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Belém/PA
2008
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Belém/PA
2008
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Banca Examinadora
_________________________________________
Orientador: Prof. MSc. Ananias Pereira Neto
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Membro: Prof. MSc. Afonso Jorge Ferreira Cardoso
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Membro: Prof. MSc Elisângela Santana Aguiar
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AGRADECIMENTOS
(Bertrand Russel)
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RESUMO
ABSTRACT
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE TABELAS
LISTA DE SIGLAS
SUMÁRIO
1 - INTRODUÇÃO .................................................................................................................................. 13
1.1 - VISÃO GERAL ............................................................................................................................ 13
1.2 –TRABALHOS RELACIONADOS ................................................................................................ 14
1.3 – OBJETIVOS ............................................................................................................................... 15
1.4 – ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO .............................................................................................. 15
2 - VIRTUALIZAÇÃO ............................................................................................................................. 17
2.1 - DEFINIÇÃO ................................................................................................................................ 17
2.2 – MÁQUINA VIRTUAL .................................................................................................................. 17
2.3 – MONITOR DE MÁQUINA VIRTUAL .......................................................................................... 18
2.4 – TÉCNICAS DE VIRTUALIZAÇÃO ............................................................................................. 20
2.4.1 – Virtualização completa ....................................................................................................20
2.4.2 – Paravirtualização .............................................................................................................. 21
2.4.3 – Recompilação Dinâmica .................................................................................................. 21
2.5 – VANTAGENS E DESVANTAGENS ........................................................................................... 25
2.5.1 - Vantagens .......................................................................................................................... 23
2.5.2 - Desvantagens .................................................................................................................... 23
3 – FERRAMENTAS E CENÁRIOS UTILIZADOS NA ANÁLISE DE DESEMPENHO........................ 26
3.1 - VIRTUALPC ................................................................................................................................ 26
3.2 – ANÁLISE .................................................................................................................................... 28
3.2.1 – Primeira fase da análise .................................................................................................. 29
3.2.2 – Segunda fase da análise ................................................................................................. 30
4 – RESULTADOSOBTIDOS ................................................................................................................ 32
4.1 – CENÁRIOS DE TESTES DA PRIMEIRA FASE DA ANÁLISE ................................................... 32
4.1.1 – Cenário 1 – Ambiente convencional (servidor convencional) .................................... 32
4.1.2 – Cenário 2 – Ambiente virtual (servidor virtual) ............................................................. 32
4.2 – COMPARAÇÕES DE RESULTADOS DA PRIMEIRA FASE DA ANÁLISE ............................... 33
4.3 – CENÁRIOS DE TESTES DA SEGUNDA FASE DA ANÁLISE ................................................... 37
4.3.1 – Cenário 1 – Ambiente convencional .............................................................................. 37
4.3.2 – Cenário 2 – Ambiente virtual – SO convidado Windows ............................................. 37
4.3.3 – Cenário 3 – Ambiente virtual – SO convidado Linux.................................................... 38
4.4 – COMPARAÇÕES DE RESULTADOS DA SEGUNDA FASE DA ANÁLISE .............................. 38
4.4.1 – Resultados dos testes do cenário 1 ............................................................................... 38
4.4.2 – Resultados dos testes do cenário 2 ............................................................................... 44
4.4.3 – Resultados dos testes do cenário 3 ............................................................................... 51
5 – CONCLUSÕES E TRABALHOS FUTUROS .................................................................................. 56
3 – REFERÊNCIAS ................................................................................................................................ 58
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1 - INTRODUÇÃO
2 .1 - VISÃO GERAL
ainda é pouco explorada em nossa região, mas já mostrou ser uma técnica
promissora para reduzir as sempre crescentes infra-estruturas dos Data Center’s
(WILLIAMS & GARCIA, 2007), além de oferecer a oportunidade de obter reais
vantagens para os departamentos de Tecnologia de Informação das empresas que
venham a utiliza-lá, em detrimento ao modelo convencional. A técnica hoje é
considerada a mola propulsora do mercado.
