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PROCESSO DO FORNO REFORMADOR (STEAM REFORMER)

1. Descrição do Equipamento:

O forno reformador é uma estrutura vertical metálica isolada termicamente, e em seu


interior encontram-se duas linhas de tubos verticais enfileirados preenchidos com
catalisadores que são aquecidos por uma série de queimadores, dispostos no teto da
câmara de radiação. O forno possui uma câmara de convecção lateral vertical, com
serpentinas internas para aproveitamento do calor residual da saída dos gases da
combustão para pré-aquecimento de carga. A remoção dos gases da combustão se dá
através de um ventilador de tiragem induzida, para uma chaminé localizada no alto da
estrutura da secção de convecção. O forno reformador ainda possui um sistema de
aquecimento de água à temperatura elevada que aproveita o calor do gás processado
para produção de vapor de alta temperatura por equipamentos periféricos a ele
incorporados, similares a de uma caldeira de vapor.

2. Descrição do Processo:

A reforma a vapor (Steam Reformer) neste caso utilizada, é uma reação química entre
o vapor de água e o gás natural (metano) que forma uma mistura de hidrogênio,
monóxido e dióxido de carbono.

Como carga do forno reformador o vapor é adicionado à alimentação de gás natural e a


mistura é então pré-aquecida na secção de convecção lateral ao forno para ingressar a
uma pressão de 25,2 kgf/cm2 e temperatura de 510° C internamente aos tubos. Os
catalisadores convertem esta mistura de gases em um produto de reforma, consistindo
de hidrogênio, óxidos de carbono e metano residual. A reação é endotérmica,
alcançando na saída dos tubos uma temperatura de 850° C a uma pressão de 24,0
kgf/cm2, sendo o calor fornecido pelos queimadores localizados no teto do forno (Top
Fired). Este calor é transferido por radiação e convecção para a mistura de reforma nos
tubos com catalisadores.

O produto da reação deixa o reformador a uma temperatura elevada, cujo calor contido
é utilizado para a geração de vapor, e a partir daí segue para um outro reator de
deslocamento (Reator de Shift) onde o monóxido de carbono e o excesso de água são
convertidos cataliticamente em dióxido de carbono mais hidrogênio.

Este gás é então resfriado e separado, sendo a sua fase gasosa enviada a um sistema
de vasos com catalisadores, PSA (Pressure Swing Adsorption), que tem a função de
purificar o hidrogênio a 99,9%. Durante a purificação do hidrogênio é gerada uma
corrente residual, onde se concentram todos os contaminantes indesejáveis e também
uma quantidade apreciável de hidrogênio, em função da qual operam as peneiras
moleculares características deste equipamento. Essa corrente de gás residual é
utilizada como combustível para os queimadores do forno reformador.

A reação é endotérmica, a uma temperatura de 850° C a uma pressão de 24,0 kgf/cm2,


sendo o calor fornecido pelos queimadores localizados no teto do forno (Top Fired).
Este calor é transferido por radiação e convecção para a mistura de reforma nos tubos
com catalisadores.
O produto da reação deixa o reformador a uma temperatura elevada, cujo calor contido é
utilizado para a geração de vapor, e a partir daí segue para outro reator de deslocamento (Reator
de Shift) onde o monóxido de carbono e o excesso de água são convertidos cataliticamente em
dióxido de carbono mais hidrogênio. Este gás é então resfriado e separado, sendo a sua fase
gasosa enviada a um sistema de vasos com catalisadores, PSA (Pressure Swing Adsorption),
que tem a função de purificar o hidrogênio a 99,9%. Durante a purificação do hidrogênio é
gerada uma corrente residual, onde se concentram todos os contaminantes indesejáveis e
também uma quantidade apreciável de hidrogênio, em função da qual operam as peneiras
moleculares características deste equipamento. Essa corrente de gás residual é utilizada como
combustível para os queimadores do forno reformador.

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