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FACULDADE VISCONDE DE CAIRU

DEPARTAMENTO DE DIREITO

FRANCIANE DA SILVA MOURA, GUSTAVO F. MATTOS CRUZ, LIDIANE


CAROLINA DOS SANTOS CARDOSO, RAÍZA DE AVEZEVEDO LISBOA,
RAPHAELLA CASTRO MELO CARVALHO CRUZ CORREA

A ETNIA INVISÍVEL: OS CIGANOS.

Salvador
2020
FRANCIANE DA SILVA MOURA, GUSTAVO F. MATTOS CRUZ, LIDIANE
CAROLINA DOS SANTOS CARDOSO, RAÍZA DE AVEZEVEDO LISBOA,
RAPHAELLA CASTRO MELO CARVALHO CRUZ CORREA

A ETNIA INVISÍVEL: OS CIGANOS.

Trabalho acadêmico apresentado como requisito avaliativo da II


unidade na disciplina Antropologia
Docente: Edilene Machado

Salvador
2020
SUMÁRIO

1 A ORIGEM DO POVO CIGANO E A SUA HISTÓRIA NO 3


BRASIL
2 A ETNIA CIGANIA E A SUA CULTURA 7
3 DO PRECONCEITO À PERSEGUIÇÃO 10
4 DA INVISIBILIDADE À CONQUISTA DE DIREITOS 12
REFERÊNCIAS 13
RELATÓRIO DE PARTICIPAÇÃO 14
1 A ORIGEM DO POVO CIGANO E A SUA HISTÓRIA NO BRASIL

Existem atualmente cerca de um milhão e meio de ciganos na América Latina


e mais de 800.000 vivem no Brasil. Muitos escondem a sua origem, outros preferem
afirmar de forma romântica que “enquanto houver estrela no céu, haverá ciganos no
mundo”. Esse esconderijo vem dos preconceitos que têm sido contra esse povo ao
longo da história e nos mais diversos países. Provavelmente originários da Índia, os
Roma chegaram ao Brasil na segunda metade do século XVI, expulsos de Portugal
como exilados (NUNES, 1980).
É provável que os primeiros Ciganos exilados de Portugal tenham chegado ao
Brasil nas décadas de 1560 e 1570. Há registros de Ciganos acusados e
condenados a cumprir pena no Reino que, por motivos pessoais, solicitaram a
comutação de suas sentenças para o exílio, e então enviado para a Colônia
(FRASER; COSTA, 1997).
Não tendo conseguido integrar os Ciganos na sociedade portuguesa, para
além da necessidade de povoar os territórios ultramarinos, Portugal enviou vários
indivíduos e suas famílias, primeiro para África e depois para o Brasil. Esperava-se
que os ciganos ajudassem a povoar áreas do Sertón, no nordeste brasileiro,
ocupadas pela população indígena. Apesar de ser considerado perigoso, o Reino
preferiu os ciganos aos indígenas (FRASER; COSTA, 1997).
A primeira lei portuguesa impondo o exílio data de 28 de agosto de 1592. Os
homens deveriam ingressar na sociedade ou deixar o Reino, no prazo máximo de
quatro meses, se não estivessem sujeitos à pena de morte e suas esposas fossem
exiladas perpetuamente para o Brasil (NUNES, 1980).
Um decreto de 18 de janeiro de 1677 impõe o exílio dos ciganos à Bahia ou
às capitanias do Maranhão, Paraíba, Pernambuco e Rio de Janeiro, entre outras. Da
mesma forma, a deportação entre colônias foi imposta aos ciganos infratores em
várias ocasiões e sob diferentes pretextos. Também houve tentativas de separar
homens e mulheres, a fim de extinguir os ciganos como um povo. Desconhece-se a
existência de documentos contendo informações sobre o número de ciganos
deportados para o Brasil naquela época, ou para que destinos ou por que motivos, é
desconhecida, especialmente a partir de 1718, quando a deportação de ciganos
aumentou na política portuguesa (PEREIRA, 1986).

