada para todas as formas de assimilação (ingestão, inalação e absorção
dérmica) e usada junto da assimilação diária total para obter uma estimativa
matemática do risco.
 Caracterização do Risco: a última etapa abrange a quantificação dos

riscos aos receptores potenciais vinculados à exposição aos compostos
químicos de interesse e a descrição das estimativas de risco. É executada para
todos os compostos químicos definidos como de interesse e as rotas de
exposição definidas na formulação do problema.
O incremento de risco (IR) representa o risco produzido pela exposição diária

durante toda a vida a 1mg/kg por dia. Tal dado é calculado através da
multiplicação da dose diária média de ingresso (DDI) pelo fator de potência
(FP, derivado da sigla SP – slopefator) para compostos carcinogênicos, sendo
este característico para cada composto e/ou elemento (Equação 1).
33
Equação 1
IR  DDI  FP
O quociente de risco (QR, derivado da sigla HQ – hazardquotient) é baseadona

dose de referência (RfD), uma estimativa da exposição diária (mg/kg.dia) em
que a população não está sujeita a efeitos adversos durante uma vida inteira
de exposição, relacionada à dose diária média pelo receptor. Sendo o DDI
maior que o RfD, o quociente de risco é positivo (Equação 2).
DDI
QR  Equação 2
Rfd
A relação entre a concentração do composto de interesse no ponto de

exposição, através de uma taxa de ingresso, frequência e duração da
exposição e peso corpóreo fornece a dose diária média de ingresso.
Quando o período de exposição é igual ao tempo de vida a dose crônica é a
DDI.
2.4 Localização e caracterização da área de estudos
O município de Adrianópolis está localizado na região nordeste do estado

do Paraná junto à divisa com o estado de São Paulo. Dista 134km da capital do
estado, Curitiba, estando situado a 154m de altitude e com uma área territorial
de aproximadamente 1.350 km2. A localização do município pode ser vista na
Figura4.
Fonte: Raimondi, 2014, p. 51
Figura 4 – Localização da área de estudo

34
De acordo com o Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística –

IBGE realizado em 2010 a cidade contem uma população total de 6.376, sendo
2.060 (32% da população) residentes na área urbana e o restante nos entornos
rurais, caracterizando uma densidade demográfica de 4,73 hab/km 2. Quando
comparado ao resultado obtido no Censo do IBGE realizado no ano de 2000
(7.007 habitantes) nota-se um decréscimo significativo no número de
residentes no município (aproximadamente 9%). Ainda em 2000 a população
urbana do município abrangia 23% dos habitantes, ao passo que no último
Censo realizado esta mesma fração é de 32% do total de residentes.
A cidade é composta de um distrito administrativo, onde consta o centro

urbano, e de diversos bairros rurais, sendo os bairros de Vila Mota e Capelinha
os que se localizam mais próximos da antiga refinaria (Cunha 2003).
Segundo dados do Sistema de Informação da Atenção básica (SIAB) do

Ministério da Saúde, em 2013 aproximadamente a metade dos domicílios de
Adrianópolis estavam ligados à rede pública de abastecimento de água,
enquanto a outra metade executava o abastecimento de água em poços ou
nascentes. No que se refere à rede de esgoto, 18,4% das residências estão
conectadas à rede pública de esgoto, 64,2% utilizam de fossas e 17,4% têm
esgoto a céu aberto. Segundo dados do Ministério da Saúde, em seu Cadastro
Nacional de Estabelecimentos de Saúde, a cidade possui 6 estabelecimentos
de saúde cadastrados: APAE Adrianópolis, Centro de Saúde de Adrianópolis,
Centro de Saúde Regional Colônia Sete Barras, Mini Posto Perau, Mini Posto
Vila Mota, Secretaria Municipal de Saúde de Adrianópolis e Unidade
Odontológica Móvel.
O município ocupa a 2738ª posição entre as 5565 cidades brasileiras no

ranking do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) segundo o Atlas do
Desenvolvimento Humano no Brasil (2013), de autoria conjunta do Programa
das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), Fundação João Pinheiro
e Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), com apoio do Governo
Federal.O valor do IDH em Adrianópolis é de 0,667. O valor de IDH reflete as
condições de diversos indicadores tais como educação, saúde, renda,
habitação e vulnerabilidade da comunidade local. Para termos de comparação
o munícípio de São Caetano do Sul(SP) é o mais bem colocado no ranking
35
com um valor de 0,862 e o valor médio do estado do Paraná é de 0,749,

indicando que o município apresenta baixos indicadores sociais, refletidos nas
condições de baixo desenvolvimento social e econômico.
Do ponto de vista econômico, a principal fonte de renda da cidade esteve

ligas as atividades mineradoras até meados da década de 90. Após este
período o setor agropecuário assumiu um papel mais importante no contexto
econômico da cidade com destaque para a produção de leite, madeira em
tronco para produção de papel e celulose e cultivo de banana. Novas
perspectivas econômicas estão traçadas a medida que a indústria do cimento
começa a aproveitar o potencial de exploração das rochas calcárias da região.
Em 2015 foi inaugurada uma fábrica de cimentos (Supremo Cimentos) no
município e a expectativa é a chegada de mais fábricas nos próximos anos, o
que faria da região um polo cimenteiro gerando a expectativa de um panorama
socioeconômico mais próspero para o futuro do município.
2.5 Análises Químicas Utilizadas
As análises químicas utilizadas neste trabalho e que forneceram as

concentrações inseridas nas ferramentas de auxílio foram retiradas do
documento “Avaliação de Risco à Saúde Humana por Exposição aos Resíduos
da Plumbum no Município de Adrianópolis – PR” (SESA, 2008), onde foi feita
uma compilação de dados disponíveis na bibliografia para diferentes rotas de
exposição de acordo com os objetivos do documento.
Os dados utilizados nesta análise de risco são referentes aos dados de

solo obtidos na região onde ficava instalada a usina da PLUMBUM e na região
da pilha de rejeitos situadas próxima à mina do Rocha e das águas superficiais.
A utilização destes dados se deve à seleção dos cenários de exposição
descritos nos capítulos de resultados.
Para efeito de comparação os dados de solo disponíveis na bibliografia

foram comparados com os valores de referência para solos definidos na
Decisão de Diretoria No045/2014/E/C/I (CETESB, 2014).Os dados de água
superficial foram comparados com os valores máximos permitidos definidos na
Portaria No 2914 (Ministério da Saúde, 2011).
36
Na Tabela 1 são visualizadas as concentrações de metais em amostras

de solo provenientes dos arredores da usina da PLUMBUM. Os dados foram
obtidos em estudo do Instituto Ambiental do Paraná (IAP, 2001 apud SESA
2008):
Tabela 1: Concentrações de metais no solo (usina metalúrgica)
Ponto de amostragem Valores de

Prevenção em
Estrada em Pasto a jusante Pasto a montante
Metais mg/kg
frente a usina da usina da usina
(CETESB,
2014)
Concentrações detectadas em mg/kg (IAP, 2001)
Pb 28.500,00 159,35 193,85 72,00
Cd 59,85 1,00 0,85 1,30
Cr 21,90 16,25 23,50 75,00
Cu 1.655,40 23,50 48,25 60,00
Zn 7.958,00 7,10 137,00 86,00

de solo provenientes da pilha de rejeitos situadas próximas à mina do Rocha.
Os dados foram obtidos em análises dos rejeitos da mina do Rocha realizadas
por Cassiano (2001):
Tabela 2: Concentrações de metais nas pilhas de rejeito (Mina do Rocha)
Ponto de amostragem
Valores de
Topo das pilhas Meio das pilhas Base das pilhas Prevenção em
Metais
mg/kg (CETESB,
Concentrações detectadas em mg/kg (Cassiano, 2014)
2001)
Pb 1,20 0,48 2,20 72,00
Cu 700,00 132,00 880,00 60,00
Zn 690,00 550,00 760,00 86,00

de água superficial coletadas no rio Ribeira. As amostras consideradas foram
coletadas em pontos em frente, à montante (3 km) e à jusante (3 km) dos
resíduos pelo IAP (SESA 2008), sendo que as detecções foram sempre abaixo
dos limites estabelecidos pela Portaria 2914, exceto para o chumbo em
37
amostras coletadas em 2002 em frente e a jusante das pilhas de resíduos. A

tabela mostra as concentrações máximas detectadas:
Tabela 3: Concentrações de metais em água superficial (usina metalúrgica)
Valores máximos
Concentrações máximas detectadas em
Metais Permitidos (MS,
mg/l (IAP, 2001/2002 apud SESA 2008)
2011)
Pb 0,250 0,010
Cd 0,002 0,005
Cu 0,020 2,000
Zn 0,480 5,000
Segundo o SIAB (2013) cerca de metade das residências de Adrianópolis

não utilizam água encanada, executando seu abastecimento em poços de
captação profundo, poços rasos artesanais ou nascentes. A Tabela 4
apresenta os dados obtidos em análises realizadas pelo IAP (SESA 2008) em
poços rasos de uso domiciliar nos bairros Vila Mota e Capelinha:
Tabela 4 – Concentrações de metais em poços rasos
Concentrações detectadas em mg/l

Valores máximos
(IAP, 2001 apud SESA 2008)
Metais Permitidos (MS,
2011)
Vila Mota Capelinha
Pb 0,010 0,010 0,010
Cu 0,080 0,157 2,000
Zn 0,040 0,030 5,000
A Portaria No 2914 (MS, 2011) considera que qualquer análise química

de água para uso doméstico que apresentar concentrações iguais ou
superiores aos valores máximos permitidos deve ser considerada como um
risco já existente. Como as concentrações de chumbo encontrada contemplam
esta consideração a análise de risco não foi executada para o uso da água
subterrânea, já caracterizada como um risco.
38
Capítulo 3 – Resultados
3.1 Caracterização do uso e ocupação do solo no entorno da área de

interesse
Para a execução das análises de risco e comparação de seus resultados

com os resultados obtidos na análise realizada pela SESA (2008) foram
utilizados dois focos de contaminação: A Usina metalúrgica da PLUMBUM e as
pilhas de rejeito depositada próximas à antiga Mina do Rocha.
A usina metalúrgica da PLUMBUM está localizada próxima ao rio

Ribeira, à mina de Panelas Brejaúvas, a um aterro de rejeitos e localizada entre
dois bairros rurais do município de Adrianópolis (Capelinha e Vila Mota). Situa-
se portanto em uma área rural, próxima à ocupações residenciais. Dentro do
levantamento de dados executados pela SESA (2008) foi a área que
apresentou as maiores concentrações no solo dos elementos considerados
para este estudo, além de possuir dados que permitissem a análise do risco à
água superficial.
A área onde estão depositados os rejeitos da Mina do Rocha encontra-

se entre os municípios de Cerro Azul e Adrianópolis e não fica localizada
próxima a áreas residenciais. Foi cogitada a instalação de uma usina
hidrelétrica próxima a mina do rocha, o que levaria a inundação tanto da mina
quanto dos rejeitos lá depositados. Foi feita uma tentativa de remoção dos
rejeitos em área que não fosse alagada, mas ainda assim o processo de
implementação da usina não foi colocado em prática. A área da Mina do Rocha
não apresentou os maiores resultados encontrados em pilhas de rejeitos, mas
ainda assim apresentou resultados significativos quando comparados com os
valores de prevenção definidos pela CETESB (2014) e mostrados na Tabela 2.
Sua seleção foi um contraponto à seleção da área da Usina Metalúrgica para
fornecer dados para a comparação da metodologia.
Ambas as áreas podem ser visualizadas na Figura 5.

39
Fonte – Adaptado de Guimarães (2007)
Figura 5 – Localização das áreas de interesse
3.2 Definição das vias de exposição, receptores e cenários de

exposição
As vias de exposição são caracterizadas pelo meio de transporte entre a

fonte de contaminação e os receptores identificados. Devido às características
definidas pelo uso e ocupação do solo foram considerados, neste estudo, como
vias de exposição o solo superficial e a água superficial.
Os receptores foram todos considerados como on-site, ou seja, situados

sobre a área fonte da contaminação. Neste contexto foram considerados
receptores residenciais e receptores comerciais. Para os receptores
residenciais a simulação de risco é feita para crianças e para adultos. Para os
receptores comerciais foram considerados trabalhadores de obra e
trabalhadores industriais.
Os trabalhadores industriais são os receptores que exerciam uma

atividade diária na área contaminada, como os funcionários da usina
metalúrgica e os funcionários da mina do Rocha ou funcionários que venham a
trabalhar em alguma instalação futura que possa vir a surgir nestes locais. Para
40
esta população o tempo médio de exposição considerado foi de 25 anos, com

uma frequência de exposição de 290 dias ao ano (CETESB, 2009).
Os trabalhadores de obra são aqueles que exercem atividades

ocasionais na fonte de contaminação. Como exemplo pode ser utilizado um
pedreiro que vá fazer uma obra na área de contaminação ou um trabalhador
rural que ocasionalmente entra em contato com o solo contaminado. Para esta
população o tempo médio de exposição considerado foi de 2 anos com uma
frequência de exposição de 90 dias ao ano (CETESB, 2009).
Os receptores residenciais são considerados com uma exposição ao

longo de toda a vida, com uma frequência de exposição de 360 dias ao ano.
Este valor já é pré-definido e não é passível de alteração na ferramenta
fornecida pela CETESB. Na ferramenta RBCA é necessário inserir o dado de
expectativa de vida, sendo considerado o valor de 74,9 anos (IBGE, 2014).
Para a exposição à água superficial foi considerado a utilização do rio

para práticas de recreação em águas superficiais. A frequência de exposição
tanto de adultos quanto de crianças é de 104 dias ao ano, com um tempo
médio de exposição de 2 horas por dia para uma criança e 1 hora por dia para
um adulto (CETESB, 2009).
Dentre os elementos considerados como contaminantes apenas o

cádmio possui baixa pressão de vapor, sendo que sua volatilização ocorre
apenas em temperaturas muito altas. Foi consideração como elemento
passível de inalação mesmo que sua volatilização seja improvável, exceto no
contexto em que a fábrica ainda funcionava, onde o metal poderia volatilizar
durante os processos industriais.
As rotas de exposição são definidas pelo contato dos receptores com as

vias de exposição. Os trabalhadores de obra e os trabalhadores industriais
estão sujeitos à ingestão de solo contaminado, contato dérmico com solo
contaminado e inalação de voláteis. Os receptores residentes estão sujeitos à
ingestão de solo contaminado, contato dérmico com solo contaminado,
inalação de voláteis provenientes do solo contaminado, ingestão de água
41
superficial contaminada, contato dérmico com água superficial contaminada e

inalação de voláteis provenientes da água contaminada.
Com base nos pressupostos anteriores, na caracterização com fontes de

contaminação e por permitirem a comparação com os resultados obtidos pela
análise realizada pela SESA em 2008 foram definidos dois cenários de
exposição com sub-cenários definidos pelas diferentes populações receptoras
conforme mostrado na Tabela 5 (solo superficial) e na Tabela 6 (água
superficial).
Tabela 5 – Cenários, rotas de exposição e receptores (solo superficial)
Rotas de Exposição
Cenário Receptores
(solo superficial)
Ingestão Trabalhadores de obra,
1 - Usina metalúrgica Contato dermal trabalhadores industriais e residentes
Inalação (adultos e crianças)
Ingestão
2 - Pilha de rejeitos da Trabalhadores de obra e
Contato dermal
Mina do Rocha trabalhadores industriais
Inalação
Tabela 6 – Cenários,rotas de exposição e receptores (água superficial)
Rotas de Exposição
Cenário Receptores
(água superficial)
Ingestão
1 - Usina metalúrgica Contato dermal Residentes (adultos e crianças)
Inalação
3.3 Caracterização toxicológica das Substâncias Químicas de Interesse
As substâncias químicas de interesse neste trabalho foram adotadas de

acordo com o histórico de contaminação da área e as análises químicas
disponíveis na literatura, selecionando as substâncias que apresentaram as
maiores concentrações nas áreas definidas como cenários de exposição e que
também permitiram comparações com os resultados obtidos pela SESA
(2008).
42
Para o Cenário 1 (Usina Metalúrgica) foram selecionadas os metais

chumbo, cádmio, cobre e zinco.
Para o Cenário 2 (Pilha de Rejeitos da Mina do Rocha) foram

selecionados os metais chumbo, cobre e zinco.
Chumbo
Símbolo Químico: Pb
Número CAS: 7439-92-1
O chumbo é um metal de ocorrência natural na crosta terrestre,

principalmente na forma de sulfeto de chumbo (galena), sendo sua
concentração média entre 10 a 20 mg/kg. A ocorrência de chumbo na água,
seja ele de fonte natural ou antropogênica, é proveniente da atmosfera e da
lixiviação do solo, podendo na água se dividir entre os sedimentos e uma fase
aquosa (dependendo de fatores com pH, presença de sais e agentes
complexantes orgânicos no meio). O transporte e disponibilidade de chumbo no
solo está relacionado a diferentes fatores como pH, composição mineral e
orgânica do solo, ocorrência de colóides inorgânicos, óxidos de ferro e trocas
iônicas (Castro, 2012).
A via oral e a via inalatória são as principais vias de exposição do

chumbo à população humana. Em altas concentrações o elemento pode afetar
a maioria dos órgãos do corpo humano, sendo o sistema nervoso central o
mais vulnerável. Pode afetar tanto crianças quanto adultos, mas as primeiras
são mais suscetíveis aos efeitos causados (fraqueza, irritabilidade, astenia,
náusea, dor abdominal e anemia). O limiar definido para a aparição dos
sintomas clínicos é a concentração de 70 µg / dL, mas sintomas de intoxicação
podem ocorrer em concentrações mais baixas (CETESB, 2015).
Os compostos inorgânicos de chumbo são classificados pela Agência

Internacional de Pesquisa em Câncer (IARC) como prováveis cancerígenos
(Grupo 2A) para o ser humano (CETESB, 2015a).
43
Cádmio
Símbolo Químico:Cd
O cádmio é um metal relativamente raro e não é encontrado na forma

pura no solo sendo que a distribuição natural do metal no solo é de 0,1 mg/kg.
Sua ocorrência na água, onde apresentam grande mobilidade, está relacionada
ao intemperismo e erosão do solo, carreamento de rejeitos de mineração pela
chuva, descargas atmosféricas industriais, vazamento de aterros
contaminados, lançamento de efluentes industriais, entre outros. Plantas,
mamíferos e peixes de áreas contaminadas podem apresentar grandes
concentrações de cádmio devido a sua bioacumulação (Castro, 2012).
A principal via de exposição do Cádmio em seres humanos é o alimento,

sendo que os produtos de origem vegetal apresentam maiores concentrações
que os produtos de origem animal. Bebidas e alimentos com concentrações
altas de cádmio, geralmente relacionados a casos de contaminação de solo e
água, causam sintomas de intoxicação pelo metal (CETESB, 2015b).
Seus danos a saúde humana estão relacionados a efeitos adversos no

sistema respiratório, cardiovascular, hematológico, esquelético, hepático e
renal (CETESB, 2015b).
O cádmio e seus compostos são classificados pela Agência

Internacional de Pesquisa em Câncer (IARC) como cancerígenos (Grupo 1)
para o ser humano (CETESB, 2015b).
Cobre
Símbolo Químico: Cu
O cobre é amplamente distribuído na natureza, sendo encontrado em

minerais como cuprita, malaquita, azurita, calcopirita, e bornita. No solo trata-se
de um dos metais menos móveis devido a forte fixação do elemento pela
matéria orgânica, óxidos e hidróxidos de ferro, alumínio e manganês,
44
entretanto a degradação da matéria orgânica pode liberar o cobre no solo

(Raimondi, 2014).
Na água a maior parte do cobre está dissolvida na forma complexada e

não como íon livre (CETESB, 2015c).
A principal via de exposição ao cobre é a oral, apesar da população

também ser exposta por inalação ou contato dérmico. A ingestão de sais de
cobre pode levar vômito, letargia, anemia, danos renais e hepáticos e até a
morte. A ingestão de água com alta concentração de chumbo pode levar a
náusea, vômito, dor abdominal e diarreia. As crianças são as mais vulneráveis
aos efeitos do cobre e a exposição prolongada ao metal (água e alimentos)
pode causar danos aos seus fígados (CETESB, 2015c).
O cobre é classificados pela Agência Internacional de Pesquisa em

Câncer (IARC) como não havendo evidências adequadas para ocorrência de
câncer em seres humanos (Grupo 3) (CETESB, 2015c).
Zinco
Símbolo Químico: Zn
O zinco constitui um metal essencial para os seres humanos, animais e

plantas. Suas concentrações naturais no solo variam entre 30 e 150 mg/kg.
(Raimondi, 2014).
A disponibilidade de zinco no meio físico se dá principalmente pela

erosão das rochas. Do ponto de vista antropogênico, o zinco é liberado
principalmente nas atividades de mineração, produção de ferro e aço, corrosão
de estruturas galvanizadas, combustão de carvão e outros combustíveis,
incineração de resíduos e uso de fertilizantes e agrotóxicos (CETESB, 2015d).
As principais vias de exposição do zinco à população humana são pelas

vias oral e inalatória. A exposição a fumos e poeiras de zinco pode causar
desconforto pulmonar, febre, calafrios e gastroenterite e a ingestão de altas
45
doses pode provocar cólicas estomacais, náuseas e vômitos (CETESB,

2015d).
A Agência Internacional de Pesquisa em Câncer não possui uma

classificação para o zinco com relação ao efeito cancerígeno.
3.4 Cálculo do Risco
Os resultados foram obtidos, quando possíveis para os efeitos adversos

não carcinogênicos (quociente de risco) e efeitos carcinogênicos (incrementos
de risco).
As concentrações inseridas em ambas as ferramentas foram as maiores

concentrações obtidas na seleção das análises químicas utilizadas
Os arquivos de entrada e saída da ferramenta RBCA encontram-se no

Anexo 1 e os arquivos de entrada e saída da ferramenta da CETEB encontram-
se no Anexo 2. Os arquivos estão separados de acordo com os cenários e
receptores definidos sendo que as planilhas de resultados geradas pelos
cálculos da ferramenta RBCA são as intituladas “”Cumulative Risk Worksheet”
e as planilhas de resultados geradas pelos cálculos da ferramenta CETESB
são as denominadas “Risco Carcinogênico e Não Carcinogênico”. Os valores
dos riscos calculados são apresentados nas tabelas 7 a 14.
A existência ou ausência de risco fornecida pelas ferramentas é indicada

pelo valor gerado ao fim da análise. Valores acima de 1,0 indicam a existência
de risco e valores abaixo de 1,0 indicam a ausência de risco. Apesar das
ferramentas fornecerem o risco associado a cada elemento, o risco real é
calculado pela somatória dos riscos de cada substância química de interesse.
Os resultados apresentados como não calculados ocorrem por dois motivos
distintos. O primeiro é durante o desenvolvimento da análise: a medida que os
dados são inseridos e interpretados pelas ferramentas, fica inferido nos passos
iniciais que não haverá a ocorrência de risco e o programa automaticamente
para o cálculo para as etapas seguintes. A segunda é que na ausência de
dados toxicológicos reconhecidos internacionalmente pelas ferramentas elas
não permitem o cálculo e também não permitem a inserção de dados
toxicológicos para a continuidade do cálculo. A diferença entre os resultados
46
também se dá pelos diferentes parâmetros toxicológicos adotados por cada

ferramenta.
A ferramenta RBCA fornece o resultado como uma somatória de todas

as vias de exposição consideradas, ao passo que a ferramenta CETESB
fornece os resultados para cada via de exposição considerada. Os resultados
em que foram identificados riscos estão em negrito nas tabelas.
1 – Resultados – Cenário 01 – Usina metalúrgica
Trabalhadores de obra em contato com o solo contaminado
Na Tabela 7 são apresentados os resultados para a análise de risco

envolvendo os trabalhadores de obra em contato com o solo contaminado.
Tabela 7 - Resultado do risco para o cenário 01 – Trabalhadores de obra em contato com

o solo contaminado
Resultado CETESB
Compostos Resultado RBCA Contato
Inalação Ingestão
Dérmico
Risco Carcinogênico
Chumbo NC NC NC 1,8E+01
Cádmio NC 1,77E-05 1,34E-02 1,36E-01
Cobre NC NC NC 9,39E-02
Zinco NC NC NC 6,04E-02
Total 0E+00 1,77E-05 1,34-02 1,83E+01
Risco Toxicológico
Chumbo NC NC NC NC
Cádmio 9,0E-2 1,77E-11 NC NC
Cobre 3,1E-2 NC NC NC
Zinco 2,2E-2 NC NC NC
Total 1,4E-1 1,77E-11 0E+00 0E+00
NC: Não calculado
:
Para esta configuração a ferramenta RBCA não indicou a presença de

risco diante dos parâmetros de exposição inseridos. A ferramenta CETESB
indicou a existência de risco carcinogênico devido à ingestão de solo para os
parâmetros de exposição inseridos.
47
Trabalhadores industriais em contato com o solo contaminado

envolvendo os trabalhadores industriais em contato com o solo contaminado:
Tabela 8: Resultado do risco para o cenário 01: Trabalhadores industriais em contato

com o solo contaminado
Resultado CETESB
Dérmico
Cádmio NC 1,77E-05 1,34E-02 3,40E-02
Cobre NC NC NC 2,35E-02
Zinco NC NC NC 1,51E-02
Total 0E+00 1,77E-05 1,34E-02 4,57E+00
Risco Toxicológico
Chumbo NC NC NC NC
Cádmio 2,9E-1 2,2E-10 NC NC
Cobre 9,9E-2 NC NC NC
Zinco 7,0E-2 NC NC NC
Total 4,6E-1 2,2E-10 0E+00 0E+00
NC: Não calculado
Com relação aos trabalhadores industriais a ferramenta RBCA não

indicou riscos relacionados aos parâmetros de exposição inseridos enquanto a
ferramenta CETESB indicou risco carcinogênico relacionado à ingestão de
solo.
Residentes em contato com o solo contaminado

envolvendo os residentes (crianças) em contato com o solo contaminado:
48
Tabela 9 - Resultado do risco para o cenário 01: Residentes (crianças) em contato com o
solo contaminado
Resultado CETESB (Criança) -solo

