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  • Penal Especial Resumo

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    COLECAO RESUMOS DE BOLSO eee eee roe eee ar ne preparagio da 1” ere ee eer ear Rete On a Reet Priors Direito Administrativo; Direito Ambiental; Direito Civil - Parte t Ce are ee ee ea eae Pe ee eo een eee (Familia e Sucessées); Direito Comercial; Direito Constitucional; De ee ene ce ot De te Une € Processual do Consumidor); Direitos Humanos; Direito Penal (Parte Geral); Direito Penal (Parte Especial; Direito do Trabalho (OU a eee nc ek eae aed Se oe a eee rd Det cn Ree Ra Cen PRcu eee oTerN Lad eee ee ee ed Gustavo Octaviano Diniz Junquelra Ex-Procutedor do Estado de Sao Paul, Defensor Pllc do Estado de Séo Paulo, Posoraduad em Dieta Penal pela Universidade de Salamanca (Espane), Meste em Dito Penal pela PUCISP, Deutorande em Dieta Penal pela PUC-SR Professor do Curso de Pés-Gredugéo da Escala Su perior do Ministério Publi de S80 Paula, da Unianchietae da Uninove Professor de GraduacG0 na Unianchita, COLEGAO RESUMOS DE BOLSO Direito Penal Parte Especial 3? edicéo Gustavo Octaviano Diniz Junqueira Des mes coma aids Des eines conta a how os cies conta o pation. Des mes canta o castes, Dos nes contra af pba Des mas conta a AdmninistagiaPabica SUMARIO EDITORA zemier Cd " 16 20 22 COLEGAO nesumos OF Botse Dirt Fenal-Pare spel (© 2008 by Gustve OcaroDinia Mnaut Todos os dros esenados pipe de Pooixao Dire Eitri: Angel C. Canglano Machado Produgo Estria Fbiane de Caso Luz Projta Gri, ieeamaco: Macos Remoshiatue (apa: Marcos Ramostlbux esd: Bel ibeno Produo Geic: Mica Costs Direes excuses pa a ngua portuguesa Hcencados Prenies Maina Edt i, ‘a Bela Cnr, 952 8° andar Conscagzo (CEP 01415-00050 Pole -5P Telefon: (1) 2167-4722, ermal: onpras@pcemieedtora carb ‘wov.premiredira com ote meat caeh (sistas ca ems DOS CRIMES CONTRA A VIDA Homlcidio: Matar alguém. A fel de transplantes traz 0 conce- to de marte encefalica, que ocorre com parada totale ireversivel das fungoes encefalicas. Necessario exame necrascépico, mas se impossivel no caso concreto, permite-se a demonstracéo de corpo de delito de forma indireta, € crime comum (quanto acs syetos}, material e instanténeo. Homicidio Privilegiado: Tiés cousas especiais de diminvigao 6 pens: a) relevance valor moral (felacionaco com interesse in- vidual, aorovado pela moral prética, como a eutandsi); b) re- levante valor social (igado ao interesse coletivo, como o traidor a patral; &) sob dominio de violenta emagéo ogo apés injusta provocacao de vitima, Homicidio Qualificado: Todo homicicio quaificado é hedion- do, salvo 52 prvlegiado. O homicicio ¢ qvalficado quando come- tido: 1) mediante paga ou aromessa de recompense, au por outro motivo tome. Motivo tore é © moraimente reprovével, abjeto, esprezivel I) por motive fli: € © motivo insignificante, com excencianal desproporcéo entre o crime e sua causa moval; Il) com emprego de veneno, fogo, exclesivo. asfxia, torture au our ro. meio insidioso ou cruel, ou que, possa.tesultar nego commu, Veneno @ a substincia cazaz de provocer e380 20 organismo hhumano, sendo necessario para qualifiar © homicidio que soja ‘empregado por meio insidioso, distarcado, Meio cruel & aquele ‘que causa sofrimentas desrecessarias & vitima. Asfixa 6 0 impe- dimento da fungéo respretéria, Torture: ha homicidio qualifcado quando o sujito quer matar eescathe o meio tortura, Se osujeto ‘quer torturar e acaba causando 0 resultado morte, hd crime de tortura quelifcada (art. 12, § 38, Lei n2 9.45/97); NW) De forma a sesultar neriga comum (ex. com fogo ou exotosivo) iembrando ‘que se diante do caso concrete ficarcaracterizado crime de per- {G0 comum, 0 sujeto respondera por dots deitos em concurso; V) medians diss ro covecko resumes oF eatse sitigute ou tore imaossivel a defesa do ofencido; Prevalece ser necesséria a surpresa para que incide a qualficadora, Taiceo & 0 ataque sorrateiro que abusa de imerecida confianga, Emboscada € atocaa, armada, Dissimulacdo significa que o sujeto camufla sua intengSo para alcancar a vitima desprevenida, VI) para assequ- fea ri ctime: Trata-se de uma