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Documentos históricos mostram que houve um grande crescimento
populacional e econômico da comunidade cigana baiana. Salvador, a primeira
capital colonial do Brasil, tornou-se a cidade mais importante para os ciganos no
Brasil. Da Bahia, muitos deles foram para Minas Gerais, causando desconforto às
autoridades da época, que procuravam de várias formas evitar sua presença na
região por serem considerados um povo desobediente e mimado.
Há informações que indicam a presença de ciganos em São Paulo, no ano
de 1726, quando foram solicitadas às autoridades medidas para sua expulsão, no
prazo de 24 horas, sob pena de prisão, por ser um povo acostumado a jogos. e
outros distúrbios. Em 1760, os vereadores de São Paulo decidiram expulsar um
bando de ciganos formado por homens, mulheres e crianças, devido às reclamações
dos cidadãos, também no prazo máximo de 24 horas (PEREIRA, 1986).
Existem ciganos por todo o território brasileiro. No século XIX, um grupo de
ciganos acompanhou D. Juan VI de Portugal na sua chegada ao Rio de Janeiro em
1808. Eram artistas teatrais que chegaram com a missão de distrair a Corte
portuguesa. Desde a Primeira Guerra Mundial, de 1914 a 1918, houve um grande
número de famílias ciganas que emigraram para o Brasil, principalmente de países
do Leste Europeu. Na chegada, eles se dedicavam ao comércio de burros, cavalos,
artesanato de cobre, atividades circenses, viviam em tendas e praticavam o
nomadismo. Hoje, poucos ciganos ainda são nômades no Brasil (NUNES, 1980).
Segundo dados do Censo IBGE 2010, existem cerca de 800 mil ciganos no
país. Pela primeira vez, os acampamentos ciganos do país foram oficialmente
registrados. A pesquisa do IBGE também encontrou assentamentos em 291 cidades
brasileiras, a maioria concentrada nas regiões litorâneas das regiões Sul, Sudeste e
Nordeste, especialmente o estado da Bahia, com maior número de grupos. Eles
vivem em tendas de lona, que geralmente são montadas em terrenos baldios
(TEIXEIRA, 2008).
No estado de São Paulo, há informações sobre os acampamentos em 25
municípios, entre eles São Paulo-capital, Campinas e Sorocaba. A maioria dos
ciganos vive do comércio e as mulheres se dedicam a ler a palma das mãos. Grande
parte dessa população vive em casas e não pratica mais o nomadismo. Não foram
encontrados acampamentos nos estados do Amapá, Roraima, Amazonas, Rondônia
e Acre. Em geral, há um alto índice de analfabetismo entre eles e não estão
incluídos nos programas governamentais de assistência social à saúde ou
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educação. Atualmente, existem dois grandes grupos de ciganos no Brasil
(TEIXEIRA, 2008).
O Calon, natural de Portugal, que fala a língua Caló, é tradicionalmente
nómada, ligado ao comércio de cavalos, carros, correntes e outros artefactos que
imitam o ouro. As mulheres praticam quiromancia em praças públicas, exibem
dentes de ouro e marcas (pintas) no rosto. Os Roma, principalmente da Europa de
Leste e que falam a língua românica (Romani)  (PEREIRA, 1986) No Brasil, existem
os seguintes subgrupos de ciganos ciganos: Kalderash que se autodenominam
"puros", alguns ainda nômades, trabalham no mercado de automóveis e as mulheres
na quiromancia e leitura da sorte; Macwaia ou Matchuai, basicamente da Sérvia (ex-
Iugoslávia), vivendo uma vida sedentária nas grandes cidades, não se identificam
com as roupas ciganas e, na maioria das vezes, sobrevivem com atividades da arte
da adivinhação; Horahane, de origem turca ou árabe, com atividades semelhantes
aos Matchuaias. Eles moram principalmente no Rio de Janeiro, e poucos ainda são
nômades; Lovaria, um grupo de poucas pessoas que se dedica ao comércio e
criação de cavalos e é basicamente sedentária; e os Rudari, também em número
reduzido, se dedicam ao artesanato em ouro e madeira, são sedentários e também
moram geralmente no Rio de Janeiro (FRASER; COSTA, 1997).
No sertão da Paraíba, na área menos nobre de Sousa, município situado a
420 quilômetros de João Pessoa, existe uma comunidade do ramo cigano Calons
que, por razões de sobrevivência, abandonou o nomadismo e se erradicou no local
por mais mais de 25 anos. Apesar da falta de informações oficiais sobre o número
de habitantes, é composta por cerca de 200 famílias e é considerada a maior
comunidade cigana do Brasil. Moram em casas simples, de alvenaria ou alvenaria, e
vivem em condições muito precárias. Eles não têm acesso a serviços públicos
básicos e enfrentam problemas comuns às comunidades pobres, como desemprego
e alcoolismo. As primeiras discussões sobre a inclusão dos ciganos nos direitos
sociais só começaram no país a partir de 2002. Pela Constituição Federal do Brasil
de 1988, o cigano foi incluído na classificação das minorias étnicas (TEIXEIRA,
2008).
Atualmente, algumas ações governamentais foram implementadas a nível
nacional: a instituição do Dia Nacional do Cigano, celebrado a 24 de maio, em
homenagem à sua padroeira, Santa Sara Kali; a criação do Conselho Nacional de
Promoção da Igualdade Racial (CNPIR) e a publicação de uma cartilha sobre os
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direitos da cidadania cigana. Existem também algumas ações específicas e
regionais, fruto da articulação com os demais setores da sociedade civil organizada
(TEIXEIRA, 2008).
Para o cigano, o sentimento de pertencer a um grupo, clã ou tribo e o
cumprimento do código étnico é muito importante. Suas variantes linguísticas
(Romani, Sinto, Caló, entre outras) são escritas, ou seja, não possuem escrita e
nomadismo, reconhecido como ponto de referência da identidade cigana, em muitos
casos, lhes foi imposto devido à constante perseguição, a preconceitos e
hostilidades de que foram e continuam a ser vítimas (FRASER; COSTA, 1997).
Ao mesmo tempo, os ciganos mantêm uma aura de liberdade e misticismo no
imaginário cultural brasileiro, que pode ser encontrada na literatura, nas novelas e
até na umbanda, ou seja, nas práticas religiosas afro-brasileiras.

