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A vara

A vara do escuteiro está em desuso em grande parte das associações escutistas pelo
muito fora, mas em Portugal tem ainda muitos adeptos. Por um lado, há a sua utilidade em
actividades de campo, como, por exemplo, na montagem de abrigos, na aferição da
profundidade de ribeiros, ou na construção de macas para transporte de feridos ou material.
Por outro, a vara pode conter, em si, parte da história da vida escutista do seu proprietário, com
registos dos passos e marcos mais importantes. Ainda, poderá ter gravadas algumas
utilidades, como, por exemplo, uma régua graduada, código Morse e código homógrafo. No
caso da vara de onde pende a bandeirola de patrulha, há toda uma história de vivências que
pode ficar registada para sempre. Até a vara do caminheiro ou dirigente pode exibir algo da
vida escutista do seu dono ou da simbologia que mais lhe toca no escutismo. Para os mais
habilidosos, a ornamentação de uma vara pode ser uma actividade interessantíssima e uma
forma de aperfeiçoar a sua habilidade manual. Aqui ficam algumas sugestões para a decoração
da tua vara, mas queremos que a tua imaginação não tenha limites.

Registo de Código Morse e Homógrafo (na


figura não está completo).

Registo do número de anos em cada


Secção, usando espia de cor: 2 anos nos
Lobitos, 4 anos nos Exploradores e 1 ano
nos Pioneiros.

Registo do Totem Pessoal e respectiva


assinatura.

Gravação a fogo do símbolo do Acanac de


2002, registando a sua participação.

Aproveitamento de espias branca e azul


num Nó de Cabeça de Turco, meramente
decorativo.
Registo de Noites de Campo, por ano, uma
pinta por cada noite, com gravação a fogo
(com um ferro de soldar, por exemplo).

Diversos
Registo de passagem pelo Bando Cinzendo,
Patrulha Falcão e Equipa Esquilo.

Registo de quilómetros percorridos em raide,


uma volta de espia por cada 10 km.

Aproveitamento de um pedaço de pele de


animal (com pêlo) para decoração, a imitar
No cimo da vara
pêlo de Esquilo..
da bandeirola de patrulha, colocação de uma
silhueta recortada em madeira e pintada, do
animal totem.

Conforme
o animal
totem da
patrulha,
assim poderão ser
dependurados na vara “partes”
desse mesmo animal, tal como
uma cauda de raposa, uma pena
de águia,
um dente
de javali
ou lobo
(ou
imitações)
Registo dos nomes de todos os elementos que já passaram pela patrulha, um nome em cada
conta de madeira, pintadas previamente e gravadas a fogo ou com caneta de acetato.

Junto com a bandeirola de patrulha, dependurar fitas com as cores da patrulha,


cortadas em V nas pontas.

Podem gravar-se a
fogo símbolos simples
que digam respeito a
actividades escutistas,
como, por exemplo,
fogueiras, tendas,
sinais de pista, busto de B-P,Para
etc a extremidade inferior da
vara não “abrir” com as batidas no
chão, deve lascar-se antes de ser
utilizada pela primeira vez.

Entalhes
Para a extremidade inferior da vara
não “abrir” com as batidas no chão,
deve lascar-se antes de ser utilizada
pela primeira vez.

Utilização de uma serra e uma


lima no entalhe de uma vara

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