Dérmico
Chumbo NC NC NC NC
Cádmio NC 9,73E-11 NC NC
Cobre NC NC NC NC
Zinco NC NC NC NC
Total 0E+00 9,73E-11 0E+00 0E+00
Risco Toxicológico
Cádmio 1,6E+0 3,24E-05 1,46E-01 7,65E-01
Cobre 5,6E-1 NC 5,29E-01
Zinco 3,8E-1 NC NC 3,40E-01
Total 2,6E+0 3,24E-05 1,46E-01 1,01E+02
NC: Não calculado
Na avaliação das crianças residentes em áreas com solos contaminados

a análise de risco indicou a ocorrência de risco toxicológico (efeitos sistêmicos)
tanto pela ferramenta RBCA quanto pela ferramenta CETESB, sendo que esta
apontou que o risco está relacionado à ingestão de solo.

envolvendo os residentes (adultos) em contato com o solo contaminado:
Tabela 10 - Resultado do risco para o cenário 01: Residentes (adultos) em contato com o
solo contaminado
Resultado CETESB (Adulto) -solo

Dérmico
Chumbo NC NC NC NC
Cádmio NC 8,02E-11 NC NC
Cobre NC NC NC NC
Zinco NC NC NC NC
Total 0E+00 8,02E-11 0E+00 0E+00
Risco Toxicológico
Chumbo NC NC NC 1,08+01
Cádmio 1,6E+0 5,35E-06 2,38E-02 8,20E-02
Cobre 5,6E-1 NC NC 5,67E-02
Total 2,6E+0 5,35E-06 2,38E-02 1,10E+01
NC: Não calculado
49
Para o contexto em que os residentes são adultos em contato com o

solo contaminado foi indicada a existência de risco toxicológico (efeito
sistêmico) por ambas as ferramentas. De acordo com a ferramenta da CETESB
o risco está associado a ingestão de solo.
Residentes em contato com a água superficial contaminada

envolvendo os residentes (crianças) em contato com a água superficial
contaminada:
Tabela 11 - Resultado do risco para o cenário 01: Residentes (crianças) em contato com
a água superficial contaminada
Resultado CETESB (Criança) - água

Dérmico
Chumbo NC NC NC NC
Cádmio NC NC NC NC
Cobre NC NC NC NC
Zinco NC NC NC NC
Total 0E+00 0E+00 0E+00 0E+00
Risco Toxicológico
Chumbo NC NC 4,25E+03 4,44E+00
Cádmio 1,6E+0 NC 4,89E-02 1,28E-01
Cobre 5,6E-1 NC 3,06E-04 3,20E-02
Zinco 3,8E-1 NC 5,87E-04 1,02-01
Total 2,6E+0 0E+00 5,41E-02 4,70E+00
NC: Não calculado
Os resultados indicaram risco toxicológico (efeitos sistêmicos) para as

crianças em contato com a água superficial em ambas as ferramentes, sendo
que a ferramenta CETESB apontou o risco como relacionado à ingestão de
água contaminada.

envolvendo os residentes (adultos) em contato com a água superficial
contaminada:
50
Tabela 12 - Resultado do risco para o cenário 01: Residentes (adultos) em contato com a
água superficial contaminada
Resultado CETESB (Adulto) - água

Dérmico
Chumbo NC NC NC NC
Cádmio NC NC NC NC
Cobre NC NC NC NC
Zinco NC NC NC NC
Total 0E+00 0E+00 0E+00 0E+00
Risco Toxicológico
Chumbo NC NC 3,94E-03 1,90E+00
Cádmio 1,6E+0 NC 4,54E-02 5,48E-02
Cobre 5,6E-1 NC 2,84E-04 1,37E-02
Zinco 3,8E-1 NC 5,45E-04 4,38E-02
Total 2,6E+0 0E+00 5,02E-02 2,01E+00
NC: Não calculado
Nesta configuração foi identificado o risco toxicológico (efeito sistêmico)

para ambas as ferramentas, sendo este risco associado à ingestão de água
contaminada de acordo com a ferramenta CETESB.
2 – Resultados – Cenário 02 – Pilha de rejeitos da Mina do Rocha
Trabalhadores de obra em contato com o solo contaminado

envolvendo os trabalhadores de obra em contato com o solo contaminado:
51
Tabela 13 – Resultado do risco para o cenário 02 – Trabalhadores de obra em

contato com o solo contaminado
Resultado CETESB
Dérmico
Chumbo NC NC NC NC
Cobre NC NC NC NC
Zinco NC NC NC NC
Total 0E+00 0E+00 0E+00 0E+00
Risco Toxicológico
Chumbo NC NC NC 1,39E-03
Total 1,7E-2 0E+00 0E+00 5,71E-02
NC: Não calculado
Nenhuma das ferramentas indicou a existência de risco associado ao

trabalhador de obra na região caracterizada neste cenário.
Trabalhadores industriais em contato com o solo contaminado
Na Tabela 14 são apresentados os resultados para a análise de

risco envolvendo os trabalhadores industriais em contato com o solo
contaminado:
Tabela 14 – Resultado do risco para o cenário 02 – Trabalhadores industriais em

contato com o solo contaminado
Resultado CETESB
Dérmico
Chumbo NC NC NC NC
Cobre NC NC NC NC
Zinco NC NC NC NC
Total 0E+00 0E+00 0E+00 0E+00
Risco Toxicológico
Chumbo NC NC NC 3,47E-04
Total 5,5E-2 0E+00 0E+00 1,43E-02
NC: Não calculado
52
Nenhuma das ferramentas indicou a existência de risco associado ao

contato dos trabalhadores industriais com o solo contaminado.
53
Capítulo 4 – Conclusões e Recomendações
Os resultados obtidos para as análises de risco utilizando ambas as

ferramentas para os contaminantes definidos demonstraram a existência de
risco à saúde humana em virtude da contaminação ambiental no município de
Adrianópolis.
A situação mais alarmante é a ingestão de solo contaminado por chumbo,

que apresentou risco carcinogênico no cenário estimado para trabalhadores de
obra e para trabalhadores industriais em solos contaminados nos arredores da
usina.
Dentro da caracterização dos trabalhadores de obra está o trabalhador de

regiões agrícolas que ao lidar com a terra em suas atividades está sujeito a
ingestão de solo contaminado. Tal atividade é amplamente executada na
região, tanto para fins de consumo quanto para fins de comércio e caracteriza a
situação mais preocupante demonstrada pelas análises e representa uma
situação real de risco. Com relação aos trabalhadores industriais, trata-se de
uma situação que ocorreu no passado quando do funcionamento da usina e
pode ocorrer no futuro se a área for novamente utilizada.
Os efeitos sistêmicos foram identificados apenas nos cenários definidos

para populações residentes em áreas contaminadas. Tanto crianças quanto
adultos em contato com solo contaminado e água superficial contaminada
estão sujeitos à ocorrência dos efeitos adversos à saúde humana em virtude
dos compostos de interesse anteriormente descritos.
O cenário dos residentes trata-se de uma situação real uma vez que
populações que moram nos entornos da mina, como nos bairros de Vila Mota e
Capelinha, estão sujeitas aos riscos identificados.
As recomendações em virtude dos resultados nos arredores da usina é a

remoção de residentes em áreas onde o solo está contaminado e a execução
de atividades agrícolas apenas em áreas onde comprovadamente não há
contaminação no solo, assim como a proibição de atividades no rio Ribeira do
Iguape que possam submeter os expostos a situações de riscos. Medidas de
remediação do solo devem ser tomadas de forma que as áreas contaminadas
54
possam ser novamente ocupadas no futuro e são mais plausíveis que a

remoção dos habitantes da área. Devido à ausência de risco no cenário das
pilhas de rejeito e de acordo com a metodologia usada, não é sugerida
nenhuma medida de intervenção na área da Mina do Rocha.
A diferença entre os resultados obtidos para o Cenário 1, onde houve

indicação de risco, e para o Cenário 2, onde não houve indicação de risco
demonstrou o conservadorismo das ferramentas utilizadas comercialmente
nestas avaliações. O Cenário 2, mesmo com concentrações acima dos valores
de prevenção adotados, não indicou risco à saúde humana levando ao
questionamento de que as ferramentas utilizadas não contemplam todos os
fatores que possam caracterizar uma população exposta à uma área
contaminada como em situação de risco à saúde humana.
Apesar da análise de risco realizada pela SESA (2008) não calcular

valores que possam ser comparados diretamente aos valores obtidos pelos
cálculos de risco efetuados neste trabalho foram detectados efeitos adversos à
saúde humana em ambas as análises. Ambas as metodologias fazem
recomendações de controles ambientais na área nos arredores da usina
metalúrgica.
A limitação das ferramentas utilizadas neste trabalho está relacionada ao

uso de dados ambientais somente de solo, água e poeira. Não são
considerados fatores como a concentração do composto de interesse no
sangue ou nas substâncias excretadas da população exposta e nos alimentos
de origem animal e vegetal criados e cultivados em áreas contaminadas e
consumidos pela população exposta. A ausência destes parâmetros restringe a
indicação dos riscos apenas aos fatores ambientais, sem levar em
consideração as condições de saúde da população, ao contrário da
metodologia utilizada pela SESA que fornece um quadro mais completo ao
considerar tais condições. A execução de análises de riscos que abrangem
este quadro são executadas somente por órgãos públicos como a realizada
pela Secretaria de Estado da Saúde do Paraná em conjunto com Ministério da
Saúde.
55
O custo elevado para a execução de análises de risco mais abrangentes

em virtude dos altos custos das análises químicas inibe a realização dessas no
âmbito comercial de empresas autuadas pela geração de passivos ambientais.
Estas análises incompletas são juridicamente defensáveis uma vez que não há
obrigatoriedade tanto na legislação federal quanto nas legislações estaduais da
consideração de dados além do solo e da água.
Conclui-se, por fim, que as ferramentas utilizadas permitem a indicação

dos riscos, como mostrado na área de estudo, entretanto suas limitações na
análise de dados podem levar a uma omissão na indicação de riscos à saúde
humana em áreas que contemplem outros fatores além dos considerados pelas
ferramentas RBCA e pela CETESB.
56
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62
Anexo 1 - Tabelas de entrada e saída de cálculos para a

ferramenta RBCA
63
Cenário 01 - Trabalhadores de obra em contato com o

solo contaminado
RBCA Tool Kit for Chemical Releases, Version 2.51
Site Name: Pilhas de Rejeito Job ID: IG-UNICAMP

Exposure Pathway Flowchart Location: Adrianópolis - SP Date: 22-jun-yy
Compl. By: Cen 01 - Traba de Obra (pilhas)
Source Media Transport Mechanisms Exposure Media Receptors
On-site Off-site1 Off-site2
Affected DirectSoil
Contact Com./Constr. NA NA
Surficial Dermal Contact
Pathways: and/
Ingestion
Soils Wind Dermal / Inhalation
Ingestion
Erosion
Atmospheric
Dispersion Outdoor Air:
Air None None None
Inhalation of Vapor
Volatilization and/or Particulates Indoor Air:
Enclosed
Space None None None
Affected
Accumulation
Subsurface
Soils Groundwater
Potable Water None None None
Leaching Ingestion
Groundwater
Affected Transport
Groundwater Surface Water
Swimming, Fish NA NA NA
Consumption,
Aquatic Life
SOURCE TRANSPORT RECEPTOR Commands and Options

Return
Main Print Help
RBCA Tool Kit for Chemical Releases, Version 2.51 Page 1 of 8
CHEMICAL DATA FOR SELECTED COCs
Physical Property Data
Yellow = One or more parameter differs from RBCA Tool Kit default Aqueous Soil Saturation Vapor log (Koc) or
Orange = One or more parameter differs from User Chemical Database Molecular Solubility Limit Pressure Henry's Constant log (Kd)
CAS Weight (@ 20 - 25 C) Calculated (@ 20 - 25 C) (@ 20 - 25 C) (@ 20 - 25 C)
Constituent Number Type (g/mole) (mg/L) (mg/kg) (mm Hg) (unitless) log(L/kg)
Lead (inorganic) 7439-92-1 M 207,2 TX11 0 TX11 1,00E+06 0,00E+00 TX11 0,00E+00 TX11 1,00E+00 Kd TX11
Cadmium 7440-43-9 M 112,41 TX11 0 TX11 1,00E+06 0,00E+00 TX11 0,00E+00 TX11 f(pH) Kd -
Copper 7440-50-8 M 63,546 TX11 0 TX11 1,00E+06 0,00E+00 TX11 0,00E+00 TX11 1,60E+00 Kd TX11
Zinc 7440-66-6 M 65,39 TX11 0 TX11 1,00E+06 0,00E+00 TX11 0,00E+00 TX11 f(pH) Kd TX11
Site Name: Pilhas de Rejeito

Site Location: Adrianópolis - SP
Job ID: IG-UNICAMP
Date Completed: 22-jun-yy
Completed By: Cen 01 - Traba de Obra (pilhas)
Yellow = One or more parameter differs from RBCA Tool Kit default pH specific Kd for non-organics
Orange = One or more parameter differs from User Chemical Database Surface Soil Column Water Bearing Unit log(Kow) Diffusion Coefficients
logKd_pH logKd_pH (@ 20 - 25 C) Air Water
2
Constituent Slope y-Intercept (L/kg) Slope y-Intercept (L/kg) log(L/kg) (cm /s) (cm2/s)
Lead (inorganic) - - - - - - - 7,29E-01 TX11 0,00E+00 TX11 0,00E+00 TX11
Cadmium 1,05E+00 -5,28E+00 1,87E+00 2,40E-01 1,70E-01 1,80E+00 E2 -7,10E-02 TX11 0,00E+00 TX11 0,00E+00 TX11
Copper - - - - - - - -5,71E-01 TX11 0,00E+00 TX11 0,00E+00 TX11
Zinc 2,37E-01 1,80E-01 1,79E+00 2,37E-01 1,80E-01 1,79E+00 E2 -4,71E-01 TX11 0,00E+00 TX11 0,00E+00 TX11

Job ID: IG-UNICAMP
Miscellaneous Parameters
Yellow = One or more parameter differs from RBCA Tool Kit default Half Life Soil-to-Plant Leaf Concen. Root Concen.
Orange = One or more parameter differs from User Chemical Database Analytical Detection Limits (First-Order Decay) Biotransfer Factors Relative Factor Factor Dermal
Groundwater Soil Saturated Unsaturated Above-grd Below-grd Bioavailability Calculated Calculated Bioconcentration Permeability
Constituent (mg/L) (mg/kg) (days) (days) (unitless) (unitless) Factor (mg/kg)/(mg/L) (mg/kg)/(mg/L) Factor Coeff. (cm/hr)
Lead (inorganic) - - - - - - - - - - 1,00E+00 TX11 - - - - -
Cadmium 1,00E-03 S 4,00E-03 S - - - 1,40E-01 6,40E-02 TX11 1,00E+00 TX11 - - - - 0,001
Copper 6,00E-02 S 6,00E-03 S - - - 2,90E-01 2,50E-01 TX11 1,00E+00 TX11 - - - - 0,001
Zinc 5,00E-03 S 2,00E-03 S - - - 9,00E-02 4,40E-02 TX11 1,00E+00 TX11 - - - - 0,0006

Job ID: IG-UNICAMP
Dermal Exposure
Yellow = One or more parameter differs from RBCA Tool Kit default Water Dermal Permeability Data
Orange = One or more parameter differs from User Chemical Database Lag time for Critical Relative Water/Skin
Dermal Exposure Contr of Derm Derm Ads. Fact
Constituent Exposure (hr) Time (hr) Perm Coeff Calculated
Lead (inorganic) - - - - -
Cadmium - - - - D
Copper - - - - D
Zinc - - - - D

Job ID: IG-UNICAMP
Yellow = One or more parameter differs from RBCA Tool Kit default Dermal Absorbtion
Orange = One or more parameter differs from User Chemical Database Relative Abs. Fraction
Factor Dermal Gastrointestinal
Constituent Calculated (unitless) (unitless)
Lead (inorganic) - - 1 TX11
Cadmium 0,02 0,001 0,05 TX11
Copper 0,01754386 0,01 0,57 TX11
Zinc 0,05 0,01 0,2 TX11

Job ID: IG-UNICAMP
Regulatory Standards
Yellow = One or more parameter differs from RBCA Tool Kit default Time-Weighted UK Soil Guideline Values
Orange = One or more parameter differs from User Chemical Database Maximum Average Workplace Residential/Pl Residential/N Allotments Commercial/In
ant o Plant d.
Contaminant Level Criteria
3 mg/kg
Constituent (mg/L) (mg/m ) mg/kg mg/kg mg/kg
Lead (inorganic) 0,015 MC 50 OS - - - - -
Cadmium 0,005 MC 5 OS - - - - -
Copper 1,3 MC 1 OS - - - - -
Zinc - - - - - - - - -

Job ID: IG-UNICAMP
Yellow = One or more parameter differs from RBCA Tool Kit default Surface Water Quality Criteria
Orange = One or more parameter differs from User Chemical Database Aquatic Life Protection Human Health Protection
Freshwater Marine Drink & Freshwater Fish Freshwater Fish Saltwater Fish
Constituent (mg/L) (mg/L) (mg/L) (mg/L) (mg/L)
Lead (inorganic) - - 0,0053 T1 0,00498 T3 0,025 T3 0,0169 T3
Cadmium - - 0,01002 T1 0,005 T3 - - - -
Copper - - 0,0036 T1 1,3 E - - - -
Zinc - - 0,0842 T1 9,1 E 69 E 69 E

Job ID: IG-UNICAMP
Toxicity Parameters
Yellow = One or more parameter differs from RBCA Tool Kit default
Orange = One or more parameter differs from User Chemical Database Oral Dermal Inhalation Oral Dermal Inhalation
RfD or TDSI RfD or TDSI Equivalent RfC or TCA Equivalent Slope Factor Equivalent Slope Factor Equivalent Unit Risk Factor
3
Constituent (mg/kg/day) (mg/kg/day) (mg/m ) 1/(mg/kg/day) 1/(mg/kg/day) 1/(µg/m3)
Lead (inorganic) - - - - - - - - - - - -
Cadmium 0,0005 EPA-I 0,0005 - 0,00001 - - - - - 0,0018 EPA-I
Copper 0,04 TX11 0,04 D2 - - - - - - - -
Zinc 0,3 EPA-I 0,3 D2 - - - - - - - -

Job ID: IG-UNICAMP
RBCA SITE ASSESSMENT Input Parameter Summary

Site Name: Pilhas de Rejeito Completed By: Cen 01 - Traba de Obra (pilhas)
Site Location: Adrianópolis - SP Date Completed: 22-jun-yy
Exposure Parameters Residential Commercial/Industrial User Defined
Child* Adolescent Adult Age Adjusted** Adult Construct.
ATc Averaging time for carcinogens (yr) 74,9 74,9 74,9 NA 74,9 74,9 74,9
ATn Averaging time for non-carcinogens (yr) 6 12 30 NA 2 2 2
BW Body weight (kg) 15 35 70 NA 70 70 70
ED Exposure duration (yr) 6 12 30 NA 2 2 2
 Averaging time for vapor flux (yr) 30 30 30 NA 2 2 2
EF Exposure frequency (days/yr) 350 350 350 NA 90 90 90
EFD Exposure frequency for dermal exposure 350 350 350 NA 90 90 90
IRw Ingestion rate of water (L/day) 1 1 2 2,5 1 NA 1
IRs Ingestion rate of soil (mg/day) 200 200 100 387 200 200 200
SA Skin surface area (dermal) (cm^2) 2023 2023 3160 4771 3160 3160 3160
M Soil to skin adherence factor 0,5 0,5 0,5 NA 0,2 0,2 0,2
ETswim Swimming exposure time (hr/event) 1 3 3 NA NA NA NA
EVswim Swimming event frequency (events/yr) 12 12 12 NA NA NA NA
IRswim Water ingestion while swimming (L/hr) 0,5 0,5 0,05 0,3 NA NA NA
SAswim Skin surface area for swimming (cm^2) 3500 8100 23000 15680 NA NA NA
IRfish Ingestion rate of fish (kg/yr) 0,025 0,025 0,025 0,053 NA NA NA
FIfish Contaminated fish fraction (unitless) 1 1 1 NA NA NA NA
IRbg Below-ground vegetable ingestion 0,002 0,002 0,006 2,053 NA NA NA
IRabg Above-ground vegetable ingestion 0,001 0,001 0,002 0,887 NA NA NA
VGbg Above-ground Veg. Ingest. Correction Factor 0,01 0,01 0,01 NA NA NA NA
VGabg Below-ground Veg. Ingest. Correction Factor 0,01 0,01 0,01 NA NA NA NA
* = Child Receptor used for Non-Carcinogens
** = Age-adjusted rate is effective value corresponding to adult exposure factors.
Complete Exposure Pathways and Receptors On-site Off-site 1 Off-site 2
Groundwater:
Groundwater Ingestion None None None
Soil Leaching to Groundwater Ingestion None None None
Apply MCL Values No No No
Applicable Surface Water Exposure Routes:
Swimming NA NA None
Fish Consumption NA NA None
Aquatic Life Protection NA NA None
Soil:
Direct Contact: Ingestion, Dermal, Inhalation Com./Constr. NA NA
Apply CLEA- UK SGV levels No
Outdoor Air:
Particulates from Surface Soils None None None
Volatilization from Soils None None None
Volatilization from Groundwater None None None
Indoor Air:
Volatilization from Soils None NA NA
Soil Leaching to Groundwater Volatilization None None None
Receptor Distance from Source Media On-site Off-site 1 Off-site 2 (Units)

Groundwater receptor NA NA NA (m)
Outdoor air inhalation receptor NA NA NA (m)
Indoor air inhalation receptor NA NA NA (m)
Target Health Risk Values Individual Cumulative

TR Target Risk (carcinogens) 1,0E-5 1,0E-5
THQ Target Hazard Quotient (non-carcinogenic risk) 1,0E+0 1,0E+0
Modeling Options
RBCA tier Tier 2
Outdoor air volatilization model Surface & Subsurface Models: ASTM Model
Indoor air volatilization model NA
Soil leaching model NA
Use soil attenuation model (SAM) for leachate? NA
Use dual equilibrium desorption model? No
Apply Mass Balance Limit for Soil Volatilization? No
Apply UK (CLEA) SGV as soil concentration limit No
Vegetable calculation options NA
Air dilution factor NA
Groundwater dilution-attenuation factor NA
NOTE: NA = Not applicable

Orange = Site-specific value (different from current default value)
Yellow = User-defined default value (different from RBCA Tool Kit default)