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2 A ETNIA CIGANIA E A SUA CULTURA

Acredita-se que a cada cinco pessoas entrevistadas, quatro descreverão os


ciganos como aqueles que nos abordam para a leitura das mãos. Mas será que a
cultura cigana se resume a leitura de mãos e mistíssimos?
Os ciganos são um conjunto de pessoas reunidas que tem, em comum, a
origem indiana e a predominância da língua romani; uma linguagem que é um
verdadeiro ponto característico, vez que apenas entre eles é utilizada.
Por percorrerem o mundo (logo, por serem nômades), os ciganos foram
incorporando diversos costumes e tradições das regiões por onde passaram, razão
pela qual não há uma igualdade cultural entre esse povo, de modo que aceitam leis,
costumes e diferentes religiões. De toda sorte, em que pesem as misturas, é
possível identificar traços comuns que compõe a etnia.
Inicialmente, pode-se destacar que o casamento é um evento extremamente
importante, vez que permanece ocorrendo de acordo com as tradições ciganas. Na
cultura cigana, o casamento ocorre com mulheres jovens e enquanto não se casam
não podem ter contato intimo com o noivo. O casamento, por sua vez, é um evento
que pode durar vários dias (a depender da condição econômica da família). Ainda, a
virgindade antes do casamento é um ponto ainda marcante na cultura cigana, bem
como a exigência de união entre os próprios ciganos, sem mistura de etnias.
Figura 1 – o casamento

Fonte: https://sites.google.com/site/culturaciganagorete/casamento

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Empós, igualmente pode-se destacar a tradição e o ritual envolvendo o
nascimento de uma criança. Na cultura cigana, a preferência é pelo nascimento de
um filho do sexo masculino com fins a dar continuidade ao nome da família, de
modo que logo após o parto a mulher cigana é considerada impura durante os 40
dias de resguardo. Ainda, após o nascimento, a família prepara um pão caseiro e um
vinho para oferecer às três fadas, que visitarão a criança no terceiro dia, para
designar a sua sorte. Já o ato do batismo pode ser realizado por qualquer membro
do grupo, independente de ser familiar, e consiste em benzer o recém-nascido com
agua, sal e um galho verde.
O luto, por sua vez, é outro ponto marcante na cultura desse povo, na medida
em que diversos rituais são seguidos em homenagem aos mortos, como por
exemplo, antigamente as mulheres precisavam cortar seus cabelos, andar
unicamente de longas roupas pretas, de modo a representar o “carregamento
eterno” do luto. Os homens, por sua vez, não podiam cortar a barba e precisavam
usar um chapéu preto. Hoje, pode-se dizer que muitas mudanças já ocorreram e a
tradição se flexibilizou, o que não impede o seguimento desse ritual ainda pelos
ciganos.
Figura 2 – o luto na cultura cigana

https://sites.google.com/site/culturaciganagorete/o-luto

Outro traço forte da cultura cigana é a dança, a música e o canto. A dança é


um resultado da mescla de vários elementos, cuja força veio da Espanha, e é
expressiva. Uma forte característica desse tipo de etnia. Pode-se dizer que a dança
é uma tradição que ainda sobrevive entre os ciganos e marca a cultura desse povo
por todo o mundo.
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A religião, por sua vez, é presente no povo cigano, mas não há uma única
religião seguida; os ciganos não possuem uma religião no sentido literal da palavra,
eles possuem fé.