1.3 - OBJETIVO
2 – VIRTUALIZAÇÃO
2.1 - DEFINIÇÃO
De um modo geral vale destacar o que diz (WILLIAMS & GARCIA, 2007) que,
para criar partições virtuais em um servidor, uma fina camada de software chamada
de Virtual Machine Monitor (VMM), é executado diretamente sobre a plataforma do
hardware físico. Sendo que um ou mais sistemas operacionais hospedeiros podem
executar as aplicações em cima do VMM, conforme apresentado na Figura 2.3.
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tendo em vista a virtualização, mas sim teve uma evolução a partir de versões
anteriores.
Assim, algumas instruções privilegiadas que executam em modos diferentes
(modo usuário ou modo supervisor) geram resultados diferentes dependendo do
modo em que executam (XenSource, 2007). A VMware ESX Server aborda para
esta situação a solução conhecida como binary patching, que corresponde a verificar
um pedaço do código que está sendo executado na máquina virtual e modificar
(patch) as instruções que poderiam resultar em erros.
2.4.2 – Paravirtualização
2.5.1 - Vantagens
2.5.2 - Desvantagens
3.1 – VIRTUALPC
sob um sistema hospedeiro Windows, obtem-se bons resultados com o Virtual PC.
(Windows Virtual PC, 2008). É bom para quem utiliza o SO Windows, e precisa rodar
outra versão de Windows casualmente – ou mesmo diariamente, se o PC utilizado
possuir bastante memória RAM. Usuários comuns podem rodar softwares
incompatíveis com seu sistema atual, empresas idem. Já desenvolvedores de
software podem testar suas aplicações em diversas versões de Windows, sem
precisar manter máquinas reais separadas para cada uma delas. As possibilidades
vão das suas necessidades e interesses.
Onde, é possível com este programa implementar cenários para executar
vários sistemas operacionais, seja para suporte técnico, testes de compatibilidade de
aplicativos, treinamento ou apenas pela consolidação de computadores físicos.
Já quando se utiliza Linux. Apesar de a Microsoft ter lançado alguns drivers
para Linux (Virtual Machine Additions for Linux, para o MS Virtual Server 2005), o
desempenho ainda não é tão satisfatório quanto, quando se utiliza o SO Windows.
Abaixo segue algumas características do VirtualPC:
- Migração fácil: é possível executar aplicativos numa máquina virtual, ao
invés de atrasar o processo de depuração para um novo sistema operacional,
apenas por causa da incompatibilidade. Como ocorrem muitas vezes em
computadores físicos.
- Múltiplos sistemas operacionais: O suporte técnico pode executar vários
sistemas operacionais na mesma máquina e alternar entre eles com facilidade. É
possível restaurar as máquinas virtuais para estados anteriores quase
instantaneamente.
- Depuração: torna-se mais ágil realizar testes de softwares em diferentes
ambientes operacionais, devido à característica de isolamento das máquinas
virtuais.
- Desenvolvimento acelerado: Aumenta a qualidade da segurança ao testar e
documentar seu software em vários sistemas operacionais usando máquinas
virtuais.
O VirtualPC foi a ferramenta escolhida para implementar a técnica da
virtualização, para em seguida ser realizada a comparação dos desempenhos dos
servidores (virtual e convencional).
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3.2 – ANÁLISE
4- RESULTADOS OBTIDOS
solicitou, neste caso, o serviço de transferência de arquivo por FTP. Este cenário
apresenta a seguinte configuração de servidor:
VM: VirtualPC
SO hospedeiro: Windows Server 2003 versão Enterprise Edition
SO convidado: Windows Server 2003 Enterprise Edition
Memória: 1GB
Disco: Server 2003 Hard Disk.vhd
Figura 4.2 - Transferência de arquivo de tamanho 2GB por FTP do servidor virtual.
Nas figuras que seguem (4.3, 4.4 e 4.5), são apresentados os gráficos de
desempenho dos seguintes parâmetros, tempo de processador, páginas/s e tempo
ocioso na transferência de um arquivo de 2 GB por FTP.
Sendo que na figura 4.3 tem-se o resultado da transferência do arquivo do
servidor convencional para o cliente, onde apresentou o seguinte desempenho:
É possivel observar no servidor convencional que ao iniciar a transferência de
arquivo via FTP o tempo de processador se manteve constante, aproximadamente 9
por cento, considerado um tempo de processamento baixo;
O número de página/s depois de sofrer uma elevação na taxa de páginas
lidas e gravadas no disco ficou em uma faixa de 100 por cento, o tempo de usúario
ficou na taxa de 0 por cento, e o tempo ocioso pode-se dizer que é um “espelho” do
tempo de processador, ficou em torno de 91 por cento.