Surface Soil Column Parameters Value (Units)
hcap Capillary zone thickness NA (m)
hv Vadose zone thickness NA (m)
s Soil bulk density NA (g/cm^3)
foc Fraction organic carbon NA (-)
T Soil total porosity NA (-)
capillary vadose foundation
w Volumetric water content NA NA NA (-)
a Volumetric air content NA NA NA (-)
Kvs Vertical hydraulic conductivity NA (cm/d)
kv Vapor permeability NA (m^2)
Lgw Depth to groundwater NA (m)
pH Soil/groundwater pH NA (-)
W Length of source-zone area parallel to wind NA (m)

W gw Length of source-zone area parallel to GW flow NA (m)
Lss Thickness of affected surface soils NA (m)
A Source zone area NA (m^2)
Ls Depth to top of affected soils NA (m)
Lbase Depth to base of affected soils NA (m)
Lsubs Thickness of affected soils NA (m)
Outdoor Air Parameters Value (Units)

Uair Ambient air velocity in mixing zone 1 (m/s)
air Air mixing zone height 2 (m)
Q/C Inverse mean concentration at the center of source NA
Pa Areal particulate emission rate 6,9E-14 (g/cm^2/s)
V Fraction of vegetative cover NA
Um Mean annual airvelocity at 7m NA
Ut Equivalent 7m air velocity threshold value NA
F(x) Windspeed function dependant on Um/Ut NA
PEF Partculate Emission Factor 7,71443E-09
Building Parameters Residential Commercial (Units)

Lb Building volume/area ratio NA NA (m)
Ab Foundation area NA NA (m^2)
Xcrk Foundation perimeter NA NA (m)
ER Building air exchange rate NA NA (1/s)
Lcrk Foundation thickness NA NA (m)
Zcrk Depth to bottom of foundation slab NA NA (m)
 Foundation crack fraction NA NA (-)
dP Indoor/outdoor differential pressure NA NA (g/cm/s^2)
Qs Convective air flow through slab NA NA (m^3/s)
wcrack Volumetric water content of cracks NA NA (-)
acrack Volumetric air content of cracks NA NA (-)
BV Building Volume NA NA (m^3)
w Building Width Perpendicular to GW flow NA NA (m)
L Building Length Parallel to GW flow NA NA (m)
 Saturated Soil Zone Porosity NA NA (-)
Groundwater Parameters Value (Units)

gw Groundwater mixing zone depth NA (m)
If Net groundwater infiltration rate NA (cm/yr)
Ugw Groundwater Darcy velocity NA (cm/d)
Vgw Groundwater seepage velocity NA (cm/d)
Ks Saturated hydraulic conductivity NA (cm/d)
i Groundwater gradient NA (-)
Sw Width of groundwater source zone NA (m)
Sd Depth of groundwater source zone NA (m)
eff Effective porosity in water-bearing unit NA (-)
foc-sat Fraction organic carbon in water-bearing unit NA (-)
pHsat Groundwater pH NA (-)
Biodegradation considered? NA
Transport Parameters Off-site 1 Off-site 2 Off-site 1 Off-site 2 (Units)

Lateral Groundwater Transport Groundwater Ingestion Groundwater to Indoor Air
x Longitudinal dispersivity NA NA NA NA (m)
y Transverse dispersivity NA NA NA NA (m)
z Vertical dispersivity NA NA NA NA (m)
Lateral Outdoor Air Transport Soil to Outdoor Air Inhal. GW to Outdoor Air Inhal. FALSO
y Transverse dispersion coefficient NA NA NA NA (m)
z Vertical dispersion coefficient NA NA NA NA (m)
ADF Air dispersion factor NA NA NA NA (-)
Surface Water Parameters Off-site 2 (Units)

Qsw Surface water flowrate NA (m^3/s)
W pi Width of GW plume at SW discharge NA (m)
pi Thickness of GW plume at SW discharge NA (m)
DFsw Groundwater-to-surface water dilution factor NA (-)
RBCA SITE ASSESSMENT User-Specified COC Data
REPRESENTATIVE COC CONCENTRATIONS IN SOURCE MEDIA
Representative COC Concentration

CONSTITUENT Groundwater Soils (0 - 3 m)
value (mg/L) note value (mg/kg) note
Lead (inorganic) * 2,9E+4 Frente a usina
Cadmium * 6,0E+1 Frente a usina
Copper 1,7E+3 Frente a usina
Zinc 8,0E+3 Frente a usina
* = Chemical with user-specified data
RBCA SITE ASSESSMENT

TIER 2 EXPOSURE CONCENTRATION AND INTAKE CALCULATION 1 OF 3
SOIL EXPOSURE PATHWAY  (Checked if Pathway is Complete)

SURFACE SOILS: ON SITE INGESTION, DERMAL
EXPOSURE
1) Source/Exposure Medium 2) Exposure Multiplier 3) Average Daily Intake Rate
(mg/kg/day) (1) x (2)
Surface Soil Conc. (mg/kg) User Defined Construction Worker User Defined Construction Worker
Constituents of Concern
Lead (inorganic) * 2,9E+4 Veg? Error - -
Cadmium * 6,0E+1 7,5E-7 7,5E-7 4,5E-5 4,5E-5
Copper 1,7E+3 7,4E-7 7,4E-7 1,2E-3 1,2E-3
Zinc 8,0E+3 8,2E-7 8,2E-7 6,5E-3 6,5E-3
NOTE: RAF = Relative absorption factor (-) AT = Averaging time (days) ED = Exposure duration (yrs) IR = Soil ingestion rate (mg/day)
M = Adherence factor (mg/cm^2) BW = Body weight (kg) EF = Exposure frequencey (days/yr) SA = Skin exposure area (cm^2/day)
Site Name: Pilhas de Rejeito Date Completed: 22-jun-yy
Site Location: Adrianópolis - SP Job ID: IG-UNICAMP

TIER 2 PATHWAY RISK CALCULATION 2 OF 3

CARCINOGENIC RISK
(1) Is (2) Total Carcinogenic Intake Rate (mg/kg/day) (3) Slope Factor (4) Individual COC Risk
Carcinogenic (a) via Ingestion (b) via Dermal Contact (c) via Ingestion (d) via Dermal Contact (mg/kg/day)^-1 (2a)x(3a) + (2b)x(3b) (2c)x(3a) + (2d)x(3b)
(a) Oral (b) Dermal Construction
User Defined Construction Worker User Defined
Constituents of Concern Worker
Lead (inorganic) * FALSO Missing Sfo Tox? - - -
Cadmium * FALSO Missing Sfo Tox? - - -
Copper FALSO Missing Sfo Tox? - - -
Zinc FALSO Missing Sfo Tox? - - -
* No dermal slope factor available--oral slope factor used.
Total Pathway Carcinogenic Risk =



TOXIC EFFECTS
(5) Total Toxicant Intake Rate (mg/kg/day) (6) Reference Dose (7) Individual COC Hazard Quotient
(a) via Ingestion (b) via Dermal Contact (c) via Ingestion (d) via Dermal Contact (mg/kg-day) (5a)/(6a) + (5b)/(6b) (5c)/(6a) + (5d)/(6b)
Lead (inorganic) * Tox? Tox? Missing Rfdo Missing RfDd - -
Cadmium * 4,2E-5 2,7E-6 4,2E-5 2,7E-6 5,0E-4 5,0E-4 9,0E-2 9,0E-2
Copper 1,2E-3 6,5E-5 1,2E-3 6,5E-5 4,0E-2 4,0E-2 3,1E-2 3,1E-2
Zinc 5,6E-3 8,9E-4 5,6E-3 8,9E-4 3,0E-1 3,0E-1 2,2E-2 2,2E-2
* No dermal reference dose available--oral reference dose used.
Total Pathway Hazard Index = 1,4E-1 1,4E-1

RBCA SITE ASSESSMENT Baseline Risk Summary-All Pathways

Site Location: Adrianópolis - SP Date Completed: 22-jun-yy 1 of 1
BASELINE RISK SUMMARY TABLE
BASELINE CARCINOGENIC RISK BASELINE TOXIC EFFECTS
Individual COC Risk Cumulative COC Risk Risk Hazard Quotient Hazard Index Toxicity
EXPOSURE Maximum Target Total Target Limit(s) Maximum Applicable Total Applicable Limit(s)
PATHWAY Value Risk Value Risk Exceeded? Value Limit Value Limit Exceeded?
OUTDOOR AIR EXPOSURE PATHWAYS
 NA NA NA NA  NA NA NA NA 
FALSO
INDOOR AIR EXPOSURE PATHWAYS
FALSO
SOIL EXPOSURE PATHWAYS
 NC 1,0E-5 NC 1,0E-5  9,0E-2 1,0E+0 1,4E-1 1,0E+0 

VERDADEIRO
GROUNDWATER EXPOSURE PATHWAYS

FALSO
NA NA NA NA  NA NA NA NA 
SURFACE WATER EXPOSURE PATHWAYS

FALSO NA NA NA NA  NA NA NA NA 
CRITICAL EXPOSURE PATHWAY (Maximum Values From Complete Pathways)
NC 1,0E-5 NC 1,0E-5  9,0E-2 1,0E+0 1,4E-1 1,0E+0 

Soil Soil Soil Soil

Site Name: Pilhas de Rejeito Completed By: Cen 01 - Traba de Obra (pilhas) Job ID: IG-UNICAMP
Site Location: Adrianópolis - SP Date Completed: 22-jun-yy 1 OF 1
Target Risk (Class A & B) 1,0E-5
SURFACE SOIL (0 - 3 m) Target Hazard Quotient 1,0E+0 Groundwater DAF Option:
SSTL VALUES
SSTL Results For Complete Exposure Pathways (Checked if Pathway is Complete)
Soil Leaching to Groundwater Soil Leaching to Groundwater/ Soil Vol. to Soil Volatilization and Surface Direct Contact Pathways: Ingestion,
 Ingestion / Discharge to Surface Water
 Groundwater Volatilization to Indoor Air
 Indoor Air
 Soil Particulates to Outdoor Air
 Dermal Contact, Inhalation
Required CRF
Applicable SSTL
Representative On-site Off-site 1 Off-site 2 On-site Off-site 1 Off-site 2 On-site Off-site 1 Off-site 2 SSTL Exceeded ?
On-site (0 m) On-site (0 m)
CONSTITUENTS OF CONCERN Concentration (0 m) (0 m) (0 m) (0 m) (0 m) (0 m) (0 m) (0 m) (0 m) Only if “yes”
Construction Construction left
CAS No. Name (mg/kg) None None None None None None None None None None User Defined (mg/kg) "" if yes
Worker Worker
7439-92-1 Lead (inorganic) * 2,9E+4 (Ing)Tox? (Ing)Tox? NC  NA
7440-43-9 Cadmium * 6,0E+1 (D)Tox? (Ing)Tox? NC  NA
7440-50-8 Copper 1,7E+3 (Inh)Tox? (Inh)Tox? NC  NA
7440-66-6 Zinc 8,0E+3 (Inh)Tox? (Inh)Tox? NC  NA

">" indicates risk-based target concentration greater than constituent residual saturation value. NA = Not applicable. NC = Not calculated.
RBCA SITE ASSESSMENT Cumulative Risk Worksheet
CUMULATIVE RISK WORKSHEET
CONSTITUENTS OF CONCERN Representative Concentration Proposed CRF Resultant Target Concentration

Soil Groundwater Soil Groundwater
CAS No. Name (mg/kg) (mg/L) Soil GW (mg/kg) (mg/L)
7439-92-1 Lead (inorganic) * 2,9E+4 NA NA 2,9E+4
7440-43-9 Cadmium * 6,0E+1 NA NA 6,0E+1
7440-50-8 Copper 1,7E+3 NA NA 1,7E+3
7440-66-6 Zinc 8,0E+3 NA NA 8,0E+3
Cumulative Values:
Cumulative Target Risk: 1.000E-8 Target Hazard Index: 01E+0
ON-SITE RECEPTORS
Outdoor Air Exposure: Indoor Air Exposure: Soil Exposure: Groundwater Exposure:
None None Com./Constr. None
Target Risk: Target HQ: Target Risk: Target HQ: Target Risk: Target HQ: Target Risk: Target HQ:
CONSTITUENTS OF CONCERN 1.000E-8 01E+0 1.000E-8 01E+0 1.000E-8 01E+0 1.000E-8 01E+0
Carcinogenic Hazard Carcinogenic Hazard Carcinogenic Hazard Carcinogenic Hazard
CAS No. Name Risk Quotient Risk Quotient Risk Quotient Risk Quotient
7439-92-1 Lead (inorganic) * Tox?
7440-43-9 Cadmium * 9,0E-2
7440-50-8 Copper 3,1E-2
7440-66-6 Zinc 2,2E-2
Cumulative Values: 0,0E+0 0,0E+0 0,0E+0 0,0E+0 0,0E+0 1,4E-1 0,0E+0 0,0E+0
 indicates risk level exceeding target risk

OFF-SITE RECEPTORS
Outdoor Air Exposure: Indoor Air Exposure: Groundwater Exposure:
None None None None None (0 m) None (0 m)
Target Risk: Target HQ: Target Risk: Target HQ: Target Risk: Target HQ: Target Risk: Target HQ: Target Risk: Target HQ: Target Risk: Target HQ:
CONSTITUENTS OF CONCERN 1.000E-8 01E+0 1.000E-8 01E+0 1.000E-8 01E+0 1.000E-8 01E+0 1.000E-8 01E+0 1.000E-8 01E+0
Carcinogenic Hazard Carcinogenic Hazard Carcinogenic Hazard Carcinogenic Hazard Carcinogenic Hazard Carcinogenic Hazard
CAS No. Name Risk Quotient Risk Quotient Risk Quotient Risk Quotient Risk Quotient Risk Quotient
7439-92-1 Lead (inorganic) *
7440-43-9 Cadmium *
7440-50-8 Copper
7440-66-6 Zinc
Cumulative Values: 0,0E+0 0,0E+0 0,0E+0 0,0E+0 0,0E+0 0,0E+0 0,0E+0 0,0E+0 0,0E+0 0,0E+0 0,0E+0 0,0E+0
 indicates risk level exceeding target risk indicates risk level exceeding target risk
RBCA SITE ASSESSMENT Chemical-Specific Tier 2 Cleanup Summary


Constituent: Lead (inorganic) * CAS No.: 7439-92-1 Lead (inorganic) * 1 12
Site-Specific Target Level (SSTL) Concentrations Chemical Parameters
On-site Off-site1 Off-site2 Units Value Reference
Groundwater Ingestion Physical Properties
Receptor Type / Distance (m) None None None MW (g/mol) 2,1E+2 TX11
SSTLgw THQ = 1E+0 NA NA NA Sol (mg/L) 0,0E+0 TX11
(mg/L) TR = 1E-5 NA NA NA Pvap (mmHg) 0,0E+0 TX11
Soil Leaching to Groundwater Ingestion H (L-wat/L-air) 0,0E+0 TX11
Receptor Type / Distance (m) None None None 2 log(Kd) (log[L/kg]) 1,0E+0 TX11
SSTLs THQ = 1E+0 NA NA NA log(Kow) (log[L/kg]) 7,3E-1 TX11
(mg/kg) TR = 1E-5 NA NA NA Dair (cm2/sec) 0,0E+0 TX11
Surface Soil Ingestion and Dermal Contact Dwat (cm2/sec) 0,0E+0 TX11
Receptor Type / Distance (m) Com./Constr. / 0 No Off-site Receptors Toxicity Data
SSTLss THQ = 1E+0 NC SFo (1/[mg/kg/day]) - -
(mg/kg) TR = 1E-5 NC SFd (1/[mg/kg/day]) - -
Outdoor Air Inhalation URFi (1/[µg/m3]) - -
Receptor Type / Distance (m) None None None RfDo (mg/kg/day) - -
RBELair THQ = 1E+0 NA NA NA RfDd (mg/kg/day) - -
(µg/m3) TR = 1E-5 NA NA NA RfCi (mg/m3) - -
Soil Volatilization/Particulates to Outdoor Air Inhalation BCF (-) - -
Receptor Type / Distance (m) None None None RBAF (-) 1,0E+0 TX11
SSTLs THQ = 1E+0 NA NA NA Dermal Exposure Parameters
(mg/kg) TR = 1E-5 NA NA NA RAFd (-) - TX11
Groundwater Volatilization to Outdoor Air Inhalation abs.d (-) - TX11
Receptor Type / Distance (m) None None None abs.gi (-) 1,0E+0 TX11
SSTLgw THQ = 1E+0 NA NA NA Kp (cm/hr) - -
(mg/L) TR = 1E-5 NA NA NA taud (hr/event) - -
Indoor Air Inhalation tcrit (hr) - -
Receptor Type / Distance (m) None None None B (-) - -
RBELair THQ = 1E+0 NA NA NA Regulatory Standards
(µg/m3) TR = 1E-5 NA NA NA MCL (mg/L) 1,5E-2 *
Soil Volatilization to Indoor Air Inhalation TWA (mg/m3) 5,0E+1 OS
Receptor Type / Distance (m) None No Off-site Receptors SWQC (mg/L) -
SSTLs THQ = 1E+0 NA Br.Abg (-) - -
(mg/kg) TR = 1E-5 NA Br.bg (-) -
Groundwater Volatilization to Indoor Air Inhalation Miscellaneous Parameters
Receptor Type / Distance (m) None None None ADLgw (mg/L) - -
SSTLgw THQ = 1E+0 NA NA NA ADLs (mg/kg) - -
(mg/L) TR = 1E-5 NA NA NA t1/2,sat (d) - -
Soil Leaching to Groundwater to Indoor Air Inhalation t1/2,unsat (d) - -
Receptor Type / Distance (m) None None None
SSTLgw THQ = 1E+0 NA NA NA
(mg/L) TR = 1E-5 NA NA NA #
Units Value
Units Residential Commercial Construction Derived Parameters
Cross-Media Transfer Factors Ksw (L-wat/kg-soil) 9,9E-2
VFss (kg-soil/m3-air) NA NA NA Csat (mg/kg-soil) 1,0E+6
VFsamb (kg-soil/m3-air) NA NA NA Csat,vap (µg/m3-air) 0,0E+0
VFwamb (m3-wat/m3-air) NA NA NA Deff,s (cm2/sec) zero H
VFsesp (kg-soil/m3-air) NA NA NA Deff,crk (cm2/sec) zero H
VFwesp (m3-wat/m3-air) NA NA NA Deff,cap (cm2/sec) zero H
LF (kg-soil/L-wat) NA NA Deff,ws (cm2/sec) zero H
Rsat (-) -
Units On-Site Off-Site1 Off-Site2 Runsat (-) -
Lateral Transport Factors Z (cm/event) -
DAFgw (-) NA NA NA
DAFs/gw (-) NA NA NA
Notes: 1) NA = Not applicable; NC = Not calculated.

2) Definitions and references presented on page 5 of 5.


Constituent: Cadmium * CAS No.: 7440-43-9 Cadmium * 2 13
Receptor Type / Distance (m) None None None 2 log(Kd) (log[L/kg]) f(pH) -
SSTLs THQ = 1E+0 NA NA NA log(Kow) (log[L/kg]) -7,1E-2 TX11
SSTLss THQ = 1E+0 5,9E+2 SFo (1/[mg/kg/day]) - -
Outdoor Air Inhalation URFi (1/[µg/m3]) 1,8E-3 EPA-I
Receptor Type / Distance (m) None None None RfDo (mg/kg/day) 5,0E-4 EPA-I
RBELair THQ = 1E+0 NA NA NA RfDd (mg/kg/day) 5,0E-4 -
(µg/m3) TR = 1E-5 NA NA NA RfCi (mg/m3) 1,0E-5 -
(mg/kg) TR = 1E-5 NA NA NA RAFd (-) 2,0E-2 TX11
Groundwater Volatilization to Outdoor Air Inhalation abs.d (-) 1,0E-3 TX11
Receptor Type / Distance (m) None None None abs.gi (-) 5,0E-2 TX11
SSTLgw THQ = 1E+0 NA NA NA Kp (cm/hr) 1,0E-3 D
(mg/L) TR = 1E-5 NA NA NA taud (hr/event) - D
Indoor Air Inhalation tcrit (hr) - D
Receptor Type / Distance (m) None None None B (-) - D
SSTLs THQ = 1E+0 NA Br.Abg (-) 1,4E-1 TX11
(mg/kg) TR = 1E-5 NA Br.bg (-) 6,4E-2
Receptor Type / Distance (m) None None None ADLgw (mg/L) 1,0E-3 S
SSTLgw THQ = 1E+0 NA NA NA ADLs (mg/kg) 4,0E-3 S
Units Value
Rsat (-) -
DAFgw (-) NA NA NA



Constituent: Copper CAS No.: 7440-50-8 Copper 3 14
Receptor Type / Distance (m) None None None RfDo (mg/kg/day) 4,0E-2 TX11
RBELair THQ = 1E+0 NA NA NA RfDd (mg/kg/day) 4,0E-2 D2
(µg/m3) TR = 1E-5 NA NA NA MCL (mg/L) 1,3E+0 *
(mg/kg) TR = 1E-5 NA Br.bg (-) 2,5E-1
Units Value
Rsat (-) -
DAFgw (-) NA NA NA



Constituent: Zinc CAS No.: 7440-66-6 Zinc 4 15
Receptor Type / Distance (m) None None None 2 log(Kd) (log[L/kg]) f(pH) TX11
(µg/m3) TR = 1E-5 NA NA NA MCL (mg/L) - *
Soil Volatilization to Indoor Air Inhalation TWA (mg/m3) - -
(mg/kg) TR = 1E-5 NA Br.bg (-) 4,4E-2
Units Value
Rsat (-) -
DAFgw (-) NA NA NA

64
Cenário 01 – Trabalhadores Industriais em contato com

o solo contaminado

Compl. By: Cen 02 - Trab Ind
Affected DirectSoil
Pathways: and/
Ingestion
Ingestion
Erosion
Atmospheric
Air None None None
Inhalation of Vapor
Enclosed
Affected
Accumulation
Subsurface
Soils Groundwater
Leaching Ingestion
Groundwater
Affected Transport
Consumption,
Aquatic Life

Return
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Job ID: IG-UNICAMP
Completed By: Cen 02 - Trab Ind
2

Job ID: IG-UNICAMP

Job ID: IG-UNICAMP
Dermal Exposure
Cadmium - - - - D
Copper - - - - D
Zinc - - - - D

Job ID: IG-UNICAMP
Cadmium 0,02 0,001 0,05 TX11
Copper 0,01754386 0,01 0,57 TX11
Zinc 0,05 0,01 0,2 TX11

Job ID: IG-UNICAMP
ant o Plant d.
3 mg/kg
Cadmium 0,005 MC 5 OS - - - - -
Copper 1,3 MC 1 OS - - - - -
Zinc - - - - - - - - -

Job ID: IG-UNICAMP
Cadmium - - 0,01002 T1 0,005 T3 - - - -
Copper - - 0,0036 T1 1,3 E - - - -
Zinc - - 0,0842 T1 9,1 E 69 E 69 E

Job ID: IG-UNICAMP
Toxicity Parameters
3
Lead (inorganic) - - - - - - - - - - - -
Copper 0,04 TX11 0,04 D2 - - - - - - - -
Zinc 0,3 EPA-I 0,3 D2 - - - - - - - -

Job ID: IG-UNICAMP

Site Name: Pilhas de Rejeito Completed By: Cen 02 - Trab Ind
Groundwater:
Swimming NA NA None
Soil:
Outdoor Air:
Indoor Air:


Modeling Options
RBCA tier Tier 2









Lead (inorganic) * 2,9E+4 Frente a usina
Cadmium * 6,0E+1 Frente a usina
Copper 1,7E+3 Frente a usina
Zinc 8,0E+3 Frente a usina


EXPOSURE
(mg/kg/day) (1) x (2)
Cadmium * 6,0E+1 2,4E-6 2,4E-6 1,4E-4 1,4E-4
Copper 1,7E+3 2,4E-6 2,4E-6 4,0E-3 4,0E-3
Zinc 8,0E+3 2,6E-6 2,6E-6 2,1E-2 2,1E-2


CARCINOGENIC RISK



TOXIC EFFECTS
Cadmium * 1,4E-4 8,6E-6 1,4E-4 8,6E-6 5,0E-4 5,0E-4 2,9E-1 2,9E-1
Copper 3,8E-3 2,1E-4 3,8E-3 2,1E-4 4,0E-2 4,0E-2 9,9E-2 9,9E-2
Zinc 1,8E-2 2,9E-3 1,8E-2 2,9E-3 3,0E-1 3,0E-1 7,0E-2 7,0E-2