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3 DO PRECONCEITO À PERSEGUIÇÃO

Os ciganos sempre foram alvos de preconceito nos países europeus e nas


américas. Seu estilo de vida era algo inaceitável nessa região, por serem nômades,
não possuíam escritas, e tinham como pratica a leitura das mãos. Essas práticas
não eram aceitas pela igreja na época.
Neste contexto surgiram todo o tipo de histórias sobre este povo qualificando-
os como trapaceiros e ladrões. Durante a Segunda Guerra foram perseguidos e
confinados em campos de concentração nazistas pelo regime de Adolf Hitler,
calcula-se que milhares deles foram mortos.
Durante esse período foi criado um comitê para esclarecer os crimes contra
povos ciganos o reconhecimento do Porrajmos só começou a ganhar destaque na
década de 1970. Após este marco, a luta pelo reconhecimento do Porrajmos vários
movimentos sociais romani foram criados visando “lutar contra o preconceito, contra
o Anticiganismo e o reconhecimento dos ciganos como uma nação”.
Na Suíça por volta de 1470, foram criadas leis impedindo a presença dos
ciganos. Durante a dinastia dos Tudor, na Inglaterra, leis mais severas foram
criadas, bastava o acusado ser descendente de cigano, o mesmo era levado a
morte.
Em 1499, foram expulsos por reis católicos espanhóis, proibidos de usar sua
língua e seus trajes ciganos, obrigando-os a viver o estilo de vida do reino. Foram
expulsos também na Angola. No Brasil durante o primeiro governo Vargas foram
impedidos de receber vistos de entrada por serem considerados indesejáveis.
Atualmente, a visão negativa do povo cigano permanece, essa visão está
atrelada ao pensamento e valores medievais, pois nesta época os ciganos
desenvolviam atividades de entretenimento, como venda de carnes e ferreiros.
Diante deste contexto, embora seja um povo tão peculiar e curioso definir a
identidade cigana não é tarefa fácil. Embora conhecido como povo alegre e festeiro
sua realidade é outra. Sua verdadeira história é marcada por perseguições,
preconceitos e intolerância. Vale lembrar que, tudo isso em função da
imagem errônea que as pessoas enxergam os ciganos, e de forma generalizada
usam termos como, “todos os ciganos são ladrões”, "ciganos roubam cavalos",
“ciganos roubam as criancinhas". Assim faz-se necessário conhecer um pouco mais

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da verdadeira história desse povo tão peculiar e entender um pouco mais desse
universo tão rico, misterioso e instigante.

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4 DA INVISIBILIDADE À CONQUISTA DE DIREITOS

Apesar do número de ciganos no país ser significativo os brasileiros


desconhecem a cultura e os valores dessa comunidade, resultando em muita
discriminação. Os ciganos sofrem também com a falta de políticas públicas que
garantam direitos básico à essa população. Os ciganos estão em várias partes do
mundo e o estilo de vida que levam é bem particular, cercados de mitos e de
preconceitos, as lendas sobre eles mexem com o imaginário popular trazendo muito
sofrimento para quem nasce nessa etnia.
Diante dessa quadro de reflexão, e importante registrar que o Brasil precisa
encontrar a adequada medida entre: editar leis; promover políticas públicas;
cooperar pela sociedade civil organizada; solucionar os problemas entre diferença
de classes; prevenir; educar; mediar; restaurar; participar politicamente na cidadania
ativa do povo cigano, promovendo o desenvolvimento econômico associado a essa
população no âmbito social, educacional e inclusivo. E isso tudo é importante para a
formação do Estado social e Democrático de Direito, acabando de uma vez com a
fonte de deficiência histórica da noção da coletividade.
Os ciganos fazem parte do processo civilizatório do Brasil e toda sua cultura
milenar é desconhecida por grande parte da população, que não sabem da sua
existência nem de seus direito. A Constituição Federal firmou um pacto com a
diversidade em 1988 e nesse pacto existe um componente ético fortíssimo que de
chama “ respeito”.
Essa etnia não exige nada de mais, apenas seus direito fundamentais como a
visibilidade, exigem o direito de ter saúde, educação, saneamento básico, emprego,
buscam o auxílio do Ministério Público Federal para a realização de medidas que
estimule a igualdade social, o uso da livre cultura, a igualdade racial, o direito de
conviver na sociedade como povos ciganos, e que não precisem abrir mão da sua
identidade, da sua ancestralidade, da sua cultura, da suas crenças, que seja
possível o uso dos serviços públicos sem sofrer qualquer tipos de exigências
desproporcionais por serem diferentes. Na realidade os ciganos pedem além da
justiça outros valores, buscam a paz social, a segurança e a certeza de que dias
melhores viram.

