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O termo “Renascimento” foi empregado pela primeira vez em 1855, pelo históriador
francês Jules Michelet, para referir-se ao “descobrimento do Mundo e do homem” no
século XVI. O historiador suíço Jakob Burckhardt ampliou este conceito em sua obra A
civilização do renascimento italiano (1860), definindo essa época como o renascimento
da humanidade e da consciência moderna, após um longo período de decadência.
No campo das belas-artes, a ruptura definitiva com a tradição medieval teve lugar em
Florença, por volta de 1420, quando a arte renascentista alcançou o conceito científico
da perspectiva linear, que possibilitou a representação tridimensional do espaço, de
forma convincente, numa superfície plana.
Galileu
O físico e astrônomo italiano Galileu afirmava que a Terra girava ao redor do Sol,
contra as crenças da Igreja Católica, segundo a qual a Terra era o centro do Universo.
Negou-se a retratar-se, apesar das ordens de Roma, e foi sentenciado à prisão
perpétua.
O Renascimento começou na Itália, no século XIV, e difundiu-se por toda a Europa,
durante os séculos XV e XVI. Foi um período da história européia marcado por um
renovado interesse pelo passado greco-romano clássico, especialmente pela sua arte.
Acumulação primitiva
Segundo Marx, a origem do modo de produção capitalista não está ligada a uma pura e
simples racionalização da divisão do trabalho social, mas sim a um processo violento
de expropriação da produção familiar, artesanal, camponesa, corporativa, etc., que
separou o produtor direto dos seus meios de produção e formou enormes massas de
indigentes e desocupados, na verdade uma volumosa reserva de força de trabalho
livre e disponível para ser comprada, o proletariado; por outro lado, a exploração das
colônias ultramarinas através de saques, especulação comercial, tráfico de escravos e
monopólios mercantis propiciaram enormes oportunidades de enriquecimento para
uma parcela da burguesia. Sendo assim, estes fenômenos históricos geraram as duas
classes antagonistas da sociedade industrial capitalista, a burguesia e o proletariado.
Essa acumulação primitiva dos capitalistas emergentes se deu inclusive sobre outros
que também poderiam se tornar capitalistas: nas intrigas entre os artesãos e suas
corporações, uns artesãos se enriqueceram a custa de outros artesãos que perdiam
seus meios de trabalho. Assim, os que perdiam ficavam apenas com a força de
trabalho e viravam empregados, e os que ganhavam conseguiam acumular recursos
para novos investimentos, isso se também não fossem perder seus negócios para
capitalistas mais poderosos.