FALSO
FALSO
 NC 1,0E-5 NC 1,0E-5  2,9E-1 1,0E+0 4,6E-1 1,0E+0 

VERDADEIRO

FALSO

NC 1,0E-5 NC 1,0E-5  2,9E-1 1,0E+0 4,6E-1 1,0E+0 

Soil Soil Soil Soil

Site Name: Pilhas de Rejeito Completed By: Cen 02 - Trab Ind Job ID: IG-UNICAMP
SSTL VALUES
 Indoor Air
Required CRF
Applicable SSTL
Worker Worker


7440-43-9 Cadmium * 6,0E+1 NA NA 6,0E+1
7440-50-8 Copper 1,7E+3 NA NA 1,7E+3
7440-66-6 Zinc 8,0E+3 NA NA 8,0E+3
Cumulative Values:
ON-SITE RECEPTORS
7440-43-9 Cadmium * 2,9E-1
7440-50-8 Copper 9,9E-2
7440-66-6 Zinc 7,0E-2

OFF-SITE RECEPTORS
7440-43-9 Cadmium *
7440-50-8 Copper
7440-66-6 Zinc


Units Value
Rsat (-) -
DAFgw (-) NA NA NA



(mg/kg) TR = 1E-5 NA Br.bg (-) 6,4E-2
Units Value
Rsat (-) -
DAFgw (-) NA NA NA



(mg/kg) TR = 1E-5 NA Br.bg (-) 2,5E-1
Units Value
Rsat (-) -
DAFgw (-) NA NA NA



(mg/kg) TR = 1E-5 NA Br.bg (-) 4,4E-2
Units Value
Rsat (-) -
DAFgw (-) NA NA NA

65
Cenário 01 – Residentes em contato com o solo

contaminado e a água contaminada

Compl. By: Cen 01 - Residentes
Affected DirectSoil
Contact Res./Constr. NA NA
Pathways: and/
Ingestion
Ingestion
Erosion
Atmospheric
Air None None None
Inhalation of Vapor
Enclosed
Affected
Accumulation
Subsurface
Soils Groundwater
Potable Water None None Surf. Water
Leaching Ingestion
Groundwater
Affected Transport
Swimming, Fish NA NA Swimming
Consumption,
Aquatic Life

Return
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Job ID: IG-UNICAMP
Completed By: Cen 01 - Residentes
2

Job ID: IG-UNICAMP

Job ID: IG-UNICAMP
Dermal Exposure
Cadmium - - - - D
Copper - - - - D
Zinc - - - - D

Job ID: IG-UNICAMP
Cadmium 0,02 0,001 0,05 TX11
Copper 0,01754386 0,01 0,57 TX11
Zinc 0,05 0,01 0,2 TX11

Job ID: IG-UNICAMP
ant o Plant d.
3 mg/kg
Cadmium 0,005 MC 5 OS - - - - -
Copper 1,3 MC 1 OS - - - - -
Zinc - - - - - - - - -

Job ID: IG-UNICAMP
Cadmium - - 0,01002 T1 0,005 T3 - - - -
Copper - - 0,0036 T1 1,3 E - - - -
Zinc - - 0,0842 T1 9,1 E 69 E 69 E

Job ID: IG-UNICAMP
Toxicity Parameters
3
Lead (inorganic) - - - - - - - - - - - -
Copper 0,04 TX11 0,04 D2 - - - - - - - -
Zinc 0,3 EPA-I 0,3 D2 - - - - - - - -

Job ID: IG-UNICAMP

Site Name: Pilhas de Rejeito Completed By: Cen 01 - Residentes
IRw Ingestion rate of water (L/day) 1 1 2 NA 1 NA 1
IRs Ingestion rate of soil (mg/day) 200 200 100 NA 200 200 200
SA Skin surface area (dermal) (cm^2) 2023 2023 3160 NA 3160 3160 3160
IRswim Water ingestion while swimming (L/hr) 0,5 0,5 0,05 NA NA NA NA
SAswim Skin surface area for swimming (cm^2) 3500 8100 23000 NA NA NA NA
IRfish Ingestion rate of fish (kg/yr) 0,025 0,025 0,025 NA NA NA NA
IRbg Below-ground vegetable ingestion 0,002 0,002 0,006 NA NA NA NA
IRabg Above-ground vegetable ingestion 0,001 0,001 0,002 NA NA NA NA
** = NS= Age Adjustment not selected for this parameter. Age-adjusted rate is effective value corresponding to adult exposure factors.
Groundwater:
Groundwater Ingestion None None Surf. Water
Swimming NA NA Yes
Fish Consumption NA NA No
Aquatic Life Protection NA NA No
Soil:
Direct Contact: Ingestion, Dermal, Inhalation Res./Constr. NA NA
Outdoor Air:
Indoor Air:

Groundwater receptor NA NA 0 (m)

Modeling Options
RBCA tier Tier 2
Groundwater dilution-attenuation factor Domenico model w/ biodeg.








Qsw Surface water flowrate 0,00000001 (m^3/s)
W pi Width of GW plume at SW discharge 2 (m)
pi Thickness of GW plume at SW discharge 2 (m)
DFsw Groundwater-to-surface water dilution factor 1,0E+0 (-)

Lead (inorganic) * 2,5E-1 Maior conc da água superficial 2,9E+4 Solo Estrada
Cadmium * 2,0E-3 LQ 6,0E+1 Solo Estrada
Copper 2,0E-2 LQ 1,7E+3 Solo Estrada
Zinc 4,8E-1 Maior conc da água superficial 8,0E+3 Solo Estrada
1 OF 10
TIER 2 EXPOSURE CONCENTRATION AND INTAKE CALCULATION
SURFACE WATER EXPOSURE PATHWAYS  (Checked if Pathway is Complete)
SOILS : LEACHING TO GROUNDWATER/

DISCHARGE TO SURFACE WATER / DERMAL 1) Source Medium 2) NAF Value (L/kg) 3) Exposure Medium
CONTACT & INGESTION VIA SWIMMING Receptor Surface Water: POE Conc. (mg/L) (1)/(2)
Soil Conc. Off-site 2 (0 m) Off-site 2 (0 m)
Constituents of Concern (mg/kg) None None
Lead (inorganic) * 2,9E+4
Cadmium * 6,0E+1
Copper 1,7E+3
Zinc 8,0E+3
NOTE: NAF = Natural attenuation factor POE = Point of exposure

2 OF 10

DISCHARGE TO SURFACE WATER / DERMAL 4) Exposure Multiplier 5) Average Daily Intake Rate
CONTACT & INGESTION VIA SWIMMING (cont'd) [(IRxET+SAxZ)xEVxED]/(BWxAT) (L/kg/day) (mg/kg/day) (3) x (4)
Off-site 2 (0 m) Off-site 2 (0 m)
Constituents of Concern None None
Lead (inorganic) *
Cadmium *
Copper
Zinc
Site Name: Pilhas de Rejeito Completed By: Cen 01 - Residentes Job ID: IG-UNICAMP
3 OF 10
SOILS : LEACHING TO GROUNDWATER/ Exposure Concentration

DISCHARGE TO SURFACE WATER/ 1) Source Medium 2) NAF Value (L/kg) 3) Exposure Medium
FISH CONSUMPTION Receptor Surface Water: POE Conc. (mg/L) (1)/(2)
Soil Conc. Off-site 2 (0 m) Off-site 2 (0 m)
Constituents of Concern (mg/kg) None None
Lead (inorganic) * 2,9E+4
Cadmium * 6,0E+1
Copper 1,7E+3
Zinc 8,0E+3

4 OF 10

DISCHARGE TO SURFACE WATER/ 4) Exposure Multiplier 5) Average Daily Intake Rate
FISH CONSUMPTION (cont'd) (IRxFIxBCFxED)/(BWxAT) (L/kg/day) (mg/kg/day) (3) x (4)
Constituents of Concern None None
Lead (inorganic) *
Cadmium *
Copper
Zinc
5 OF 10
SURFACE WATER EXPOSURE PATHWAYS  (Checked if Pathway is Complete)
GROUNDWATER: DISCHARGE TO SURFACE

WATER / DERMAL CONTACT & INGESTION 1) Source Medium 2) NAF Value (unitless) 3) Exposure Medium
VIA SWIMMING Receptor Surface Water: POE Conc. (mg/L) (1)/(2)
Groundwater Off-site 2 (0 m) Off-site 2 (0 m)
Constituents of Concern Conc. (mg/L) Surface Water Surface Water
Lead (inorganic) * 2,5E-1 1,0E+0 2,4E-1
Cadmium * 2,0E-3 1,0E+0 1,9E-3
Copper 2,0E-2 1,0E+0 1,9E-2
Zinc 4,8E-1 1,0E+0 4,6E-1

6 OF 10

WATER / DERMAL CONTACT & INGESTION 4) Exposure Multiplier 5) Average Daily Intake Rate
VIA SWIMMING (cont'd) [(IRxET+SAxZ)xEVxED]/(BWxAT) (L/kg/day) (mg/kg/day) (3) x (4)
Constituents of Concern Surface Water Surface Water
Lead (inorganic) * 1,1E-3 2,6E-4
Cadmium * 1,1E-3 2,1E-6
Copper 1,1E-3 2,1E-5
Zinc 1,1E-3 5,1E-4
7 OF 10

WATER / FISH CONSUMPTION 1) Source Medium 2) NAF Value (unitless) 3) Exposure Medium
Receptor Surface Water: POE Conc. (mg/L) (1)/(2)
Groundwater Off-site 2 (0 m) Off-site 2 (0 m)
Constituents of Concern Conc. (mg/L) None None
Lead (inorganic) * 2,5E-1
Cadmium * 2,0E-3
Copper 2,0E-2
Zinc 4,8E-1

8 OF 10

GROUNDWATER: DISCHARGE TO SURFACE MAXIMUM PATHWAY INTAKE (mg/kg/day)
WATER / FISH CONSUMPTION (cont'd) 4) Exposure Multiplier 5) Average Daily Intake Rate (Maximum intake of active pathways
(IRxFIxBCFxED)/(BWxAT) (L/kg/day) (mg/kg/day) (3) x (4) soil leaching & groundwater routes.)
Off-site 2 (0 m) Off-site 2 (0 m) Off-site 2 (0 m)
Constituents of Concern None None Surface Water
Lead (inorganic) * 2,6E-4
Cadmium * 2,1E-6
Copper 2,1E-5
Zinc 5,1E-4
9 OF 10
TIER 2 PATHWAY RISK CALCULATION

CARCINOGENIC RISK
(1) Is (2) Maximum Carcinogenic Intake Rate (mg/kg/day) (3) Slope Factor (4) Individual COC Risk
Carcinogenic? (a) via Ingestion (b) via Dermal Contact (mg/kg/day)^-1 (2a)x(3a) + (2b)x(3b)
Off-site 2 (0 m) (a) Oral (b) Dermal Off-site 2 (0 m)
Lead (inorganic) * FALSO - -
Cadmium * FALSO - -
Copper FALSO - -
Zinc FALSO - -

10 OF 10
TIER 2 PATHWAY RISK CALCULATION

TOXIC EFFECTS
(5) Maximum Toxicant Intake Rate (mg/kg/day) (6) Reference Dose (7) Individual COC Hazard
(a) via Ingestion (b) via Dermal Contact (mg/kg/day) Quotient (5a)/(6a) + (5b)/(6b)
Off-site 2 (0 m) (a) Oral (b) Dermal Off-site 2 (0 m)
Lead (inorganic) * - -
Cadmium * 2,1E-6 NC 5,0E-4 5,0E-4 NC
Copper 2,1E-5 NC 4,0E-2 4,0E-2 NC
Zinc 5,1E-4 NC 3,0E-1 3,0E-1 NC
Total Pathway Hazard Index =



EXPOSURE
(mg/kg/day) (1) x (2)
Surface Soil Conc. (mg/kg) Residential Construction Worker Residential Construction Worker
Cadmium * 6,0E+1 1,4E-5 7,5E-7 8,2E-4 4,5E-5
Copper 1,7E+3 1,4E-5 7,4E-7 2,3E-2 1,2E-3
Zinc 8,0E+3 1,4E-5 8,2E-7 1,2E-1 6,5E-3


CARCINOGENIC RISK
Residential Construction Worker Residential



TOXIC EFFECTS
Residential Construction Worker Residential
Cadmium * 7,9E-4 3,2E-5 4,2E-5 2,7E-6 5,0E-4 5,0E-4 1,6E+0 9,0E-2
Copper 2,2E-2 7,7E-4 1,2E-3 6,5E-5 4,0E-2 4,0E-2 5,6E-1 3,1E-2
Zinc 1,0E-1 1,1E-2 5,6E-3 8,9E-4 3,0E-1 3,0E-1 3,8E-1 2,2E-2
Total Pathway Hazard Index = 2,6E+0 1,4E-1


FALSO
FALSO
 NC 1,0E-5 NC 1,0E-5  1,6E+0 1,0E+0 2,6E+0 1,0E+0 

VERDADEIRO

FALSO

########## NC 1,0E-5 NC 1,0E-5  NC 1,0E+0 NC 1,0E+0 
NC 1,0E-5 NC 1,0E-5  1,6E+0 1,0E+0 2,6E+0 1,0E+0 

Soil Soil Soil Soil

GROUNDWATER SSTL VALUES Target Hazard Quotient 1,0E+0 Groundwater DAF Option:

Groundwater Discharge Groundwater Volatilization Groundwater Volatilization
 to Surface Water
 to Indoor Air
 to Outdoor Air Applicable SSTL
Required CRF
CAS No. Name (mg/L) None None Surf. Water None None None None None None (mg/L) "" if yes left
7439-92-1 Lead (inorganic) * 2,5E-1 NC NC  NA

7440-43-9 Cadmium * 2,0E-3 NC NC  NA
7440-50-8 Copper 2,0E-2 NC NC  NA
7440-66-6 Zinc 4,8E-1 NC NC  NA

">" indicates risk-based target concentration greater than constituent solubility value. NA = Not applicable. NC = Not calculated.

SSTL VALUES
 Indoor Air
Required CRF
Applicable SSTL
CAS No. Name (mg/kg) None None None None None None None None None None Residential (mg/kg) "" if yes
Worker Worker


7439-92-1 Lead (inorganic) * 2,9E+4 2,5E-1 NA NA 2,9E+4 2,5E-1
7440-43-9 Cadmium * 6,0E+1 2,0E-3 NA NA 6,0E+1 2,0E-3
7440-50-8 Copper 1,7E+3 2,0E-2 NA NA 1,7E+3 2,0E-2
7440-66-6 Zinc 8,0E+3 4,8E-1 NA NA 8,0E+3 4,8E-1
Cumulative Values:
ON-SITE RECEPTORS
None None Res./Constr. None
7440-43-9 Cadmium * 1,6E+0
7440-50-8 Copper 5,6E-1
7440-66-6 Zinc 3,8E-1
Cumulative Values: 0,0E+0 0,0E+0 0,0E+0 0,0E+0 0,0E+0 2,6E+0  0,0E+0 0,0E+0

Groundwater DAF Option: FALSO Groundwater DAF Option: FALSO
OFF-SITE RECEPTORS
None None None None None (0 m) Surf. Water (0 m)
7440-43-9 Cadmium * wimDerm No
7440-50-8 Copper wimDerm No
7440-66-6 Zinc wimDerm No


Receptor Type / Distance (m) None None Surf. Water / 0 MW (g/mol) 2,1E+2 TX11
SSTLgw THQ = 1E+0 NA NA NC Sol (mg/L) 0,0E+0 TX11
(mg/L) TR = 1E-5 NA NA NC Pvap (mmHg) 0,0E+0 TX11
Receptor Type / Distance (m) Res./Constr. / 0 No Off-site Receptors Toxicity Data
Units Value
Rsat (-) 1,1E+2
Units On-Site Off-Site1 Off-Site2 Runsat (-) 1,1E+2
DAFgw (-) NA NA 1,0E+0



(mg/kg) TR = 1E-5 NA Br.bg (-) 6,4E-2
Units Value
Rsat (-) 6,8E+2



(mg/kg) TR = 1E-5 NA Br.bg (-) 2,5E-1
Units Value
Rsat (-) 4,3E+2



(mg/kg) TR = 1E-5 NA Br.bg (-) 4,4E-2
Units Value
Rsat (-) 6,7E+2

66
Cenário 02 – Trabalhadores de obra em contato com o

solo contaminado

Compl. By: Cen 01 - Traba de Obra
Affected DirectSoil
Pathways: and/
Ingestion
Ingestion
Erosion
Atmospheric
Air None None None
Inhalation of Vapor
Enclosed
Affected
Accumulation
Subsurface
Soils Groundwater
Leaching Ingestion
Groundwater
Affected Transport
Consumption,
Aquatic Life

Return
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Site Name: Pilhas de Rejeito Completed By: Cen 01 - Traba de Obra Job ID: IG-UNICAMP

(mg/kg) TR = 1E-5 NA Br.bg (-) 2,5E-1
Units Value
Rsat (-) -
DAFgw (-) NA NA NA



(mg/kg) TR = 1E-5 NA Br.bg (-) 4,4E-2
Units Value
Rsat (-) -
DAFgw (-) NA NA NA


Job ID: IG-UNICAMP
Completed By: Cen 01 - Traba de Obra
2

Job ID: IG-UNICAMP
Orange = One or more parameter differs from User Chemical Database Analytical Detection Limits (First-Order Decay) Biotransfer Factors Relative Factor Factor
Groundwater Soil Saturated Unsaturated Above-grd Below-grd Bioavailability Calculated Calculated Bioconcentration
Constituent (mg/L) (mg/kg) (days) (days) (unitless) (unitless) Factor (mg/kg)/(mg/L) (mg/kg)/(mg/L) Factor
Lead (inorganic) - - - - - - - - - - 1,00E+00 TX11 - - - -
Copper 6,00E-02 S 6,00E-03 S - - - 2,90E-01 2,50E-01 TX11 1,00E+00 TX11 - - - -
Zinc 5,00E-03 S 2,00E-03 S - - - 9,00E-02 4,40E-02 TX11 1,00E+00 TX11 - - - -

Job ID: IG-UNICAMP
Dermal Exposure
Orange = One or more parameter differs from User Chemical Database Dermal Lag time for Critical Relative Water/Skin
Permeability Dermal Exposure Contr of Derm Derm Ads. Fact
Constituent Coeff. (cm/hr) Exposure (hr) Time (hr) Perm Coeff Calculated
Lead (inorganic) - - - - - -
Copper 0,001 - - - - D
Zinc 0,0006 - - - - D

Job ID: IG-UNICAMP
Copper 0,01754386 0,01 0,57 TX11
Zinc 0,05 0,01 0,2 TX11

Job ID: IG-UNICAMP
ant o Plant d.
3 mg/kg
Copper 1,3 MC 1 OS - - - - -
Zinc - - - - - - - - -

Job ID: IG-UNICAMP
Copper - - 0,0036 T1 1,3 E - - - -
Zinc - - 0,0842 T1 9,1 E 69 E 69 E

Job ID: IG-UNICAMP
Toxicity Parameters
3
Lead (inorganic) - - - - - - - - - - - -
Copper 0,04 TX11 0,04 D2 - - - - - - - -
Zinc 0,3 EPA-I 0,3 D2 - - - - - - - -

Job ID: IG-UNICAMP

Site Name: Pilhas de Rejeito Completed By: Cen 01 - Traba de Obra
Groundwater:
Swimming NA NA None
Soil:
Outdoor Air:
Indoor Air:


Modeling Options
RBCA tier Tier 2









Lead (inorganic) * 2,2E+0 Maior concetração na pilha
Copper 8,0E+2 Maior concetração na pilha
Zinc 7,6E+2 Maior concetração na pilha


EXPOSURE
(mg/kg/day) (1) x (2)
Copper 8,0E+2 7,4E-7 7,4E-7 5,9E-4 5,9E-4
Zinc 7,6E+2 8,2E-7 8,2E-7 6,2E-4 6,2E-4


CARCINOGENIC RISK



TOXIC EFFECTS
Copper 5,6E-4 3,1E-5 5,6E-4 3,1E-5 4,0E-2 4,0E-2 1,5E-2 1,5E-2
Zinc 5,4E-4 8,5E-5 5,4E-4 8,5E-5 3,0E-1 3,0E-1 2,1E-3 2,1E-3


FALSO
FALSO
 NC 1,0E-5 NC 1,0E-5  1,5E-2 1,0E+0 1,7E-2 1,0E+0 

VERDADEIRO

FALSO

NC 1,0E-5 NC 1,0E-5  1,5E-2 1,0E+0 1,7E-2 1,0E+0 

Soil Soil Soil Soil

SSTL VALUES
 Indoor Air
Required CRF
Applicable SSTL
Worker Worker


7440-50-8 Copper 8,0E+2 NA NA 8,0E+2
7440-66-6 Zinc 7,6E+2 NA NA 7,6E+2
Cumulative Values:
ON-SITE RECEPTORS
7440-50-8 Copper 1,5E-2
7440-66-6 Zinc 2,1E-3

OFF-SITE RECEPTORS
7440-50-8 Copper
7440-66-6 Zinc


Units Value
Rsat (-) -
DAFgw (-) NA NA NA

67
Cenário 02 – Trabalhadores industriais em contato com

o solo contaminado

Compl. By: Cen 02 - Trab Industrial (pilhas)
Affected DirectSoil
Pathways: and/
Ingestion
Ingestion
Erosion
Atmospheric
Air None None None
Inhalation of Vapor
Enclosed
Affected
Accumulation
Subsurface
Soils Groundwater
Leaching Ingestion
Groundwater
Affected Transport
Consumption,
Aquatic Life

Return
Main Print Help

Job ID: IG-UNICAMP
Completed By: Cen 02 - Trab Industrial (pilhas)
2

Job ID: IG-UNICAMP
Orange = One or more parameter differs from User Chemical Database Analytical Detection Limits (First-Order Decay) Biotransfer Factors Relative Factor Factor
Groundwater Soil Saturated Unsaturated Above-grd Below-grd Bioavailability Calculated Calculated Bioconcentration
Constituent (mg/L) (mg/kg) (days) (days) (unitless) (unitless) Factor (mg/kg)/(mg/L) (mg/kg)/(mg/L) Factor
Lead (inorganic) - - - - - - - - - - 1,00E+00 TX11 - - - -
Copper 6,00E-02 S 6,00E-03 S - - - 2,90E-01 2,50E-01 TX11 1,00E+00 TX11 - - - -
Zinc 5,00E-03 S 2,00E-03 S - - - 9,00E-02 4,40E-02 TX11 1,00E+00 TX11 - - - -

Job ID: IG-UNICAMP
Dermal Exposure
Orange = One or more parameter differs from User Chemical Database Dermal Lag time for Critical Relative Water/Skin
Permeability Dermal Exposure Contr of Derm Derm Ads. Fact
Constituent Coeff. (cm/hr) Exposure (hr) Time (hr) Perm Coeff Calculated
Lead (inorganic) - - - - - -
Copper 0,001 - - - - D
Zinc 0,0006 - - - - D

Job ID: IG-UNICAMP
Copper 0,01754386 0,01 0,57 TX11
Zinc 0,05 0,01 0,2 TX11

Job ID: IG-UNICAMP
ant o Plant d.
3 mg/kg
Copper 1,3 MC 1 OS - - - - -
Zinc - - - - - - - - -

Job ID: IG-UNICAMP
Copper - - 0,0036 T1 1,3 E - - - -
Zinc - - 0,0842 T1 9,1 E 69 E 69 E

Job ID: IG-UNICAMP
Toxicity Parameters
3
Lead (inorganic) - - - - - - - - - - - -
Copper 0,04 TX11 0,04 D2 - - - - - - - -
Zinc 0,3 EPA-I 0,3 D2 - - - - - - - -

Job ID: IG-UNICAMP

Site Name: Pilhas de Rejeito Completed By: Cen 02 - Trab Industrial (pilhas)
Groundwater:
Swimming NA NA None
Soil:
Outdoor Air:
Indoor Air:


Modeling Options
RBCA tier Tier 2









Lead (inorganic) * 2,2E+0 Maior concetração na pilha
Copper 8,0E+2 Maior concetração na pilha
Zinc 7,6E+2 Maior concetração na pilha


EXPOSURE
(mg/kg/day) (1) x (2)
Copper 8,0E+2 2,4E-6 2,4E-6 1,9E-3 1,9E-3
Zinc 7,6E+2 2,6E-6 2,6E-6 2,0E-3 2,0E-3