qualificadora subjetiva, ou seja, basta = Intenso do suleito, sendo desnecessaria a efetiva acultagacvim- punidadevantegern. Ocultagdo: quando 0 homicido vise impedir ue terceiros venham a saber que owve crime, impunidade: nao visa impedir que se saiba que houve crime, mas sim (que se saiba, prove ou puna) quem @ seu autor, ou de outra fora alcancar 2 impunidade. Vantagem: quando se tentaalterar © destino da vantagem, como na caso do sujeto que mata o comparse para ficar com todo 0 proveito do crime. ¢ possivel homicidio guaifica- sdo-prvlegiado apenas quando a qualtcadora ¢ objetiva, ou scia, apenas nos casos dos incisos Ile NV. Homicidio Doloso Circunstanciado: No homicdio deloso, 2 pena & eumentada de 1/3 se 0 crime ¢ praicado contra pessoa menor de 14 ou maior de 60 anos. A crcunsténcia deve estar abrangida pei dolo do agente. Homicidio culposo pode ser simples ou circunstanciada. Im- portante lembrar que se 0 homicidla culpaso € pratcado na condugdo de veiculo autorroter, apica-se lei especial. No ccuns- tanclada a pena é aumentada de 1/3: () Se o crime resulta de ‘nobservdncia de reara técnica de profissto, arte oy fico: aqui o sujeito conhece a regra técnica, mas nao a emprega por desidia ou outro motivo injustificével; (I) Se o agente deixa de orestar inediato socom0 a wlima: controverso se ha eumenta de pena no aso de falecimento imediato: (ll) Se o agente foge para evitar risa em flagrante: nao se aplica a circunstancia seo sujeito foge a fim de evita inchamento. Pero Judicial: No caso de homie dio culposo, o juiz pade deixar de aplicar a pena, considerando: 4 ovveIT0 FENAL - PARTE ESPECIAL aque 2s conseqdéncias da infra atingiram o préprio agente de forma tao grave que a sangéo penal se tornou desnecessaria, Indugéo, Instigasio e Auxilio a0 Suicidio: Aoenas hé rele- vancia penal se da condute do agente (sucida result lado coe poral arave ou morte, € necessério que a witima pratique os atos de-xecucto visendo a exincdo de sua vida, pois se cutrem o fizer 10 haverd paticpagSo em suicicio, mas homiciio.Também hax vers homicidio se a vita, no caso concrete, nao tiver qualeuer capacidade de resistencia & conduta {induzimento, instigag&o..) do agente (ex: crianga de cinco anos, aienado mental etc). A colaboracao pade set moral ou material, mas sempre determi nada (pois mensagem genérica nao configura o crime). € preciso aque a concute do agente tenha realmente influenciado a vantage do suicida ~ nexo causal, Prevalece ser necesséra seriedade no comportamento, ndo configurando o crime o comentario acoso. Prevalece que ndo & posshel tentaiva. A pene é duplicade: () Se © crime & preticado por motive egoistico;(l) Se a vitina é menor ou tem diminulda, por qualquer causa, sua capacidade de cesis tend. Prevalece que deve ser menor de 18 anos maior de 14 anos deidade, pois se menor de 14 anos no haveria capacidade de consentimento, configurando homiciio. Infanticidio: Matar 0 proprio fio, em estado uesneral, dix rante0 parto ou logo apés. € protegido o drei vid do neana: toeo nascente, Nescente durante 0 parto, eneonato se acabou cle nascer, Estado puerperal é0 conjunto de perturbacées psicolo- case fsicas softides pela mulher em virude do parto, Prevalece que 0 ato de o crime ser proprio no impassibilta a concurso de agentes sendo nesse caso possive! que 0s colaboradoresrespon- dam pelo mesmo crime (ainda que ndo estejam em estado puer- pera), Corsuma-se com a morte, sendo admitida a tentativa Aborto: é a interupcso da gravidez, com a consequent mor te.do feta. € crime material, instartaneo, de dano e de forma le ve, Pode ser praticado por omisséo se caracterizada a posigdo de 5 coLeGio Resumes pF aatso garante, Prevalece que a gestacdo, para fins de protecéo penal, se inicia com a adesso do ovo & parede do dtero(nidacao). Prevalece {que nao ha tutela no desenvolvimento anormal do ove (mola) & 1a gravidez extra-uterina, Apenas punivel a thulo de dolo, direto ou eventual. Irelevante se a morte ccorra no ventre ou depois da prematura expulsdo provocada. £ admitida a tentativa quando, provocada a interruggao da grevider, © feto née morre por cite ccunstancias alheias a