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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO

MARANHÃO - CAMPUS SANTA INÊS

Legislação Ambiental – Prof. Aristóteles 

Hiago Ferreira Pereira

O meio ambiente e a questão social

Santa Inês
12/2010
O meio ambiente e a questão social

Os debates sobre o desenvolvimento sustentável que começaram na década de 80

apresentam duas linhas de pensamento relacionadas com a gestão das atividades humanas: uma

ligada às metas deste desenvolvimento e outra no controle dos impactos negativos de atividades

humanas em cima do meio ambiente.

Percebe-se que a questão ambiental enquanto questão social e ecológica foi ampliando-

se a partir das preocupações com o efeito estufa e o aumento dos estragos que as pessoas fazem no

meio ambiente, levando chefes de Estado de diversos países a se encontrarem para discutir e buscar

soluções para o problema.

Existem pessoas que separam o lixo reciclável de suas casas pensando mais na

sobrevivência dos catadores do que no meio ambiente. Isso se generaliza no Brasil: a questão

ambiental é uma questão social. Isso significa que ainda não existe uma política ambiental que

conscientize suficientemente a população e que, tampouco, coordene ações voltadas ao meio

ambiente.

É válido ressaltar que o Brasil é o país do mundo que mais recicla latinhas de alumínio

não porque tem uma população consciente, mas porque tem milhares de pessoas que, com fome,

procuram latinhas para vender. Um exemplo bastante presencial é a realidade do futuro prédio do

IFMA – Campus Santa Inês, onde existe um lixão a poucos metros. Pessoas sobrevivem a partir da

coleta de materiais para revender e em alguns casos mais graves, até mesmo a comida é retirada

daquele local. Colocando em vista o meio ambiente, a ação correta seria a retirada do lixão e a

implantação de um aterro sanitário.

Mas, isso faria com que as pessoas que sobrevivem daquele local, fiquem sem

alternativa incialmente. Tal atitude relaciona o meio ambiente com a questão social, de um lado é

importante resgatar e tentar impedir a degradação do meio ambiente, por outro, existem pessoas
que dependem do lixão. Encontra-se um impasse, por isso a intervenção do governo é importante, é

de responsabilidade desse poder encontrar soluções para essas pessoas.

A utilização de instrumentos econômicos de controle ambiental, defendida por algumas

administrações municipais e refutada por outras, é mais um instrumento que pode ser útil inclusive

para o financiamento de ações voltadas para a recuperação e preservação do meio ambiente,

como poderiam ser as taxas cobradas para utilização de parques e tarifas relacionadas à

geração de resíduos sólidos, que venham a conter o consumo excessivo. Elas podem financiar,

inclusive, as campanhas publicitárias relacionadas à coleta dos resíduos, saneamento básico, Coleta

Seletiva, preservação de parques e nascentes, e colaborar diretamente com a preservação dos

recursos naturais.

REFERÊNCIAS

ROCCO, Rogério. Legislação Brasileira do Meio Ambiente. Rio de Janeiro: DP&A, 2002.

SITES CONSULTADOS

http://pt.wikipedia.org

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