CARCINOGENIC RISK



TOXIC EFFECTS
Copper 1,8E-3 1,0E-4 1,8E-3 1,0E-4 4,0E-2 4,0E-2 4,8E-2 4,8E-2
Zinc 1,7E-3 2,7E-4 1,7E-3 2,7E-4 3,0E-1 3,0E-1 6,7E-3 6,7E-3


FALSO
FALSO
 NC 1,0E-5 NC 1,0E-5  4,8E-2 1,0E+0 5,5E-2 1,0E+0 

VERDADEIRO

FALSO

NC 1,0E-5 NC 1,0E-5  4,8E-2 1,0E+0 5,5E-2 1,0E+0 

Soil Soil Soil Soil
Site Name: Pilhas de Rejeito Completed By: Cen 02 - Trab Industrial (pilhas) Job ID: IG-UNICAMP

7440-50-8 Copper 8,0E+2 NA NA 8,0E+2
7440-66-6 Zinc 7,6E+2 NA NA 7,6E+2
Cumulative Values:
ON-SITE RECEPTORS
7440-50-8 Copper 4,8E-2
7440-66-6 Zinc 6,7E-3

OFF-SITE RECEPTORS
7440-50-8 Copper
7440-66-6 Zinc


Units Value
Rsat (-) -
DAFgw (-) NA NA NA



Outdoor Air Inhalation URFi (1/[μg/m3]) - -
(μg/m3) TR = 1E-5 NA NA NA RfCi (mg/m3) - -
(μg/m3) TR = 1E-5 NA NA NA MCL (mg/L) 1,5E-2 *
Units Value
VFsamb (kg-soil/m3-air) NA NA NA Csat,vap (μg/m3-air) 0,0E+0
Rsat (-) -
DAFgw (-) NA NA NA



(mg/kg) TR = 1E-5 NA Br.bg (-) 2,5E-1
Units Value
Rsat (-) -
DAFgw (-) NA NA NA



(mg/kg) TR = 1E-5 NA Br.bg (-) 4,4E-2
Units Value
Rsat (-) -
DAFgw (-) NA NA NA

68
Anexo 2 – Tabelas de entrada e saída de cálculos para

a ferramenta CETESB
69
Cenário 01 - Trabalhadores de obra em contato com o

solo contaminado
MODELO CONCEITUAL DE EXPOSIÇÃO
TRABALHADOR EM OBRAS
CIVIS E DE ESCAVAÇÃO
MEIO ADULTO
VIAS DE INGRESSO
FÍSICO
RECEPTOR NA RECEPTOR FORA DA
FONTE FONTE
VAPORES FALSO
INALAÇÃO
SUPERFICIAL
PARTÍCULAS VERDADEIRO
CONTATO DIRETO CONTATO DÉRMICO VERDADEIRO NÃO APLICÁVEL
INGESTÃO VERDADEIRO
SOLO
CAMINHOS DE EXPOSIÇÃO
INGESTÃO DE VEGETAIS NÃO APLICÁVEL

SUBSUPERFICIAL
AMBIENTES ABERTOS FALSO

INALAÇÃO
AMBIENTES FECHADOS FALSO NÃO APLICÁVEL
INGESTÃO DE ÁGUA SUBTERRÂNEA A PARTIR DA LIXIVIAÇÃO FALSO

SUBTERRÂNEA
INALAÇÃO
AMBIENTES FECHADOS FALSO
NÃO APLICÁVEL
CONTATO DÉRMICO FALSO
USO IRRESTRITO CONTATO DIRETO
ÁGUA INGESTÃO FALSO
SUPERFICIAL
INALAÇÃO
RECREAÇÃO INGESTÃO NÃO APLICÁVEL NÃO APLICÁVEL
CONTATO DÉRMICO
INGESTÃO
SEDIMENTO NÃO APLICÁVEL NÃO APLICÁVEL
CONTATO DÉRMICO
vβ AMSM 05Mar09
PARÂMETROS FÍSICO-QUÍMICOS
CTE DIFUSIVIDADE DIFUSIVIDADE PONTO DE Pressão de Fator de

PM Densidade Koc Solubilidade Kd Meia Vida PC
CAS No. (g/mol)
ADMENSIONAL
(g/ml) (L/kg) (mg/L água)
NO AR NO ÁGUA FUSÃO
(L/kg) (ano) (cm/hora)
Log Kow vapor Bioconcentração
DE HENRY (cm2/s) (cm2/s) (°C) (Pa) para Metais
PARÂMETROS
1 Lead and Compounds 7439-92-1 207,20 1,13E+01 NA 2131,00 0,0001 0,001
2 Cadmium (Diet) 7440-43-9-a 112,41 8,69E+00 NA 223,00 0,0010 0,159
3 Copper 7440-50-8 63,55 8,96E+00 NA 813,00 0,0010 0,1
4 Zinc and Compounds 7440-66-6 65,38 7,13E+00 NA 138,00 0,0006 0,1
5 NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA
PARÂMETROS TOXICOLÓGICOS
DOSE DE REFERÊNCIA (RfD) FATOR DE CARCINOGENICIDADE

EVIDÊNCIA DE INGESTÃO INALAÇÃO DÉRMICO
CAS No. Sfo Sfi SFd ABDGI ABSd TIPO Observações
CÂNCER
RfDo RfDi RfDd
REFERÊNCIA REFERÊNCIA REFERÊNCIA (mg/kg-day)-1 (mg/kg-day)-1 (mg/kg-day)-1
PARÂMETROS (mg/kg-day) (mg/kg-dia) (mg/kg-day)
1 Lead and Compounds 7439-92-1 NC 3,60E-03 W 3,60E-03 W NA 100,0% METAL
2 Cadmium (Diet) 7440-43-9-a C 1,00E-03 I 5,71E-06 C 2,50E-05 I 6,30E+00 NA 2,5% 0,001 METAL
3 Copper 7440-50-8 NC 4,00E-02 H 4,00E-02 H NA 100,0% METAL
4 Zinc and Compounds 7440-66-6 NC 3,00E-01 I 3,00E-01 I NA 100,0% METAL
5 NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA
vβ AMSM 05Mar09
PLANILHA DE ENTRADA DE DADOS
TRABALHADOR EM OBRAS CIVIS E DE

ESCAVAÇÃO
ESPECIFICO
PARÂMETROS DESCRIÇÃO UNIDADE
Referência VALORES VALORES DE
CETESB ESPECÍFICOS CÁLCULO
Cenários Associados a Intrusão de Vapores

Ab Área das Fundações cm2 200000,00 200000,00
Lb Pé Direito cm 250,00 250,00
Lcrk Espessura das fundações/paredes de construções cm 15,00 15,00
Cenários Associados a Inalação de Vapores a partir do Solo e Água Subterrânea
Lss Profundidade da Fonte no Solo Subsuperficial cm 100 100
dss Espessura do Solo Subsuperficial Impactado cm 345 345
Wss Largura do solo subsuperficial impactado cm 4500 4500
Lgw Profundidade do Nível d'Água cm 450 450,00
T Temperatura da Água Subterrânea K 298 298,00
Ww Largura da área fonte na direção paralela ao fluxo da água subterrânea cm 4500 4500
δgw Espessura da pluma dissolvida na água subterrânea cm 200 200
θT Porosidade Total - 0,460 0,460
ρs Densidade do Solo g/cm3 1,300 1,300
foc Fração de Carbono Orgânico no Solo g-C/g-solo 0,003 0,0030
Cenários Associados a Lixiviação do Solo Subsuperficial para Água Subterrânea
SIR Taxa de infiltração no Solo cm/ano 66,10 66,10
Cenários Associados ao Contato Direto com Solo superficial
Ls Espessura do Solo Superficial Impactado cm 100 100
A Área de Emissão de Vapores cm2 20250000 20250000
Ws Largura do solo superficial impactado cm 4500 4500
Cenários Associados ao Transporte de Contaminante em Meio Saturado
Sd Espessura da Fonte na Água Subterrânea cm 200 200
Sw Largura da Fonte cm 4500 4500
i Gradiente Hidráulico - 0,050 0,0500
K Condutividade Hidráulica cm/dia 11,23 11,23
x Distância entre a área fonte na água subterrânea e o Ponto de Exposição cm 4500 4500
θef Porosidade Efetiva cm3/cm3 0,120 0,1200
vβ AMSM 05Mar09
CONCENTRAÇÕES DAS SQIs
CONCENTRAÇÃO NO PONTO DE EXPOSIÇÃO
CONCENTRAÇÃO NA FONTE
NA FONTE DE CONTAMINAÇÃO FORA DA FONTE DE CONTAMINAÇÃO VEGETAIS
LIXIVIAÇÃO DO SOLO SUBSUPERFICIAL

ÁGUA SUBTERRÂNEA A PARTIR DA
DISTÂNCIA DA
FAN PARA CÁLCULO

Estimativa da concentração de compostos
FONTE AO PONTO SOLO AR AR ÁGUA SUBTERRÂNEA Estimativa da concentração de compostos orgânicos
metálicos
FAN SUGERIDO
PELO USUÁRIO
DE EXPOSIÇÃO
CALCULADO
CONTAMINANTE
FAN
ÁGUA
ÁGUA SUPERFICIAL
SUBTERRÂNEA A PARTIR DO SOLO SUBSUPERFICIAL A PARTIR DA ÁGUA SUBTERRÂNEA A PARTIR DA ÁGUA SUBTERRÂNEA
Concentração da
Concentração da SQI no Concentração da SQI Concentração da
A PARTIR DO Concentração da SQI no SQI no
A PARTIR DA Desenvolvimento no Desenvolvimento SQI na água
SUPERFICIAL SUBSUPERFICIAL
LIXIVIAÇÃO DO SOLO
TRANSPORTE sistema foliar/caule desenvolvimento
CAS No. SATURADO radicular foliar/estrutural presente nos poros
AMBIENTES AMBIENTES AMBIENTES AMBIENTES (Cps) radicular
AMBIENTES ABERTOS AMBIENTES ABERTOS (Cpr) (Cps) (Cpw)
(centimetros) ABERTOS FECHADOS FECHADOS FECHADOS (Cpr)
(mg/kg) (mg/kg) (mg/L) (-) (-) (-) (mg/m3) (mg/m3) (mg/m3) (mg/m3) (mg/L) (mg/m3) (mg/m3) (mg/L) (mg/L) (mg/L) (mg/kg dw) (mg/kg dw) (mg/kg dw) (mg/L) (mg/kg dw)
1 7439-92-1 Lead and Compounds 4500,00 2,85E+04 2,85E+04 3,26E-01 3,26E-01 NA NA NA NA 1,18E+01 NA NA 3,83E+00 0,00E+00 0,00E+00 4,76E+00 3,07E+01 NA NA NA
2 7440-43-9-a Cadmium (Diet) 4500,00 5,99E+01 5,99E+01 3,26E-01 3,26E-01 NA NA NA NA 2,36E-01 NA NA 7,67E-02 0,00E+00 0,00E+00 1,59E+00 9,92E-01 NA NA NA
3 7440-50-8 Copper 4500,00 1,66E+03 1,66E+03 3,26E-01 3,26E-01 NA NA NA NA 1,79E+00 NA NA 5,83E-01 0,00E+00 0,00E+00 2,76E+01 1,79E+01 NA NA NA
4 7440-66-6 Zinc and Compounds 4500,00 7,99E+03 7,99E+03 3,26E-01 3,26E-01 NA NA NA NA 5,08E+01 NA NA 1,65E+01 0,00E+00 0,00E+00 1,33E+02 8,61E+01 NA NA NA
5 4500,00 3,26E-01 3,26E-01 NA NA NA NA NA NA NA NA 0,00E+00 0,00E+00 NA NA NA NA NA
vβ AMSM 05Mar09
RISCO CUMULATIVO POR SQI PARA RECEPTOR NA
RISCO CARCINOGÊNICO E NÃO CARCINOGENICO PARA SOLO SUPERFICIAL E SUBSUPERFICIAL
ADULTO
ESCAVAÇÃO
FONTE DE CONTAMINAÇÃO
RECEPTOR FORA
EFEITO
RECEPTOR NA FONTE DE CONTAMINAÇÃO DA FONTE DE
CONTAMINANTE CONTAMINAÇÃO
SUPERFICIAL SUBSUPERFICIAL SUBSUPERFICIAL
CONTATO DIRETO INALAÇÃO

INGESTÃO DE ÁGUA INGESTÃO DE ÁGUA
INALAÇÃO SUBTERRÂNEA A PARTIR SUBTERRÂNEA A PARTIR DA
DA LIXIVIAÇÃO DO SOLO LIXIVIAÇÃO DO SOLO
CAS No. CONTATO DÉRMICO INGESTÃO AMBIENTES ABERTOS AMBIENTES FECHADOS
VAPORES PARTÍCULAS
C NA ND ND ND NA NA NA NA ND
1 7439-92-1 Lead and Compounds
NC NA ND ND 1,80E+01 NA NA NA NA 1,80E+01
C NA 1,77E-11 ND ND NA NA NA NA 1,77E-11
2 7440-43-9-a Cadmium (Diet)
NC NA 1,77E-05 1,34E-02 1,36E-01 NA NA NA NA 1,49E-01
3 7440-50-8 Copper
NC NA ND ND 9,39E-02 NA NA NA NA 9,39E-02
4 7440-66-6 Zinc and Compounds
5
NC NA ND ND ND NA NA NA NA ND
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
RISCO CUMULATIVO SUBSTÂNCIAS CARCINOGENICAS 0,00E+00 1,77E-11 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00
POR CENÁRIO SUBSTÂNCIAS NÃO CARCINOGENICAS 0,00E+00 1,77E-05 1,34E-02 1,83E+01 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00
Risco Máximo Aceitável para Substâncias Carcinogênicas 1,00E-05

Quociente de Perigo Máximo Aceitável para Substâncias não Carcinogênicas 1
NA Não Avaliado
ND Não Disponível
vβ AMSM 05Mar09
RISCO CUMULATIVO POR SQI PARA
RISCO CARCINOGÊNICO E NÃO CARCINOGENICO PARA ÁGUA SUBTERRÂNEA
RECEPTOR NA FONTE DE
CONTAMINAÇÃO
ADULTO
ESCAVAÇÃO
EFEITO
CONTAMINANTE
RECEPTOR NA FONTE DE CONTAMINAÇÃO RECEPTOR FORA DA FONTE DE CONTAMINAÇÃO
INALAÇÃO CONTATO DIRETO INALAÇÃO CONTATO DIRETO
CAS No. AMBIENTES ABERTOS AMBIENTES FECHADOS CONTATO DÉRMICO INGESTÃO AMBIENTES ABERTOS AMBIENTES FECHADOS CONTATO DÉRMICO INGESTÃO
C NA NA NA NA NA NA NA NA ND
NC NA NA NA NA NA NA NA NA ND
3 7440-50-8 Copper
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
RISCO CUMULATIVO SUBSTÂNCIAS CARCINOGENICAS 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00
POR CENÁRIO SUBSTÂNCIAS NÃO CARCINOGENICAS 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00

NA Não Avaliado
ND Não Disponível
vβ AMSM 05Mar09
CONCENTRAÇÕES MÁXIMAS ACEITÁVEIS PARA SOLO SUPERFICIAL E SUBSUPERFICIAL
TRABALHADOR EM OBRAS CIVIS E DE ESCAVAÇÃO ADULTO
NA FONTE DE
CONTAMINAÇÃO
NO PONTO DE EXPOSIÇÃO A UMA DISTANCIA
EFEITO
DO PONTO DE
CONTAMINANTE EXPOSIÇÃO
CONTATO DIRETO INGESTÃO DE VEGETAIS INALAÇÃO

INGESTÃO DE ÁGUA
INALAÇÃO SUBTERRÂNEA A PARTIR LIXIVIAÇÃO PARA ÁGUA
INGESTÃO DE COMPOSTOS INGESTÃO DE COMPOSTOS DA LIXIVIAÇÃO DO SOLO SUBTERRÂNEA
CONTATO DÉRMICO INGESTÃO AMBIENTES ABERTOS AMBIENTES FECHADOS
METÁLICOS ORGÂNICOS
CAS No. VAPORES PARTÍCULAS
mg/kg mg/kg mg/kg mg/kg mg/kg mg/kg mg/kg mg/kg mg/kg mg/kg
C NA 0 ND 0 ND 0 ND 0 NA 0 NA 0 NA 0 NA 0 NA 0 NA 0
NC NA 0 ND 0 ND 0 1,59E+03 18 NA 0 NA 0 NA 0 NA 0 NA 0 NA 0
C NA 0 3,38E+07 0 ND 0 ND 0 NA 0 NA 0 NA 0 NA 0 NA 0 NA 0
NC NA 0 3,38E+06 0 4,48E+03 0 4,41E+02 0 NA 0 NA 0 NA 0 NA 0 NA 0 NA 0
3 7440-50-8 Copper
5
NC NA 0 ND 0 ND 0 ND 0 NA 0 NA 0 NA 0 NA 0 NA 0 NA 0
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30

NA Não Avaliado
ND Não Disponível
vβ AMSM 05Mar09
CONCENTRAÇÕES MÁXIMAS ACEITÁVEIS PARA ÁGUA SUBTERRÂNEA
ADULTO
ESCAVAÇÃO
EFEITO
NA FONTE DE CONTAMINAÇÃO
CONTAMINANTE NO PONTO DE EXPOSIÇÃO
A UMA DISTANCIA DO PONTO DE EXPOSIÇÃO
AMBIENTES ABERTOS AMBIENTES FECHADOS CONTATO DÉRMICO INGESTÃO AMBIENTES ABERTOS AMBIENTES FECHADOS CONTATO DÉRMICO INGESTÃO
CAS No.
mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L
C NA 0 NA 0 NA 0 NA 0 NA 0 NA 0 NA 0 NA 0
NC NA 0 NA 0 NA 0 NA 0 NA 0 NA 0 NA 0 NA 0
3 7440-50-8 Copper
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30

NA Não Avaliado
ND Não Disponível
vβ AMSM 05Mar09
FATOR DE VOLATILIZAÇÃO e LIXIVIAÇÃO
COEFICIENTE DE DIFUSÃO EFETIVA FATORES DE LIXIVIAÇÃO E SATURAÇÃO
SOLO
FATOR DE ATENUAÇÃO POR DILUIÇÃO VEGETAIS
ÁGUA SUBTERRÂNEA
Fator de
Fluxo convectivo de
ÁGUA Fator de Diluição Fator de Partição Fase CONCENTRAÇÃO DE
ÁGUA
COEFICIENTE DE Concentração de concentração do Coeficiente de Constante de Constante de Constante de Fração da Equilíbrio da Fator de bio-
FENDAS DAS ar através das FRANJA AMBIENTES AMBIENTES SUBTERRÂNEA AMBIENTES AMBIENTES FATOR DE Fator de bio- Porção depositada
CONTAMINANTE SOLO
FUNDAÇÕES fissuras das CAPILAR
SUBTERRÃNEA pela Lixiviação Retida-Água Intersticial SATURAÇÃO NO VAPORES PARTÍCULAS
ABERTOS FECHADOS (Fator de Lixiviação- ABERTOS FECHADOS RETARDAÇÃO
DECAIMENTO DE 1a. PDE FAN
concentração
SQI em partículas fluxo de partição entre as Expressão de fugacidade para fugacidade da fugacidade massa de água partição entre concentração para
descontando-se a
fundações ξ
SOLO (LDF) do solo (Ksw) SOLO
LF)
ORDEM depositadas nas transpiração folhas e a atmosfera perda para as o solo para SQIs água para SQIs para o ar para no solo para raiz e água para culturas tuberosas de
(BCFr/s) para SQIs concentração do
folhas. para SQIs para SQIs Orgânicas folhas (a) orgânicas orgânicas SQIs orgânicas SQIs orgânicas SQIs orgânicas SQIs orgânicas
metálicas solo (Cdpx)
(Cdp) orgânicas (KLA) (Zs) (Zw) (Za) (Pw) (Krw) (BCFR)
cm2 cm2 cm2 cm2 kg mg kg kg kg kg kg L L (TSCF)
CAS No. - - - por ano (metros) -
(mg/kg dw cultura) /
seg seg seg seg L Kg m3 m3 m3 m3 m3 m3 m3 - (mg/kg) - - (1/dia) (mol/(m3.Pa)) mol/(m3.Pa) mol/(m3.Pa) - L/kg -
(mg/kg solo)
1 7439-92-1 Lead and Compounds NA NA NA NA NA 1,14E+00 4,69E-04 NA NA 1,55E-11 NA NA 4,12E-01 NA NA 2,31E+04 NA 45 3,26E-01 1,00E-03 285,0000 NA NA NA NA NA NA NA NA NA 0,0100
2 7440-43-9-a Cadmium (Diet) NA NA NA NA NA 1,14E+00 4,48E-03 NA NA 1,55E-11 NA NA 3,94E+00 NA NA 2,42E+03 NA 45 3,26E-01 1,59E-01 0,5985 NA NA NA NA NA NA NA NA NA 0,0100
3 7440-50-8 Copper NA NA NA NA NA 1,14E+00 1,23E-03 NA NA 1,55E-11 NA NA 1,08E+00 NA NA 8,81E+03 NA 45 3,26E-01 1,00E-01 16,5540 NA NA NA NA NA NA NA NA NA 0,0100
4 7440-66-6 Zinc and Compounds NA NA NA NA NA 1,14E+00 7,24E-03 NA NA 1,55E-11 NA NA 6,36E+00 NA NA 1,50E+03 NA 45 3,26E-01 1,00E-01 79,8500 NA NA NA NA NA NA NA NA NA 0,0100
5 NA NA NA NA NA 1,14E+00 NA NA NA 1,55E-11 NA NA NA NA NA NA NA 45 3,26E-01 NA 0,0000 NA NA NA NA NA 0,0004 NA NA NA 0,0100
vβ AMSM 05Mar09
FATORES DE INGRESSO
MEIO CIVIS E DE ESCAVAÇÃO
VIAS DE INGRESSO UNIDADE
FÍSICO
ADULTO
VAPORES (m3/kg.dia) NA C NA NC
INALAÇÃO
SUPERFICIAL
PARTÍCULAS (m3/kg.dia) 3,03E-03 C 1,09E-01 NC
CONTATO DIRETO CONTATO DÉRMICO (1/dia) 1,55E-07 C 5,58E-06 NC
INGESTÃO (1/dia) 6,31E-08 C 2,27E-06 NC

SOLO
INGESTÃO DE VEGETAIS (dia/kg.dia) NA C NA NC

SUBSUPERFICIAL
AMBIENTES ABERTOS (m3/kg.dia) NA C NA NC

INALAÇÃO
AMBIENTES FECHADOS (m3/kg.dia) NA C NA NC
LIXIVIAÇÃO PARA ÁGUA SUBTERRÂNEA (L/kg.dia) NA C NA NC

SUBTERRÂNEA
INALAÇÃO
CONTATO DÉRMICO (cm2.hora)/kg.dia NA C NA NC

ÁGUA INGESTÃO (L/kg.dia) NA C NA NC
INALAÇÃO (m3/kg.dia) NA C NA NC
SUPERFICIAL
RECREAÇÃO INGESTÃO (L/kg.dia) NA C NA NC
INGESTÃO (1/dia) NA C NA NC
SEDIMENTO
CONTATO DÉRMICO (1/dia) NA C NA NC
C Substância Química Carcinogênica