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VM: VirtualPC
SO hospedeiro: Windows Server 2003 versão Enterprise Edition
SO convidado: Suse versão 10
Memória: 1GB
Disco: Server 2003 Hard Disk.vhd
Abaixo, estão as figuras (4.10, 4.11, 4.12 e 4.13) dos gráficos que apresentam
o desempenho do servidor convencional em uma transferência WEB. É importante
descrever que nesta análise, foram utilizados um servidor convencional e 20
máquinas clientes sendo que todas realizaram o download de um arquivo de
tamanho 2GB.
Nas Figuras (4.18, 4.19, 4.20 e 4.21) que seguem, são apresentados os
gráficos da análise das transmissões WEB. É importante descrever que, foram
utilizados um servidor virtual e 20 máquinas clientes, o servidor foi configurado de
forma ilimitada sendo que no decorrer da transmissão WEB, das 20 máquinas
configuradas somente 19 máquinas conseguiram realizar o download de um arquivo
de tamanho 2GB, é possível perceber ainda, nesta transferência para os clientes,
que ocorreu grande variação nas taxas de transmissão, sendo que algumas
máquinas apresentaram altas taxas enquanto outras taxas bem inferiores, como é
possível observar na tabela 4.1 abaixo.
pelo motivo que no servidor virtual ocorre o acréscimo de camadas entre a aplicação
e o sistema operacional, influenciando no desempenho das transferências para os
clientes.
Nas figuras abaixo (4.22, 4.23, 4.24 e 4.25), são apresentados os gráficos de
desempenho do serviço (WEB) os seguintes parâmetros computacionais utilizados
foram, página/s, tempo de processador, tempo ocioso e tempo de usuário, para
analisar a transferência web de um arquivo de 2 GB entre o servidor virtual e as 20
máquinas clientes . Ressaltando que neste cenário o servidor possui como SO
hospedeiro o Windows Server e o SO convidado o Suse versão 10 Linux.
Na Figura 4.22 tem-se o resultado da transferência do arquivo do servidor
virtual para os clientes que apresentou o seguinte desempenho: Neste cenário foi
observado que ao iniciar a transferência de arquivo via WEB o tempo de paginação
sofreu algumas variações, no entanto na maior parte do tempo manteve-se
estabilizada, aproximadamente a uma taxa de 0 por cento o número de páginas lidas
e gravadas no disco. Refletindo basicamente, o que ocorreu no cenário 2 nesta
segunda fase da análise, na transferência WEB, quando o sistema operacional
convidado era o Windows. Essas variações ocorrem devido a adição de camadas ao
sistema.
Este ainda pode ser utilizado como mais uma bibliografia para indivíduos que
pretendem iniciar um estudo sobre o assunto, técnica de virtualização de servidor.
Como trabalho futuro seria possível analisar o desempenho dos serviços (FTP
e WEB), utilizando uma ferramenta que realizasse a virtualização parcial do
hardware, ou seja, que utilizasse a paravirtualização, onde embora neste tipo de
virtualização o kernel do sistema sofra modificações, como recompensa obtêm-se
um melhor desempenho comparada a virtualização completa. Além que, diferente
da virtualização completa esta adiciona um número menor de camadas ao sistema,
o que poderá influenciar no desempenho das transferências dos serviços.
Outra questão para trabalho futuro, seria utilizar diferentes distribuições Linux,
para implementar a técnica de virtualização de servidor, verificando se há
disparidades de desempenho entre as versões utilizadas.
6- REFERÊNCIAS
Virtualization in the data center. Novell, Technical White Papaer – data center. 2006.
Disponivel em: <http:// www.novell.com/ collateral/ 46220151422015.pdf>, acesso
em 27/06/2008.
MEIER, Wilhelm; Kockler, Torsten (2006) “Linux no despertar da era virtual: Vários
em um”. Disponível em http://www.linuxmagazine.com.br, acesso em 13 ago.2008.