Você está na página 1de 16

INTEGRAÇÃO DE SISTEMAS APLICADA Á LOGÍSTICA DO

COMÉRCIO ELETRÔNICO *

João da Silva Leite Jr **


Mônica de Moura**
Sydnei Santana***

RESUMO

Neste trabalho, estamos abordando o sistema de informação da Cil Comércio de Informática


uma empresa no ramo varejista, com a sistemática de entregas rápidas, com o grande
diferencial que tem a sua sede em Recife/PE onde se faz o armazenamento e distribuição de
mercadorias para seis cidades do Nordeste Brasileiro, para garantir o aprimoramento nos
serviços e no atendimento aos clientes, entendemos que a qualidade e credibilidade de uma
empresa é o reflexo de prática efetiva de valores como: integridade, honestidade,
transparência, qualidade e respeito a todos. Permitindo que alcancemos os padrões morais e
éticos cada vez mais elevados, e isso tem sido o nosso sentido e compromisso e o nosso jeito
de ser, e tudo isso fundamenta nossa imagem sólida e confiável.

Palavra-chave: Informação. Planejamento. Controle. Logística.

ABSTRACT

In this work, we are addressing the information system of Cil Comércio de Informática a
company in the retail sector, with the scheme of expedited shipping, with the large gap that
has its headquarters in Recife where he makes the storage and distribution of goods six cities
in Northeastern Brazil, to ensure improvement in services and customer service, we
understand that quality and credibility of a company is a reflection of actual practice of values
such as integrity, honesty, transparency, quality and respect for all. Allowing us to achieve the
moral and ethical standards ever higher, and this has been our direction and commitment and
our way of being, and all that underlies our solid and reliable image.

Keyword: Information. Planning. Control. Logistics

* Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Departamento de Administração como requisito para


obtenção do Título de Bacharel em Administração de Empresas.
** Concluinte do Curso de Bacharelado em Administração com ênfase em Gestão de Negócios. (711 – 2010.2)
*** Professor Orientador da Disciplina Estagio Supervisionado II
2

1 INTRODUÇÃO

Este trabalho tem por intuito expor um novo exemplo estrutural de tática para a
logística, que analisa o prestígio das novas tecnologias de informação e sua utilidade unida
aos artifícios funcionais da logística e das vendas pela internet.
Os estudos da logística e sua história revelam que desde a segunda guerra mundial,
a logística tem passado por uma melhora que oferece diversas fases. Portanto, é possível notar
que ao longo das últimas décadas a logística tem sido otimizada e seus diversos componentes,
antigamente considerados essenciais, deram lugar a outros. Da mesma forma, outros
elementos, antes avaliados irrelevantes, tornaram-se muito importantes e alguns outros foram
repensados, alterados e reestruturados. Assim também, componentes que antes não eram
relevantes, facilitados por modernas tecnologias, assim se tornaram.
O sistema de informação vem cooperando para que a logística fique mais
competente e ativa na associação de valor para a empresa. Podemos relatar que sistemas de
informação são processos organizados para coletar, processar, transmitir e disseminar dados
que simboliza informação para o usuário.
O desenvolvimento da tecnologia permitiu modificações de diversas organizações,
causando impactos positivos sobre o planejamento, a execução e o controle logístico. Com
isso, as inovações na área de logística foram cada vez mais motivadas pelo avanço da
complexidade das operações. Hoje, com os sistemas de informações possibilita executar
tarefas que antes pareciam impossíveis, devido ao alto nível de complexidade e com isso ao
mesmo tempo gerando diminuição de despesa e trazendo benefício competitivo.

2 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

2.1 O Papel da Informação na Logística

O fluxo de informações é de extremo reconhecimento nas operações logísticas,


como: pedidos de clientes, necessidades de estoque, movimentações nos armazéns, etc.
Antigamente, este fluxo se dava por meio de papéis, o que deixava à comunicação lenta,
menos confiável e propensa a falha. A transferência e o gerenciamento eletrônico de
informações proporcionam uma vantagem de reduzir custos logísticos mediante sua melhor
coordenação.
3

O método de planejamento, implantação e controle, de forma eficiente e eficaz, do


fluxo e armazenamento de bens, serviços e informação a eles relacionados, desde o
ponto de origem até o ponto de consumo, com vistas a se adequar as necessidades do
cliente. (BOWERSOX e CLOSS, 1996).