NC Substância Química não Carcinogênica
NA Não Avaliado
vβ AMSM 05Mar09
PARÂMETROS DO MEIO FÍSICO
PARÂMETROS DESCRIÇÃO UNIDADE CETESB REFERÊNCIA
Parâmetro de Construção
2
Ab Área das Fundações cm 200000 CETESB, 2009
Lb Pé Direito cm 250 CETESB, 2009
Lcrk Espessura das fundações/paredes de construções cm 15 CETESB, 2009
η Fração da área de rachaduras/fendas nas fundações/paredes cm2-fenda/cm2-área total 0,01 ASTM, 2001
θacrk Conteúdo volumétrico de ar nas fundações/paredes cm3-ar/cm3-vol total 0,2806 MAXIMIANO, 2001
θwcrk Conteúdo volumétrico de água nas fundações/paredes cm3-H2O/cm3-vol total 0,1794 MAXIMIANO, 2001
Xcrk Perímetro das Fundações cm 1788,85 CETESB, 2009
Zcrk Profundidade da base das fundações cm 15 CETESB, 2009
Parâmetros do Ar
ER Razão de troca de ar em espaços fechados 1/seg 1,39E-04 EPA, CEFR
2
Pa Taxa de emissão de partículas g/cm .seg 6,900E-14 ASTM, 2001
t Tempo médio do fluxo de vapor a partir da fonte s 6,31E+07 ASTM, 2001
Uar Velocidade do ar na zona de respiração cm/s 100 EPA, CEFR, ASTM, 2002
δar Altura da Zona de Mistura do ar em Ambiente Aberto cm 200 ASTM, 2001
Parâmetros dos Solo
hv Espessura da Zona Não Saturada cm 445 CETESB, 2009
2
Kv Permeabilidade do Solo ao Vapor cm 1,00,E-06 CETESB, 2009
Ls Espessura do Solo Superficial Impactado cm 100 ASTM, 2002
Lss Profundidade do Topo da Fonte no solo subsuperficial cm 100 ASTM, 2002
dss Espessura do Solo Subsuperficial Impactado cm 345 ASTM, 2002
θas Conteúdo Volumétrico de Ar na Zona Não Saturada cm3-ar/cm3-solo 0,281 Θas= ΘT - Θws
θT Porosidade Total cm3/cm3 0,460 CETESB, 2009
θws Conteúdo Volumétrico de Água na Zona Não Saturada cm3-H2O/cm3-solo 0,179 CETESB, 2009
ρs Densidade do Solo g-solo/cm3-solo 1,3 CETESB, 2009
Parâmetros da Fonte
2
A Área da Fonte (Emissão de Vapores e Solo Impactado) cm 20250000 CETESB, 2009
Sd Espessura da Fonte na Água Subterrânea cm 200 ASTM (2002)
Sw Largura da Fonte na Água Subterrânea cm 4500 CETESB, 2009
Wss Largura da área fonte no solo subsuperficial cm 4500 ASTM (2002)
Ws Largura da área fonte no solo superficial cm 4500 ASTM (2002)
Parâmetros de Água Subterrânea
foc Fração de Carbono Orgânico no Solo (Zona Saturada) g-C/g-solo 0,003 MAXIMIANO, 2001
hcap Espessura da Franja Capilar cm 5 ASTM, 2001
i Gradiente Hidráulico adimensional 0,050 CETESB, 2009
K Condutividade Hidráulica cm/dia 11,23 CETESB, 2009
Lgw Profundidade do Nível dÁgua cm 450,0 CETESB, 2009
I Taxa de infiltração no Solo cm/ano 66,1 MAXIMIANO, 2001
T Temperatura da Água Subterrânea K 298 CETESB, 2009
Ugw Velocidade de Darcy cm/dia 0,56 UGW =(k x i )
vs Velocidade de Escoamento cm/dia 4,68 CETESB, 2009
Ww Largura da área fonte na direção paralela ao fluxo da água subterrânea cm 4500 CETESB, 2009
x Distancia entre a área fonte na água subterrânea e o Ponto de Exposição cm 4500 CETESB, 2009
αx Dispersividade Longitudinal m 4,50 αx = x*0,1
αy Dispersividade Transversal m 1,49 αy = αx*0,33
αz Dispersividade Vertical m 0,23 αz = αx*0,05
δgw Espessura da pluma dissolvida na água subterrânea cm 200 ASTM (2002)
θacap Conteúdo Volumétrico de Ar na Franja Capilar cm3-ar/cm3-solo 0,046 Θacap = 0.1 x ΘT
θef Porosidade Efetiva cm3/cm3 0,120 GELHAR, et al
θwcap Conteúdo Volumétrico de Água na Franja Capilar cm3-H2O/cm3-solo 0,414 Θwcap = 0.9 x ΘT
Parâmetros de Transporte
2
dp Gradiente de Pressão (g/cm.s ) 0 CETESB, 2009
2
μar Viscosidade do Ar (g/cm.s ) 1,81E-04 CETESB, 2009
3
Qs Fluxo Convectivo ao longo das Fundações (cm /s) 0,000 CETESB, 2009
R Constante Universal dos Gases atm-L/mol-K 0,082 ASTM, 2002
vβ AMSM 05Mar09
PARÂMETROS DE EXPOSIÇÃO
TRABALHADOR EM
OBRAS CIVIS E DE
VARIÁVEL DESCRIÇÃO UNIDADE ESCAVAÇÃO REFERÊNCIA
ADULTO
ED Duração da exposição Anos 2 CETESB, 2001

ExpVida Expectativa de Vida Anos 72 ASTM, 2001
ATc Tempo médio para efeitos carcinogênicos dias 26280 CETESB, 2009
ATn Tempo médio para efeitos não carcinogênicos dias 730 IBGE, 2008
BW Massa corpórea kg 70 Couto, 2006
ET Tempo de Exposição para inalação de partículas e vapores do solo superficial Horas/dia 8 US.EPA RAGS, 1989
ET Tempo de Exposição para contato dérmico com água subterrânea Horas/dia 8 US.EPA CEFR
ET Tempo de Exposição para inalação de vapores em ambientes abertos Horas/dia 8 RVMI
ET Tempo de Exposição para inalação de vapores em ambientes Fechados Horas/dia 8 Capeleti, 2000
ET Tempo de Exposição durante recreação em água sup. - contato dérmico Horas/dia 0 IBGE, 2008
ET Tempo de Exposição durante recreação em água sup. -inalação Horas/dia 0 CETESB, 2009
ET Tempo de Exposição durante recreação em água sup. -ingestão Horas/dia 0 CETESB, 2009
EF Frequência de Exposição para Contato dérmico com solo superficial dias/ano 290 CETESB, 2009
EF Frequência de Exposição para Contato dérmico com a água subterrânea dias/ano 290 CETESB, 2009
EF Freqüência da Exposição para recreação dias/ano 0 CETESB, 2009
EF Freqüência da Exposição dias/ano 290 CETESB, 2009
EV Frequência de Eventos para contato dérmico com o solo eventos/dia 1 CETESB, 2009
IRs Taxa de ingestão de solo mg/dia 200,0 CETESB, 2009
3
IRaesp Taxa de inalação diária em ambientes fechados m /hora 1,20 CETESB, 2009
IRaamb Taxa de inalação diária em ambientes abertos m3/hora 1,20 CETESB, 2009
IRw Taxa de ingestão diária de água L/dia 1,00 CETESB, 2009
IRrec Taxa de ingestão de água durante a recreação na água superficial L/hora 0,00 CETESB, 2009
AF Fator de aderência do solo na pele mg/cm2.evento 0,20 CETESB, 2009
SA Área superficial da pele disponível para contato dérmico - solo e água subterrânea cm2 2457 CETESB, 2009
SArec Área superficial da pele disponível para contato dérmico durante recreação na água superficial CETESB, 2009
FI Fração Ingerida da Fonte de Contaminação - Solo - 1 CETESB, 2009
FD Fração da fonte em contato dérmico - 1 CETESB, 2009
THI Quociente de Risco não Carcinogenico - 1,00 CETESB, 2009
TR Risco Carcinogênico - 1,00E-05 CETESB, 2009
VEGETAIS
EDveg Duração da exposição Anos 2,00E+00
EFveg Frequência de exposição dias/ano 2,90E+02
FIveg Fração ingerida de vegetais provenientes de área contaminada - 1,00E+00
ATcveg Tempo médio para carcinogênicos genotóxicos dia 2,63E+04
ATncveg Tempo médio para não carcinogênicos dia 7,30E+02
IRL Taxa de ingestão de culturas caseiras foleáceas/estruturais kg/dia 1,39E-01
IRR Taxa de ingestão de culturas tuberosas caseiras kg/dia 1,22E-01
DPCONST. Constante de deposição de partículas nas folhas vegetais - 1,00E-02
frk Fator de conversão de peso em base seca para base úmida para raízes - 5,99E+00
frb Fator de conversão de peso em base seca para base úmida para cultura foleáceas - 1,02E+01
Wp Teor de umidade nas folhas da planta gm/gm 8,00E-01
Lp Conteúdo lipídico na planta foleácea gm/gm 2,00E-02
b Expoente de correção para diferenças entre lipídios da planta e octanol - 9,50E-01
λm Constante da taxa de metabolismo 1/dia 0,00E+00
λp Constante da taxa de foto-degradação 1/dia 0,00E+00
λg Constante da taxa de crescimento 1/dia 3,50E-02
VL Volume foliar m3 2,00E-03
g Condutância m/dia 8,64E+01
AL Área foliar m2 5,00E+00
Vs Fração de volume no solo - 5,40E-01
Tar Temperatura K 2,98E+02
R Constante Universal dos Gases (Pa.m3)/(mol.K) 8,31E+00
Vw Fração de volume na água - 1,79E-01
Va Fração do volume no ar - 2,81E-01
Q Fluxo de transpiração L/dia 1,00E+00
ρplant Densidade do tecido da planta kg/m3 8,00E+02
fdws Razão de base seca para base úmida em culturas foliáceas kg dw/kg fw 9,80E-02
WTrapp Teor de umidade nas raízes gm/gm 8,90E-01
Ltrapp Conteúdo lipídico na raiz gm/gm 5,00E-03
a correção da densidade - 1,22E+00
bTrapp Fator empírico - 7,70E-01
VTrapp Volume radicular L 1,00E+00
k Constante de primeira ordem da taxa de crescimento 1/dia 1,00E-01
FATORES DE CONVERSÃO
CFh Fator de Conversão de dia para hora hora/dia 24 -
CFx Fator de Conversão de L para kg kg/L 1,00E+00 -
CFd Fator de Conversão de L para cm3 L/cm3 1,000E-03 -
CFt Fator de Conversão de m3 para L m3/L 1,000E-03 -
CFk Fator de Conversão de mg para kg kg/mg 1,000E-06 -
CFm Fator de Conversão de cm3 para m3 cm3/m3 1,000E-06 -
CFn Fator de Conversão de mg para ug mg/ug 1,000E-03 -
CFi Fator de Conversão de L ou Kg para m3 L/m3 1,000E+03 -
CFb Fator de Conversão de L ou Kg para m3 mg/m3 1,000E-06 -
CFj Fator de Conversão de L ou Kg para m3 kg/m3 1,000E+03 -
vβ AMSM 05Mar09
70
Cenário 01 – Trabalhadores Industriais em contato com

o solo contaminado
TRABALHADOR
COMERCIAL E INDUSTRIAL
MEIO ADULTO
VIAS DE INGRESSO
FÍSICO
FONTE FONTE
VAPORES VERDADEIRO
INALAÇÃO
SUPERFICIAL PARTÍCULAS VERDADEIRO
SOLO
INGESTÃO DE VEGETAIS Não APLICÁVEL

SUBSUPERFICIAL
AMBIENTES ABERTOS FALSO FALSO

INALAÇÃO
AMBIENTES FECHADOS FALSO FALSO
INGESTÃO DE ÁGUA SUBTERRÂNEA A PARTIR DA LIXIVIAÇÃO FALSO FALSO

SUBTERRÂNEA
INALAÇÃO
CONTATO DÉRMICO FALSO FALSO

ÁGUA INGESTÃO FALSO FALSO
SUPERFICIAL
INALAÇÃO FALSO
RECREAÇÃO INGESTÃO NÃO APLICÁVEL FALSO
INGESTÃO FALSO
SEDIMENTO NÃO APLICÁVEL
vβ AMSM 05Mar09

CAS No. (g/mol)
ADMENSIONAL
PARÂMETROS
2 Cadmium (Diet) 7440-43-9-a 112,41 8,69E+00 NA 223,00 0,0010 0,159
3 Copper 7440-50-8 63,55 8,96E+00 NA 813,00 0,0010 0,1

CÂNCER
RfDo RfDi RfDd
vβ AMSM 05Mar09
TRABALHADOR COMERCIAL E
INDUSTRIAL
ESPECIFICO

vβ AMSM 05Mar09
DISTÂNCIA DA
FAN PARA CÁLCULO

metálicos
FAN SUGERIDO
PELO USUÁRIO
DE EXPOSIÇÃO
CALCULADO
CONTAMINANTE
FAN
ÁGUA
ÁGUA SUPERFICIAL
Concentração da
2 7440-43-9-a Cadmium (Diet) 4500,00 5,99E+01 5,99E+01 1,15E-01 1,15E-01 NA NA NA NA 2,36E-01 NA NA 2,71E-02 0,000E+00 0,00E+00 1,59E+00 9,92E-01 NA NA NA
vβ AMSM 05Mar09
RISCO CUMULATIVO POR SQI PARA RECEPTOR

FORA DA FONTE DE CONTAMINAÇÃO

TRABALHADOR COMERCIAL E INDUSTRIAL ADULTO
RECEPTOR FORA
EFEITO
CONTAMINAÇÃO
CONTAMINANTE

INGESTÃO DE INGESTÃO DE DA LIXIVIAÇÃO DO SOLO LIXIVIAÇÃO DO SOLO
CAS No. CONTATO DÉRMICO INGESTÃO
COMPOSTOS METÁLICOS COMPOSTOS ORGÂNICOS
AMBIENTES ABERTOS AMBIENTES FECHADOS
VAPORES PARTÍCULAS
C ND ND ND ND NA NA NA NA NA NA ND NA
NC ND ND ND 4,49E+00 NA NA NA NA NA NA 4,49E+00 NA
C ND 2,21E-10 ND ND NA NA NA NA NA NA 2,21E-10 NA
NC ND 1,77E-05 1,34E-02 3,40E-02 NA NA NA NA NA NA 4,73E-02 NA
3 7440-50-8 Copper
NC ND ND ND 2,35E-02 NA NA NA NA NA NA 2,35E-02 NA
NC ND ND ND 1,51E-02 NA NA NA NA NA NA 1,51E-02 NA
5
NC ND ND ND ND NA NA NA NA NA NA ND NA
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
RISCO CUMULATIVO SUBSTÂNCIAS CARCINOGENICAS 0,00E+00 2,21E-10 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00
POR CENÁRIO SUBSTÂNCIAS NÃO CARCINOGENICAS 0,00E+00 1,77E-05 1,34E-02 4,57E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00

NA Não Avaliado
ND Não Disponível
vβ AMSM 05Mar09
PARA RECEPTOR NA FONTE DE
RISCO CUMULATIVO POR SQI

PARA RECEPTOR FORA DA
CONTAMINAÇÃO
EFEITO
CONTAMINANTE RECEPTOR NA FONTE DE CONTAMINAÇÃO RECEPTOR FORA DA FONTE DE CONTAMINAÇÃO
C NA NA NA NA NA NA NA NA ND ND
NC NA NA NA NA NA NA NA NA ND ND
3 7440-50-8 Copper
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30

NA Não Avaliado
ND Não Disponível
vβ AMSM 05Mar09
NA FONTE DE
CONTAMINAÇÃO
EFEITO
DO PONTO DE

INGESTÃO DE ÁGUA
C ND 0 ND 0 ND 0 ND 0 NA 0 NA 0 NA 0 NA 0 NA 0 NA 0
NC ND 0 ND 0 ND 0 6,34E+03 4 NA 0 NA 0 NA 0 NA 0 NA 0 NA 0
C ND 0 2,70E+06 0 ND 0 ND 0 NA 0 NA 0 NA 0 NA 0 NA 0 NA 0
NC ND 0 3,38E+06 0 4,48E+03 0 1,76E+03 0 NA 0 NA 0 NA 0 NA 0 NA 0 NA 0
3 7440-50-8 Copper
5
NC ND 0 ND 0 ND 0 ND 0 NA 0 NA 0 NA 0 NA 0 NA 0 NA 0
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30

NA Não Avaliado
ND Não Disponível
vβ AMSM 05Mar09
EFEITO
NO PONTO DE EXPOSIÇÃO
CONTAMINANTE
CAS No.
3 7440-50-8 Copper
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30

NA Não Avaliado
ND Não Disponível
vβ AMSM 05Mar09
SOLO
ÁGUA SUBTERRÂNEA
Fator de
Fluxo convectivo de
ÁGUA
CONTAMINANTE SOLO
concentração
descontando-se a
fundações ξ
LF)
(mg/kg solo)
2 7440-43-9-a Cadmium (Diet) NA NA NA NA NA 1,14E+00 4,48E-03 NA NA 1,55E-11 NA NA 3,94E+00 NA NA 2,42E+03 NA 45 1,15E-01 1,59E-01 0,5985 NA NA NA NA NA NA NA NA NA 0,0100
vβ AMSM 05Mar09
FATORES DE INGRESSO
MEIO INDUSTRIAL
FÍSICO
ADULTO
VAPORES (m3/kg.dia) 3,78E-02 C 1,09E-01 NC

INALAÇÃO
SUPERFICIAL

SOLO

SUBSUPERFICIAL

INALAÇÃO
AMBIENTES ABERTOS (m3/kg.dia) 3,78E-02 C 1,09E-01 NC

SUBTERRÂNEA
INALAÇÃO
AMBIENTES FECHADOS (m3/kg.dia) 3,78E-02 C 1,09E-01 NC

INALAÇÃO (m3/kg.dia) 0,00E+00 C 0,00E+00 NC

SUPERFICIAL

SEDIMENTO

NA Não Avaliado
vβ AMSM 05Mar09
2
Parâmetros do Ar
2
2
2
2
2
3
vβ AMSM 05Mar09
TRABALHADOR
COMERCIAL E
VARIÁVEL DESCRIÇÃO UNIDADE INDUSTRIAL REFERÊNCIA
ADULTO

IRaesp Taxa de inalação diária em ambientes fechados m3/hora 1,20 CETESB, 2009
2
AF Fator de aderência do solo na pele mg/cm .evento 0,20 CETESB, 2009
VEGETAIS
EDveg Duração da exposição Anos 2,50E+01 USEPA, 2002d
EFveg Frequência de exposição dias/ano 2,90E+02 CETESB, 2005
IBGE 2010 (Aquisição alimentar
FIveg Fração ingerida de vegetais provenientes de área contaminada - 2,00E-02 #
2008-2009)
ATcveg Tempo médio para carcinogênicos genotóxicos dia 2,63E+04 CETESB, 2005
ATncveg Tempo médio para não carcinogênicos dia 9,13E+03 CETESB, 2009
2008-2009)
2008-2009)
DPCONST. Constante de deposição de partículas nas folhas vegetais - 1,00E-02 #
frk Fator de conversão de peso em base seca para base úmida para raízes - 5,99E+00 Planilha CSOLO
frb Fator de conversão de peso em base seca para base úmida para cultura foleáceas - 1,02E+01 Planilha CSOLO
Wp Teor de umidade nas folhas da planta gm/gm 8,00E-01 Trapp e Matteis, 1995
Lp Conteúdo lipídico na planta foleácea gm/gm 2,00E-02 Trapp e Matteis, 1995
b Expoente de correção para diferenças entre lipídios da planta e octanol - 9,50E-01 Trapp e Matteis, 1995
λm Constante da taxa de metabolismo 1/dia 0,00E+00 consideração conservadora
λp Constante da taxa de foto-degradação 1/dia 0,00E+00 consideração conservadora
λg Constante da taxa de crescimento 1/dia 3,50E-02 consideração conservadora
VL Volume foliar m3 2,00E-03 Trapp e Matteis, 1995
g Condutividade m/dia 8,64E+01 Trapp e Matteis, 1995
AL Área foliar m2 5,00E+00 Trapp e Matteis, 1995
Vs Fração de volume no solo - 5,40E-01 CETESB, 2001
Tar Temperatura K 2,98E+02 Trapp e Matteis, 1995
R Constante Universal dos Gases (Pa.m3)/(mol.K) 8,31E+00 CETESB, 2001
Vw Fração de volume na água - 1,79E-01 CETESB, 2001
Va Fração do volume no ar - 2,81E-01 CETESB, 2001
Q Fluxo de transpiração L/dia 1,00E+00 Trapp, 2002
ρplant Densidade do tecido da planta kg/m3 8,00E+02 Rikken e Lijzen, 2004
fdws Razão de base seca para base úmida em culturas foliáceas kg dw/kg fw 9,80E-02 CETESB, 2001
WTrapp Teor de umidade nas raízes gm/gm 8,90E-01 Rikken e Lijzen, 2004
Ltrapp Conteúdo lipídico na raiz gm/gm 5,00E-03 Rikken e Lijzen, 2004
a correção da densidade - 1,22E+00 Trapp, 2002
bTrapp Fator empírico - 7,70E-01 Rikken e Lijzen, 2004
VTrapp Volume radicular L 1,00E+00 Trapp, 2002
k Constante de primeira ordem da taxa de crescimento 1/dia 1,00E-01 Trapp, 2002
3 3
CFd Fator de Conversão de L para cm L/cm 1,000E-03 -
CFb Fator de Conversão de L ou Kg para m3 mg/m
3
1,000E-06 -
CFj Fator de Conversão de L ou Kg para m3 kg/m
3
1,000E+03 -
vβ AMSM 05Mar09
71
Cenário 01 – Residentes em contato com o solo

contaminado
RESIDENCIAL URBANO
MEIO CRIANÇA ADULTO

VIAS DE INGRESSO
FÍSICO
RECEPTOR NA RECEPTOR FORA DA RECEPTOR NA RECEPTOR FORA DA
FONTE FONTE FONTE FONTE
VAPORES VERDADEIRO VERDADEIRO

INALAÇÃO
SUPERFICIAL
PARTÍCULAS VERDADEIRO VERDADEIRO
CONTATO DIRETO CONTATO DÉRMICO VERDADEIRO VERDADEIRO
INGESTÃO VERDADEIRO NÃO APLICÁVEL VERDADEIRO NÃO APLICÁVEL

SOLO
INGESTÃO DE VEGETAIS FALSO FALSO

SUBSUPERFICIAL

INALAÇÃO
AMBIENTES FECHADOS VERDADEIRO VERDADEIRO
INGESTÃO DE ÁGUA SUBTERRÂNEA A PARTIR DA LIXIVIAÇÃO FALSO FALSO FALSO FALSO
AMBIENTES ABERTOS FALSO FALSO FALSO FALSO

SUBTERRÂNEA
INALAÇÃO
AMBIENTES FECHADOS FALSO FALSO FALSO FALSO
CONTATO DÉRMICO FALSO FALSO FALSO FALSO

ÁGUA INGESTÃO FALSO FALSO FALSO FALSO
SUPERFICIAL
INALAÇÃO FALSO FALSO
RECREAÇÃO INGESTÃO NÃO APLICÁVEL FALSO NÃO APLICÁVEL FALSO
INGESTÃO FALSO FALSO

vβ AMSM 05Mar09
Fator de Fator de
CTE DIFUSIVIDADE DIFUSIVIDADE PONTO DE Pressão de
PM Densidade Koc Solubilidade Kd Meia Vida PC Bioconcentração Bioconcentração
CAS No. (g/mol)
ADMENSIONAL
Log Kow vapor
para Metais para Metais
DE HENRY (cm2/s) (cm2/s) (°C) (Pa)
PARÂMETROS (raíz) (folhas/estrutura)
1 Lead and Compounds 7439‐92‐1 207,20 1,13E+01 NA 2131,00 0,0001 0,001 0,03
2 Cadmium (Diet) 7440‐43‐9‐a 112,41 8,69E+00 NA 223,00 0,0010 0,159 0,37
3 Copper 7440‐50‐8 63,55 8,96E+00 NA 813,00 0,0010 0,1 0,1
4 Zinc and Compounds 7440‐66‐6 65,38 7,13E+00 NA 138,00 0,0006 0,1 0,4
5 NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA

CAS No. CÂNCER Sfo Sfi SFd ABDGI ABSd TIPO Observações
RfDo RfDi RfDd
vβ AMSM 05Mar09
RESIDENCIAL URBANO
ESPECIFICO
PARÂMETROS DESCRIÇÃO UNIDADE Referência VALORES VALORES DE

2
A Área de Emissão de Vapores cm 20250000 20250000
vβ AMSM 05Mar09

DISTÂNCIA DA
FAN PARA CÁLCULO

metálicos
FAN SUGERIDO
PELO USUÁRIO
DE EXPOSIÇÃO
CALCULADO
CONTAMINANTE
FAN
ÁGUA
ÁGUA SUPERFICIAL
Concentração da
2 7440-43-9-a Cadmium (Diet) 4500,00 5,99E+01 5,99E+01 3,26E-01 3,26E-01 NA NA NA NA 2,36E-01 NA NA 7,67E-02 0,00E+00 0,00E+00 1,59E+00 2,23E+00 NA NA NA
vβ AMSM 05Mar09