vontade do agente, ou se, apeser dos atos executérios, no ha sequer a interrupcdo da gravidez 0s tipos referentes ao aborto est8o nos arts. 124-128 do CP: 5) art. 124, CP (autoraborto}, Duas figuras tipcas: (I) provacar aborto em si mesma; (\} consentic que outrem Ihe provacue, 2} Art, 125, CP: aborto provocado por terceiros sea o consen- timento da gestante. Se 0 consentimento for vicisdo, ov seja, se obtido mediante violencia, grave ameaca ou fraude, ou se ¢ invalido (ex.: menor de 14 anos), incide no parigrafo Unico do art. 126, que tem a mesma pena do ora estudado art. 125; 3) Art, 126, CP: Aborto consensual (com consentimento da gestante). A gestante responderé pelo crime do art, 124 da CP, e osuleita que prowocs © abortamento pelo delito do art, 126 do CP. O consenso eve persistir durante toda a conduta; 4) Art, 127, CP: A pena Saumentada de 1/3 se a gastante sofre Iesto comoral grave ¢ duplcada se vem a falecer em virude do aborto cu dos meios abortivos vtlizados, No se aplca ao art. 124, pela expressa pre- visio legal “nos dois artigos anteriores”, que se refere aos arts, 125 € 126 do CP. Trata-se de crime qualficado pelo resultado, preterdoloso (dolo em relacéo a0 aborto e culpa em relacso 8 ges- tante), sendo que a lesée leve é absonvida; 5) Art. 128, CP: Abarte legal, Nao se pune 0 aborto oraticado por médica: 1) Necessario .2u terapautico: se ndo ha outro meio de salvar a vida de gestante; 1) sentimental: se a gravider resulta de estupro e ha consenso do gestante, ou, se incapaz, de seu representante legel. NEO € ecessaria autorizacao judicial. Se a gravidez resultar de atentado 6 DIREITO PENAL PARTE ESPECIAL Wiolento 26 pucor, & possivel o aborto sentimental por anslogia in bonem partern, Nao & permitido o chamado aborto econdmico (aestanie nao tem concigbes de arcar com 2s futuras despesas de sua prole). Também rio ¢ permite © aborto por desonra, ‘que visa acobertar a propria gestagSo, com o intuito de proteger a boa fama da gestante, No é também permitido, em regra, 0 ‘chamado aborto eugenésico, ou seja, decorrente de mé-forma- «80 do feto, Excecto: ha forte entenclimento jurisprudencial ro sentido da possbilidade (atipicidade) do abortamento proticado ‘em feto quando 2 mé-formagéo consist na inexistencia do crénio {ecetaia ou do encéfalo(anencefaia), 0 que a coutrna costuma dlasificar com situacSa de inex ibilidade de conduta divers. Lesdo Corporal: Oiender 2 integridade corporal ou a saude Ge outrer. A lesao dolose pode sar clasificada como lave, grave ‘e gravssima, Seré love quando o fato néo se adequar &s hipéte ses de lesto grave au gravssima. © § 58 permize a0 juiz apicar apenas a pena de multa no caso deles8o lev, desde ce inde © Drvilgio, ou desde que as lesbes seiam reciprocas. Ha les5o gra- ve quando Gera: I) incapacidade para as ocupagées habituels por mais de trinta das, endo necessarie segunds perc (complemen- tar) que veriique se ap6s 30 cias a incapecidade permanece; I) perigo de vida It) debilidade permanente de membro, sentido ou funcéo (permanente aqui significa perene, duredouro, sem pre- visio de cura); e IN} aceleragso do parto. Gravssima quando da tesao resulta) incapacidade permanente para o trabalho: ) en- fermidade incurdve: i perda ou inutlizagdo de membro, sentido (04 fungdo; IV) deformidade permanente; e V) aborto (0 resultado aborto aqu 6 culposo, p03, se doloso, haveré concutso de crimes enue lesdo corporal € aborto ~ art 125, CP). 0.§ 34 do art. 129 {122 2 lesfo corpora seguida de morte, quando ha leséo dotosa Seguida de morte provecada por culpa. O § 4 traz previsdo de privlégio com os mesmos requisites ja examinados no homicicio {televante valor moral.) Conforme o § 7, 2s causas de aumento 7 coLEcHO RESUMOS BE e010 do homicgio doloso (vtima menor de 14 anos ou maior de 60) € culposo (omissao de socorro..)ncidem tambérn para a fasa0 «corporal, padendo (§ 8) no caso de lesBe culpose ser concedido © perdéo jucical. Conforme o § 5, ha quaiicadora para a leso leve no caso de crime praticado contra ascendente, descendent, iro, cénjuge ou companheio, ou com quem corviva ou tena

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