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REFERÊNCIAS

FRASER, Angus; COSTA, Telma. História do povo cigano, f. 180. 1997. 359 p.

NUNES, Olímpio. O povo cigano, f. 229. 1980. 458 p.

PEREIRA, Cristina da Costa. Povo cigano. Rio de Janeiro: MEC Editora, 1986. 266 p.

TEIXEIRA, Rodrigo Corrêa. Ciganos no Brasil: uma breve história, f. 87. 2008. 174 p.

SOUSA, André Goncalves. O preconceito contra os ciganos. Mundo Educação.


Disponível em: O preconceito contra os ciganos. Mundo Educação (uol.com.br). Acesso em:
27 e 28/05/21.

BITTAR. Eduardo C.B . Introdução ao estudo do direito: humanismo, democracia e


justiça. São Paulo: Saraiva Educação, 2018.

GODOY, Priscila Paz. O povo invisível: os ciganos e a emergência de um direito


libertador. Belo Horizonte: D’placito, 2016

Ministério Público Federal. Ciganos: povo invisível. YouTube. 1 vídeo (20:51). Publicado
pelo Canal MPF. Disponível em: https://youtu.be/yOROSBwaIh4. Acesso em: 26 mai.2021

COSTUMES ATRAVESSAM GERAÇÕES NA CULTURA CIGANA. Jornal Online da Urbi.


Disponível
em:<https://urbi.ubi.pt/jornalismo/reportagens/mulheresciganas/mulheresciganasemportugal
_costumesatravessamgeracoes.html> Acesso em: 25 mai. 2021

AZEVEDO, Ana Claudia. Etnias de Portugal: o caso dos ciganos. Disponível em:
<https://www.iscap.pt/cei/e-rei/n1/trabalhos-ei/Ana-Claudia_Etnias-de-Portugal-o-caso-dos-
ciganos.pdf> Acesso em: 26 mai. 2021

SANTOS, D. B. FILHOS DO VENTO: DA INVISIBILIDADE AO RECONHECIMENTO DO


DIA MUNICIPAL DA ETNIA CIGANA, LEI Nº 2.422, ITABUNA. 2019.

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RELATÓRIO DE PARTICIPAÇÃO

 Dia 13 de maio de 2021: criação de grupo no WhatsApp para elaborar o


cronograma do trabalho com a divisão das etapas a serem cumpridas, que foram
assim definidas:

i) Leitura do texto disponibilizado no Avar para conhecimento do assunto


com pesquisa em fontes acadêmicas sobre esse tipo de etnia por todo
o grupo.
ii) Levantamento das informações/estudos por cada componente e envio
no grupo.
iii) Debate para escolha da nossa linha de produção do trabalho
acadêmico e divisões (quem faz qual parte do artigo, quem compila,
quem vai ficar com a apresentação, etc).

 Dia 20 de maio de 2021: Alteração da data de apresentação pela professora para


o dia 03/06 e reorganização do nosso cronograma.

 Dia 25 de maio de 2021: Envio por cada componente da sua linha de pesquisa e
definição da linha de produção final do trabalho acadêmico com a divisão dos
tópicos da parte escrita e slide para cada pessoa.

 Dia 28 de maio de 2021: prazo máximo das entregas das pesquisas que todos
integrantes do grupo efetuaram para compilação.

 Dia 01 de junho de 2021 prazo da entrega da compilação do trabalho acadêmico


final para o restante do grupo e com a aprovação de todos.

 Pessoa responsável pela compilação final do trabalho acadêmico escrito:


Raphaella Castro Melo Carvalho Cruz Correa
 Pessoa responsável pela criação do slide: Raphaella Castro Melo Carvalho
Cruz Correa.
 Pessoa responsável pela criação da parte escrita “A origem do povo cigano
e sua história no Brasil”: Gustavo F. Mattos Cruz.
 Pessoa responsável pela parte escrita: “A Etnia cigana e a sua cultura”:
Raíza Lisboa e Raphaella Castro
 Pessoa responsável pela parte escrita “Do preconceito à perseguição”:
Lidiane Carolina dos Santos Cardoso.
 Pessoa responsável pela parte escrita “Da invisibilidade à conquista de
direitos”: Franciane da Silva Moura.
 Equipe: composta por 5 integrantes: FRANCIANE DA SILVA MOURA, GUSTAVO
F. MATTOS CRUZ, LIDIANE CAROLINA DOS SANTOS CARDOSO, RAÍZA DE
AVEZEVEDO LISBOA, RAPHAELLA CASTRO MELO CARVALHO CRUZ CORREA.

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