RESIDENCIAL URBANO CRIANÇA
RECEPTOR FORA
EFEITO
CONTAMINAÇÃO
CONTAMINANTE

VAPORES PARTÍCULAS
C ND ND ND ND NA NA NA ND NA NA ND NA
NC ND ND ND 1,01E+02 NA NA NA ND NA NA 1,01E+02 NA
C ND 9,73E-11 ND ND NA NA NA ND NA NA 9,73E-11 NA
NC ND 3,24E-05 1,46E-01 7,65E-01 NA NA NA ND NA NA 9,12E-01 NA
3 7440-50-8 Copper
NC ND ND ND 5,29E-01 NA NA NA ND NA NA 5,29E-01 NA
5
NC ND ND ND ND NA NA NA ND NA NA ND NA
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30

NA Não Avaliado
ND Não Disponível
vβ AMSM 05Mar09


RESIDENCIAL URBANO ADULTO
RECEPTOR FORA
EFEITO
CONTAMINAÇÃO
CONTAMINANTE

VAPORES PARTÍCULAS
3 7440-50-8 Copper
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30

NA Não Avaliado
ND Não Disponível
vβ AMSM 05Mar09

CONTAMINAÇÃO
EFEITO
3 7440-50-8 Copper
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30

NA Não Avaliado
ND Não Disponível
vβ AMSM 05Mar09

CONTAMINAÇÃO
EFEITO
3 7440-50-8 Copper
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30

NA Não Avaliado
ND Não Disponível
vβ AMSM 05Mar09
NA FONTE DE
CONTAMINAÇÃO
EFEITO
DO PONTO DE

INGESTÃO DE ÁGUA
C ND 0 ND 0 ND 0 ND 0 NA 0 NA 0 NA 0 ND 0 NA 0 NA 0
NC ND 0 ND 0 ND 0 2,82E+02 101 NA 0 NA 0 NA 0 ND 0 NA 0 NA 0
C ND 0 6,15E+06 0 ND 0 ND 0 NA 0 NA 0 NA 0 ND 0 NA 0 NA 0
NC ND 0 1,85E+06 0 4,09E+02 0 7,82E+01 1 NA 0 NA 0 NA 0 ND 0 NA 0 NA 0
3 7440-50-8 Copper
5
NC ND 0 ND 0 ND 0 ND 0 NA 0 NA 0 NA 0 ND 0 NA 0 NA 0
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30

NA Não Avaliado
ND Não Disponível
vβ AMSM 05Mar09
NA FONTE DE
CONTAMINAÇÃO A
NO PONTO DE EXPOSIÇÃO UMA DISTANCIA DO
EFEITO
PONTO DE

INGESTÃO DE ÁGUA
3 7440-50-8 Copper
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30

NA Não Avaliado
ND Não Disponível
vβ AMSM 05Mar09
EFEITO
CONTAMINANTE
CAS No.
3 7440-50-8 Copper
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30

NA Não Avaliado
ND Não Disponível
vβ AMSM 05Mar09
EFEITO
CONTAMINANTE
CAS No.
3 7440-50-8 Copper
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30

NA Não Avaliado
ND Não Disponível
vβ AMSM 05Mar09
SOLO
ÁGUA SUBTERRÂNEA
Fator de
Fluxo convectivo de ÁGUA Coeficiente de Equilíbrio da Fator de bio-
ÁGUA Fator de Diluição Fator de Partição Fase CONCENTRAÇÃO DE COEFICIENTE DE Fator de bio-concentração (BCFr/s) Concentração de concentração do Constante de Constante de Constante de Fração da
FENDAS DAS ar através das FRANJA AMBIENTES AMBIENTES SUBTERRÂNEA AMBIENTES AMBIENTES FATOR DE Porção depositada
CONTAMINANTE SOLO
SUBTERRÃNEA
SOLO
pela Lixiviação
(LDF)
Retida-Água Intersticial
do solo (Ksw)
SATURAÇÃO NO
SOLO
VAPORES PARTÍCULAS
DECAIMENTO DE 1a.
ORDEM
PDE FAN
para SQIs metálicas
descontando-se a
fundações ξ LF) depositadas nas transpiração folhas e a atmosfera perda para as o solo para SQIs água para SQIs para o ar para no solo para raiz e água para culturas tuberosas de
concentração do
solo (Cdpx)
cm2 cm2 cm2 cm2 kg mg kg kg kg kg kg L L raíz folhas / estrutura (TSCF)
seg seg seg seg L Kg m3 m3 m3 m3 m3 m3 m3 - - (mg/kg) - - (1/dia) (mol/(m3.Pa)) mol/(m3.Pa) mol/(m3.Pa) - L/kg -
(mg/kg solo)
1 7439-92-1 Lead and Compounds NA NA NA NA NA 1,14E+00 4,69E-04 NA NA 1,55E-11 NA NA 4,12E-01 NA NA 2,31E+04 NA 45 3,26E-01 1,00E-03 3,00E-02 2,85E+02 NA NA NA NA NA NA NA NA NA 1,00E-02
2 7440-43-9-a Cadmium (Diet) NA NA NA NA NA 1,14E+00 4,48E-03 NA NA 1,55E-11 NA NA 3,94E+00 NA NA 2,42E+03 NA 45 3,26E-01 1,59E-01 3,70E-01 5,99E-01 NA NA NA NA NA NA NA NA NA 1,00E-02
3 7440-50-8 Copper NA NA NA NA NA 1,14E+00 1,23E-03 NA NA 1,55E-11 NA NA 1,08E+00 NA NA 8,81E+03 NA 45 3,26E-01 1,00E-01 1,00E-01 1,66E+01 NA NA NA NA NA NA NA NA NA 1,00E-02
4 7440-66-6 Zinc and Compounds NA NA NA NA NA 1,14E+00 7,24E-03 NA NA 1,55E-11 NA NA 6,36E+00 NA NA 1,50E+03 NA 45 3,26E-01 1,00E-01 4,00E-01 7,99E+01 NA NA NA NA NA NA NA NA NA 1,00E-02
5 NA NA NA NA NA 1,14E+00 NA NA NA 1,55E-11 NA NA NA NA NA NA NA 45 3,26E-01 NA NA 0,00E+00 NA NA NA NA NA 4,04E-04 NA NA NA 1,00E-02
vβ AMSM 05Mar09
FATORES DE INGRESSO
RESIDENCIAL URBANO
MEIO
FÍSICO
CRIANÇA ADULTO
VAPORES (m3/kg.dia) 1,66E-02 C 1,99E-01 NC 1,37E-02 C 3,29E-02 NC

INALAÇÃO
SUPERFICIAL
PARTÍCULAS (m3/kg.dia) 1,66E-02 C 1,99E-01 NC 1,37E-02 C 3,29E-02 NC
CONTATO DIRETO CONTATO DÉRMICO (1/dia) 5,10E-06 C 6,12E-05 NC 4,14E-06 C 9,94E-06 NC
INGESTÃO (1/dia) 1,07E-06 C 1,28E-05 NC 5,71E-07 C 1,37E-06 NC

SOLO
INGESTÃO DE VEGETAIS (dia/kg.dia) NA C NA NC NA C NA NC

SUBSUPERFICIAL
AMBIENTES ABERTOS (m3/kg.dia) NA C NA NC NA C NA NC

INALAÇÃO
AMBIENTES FECHADOS (m3/kg.dia) 5,28E-02 C 6,34E-01 NC 8,68E-02 C 2,08E-01 NC
LIXIVIAÇÃO PARA ÁGUA SUBTERRÂNEA (L/kg.dia) NA C NA NC NA C NA NC

SUBTERRÂNEA
INALAÇÃO
AMBIENTES FECHADOS (m3/kg.dia) NA C NA NC NA C NA NC
2
CONTATO DÉRMICO (cm .hora)/kg.dia NA C NA NC NA C NA NC
ÁGUA INGESTÃO (L/kg.dia) NA C NA NC NA C NA NC
INALAÇÃO (m3/kg.dia) NA C NA NC NA C NA NC
SUPERFICIAL
RECREAÇÃO INGESTÃO (L/kg.dia) NA C NA NC NA C NA NC
CONTATO DÉRMICO (cm2.hora)/kg.dia NA C NA NC NA C NA NC
INGESTÃO (1/dia) NA C NA NC NA C NA NC
SEDIMENTO
CONTATO DÉRMICO (1/dia) NA C NA NC NA C NA NC

NA Não Avaliado
vβ AMSM 05Mar09
2
Parâmetros do Ar
2
2
2
2
2
3
vβ AMSM 05Mar09
RESIDENCIAL URBANO
VARIÁVEL DESCRIÇÃO UNIDADE REFERÊNCIA
CRIANÇA ADULTO
ED Duração da exposição Anos 6 30 CETESB, 2001

ExpVida Expectativa de Vida Anos 72 72 ASTM, 2001
ATc Tempo médio para efeitos carcinogênicos dias 26280 26280 CETESB, 2009
ATn Tempo médio para efeitos não carcinogênicos dias 2190 10950 IBGE, 2008
BW Massa corpórea kg 15 70 Couto, 2006
ET Tempo de Exposição para inalação de partículas e vapores do solo superficial Horas/dia 4 2 US.EPA RAGS, 1989
ET Tempo de Exposição para contato dérmico com água subterrânea Horas/dia 2 4 US.EPA CEFR
ET Tempo de Exposição para inalação de vapores em ambientes abertos Horas/dia 8 8 RVMI
ET Tempo de Exposição para inalação de vapores em ambientes Fechados Horas/dia 16 16 Capeleti, 2000
ET Tempo de Exposição durante recreação em água sup. - contato dérmico Horas/dia 2 1 IBGE, 2008
ET Tempo de Exposição durante recreação em água sup. -inalação Horas/dia 2 1 CETESB, 2009
ET Tempo de Exposição durante recreação em água sup. -ingestão Horas/dia 2 1 CETESB, 2009
EF Frequência de Exposição para Contato dérmico com solo superficial dias/ano 350 350 CETESB, 2009
EF Frequência de Exposição para Contato dérmico com a água subterrânea dias/ano 350 350 CETESB, 2009
EF Freqüência da Exposição para recreação dias/ano 104 104 CETESB, 2009
EF Freqüência da Exposição dias/ano 350 350 CETESB, 2009
EV Frequência de Eventos para contato dérmico com o solo eventos/dia 1 1 CETESB, 2009
IRs Taxa de ingestão de solo mg/dia 200,0 100,0 CETESB, 2009
IRaesp Taxa de inalação diária em ambientes fechados m3/hora 0,62 0,95 CETESB, 2009
IRaamb Taxa de inalação diária em ambientes abertos m3/hora 0,78 1,20 CETESB, 2009
IRw Taxa de ingestão diária de água L/dia 1,00 2,00 CETESB, 2009
IRrec Taxa de ingestão de água durante a recreação na água superficial L/hora 0,05 0,05 CETESB, 2009
AF Fator de aderência do solo na pele mg/cm2.evento 0,20 0,07 CETESB, 2009
SA Área superficial da pele disponível para contato dérmico - solo e água subterrânea cm2 4783 10367 CETESB, 2009
FI Fração Ingerida da Fonte de Contaminação - Solo - 1 1 CETESB, 2009
FD Fração da fonte em contato dérmico - 1 1 CETESB, 2009
THI Quociente de Risco não Carcinogenico - 1,00 1,00 CETESB, 2009
TR Risco Carcinogênico - 1,00E-05 1,00E-05 CETESB, 2009
VEGETAIS
EDveg Duração da exposição para consumo de vegetais Anos 6,00E+00 3,00E+01 USEPA, 2002d
EFveg Frequência de exposição para consumo de vegetais dias/ano 3,50E+02 3,50E+02 CETESB, 2009
FIveg Fração ingerida de vegetais provenientes de área contaminada - 4,00E-02 4,00E-02
2008-2009)
ATcveg Tempo médio para carcinogênicos genotóxicos dia 2,63E+04 2,63E+04 CETESB, 2005
ATncveg Tempo médio para não carcinogênicos dia 2,19E+03 1,10E+04 CETESB, 2009
IRL Taxa de ingestão de culturas caseiras foleáceas/estruturais kg/dia 7,00E-03 1,30E-02
2008-2009)
IRR Taxa de ingestão de culturas tuberosas caseiras kg/dia 1,60E-02 3,10E-02
2008-2009)
DPCONST. Constante de deposição de partículas nas folhas vegetais - 1,00E-02 1,00E-02
frk Fator de conversão de peso em base seca para base úmida para raízes - 5,99E+00 RIVM 711701042
frb Fator de conversão de peso em base seca para base úmida para cultura foleáceas - 1,02E+01 RIVM 711701043
Wp Teor de umidade nas folhas da planta g/g 8,00E-01 Trapp e Matteis, 1995
Lp Conteúdo lipídico na planta foleácea g/g 2,00E-02 Trapp e Matteis, 1995
fdws Razão de base seca para base úmida em culturas foliáceas kg dw/kg fw 9,80E-02 RIVM 711701043
WTrapp Teor de umidade nas raízes gm/gm 8,90E-01 Trapp 2002
vβ AMSM 05Mar09
72
Cenário 01 – Residentes em contato com a água

superficial contaminada
RESIDENCIAL URBANO
MEIO CRIANÇA ADULTO

VIAS DE INGRESSO
FÍSICO
RECEPTOR NA RECEPTOR FORA DA RECEPTOR NA RECEPTOR FORA DA
FONTE FONTE FONTE FONTE
VAPORES VERDADEIRO VERDADEIRO

INALAÇÃO
SUPERFICIAL
PARTÍCULAS VERDADEIRO VERDADEIRO
CONTATO DIRETO CONTATO DÉRMICO VERDADEIRO VERDADEIRO
INGESTÃO VERDADEIRO NÃO APLICÁVEL VERDADEIRO NÃO APLICÁVEL

SOLO
INGESTÃO DE VEGETAIS FALSO FALSO

SUBSUPERFICIAL

INALAÇÃO
AMBIENTES FECHADOS VERDADEIRO VERDADEIRO
INGESTÃO DE ÁGUA SUBTERRÂNEA A PARTIR DA LIXIVIAÇÃO FALSO FALSO FALSO FALSO
AMBIENTES ABERTOS FALSO FALSO FALSO FALSO

SUBTERRÂNEA
INALAÇÃO
AMBIENTES FECHADOS VERDADEIRO FALSO VERDADEIRO FALSO
CONTATO DÉRMICO VERDADEIRO FALSO VERDADEIRO FALSO

ÁGUA INGESTÃO VERDADEIRO FALSO VERDADEIRO FALSO
SUPERFICIAL
INALAÇÃO FALSO FALSO
RECREAÇÃO INGESTÃO NÃO APLICÁVEL FALSO NÃO APLICÁVEL FALSO
INGESTÃO FALSO FALSO

vβ AMSM 05Mar09
Fator de Fator de
CTE DIFUSIVIDADE DIFUSIVIDADE PONTO DE Pressão de
PM Densidade Koc Solubilidade Kd Meia Vida PC Bioconcentração Bioconcentração
CAS No. (g/mol)
ADMENSIONAL
Log Kow vapor
para Metais para Metais
DE HENRY (cm2/s) (cm2/s) (°C) (Pa)
PARÂMETROS (raíz) (folhas/estrutura)
1 Lead and Compounds 7439‐92‐1 207,20 1,13E+01 NA 2131,00 0,0001 0,001 0,03
2 Cadmium (Diet) 7440‐43‐9‐a 112,41 8,69E+00 NA 223,00 0,0010 0,159 0,37
3 Copper 7440‐50‐8 63,55 8,96E+00 NA 813,00 0,0010 0,1 0,1
4 Zinc and Compounds 7440‐66‐6 65,38 7,13E+00 NA 138,00 0,0006 0,1 0,4

CAS No. CÂNCER Sfo Sfi SFd ABDGI ABSd TIPO Observações
RfDo RfDi RfDd
vβ AMSM 05Mar09
RESIDENCIAL URBANO
ESPECIFICO
PARÂMETROS DESCRIÇÃO UNIDADE Referência VALORES VALORES DE

2
A Área de Emissão de Vapores cm 20250000 20250000
vβ AMSM 05Mar09

DISTÂNCIA DA
FAN PARA CÁLCULO

metálicos
FAN SUGERIDO
PELO USUÁRIO
DE EXPOSIÇÃO
CALCULADO
CONTAMINANTE
FAN
ÁGUA
ÁGUA SUPERFICIAL
Concentração da
1 7439-92-1 Lead and Compounds 4500,00 2,85E+04 2,85E+04 2,50E-01 3,26E-01 3,26E-01 NA NA NA NA 1,18E+01 NA NA 3,83E+00 8,14E-02 8,14E-03 4,76E+00 1,12E+02 NA NA NA
2 7440-43-9-a Cadmium (Diet) 4500,00 5,99E+01 5,99E+01 2,00E-03 3,26E-01 3,26E-01 NA NA NA NA 2,36E-01 NA NA 7,67E-02 6,51E-04 6,51E-05 1,59E+00 2,23E+00 NA NA NA
3 7440-50-8 Copper 4500,00 1,66E+03 1,66E+03 2,00E-02 3,26E-01 3,26E-01 NA NA NA NA 1,79E+00 NA NA 5,83E-01 6,51E-03 6,51E-04 2,76E+01 1,79E+01 NA NA NA
4 7440-66-6 Zinc and Compounds 4500,00 7,99E+03 7,99E+03 4,80E-01 3,26E-01 3,26E-01 NA NA NA NA 5,08E+01 NA NA 1,65E+01 1,56E-01 1,56E-02 1,33E+02 3,21E+02 NA NA NA
vβ AMSM 05Mar09


RECEPTOR FORA
EFEITO
CONTAMINAÇÃO
CONTAMINANTE

VAPORES PARTÍCULAS
3 7440-50-8 Copper
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30

NA Não Avaliado
ND Não Disponível
vβ AMSM 05Mar09


RECEPTOR FORA
EFEITO
CONTAMINAÇÃO
CONTAMINANTE

VAPORES PARTÍCULAS
3 7440-50-8 Copper
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30

NA Não Avaliado
ND Não Disponível
vβ AMSM 05Mar09

CONTAMINAÇÃO
EFEITO
C NA ND ND ND NA NA NA NA ND ND
NC NA ND 4,25E-03 4,44E+00 NA NA NA NA 4,44E+00 ND
NC NA ND 4,89E-02 1,28E-01 NA NA NA NA 1,77E-01 ND
3 7440-50-8 Copper
5
NC NA ND ND ND NA NA NA NA ND ND
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
POR CENÁRIO SUBSTÂNCIAS NÃO CARCINOGENICAS 0,00E+00 0,00E+00 5,41E-02 4,70E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00

NA Não Avaliado
ND Não Disponível
vβ AMSM 05Mar09

CONTAMINAÇÃO
EFEITO
NC NA ND 3,94E-03 1,90E+00 NA NA NA NA 1,91E+00 ND
3 7440-50-8 Copper
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
POR CENÁRIO SUBSTÂNCIAS NÃO CARCINOGENICAS 0,00E+00 0,00E+00 5,02E-02 2,01E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00

NA Não Avaliado
ND Não Disponível
vβ AMSM 05Mar09
NA FONTE DE
CONTAMINAÇÃO
EFEITO
DO PONTO DE

INGESTÃO DE ÁGUA
3 7440-50-8 Copper
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30

NA Não Avaliado
ND Não Disponível
vβ AMSM 05Mar09
NA FONTE DE
CONTAMINAÇÃO A
NO PONTO DE EXPOSIÇÃO UMA DISTANCIA DO
EFEITO
PONTO DE

INGESTÃO DE ÁGUA
3 7440-50-8 Copper
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30

NA Não Avaliado
ND Não Disponível
vβ AMSM 05Mar09
EFEITO
CONTAMINANTE
CAS No.
C NA 0 ND 0 ND 0 ND 0 NA 0 NA 0 NA 0 NA 0
NC NA 0 ND 0 5,89E+01 0 5,63E-02 4 NA 0 NA 0 NA 0 NA 0
NC NA 0 ND 0 4,09E-02 0 1,56E-02 0 NA 0 NA 0 NA 0 NA 0
3 7440-50-8 Copper
NC NA 0 ND 0 8,18E+02 0 4,69E+00 0 NA 0 NA 0 NA 0 NA 0
5
NC NA 0 ND 0 ND 0 ND 0 NA 0 NA 0 NA 0 NA 0
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30

NA Não Avaliado
ND Não Disponível
vβ AMSM 05Mar09
EFEITO
CONTAMINANTE
CAS No.
NC NA 0 ND 0 4,40E-02 0 3,65E-02 0 NA 0 NA 0 NA 0 NA 0
3 7440-50-8 Copper
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30

NA Não Avaliado
ND Não Disponível
vβ AMSM 05Mar09
SOLO
ÁGUA SUBTERRÂNEA
Fator de
Fluxo convectivo de ÁGUA Coeficiente de Equilíbrio da Fator de bio-
ÁGUA Fator de Diluição Fator de Partição Fase CONCENTRAÇÃO DE COEFICIENTE DE Fator de bio-concentração (BCFr/s) Concentração de concentração do Constante de Constante de Constante de Fração da
FENDAS DAS ar através das FRANJA AMBIENTES AMBIENTES SUBTERRÂNEA AMBIENTES AMBIENTES FATOR DE Porção depositada
CONTAMINANTE SOLO
SUBTERRÃNEA
SOLO
pela Lixiviação
(LDF)
Retida-Água Intersticial
do solo (Ksw)
SATURAÇÃO NO
SOLO
VAPORES PARTÍCULAS
DECAIMENTO DE 1a.
ORDEM
PDE FAN
para SQIs metálicas
descontando-se a
fundações ξ LF) depositadas nas transpiração folhas e a atmosfera perda para as o solo para SQIs água para SQIs para o ar para no solo para raiz e água para culturas tuberosas de
concentração do
solo (Cdpx)
cm2 cm2 cm2 cm2 kg mg kg kg kg kg kg L L raíz folhas / estrutura (TSCF)
seg seg seg seg L Kg m3 m3 m3 m3 m3 m3 m3 - - (mg/kg) - - (1/dia) (mol/(m3.Pa)) mol/(m3.Pa) mol/(m3.Pa) - L/kg -
(mg/kg solo)
1 7439-92-1 Lead and Compounds NA NA NA NA NA 1,14E+00 4,69E-04 NA NA 1,55E-11 NA NA 4,12E-01 NA NA 2,31E+04 NA 45 3,26E-01 1,00E-03 3,00E-02 2,85E+02 NA NA NA NA NA NA NA NA NA 1,00E-02
2 7440-43-9-a Cadmium (Diet) NA NA NA NA NA 1,14E+00 4,48E-03 NA NA 1,55E-11 NA NA 3,94E+00 NA NA 2,42E+03 NA 45 3,26E-01 1,59E-01 3,70E-01 5,99E-01 NA NA NA NA NA NA NA NA NA 1,00E-02
3 7440-50-8 Copper NA NA NA NA NA 1,14E+00 1,23E-03 NA NA 1,55E-11 NA NA 1,08E+00 NA NA 8,81E+03 NA 45 3,26E-01 1,00E-01 1,00E-01 1,66E+01 NA NA NA NA NA NA NA NA NA 1,00E-02
4 7440-66-6 Zinc and Compounds NA NA NA NA NA 1,14E+00 7,24E-03 NA NA 1,55E-11 NA NA 6,36E+00 NA NA 1,50E+03 NA 45 3,26E-01 1,00E-01 4,00E-01 7,99E+01 NA NA NA NA NA NA NA NA NA 1,00E-02
vβ AMSM 05Mar09
FATORES DE INGRESSO
RESIDENCIAL URBANO
MEIO
FÍSICO
CRIANÇA ADULTO
VAPORES (m3/kg.dia) 1,66E-02 C 1,99E-01 NC 1,37E-02 C 3,29E-02 NC

INALAÇÃO
SUPERFICIAL
PARTÍCULAS (m3/kg.dia) 1,66E-02 C 1,99E-01 NC 1,37E-02 C 3,29E-02 NC
CONTATO DIRETO CONTATO DÉRMICO (1/dia) 5,10E-06 C 6,12E-05 NC 4,14E-06 C 9,94E-06 NC
INGESTÃO (1/dia) 1,07E-06 C 1,28E-05 NC 5,71E-07 C 1,37E-06 NC

SOLO
INGESTÃO DE VEGETAIS (dia/kg.dia) NA C NA NC NA C NA NC

SUBSUPERFICIAL

INALAÇÃO
LIXIVIAÇÃO PARA ÁGUA SUBTERRÂNEA (L/kg.dia) NA C NA NC NA C NA NC

SUBTERRÂNEA
INALAÇÃO
2
CONTATO DÉRMICO (cm .hora)/kg.dia 5,10E-02 C 6,12E-01 NC 2,37E-01 C 5,68E-01 NC
ÁGUA INGESTÃO (L/kg.dia) 5,33E-03 C 6,39E-02 NC 1,14E-02 C 2,74E-02 NC
INALAÇÃO (m3/kg.dia) NA C NA NC NA C NA NC
SUPERFICIAL
RECREAÇÃO INGESTÃO (L/kg.dia) NA C NA NC NA C NA NC
CONTATO DÉRMICO (cm2.hora)/kg.dia NA C NA NC NA C NA NC
INGESTÃO (1/dia) NA C NA NC NA C NA NC
SEDIMENTO
CONTATO DÉRMICO (1/dia) NA C NA NC NA C NA NC

NA Não Avaliado
vβ AMSM 05Mar09
2
Parâmetros do Ar
2
2
2
2
2
3
vβ AMSM 05Mar09
RESIDENCIAL URBANO
VARIÁVEL DESCRIÇÃO UNIDADE REFERÊNCIA
CRIANÇA ADULTO
ED Duração da exposição Anos 6 30 CETESB, 2001

ExpVida Expectativa de Vida Anos 72 72 ASTM, 2001
ATc Tempo médio para efeitos carcinogênicos dias 26280 26280 CETESB, 2009
ATn Tempo médio para efeitos não carcinogênicos dias 2190 10950 IBGE, 2008
BW Massa corpórea kg 15 70 Couto, 2006
ET Tempo de Exposição para inalação de partículas e vapores do solo superficial Horas/dia 4 2 US.EPA RAGS, 1989
ET Tempo de Exposição para contato dérmico com água subterrânea Horas/dia 2 4 US.EPA CEFR
ET Tempo de Exposição para inalação de vapores em ambientes abertos Horas/dia 8 8 RVMI
ET Tempo de Exposição para inalação de vapores em ambientes Fechados Horas/dia 16 16 Capeleti, 2000
ET Tempo de Exposição durante recreação em água sup. - contato dérmico Horas/dia 2 1 IBGE, 2008
ET Tempo de Exposição durante recreação em água sup. -inalação Horas/dia 2 1 CETESB, 2009
ET Tempo de Exposição durante recreação em água sup. -ingestão Horas/dia 2 1 CETESB, 2009
EF Frequência de Exposição para Contato dérmico com solo superficial dias/ano 350 350 CETESB, 2009
EF Frequência de Exposição para Contato dérmico com a água subterrânea dias/ano 350 350 CETESB, 2009
EF Freqüência da Exposição para recreação dias/ano 104 104 CETESB, 2009
EF Freqüência da Exposição dias/ano 350 350 CETESB, 2009
EV Frequência de Eventos para contato dérmico com o solo eventos/dia 1 1 CETESB, 2009
IRs Taxa de ingestão de solo mg/dia 200,0 100,0 CETESB, 2009
IRaesp Taxa de inalação diária em ambientes fechados m3/hora 0,62 0,95 CETESB, 2009
IRaamb Taxa de inalação diária em ambientes abertos m3/hora 0,78 1,20 CETESB, 2009
IRw Taxa de ingestão diária de água L/dia 1,00 2,00 CETESB, 2009
IRrec Taxa de ingestão de água durante a recreação na água superficial L/hora 0,05 0,05 CETESB, 2009
AF Fator de aderência do solo na pele mg/cm2.evento 0,20 0,07 CETESB, 2009
SA Área superficial da pele disponível para contato dérmico - solo e água subterrânea cm2 4783 10367 CETESB, 2009
FI Fração Ingerida da Fonte de Contaminação - Solo - 1 1 CETESB, 2009
FD Fração da fonte em contato dérmico - 1 1 CETESB, 2009
THI Quociente de Risco não Carcinogenico - 1,00 1,00 CETESB, 2009
TR Risco Carcinogênico - 1,00E-05 1,00E-05 CETESB, 2009
VEGETAIS
EDveg Duração da exposição para consumo de vegetais Anos 6,00E+00 3,00E+01 USEPA, 2002d
EFveg Frequência de exposição para consumo de vegetais dias/ano 3,50E+02 3,50E+02 CETESB, 2009
FIveg Fração ingerida de vegetais provenientes de área contaminada - 4,00E-02 4,00E-02
2008-2009)
ATcveg Tempo médio para carcinogênicos genotóxicos dia 2,63E+04 2,63E+04 CETESB, 2005
ATncveg Tempo médio para não carcinogênicos dia 2,19E+03 1,10E+04 CETESB, 2009
IRL Taxa de ingestão de culturas caseiras foleáceas/estruturais kg/dia 7,00E-03 1,30E-02
2008-2009)
IRR Taxa de ingestão de culturas tuberosas caseiras kg/dia 1,60E-02 3,10E-02
2008-2009)
DPCONST. Constante de deposição de partículas nas folhas vegetais - 1,00E-02 1,00E-02
frk Fator de conversão de peso em base seca para base úmida para raízes - 5,99E+00 RIVM 711701042
frb Fator de conversão de peso em base seca para base úmida para cultura foleáceas - 1,02E+01 RIVM 711701043
Wp Teor de umidade nas folhas da planta g/g 8,00E-01 Trapp e Matteis, 1995
Lp Conteúdo lipídico na planta foleácea g/g 2,00E-02 Trapp e Matteis, 1995
fdws Razão de base seca para base úmida em culturas foliáceas kg dw/kg fw 9,80E-02 RIVM 711701043
WTrapp Teor de umidade nas raízes gm/gm 8,90E-01 Trapp 2002
vβ AMSM 05Mar09
73
Cenário 02 – Trabalhadores de obra em contato com o

solo contaminado
CIVIS E DE ESCAVAÇÃO
MEIO ADULTO
VIAS DE INGRESSO
FÍSICO
FONTE FONTE
VAPORES FALSO
INALAÇÃO
SUPERFICIAL
PARTÍCULAS VERDADEIRO
SOLO
INGESTÃO DE VEGETAIS NÃO APLICÁVEL

SUBSUPERFICIAL

INALAÇÃO
AMBIENTES FECHADOS FALSO NÃO APLICÁVEL
INGESTÃO DE ÁGUA SUBTERRÂNEA A PARTIR DA LIXIVIAÇÃO FALSO

SUBTERRÂNEA
INALAÇÃO
AMBIENTES FECHADOS FALSO
NÃO APLICÁVEL
ÁGUA INGESTÃO FALSO
SUPERFICIAL
INALAÇÃO
RECREAÇÃO INGESTÃO NÃO APLICÁVEL NÃO APLICÁVEL
CONTATO DÉRMICO
INGESTÃO
CONTATO DÉRMICO
vβ AMSM 05Mar09

CAS No. (g/mol)
ADMENSIONAL
PARÂMETROS
2 Copper 7440-50-8 63,55 8,96E+00 NA 813,00 0,0010 0,1

CÂNCER
RfDo RfDi RfDd
vβ AMSM 05Mar09

ESCAVAÇÃO
ESPECIFICO

vβ AMSM 05Mar09

DISTÂNCIA DA
FAN PARA CÁLCULO

metálicos
FAN SUGERIDO
PELO USUÁRIO
DE EXPOSIÇÃO
CALCULADO
CONTAMINANTE
FAN
ÁGUA
ÁGUA SUPERFICIAL
Concentração da
1 7439-92-1 Lead and Compounds 4500,00 2,20E+00 3,26E-01 3,26E-01 NA NA NA NA 0,00E+00 NA NA 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 3,67E-04 2,37E-03 NA NA NA
2 7440-50-8 Copper 4500,00 8,80E+02 3,26E-01 3,26E-01 NA NA NA NA 0,00E+00 NA NA 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 1,47E+01 9,49E+00 NA NA NA
3 7440-66-6 Zinc and Compounds 4500,00 7,60E+02 3,26E-01 3,26E-01 NA NA NA NA 0,00E+00 NA NA 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 1,27E+01 8,20E+00 NA NA NA
vβ AMSM 05Mar09
RISCO CUMULATIVO POR SQI PARA RECEPTOR NA
ADULTO
ESCAVAÇÃO
RECEPTOR FORA
EFEITO
CONTAMINANTE CONTAMINAÇÃO
CONTATO DIRETO INALAÇÃO

DA LIXIVIAÇÃO DO SOLO LIXIVIAÇÃO DO SOLO
CAS No. CONTATO DÉRMICO INGESTÃO AMBIENTES ABERTOS AMBIENTES FECHADOS
VAPORES PARTÍCULAS
2 7440-50-8 Copper
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
POR CENÁRIO SUBSTÂNCIAS NÃO CARCINOGENICAS 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 5,71E-02 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00

NA Não Avaliado
ND Não Disponível
vβ AMSM 05Mar09
RISCO CUMULATIVO POR SQI PARA
RECEPTOR NA FONTE DE
CONTAMINAÇÃO
ADULTO
ESCAVAÇÃO
EFEITO
CONTAMINANTE
RECEPTOR NA FONTE DE CONTAMINAÇÃO RECEPTOR FORA DA FONTE DE CONTAMINAÇÃO
2 7440-50-8 Copper
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30

NA Não Avaliado
ND Não Disponível
vβ AMSM 05Mar09
TRABALHADOR EM OBRAS CIVIS E DE ESCAVAÇÃO ADULTO
NA FONTE DE
CONTAMINAÇÃO
EFEITO
DO PONTO DE

INGESTÃO DE ÁGUA
2 7440-50-8 Copper
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30

NA Não Avaliado
ND Não Disponível
vβ AMSM 05Mar09
ADULTO
ESCAVAÇÃO
EFEITO
CONTAMINANTE NO PONTO DE EXPOSIÇÃO
CAS No.
2 7440-50-8 Copper
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30

NA Não Avaliado
ND Não Disponível
vβ AMSM 05Mar09
SOLO
ÁGUA SUBTERRÂNEA
Fator de
Fluxo convectivo de
ÁGUA
CONTAMINANTE SOLO
concentração
descontando-se a
fundações ξ
LF)
(mg/kg solo)
vβ AMSM 05Mar09
FATORES DE INGRESSO
MEIO CIVIS E DE ESCAVAÇÃO
FÍSICO
ADULTO
INALAÇÃO
SUPERFICIAL

SOLO

SUBSUPERFICIAL

INALAÇÃO

SUBTERRÂNEA
INALAÇÃO

INALAÇÃO (m3/kg.dia) NA C NA NC
SUPERFICIAL
INGESTÃO (1/dia) NA C NA NC
SEDIMENTO

NA Não Avaliado
vβ AMSM 05Mar09
2
Parâmetros do Ar
2
2
2
2
2
3
vβ AMSM 05Mar09
TRABALHADOR EM
OBRAS CIVIS E DE
VARIÁVEL DESCRIÇÃO UNIDADE ESCAVAÇÃO REFERÊNCIA
ADULTO

3
IRaesp Taxa de inalação diária em ambientes fechados m /hora 1,20 CETESB, 2009
AF Fator de aderência do solo na pele mg/cm2.evento 0,20 CETESB, 2009
VEGETAIS
EDveg Duração da exposição Anos 2,00E+00
EFveg Frequência de exposição dias/ano 2,90E+02
FIveg Fração ingerida de vegetais provenientes de área contaminada - 1,00E+00
ATcveg Tempo médio para carcinogênicos genotóxicos dia 2,63E+04
ATncveg Tempo médio para não carcinogênicos dia 7,30E+02
DPCONST. Constante de deposição de partículas nas folhas vegetais - 1,00E-02
frk Fator de conversão de peso em base seca para base úmida para raízes - 5,99E+00
frb Fator de conversão de peso em base seca para base úmida para cultura foleáceas - 1,02E+01
Wp Teor de umidade nas folhas da planta gm/gm 8,00E-01
Lp Conteúdo lipídico na planta foleácea gm/gm 2,00E-02
b Expoente de correção para diferenças entre lipídios da planta e octanol - 9,50E-01
λm Constante da taxa de metabolismo 1/dia 0,00E+00
λp Constante da taxa de foto-degradação 1/dia 0,00E+00
λg Constante da taxa de crescimento 1/dia 3,50E-02
VL Volume foliar m3 2,00E-03
g Condutância m/dia 8,64E+01
AL Área foliar m2 5,00E+00
Vs Fração de volume no solo - 5,40E-01
Tar Temperatura K 2,98E+02
R Constante Universal dos Gases (Pa.m3)/(mol.K) 8,31E+00
Vw Fração de volume na água - 1,79E-01
Va Fração do volume no ar - 2,81E-01
Q Fluxo de transpiração L/dia 1,00E+00
ρplant Densidade do tecido da planta kg/m3 8,00E+02
fdws Razão de base seca para base úmida em culturas foliáceas kg dw/kg fw 9,80E-02
WTrapp Teor de umidade nas raízes gm/gm 8,90E-01
Ltrapp Conteúdo lipídico na raiz gm/gm 5,00E-03
a correção da densidade - 1,22E+00
bTrapp Fator empírico - 7,70E-01
VTrapp Volume radicular L 1,00E+00
k Constante de primeira ordem da taxa de crescimento 1/dia 1,00E-01
vβ AMSM 05Mar09
74
Cenário 02 – Trabalhadores industriais em contato com

o solo contaminado
TRABALHADOR
COMERCIAL E INDUSTRIAL
MEIO ADULTO
VIAS DE INGRESSO
FÍSICO
FONTE FONTE
VAPORES FALSO
INALAÇÃO
SUPERFICIAL PARTÍCULAS VERDADEIRO
SOLO
INGESTÃO DE VEGETAIS Não APLICÁVEL

SUBSUPERFICIAL

INALAÇÃO
INGESTÃO DE ÁGUA SUBTERRÂNEA A PARTIR DA LIXIVIAÇÃO FALSO FALSO

SUBTERRÂNEA
INALAÇÃO

ÁGUA INGESTÃO FALSO FALSO
SUPERFICIAL
INALAÇÃO FALSO
RECREAÇÃO INGESTÃO NÃO APLICÁVEL FALSO
INGESTÃO FALSO
SEDIMENTO NÃO APLICÁVEL
vβ AMSM 05Mar09

CAS No. (g/mol)
ADMENSIONAL
PARÂMETROS
2 Copper 7440-50-8 63,55 8,96E+00 NA 813,00 0,0010 0,1

CÂNCER
RfDo RfDi RfDd
vβ AMSM 05Mar09
INDUSTRIAL
ESPECIFICO

vβ AMSM 05Mar09
DISTÂNCIA DA
FAN PARA CÁLCULO

metálicos
FAN SUGERIDO
PELO USUÁRIO
DE EXPOSIÇÃO
CALCULADO
CONTAMINANTE
FAN
ÁGUA
ÁGUA SUPERFICIAL
Concentração da
1 7439-92-1 Lead and Compounds 4500,00 2,20E+00 1,149E-01 1,15E-01 NA NA NA NA 0,00E+00 NA NA 0,00E+00 0,000E+00 0,00E+00 3,67E-04 2,37E-03 NA NA NA
2 7440-50-8 Copper 4500,00 8,80E+02 1,15E-01 1,15E-01 NA NA NA NA 0,00E+00 NA NA 0,00E+00 0,000E+00 0,00E+00 1,47E+01 9,49E+00 NA NA NA
3 7440-66-6 Zinc and Compounds 4500,00 7,60E+02 1,15E-01 1,15E-01 NA NA NA NA 0,00E+00 NA NA 0,00E+00 0,000E+00 0,00E+00 1,27E+01 8,20E+00 NA NA NA
vβ AMSM 05Mar09


RECEPTOR FORA
EFEITO
CONTAMINAÇÃO
CONTAMINANTE

VAPORES PARTÍCULAS
C NA ND ND ND NA NA NA NA NA NA ND NA
NC NA ND ND 3,47E-04 NA NA NA NA NA NA 3,47E-04 NA
2 7440-50-8 Copper
4
NC NA ND ND ND NA NA NA NA NA NA ND NA
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
RISCO CUMULATIVO SUBSTÂNCIAS CARCINOGENICAS 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00
POR CENÁRIO SUBSTÂNCIAS NÃO CARCINOGENICAS 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 1,43E-02 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00

NA Não Avaliado
ND Não Disponível
vβ AMSM 05Mar09

CONTAMINAÇÃO
EFEITO
2 7440-50-8 Copper
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30

NA Não Avaliado
ND Não Disponível
vβ AMSM 05Mar09
NA FONTE DE
CONTAMINAÇÃO
EFEITO
DO PONTO DE

INGESTÃO DE ÁGUA
2 7440-50-8 Copper
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30

NA Não Avaliado
ND Não Disponível
vβ AMSM 05Mar09
EFEITO
CONTAMINANTE
CAS No.
2 7440-50-8 Copper
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30

NA Não Avaliado
ND Não Disponível
vβ AMSM 05Mar09
SOLO
ÁGUA SUBTERRÂNEA
Fator de
Fluxo convectivo de
ÁGUA
CONTAMINANTE SOLO
concentração
descontando-se a
fundações ξ
LF)
(mg/kg solo)
vβ AMSM 05Mar09
FATORES DE INGRESSO
MEIO INDUSTRIAL
FÍSICO
ADULTO
INALAÇÃO
SUPERFICIAL

SOLO

SUBSUPERFICIAL

INALAÇÃO
AMBIENTES ABERTOS (m3/kg.dia) 3,78E-02 C 1,09E-01 NC

SUBTERRÂNEA
INALAÇÃO
AMBIENTES FECHADOS (m3/kg.dia) 3,78E-02 C 1,09E-01 NC

INALAÇÃO (m3/kg.dia) 0,00E+00 C 0,00E+00 NC

SUPERFICIAL

SEDIMENTO

NA Não Avaliado
vβ AMSM 05Mar09
2
Parâmetros do Ar
2
2
2
2
2
3
vβ AMSM 05Mar09
TRABALHADOR
COMERCIAL E
VARIÁVEL DESCRIÇÃO UNIDADE INDUSTRIAL REFERÊNCIA
ADULTO

IRaesp Taxa de inalação diária em ambientes fechados m3/hora 1,20 CETESB, 2009
2
AF Fator de aderência do solo na pele mg/cm .evento 0,20 CETESB, 2009
VEGETAIS
EDveg Duração da exposição Anos 2,50E+01 USEPA, 2002d
EFveg Frequência de exposição dias/ano 2,90E+02 CETESB, 2005
FIveg Fração ingerida de vegetais provenientes de área contaminada - 2,00E-02 #
2008-2009)
ATcveg Tempo médio para carcinogênicos genotóxicos dia 2,63E+04 CETESB, 2005
ATncveg Tempo médio para não carcinogênicos dia 9,13E+03 CETESB, 2009
2008-2009)
2008-2009)
DPCONST. Constante de deposição de partículas nas folhas vegetais - 1,00E-02 #
frk Fator de conversão de peso em base seca para base úmida para raízes - 5,99E+00 Planilha CSOLO
frb Fator de conversão de peso em base seca para base úmida para cultura foleáceas - 1,02E+01 Planilha CSOLO
Wp Teor de umidade nas folhas da planta gm/gm 8,00E-01 Trapp e Matteis, 1995
Lp Conteúdo lipídico na planta foleácea gm/gm 2,00E-02 Trapp e Matteis, 1995
fdws Razão de base seca para base úmida em culturas foliáceas kg dw/kg fw 9,80E-02 CETESB, 2001
WTrapp Teor de umidade nas raízes gm/gm 8,90E-01 Rikken e Lijzen, 2004
3 3
CFd Fator de Conversão de L para cm L/cm 1,000E-03 -
CFb Fator de Conversão de L ou Kg para m3 mg/m
3
1,000E-06 -
CFj Fator de Conversão de L ou Kg para m3 kg/m
3
1,000E+03 -
vβ AMSM 05Mar09

Nascimento GuilhermeGodoyCoutinhoCorino TCC

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS

Guilherme Godoy Coutinho Corino Nascimento

ANÁLISE DE RISCO À SAÚDE HUMANA EM ÁREA DE

Orientadora: Sueli Yoshinaga Pereira

Agradeço aos meus pais, Gilberto Corino do Nascimento e Carmen

A minha namorada, Mayara FaggionGrigoletto, pelo seu carinho e

Agradeço aos inúmeros amigos que fiz durante esta graduação, em

Agradeço a minha orientadora, Prof.Dr. Sueli Yoshinaga Pereira, pela

Palavras-chave: Adrianópolis, análise de risco, chumbo, contaminação

Keywords:Adrianópolis, risk analysis, lead, environmental contamination,

Figura 2 - Mapa Geológico do Vale do Ribeira...........................................13

Figura 3 -Etapas de Avaliação da Exposição............................................32

Figura 4 -Localização da área de estudo..................................................32

Figura 5 - Localização das áreas de interesse..............................................39

Tabela 2 - Concentrações de metais nas pilhas de rejeito (Mina do Rocha)....36

Tabela 3- Concentrações de metais em água superficial (usina

Tabela 4 – Concentrações de metais em poços rasos...............................37

Tabela 5 – Cenários, rotas de exposição e receptores (solo superficial)......41

Tabela 6 – Cenários, rotas de exposição e receptores (água superficial)......41

Tabela 7 –Resultado do risco para o cenário 01 – Trabalhadores de obra em

Tabela 8 - Resultado do risco para o cenário 01: Trabalhadores industriais em

Tabela 9 -Resultado do risco para o cenário 01: Residentes (crianças) em

Tabela 10 - Resultado do risco para o cenário 01: Residentes (adultos) em

Tabela 11 - Resultado do risco para o cenário 01: Residentes (crianças) em

Tabela 12 - Resultado do risco para o cenário 01: Residentes (adultos) em

Tabela 13 – Resultado do risco para o cenário 02 – Trabalhadores de obra em

Tabela 14 - Resultado do risco para o cenário 02: Trabalhadores industriais em

Anexo 2 – Tabelas de entrada e saída de cálculos para a ferramenta CETESB

O município de Adrianópolis está localizado no estado do Paraná e faz

Fonte – Castro, 2012, p. 23

Os passivos ambientais gerados por atividades industriais, agrícolas,

A metodologia definida na norma E 1739-95, StandardGuidelines for Risk-

Em âmbito nacional, no Estado de São Paulo, tal avaliação é realizada

O primeiro objetivo deste trabalho é a caracterização do risco à saúde

O segundo objetivo é compreender se as metodologias utilizadas

Com este pressuposto será feita uma Análise de Risco Toxicológico à

Capítulo 1 – Introdução e Caracterização da Área de Estudos

1.1 Contexto Geológico

O Vale do Ribeira, de acordo com a divisão proposta por Hasuiet al.

A Faixa de Dobramentos Apiaí é composta por rochas

Daitx (1996) afirma que diversos autores propuseram uma estratigrafia

Para a determinação das litologias das unidades estratigráficas do Vale

 ComplexosCosteiro e Apiaí-Mirim: composto por gnaisses,

representarem um continuum ecológico da Mata Atlântica com significativa

Fonte: Cunha, 2003, p. 16.

1.2 Mineração no Vale do Ribeira

A ocupação e colonização histórica do Vale do Ribeira teve início com a

Segundo Silva (1997) os primeiros registros acerca das mineralizações de

sendo que apenas em 1936 o minério passou a ser beneficiado na própria

A criação da Usina Morro do Chumbo, no município de Iporanga, em

Até a abertura da mina de Boquira na Bahia em 1954 as minas de

A partir de 1975 entra em declínio a produção do chumbo no Vale do

As mineralizações de chumbo do Vale do Ribeira, em sua grande maioria,

As ocorrências dos metais na região foram classificadas em dois modelos

As mineralizações do tipo Perau podem ser encontradas na parte inferior

apresentando controle litoestratigráfico e concordantes com as rochas

As mineralizações do tipo Panelas são encontradas no subgrupo Lajeado,

1.3 Aspectos Fisiográficos

A bacia hidrográfica do Rio Ribeira do Iguape abrange uma área de

O Rio Ribeira de Iguape é formado pela junção dos rios Ribeirinha e

município de Registro, o rio se torna meandrante formando zonas alagadiças

Os principais afluentes do Rio Ribeira de Iguape são os rios Turvo, Ponta

O período mais chuvoso da bacia ocorre entre os meses de setembro e