2.2 Sistemas de Informações Logísticas

Um dos fatores mais saliente ao crescimento dos processos administrativos é a


aplicação de tecnologia de informação proporcionando um grande aumento de eficiência. Tais
sistemas abrangem todas as ferramentas que a tecnologia disponibiliza para o controle e
gerenciamento do fluxo de informação de uma organização
Um sistema de informação é primordial para um sistema logístico. Admitindo as
formas de visualizar o processo logístico da empresa, estoques, emissão de notas fiscais,
entregas de mercadorias. Permitindo previsões e respostas em tempo real. Os sistemas de
informações trabalhão ligados às atividades logísticas em um processo integrado, utilizando
equipamentos e softwares para o controle das operações, seja em uma só organização como
também em toda uma cadeia. Existem quatro níveis fundamentais e funcionais para a o
sistema logístico:

 Sistema Transacional: representa a base das outras operações, de onde são retiradas às
informações das atividades de planejamento e coordenação. É o local onde são
compartilhadas as informações logísticas com as outras áreas da empresa (Produção,
Marketing, Finanças,...) ou da cadeia de suprimento.
 Controle Gerencial: este nível funcional busca as informações no sistema transacional
para poder gerenciar as atividades logísticas, incluindo neste patamar as ferramentas de
mensuração como indicadores em geral.
 Apoio à Decisão: este patamar da pirâmide de funcionalidade dos sistemas de Informação
logística utiliza softwares como ferramenta decisória para as atividades operacionais e
estratégicas complexas, para que estas não sejam praticadas com embasamento somente
no feeling.
 Planejamento Estratégico: as informações logísticas obtidas dos três níveis abaixo do
topo entram como suporte para o desenvolvimento e para a melhoria contínua da
estratégia logística.
4

3 NÍVEIS DE FUNCIONALIDADE

Planejamento Estratégico
Apoio à Decisão
Controle Gerencial
Sistema Transacional

Figura 1 – Os níveis de funcionalidade

3.1 Operações

 Gerenciamento de pedidos: Tem por objetivo facilitar de modo eficiente os pedidos de


uma ampla gama de canais e clientes. A entrada de pedidos pode ocorrer por meio de
tecnologias de comunicação como mensagens de e-mail, telefones, fax ou EDI.
 Processamento de pedidos: O ciclo do pedido vai desde a colocação do pedido pelo
comprador até o recebimento pelo solicitante, consistindo das seguintes etapas: criação do
pedido, geração da fatura, emissão de documentos para separação da mercadoria e
verificação de pedidos, verificação da reserva de estoque, processamento do pedido,
5

atendimento do pedido, liberação de estoque reservado, liberação do pedido totalizado e


verificação da expedição para entrega e transporte.
 Operações de Distribuição: Frequentemente são chamadas de sistemas de controle de
estoque ou de armazenagem. Em tempo real, são utilizadas tecnologias de informação,
como código de barras, comunicação em rádio frequência e equipamentos de manuseio
automático, que possibilitam reduções de tempo entre decisão e ação.
 Transporte e Expedição: São funções voltadas ao planejamento, à execução e ao
gerenciamento das atividades de transporte e movimentação. Essas atividades visam à
utilização eficiente dos recursos de transportes, bom como o gerenciamento eficaz de
transportadoras. Com frequência, são envolvidas três entidades: o embarcador, o
transportador e o destinatário. Para gerenciar o processo eficazmente, é necessário que
haja um nível básico de integração e informação, a fim de que as informações sejam
compartilhadas.
 Suprimento: é a função do gerenciamento responsável pela preparação, pela modificação
e pela liberação dos pedidos de compra, além de acompanhar o desempenho e
comportamento dos fornecedores.

As operações incluem as atividades para receber, processar e expandir pedidos de


clientes, bom como coordenar o recebimento de pedidos de compras.
(KIMBALL,2002)

3.2 Tecnologias de Informação

a. Diagnóstico em TI
 Verificam-se os sistemas que estão sendo executados, avaliando-se as aderências
técnicas e funcionais dos mesmos;
 Verifica-se a estrutura interna da área, no que se refere a Recursos Humanos e
Infraestrutura;
b. Análise e Modelagem de Processos
 Realiza-se todo um levantamento dos processos de negócio da empresa;
 Através de entrevistas e questionários, respondidos pelos usuários, verificam-se os
processos operacionais da empresa;
 Analisam-se como estes processos são suportados hoje no sistema;
 Desenvolve-se uma modelagem dos processos, utilizando-se de metodologias e
ferramentas apropriadas para tal;
6

Atualmente, três razões justificam a importância de informações precisas e a


tempo para sistemas logísticos eficazes:
 Os clientes percebem que informações sobre status do pedido, disponibilidade de
produtos, programação de entrega e faturas são elementos necessários do serviço total ao
cliente;
 Com a meta de redução de estoque total: a informação pode reduzir de forma eficaz as
necessidades de estoque e recursos humanos;
 A informação aumenta a flexibilidade, permitindo identificar (qual, quanto, como, quando
e onde) os recursos que podem ser utilizados para que se obtenha vantagem estratégica.

3.3 Intercâmbio Eletrônico de Dados (EDI)

Intercâmbio Eletrônico de Dados é um sistema que ajuda principalmente, o dia-dia


dos vendedores facilitando o procedimento de comunicação com a empresa na transmissão de
elemento. Tudo referente às informações que um vendedor precisa recolher e conduzir para a
organização em um segundo tempo, ele faz de forma on line poupando assim o atraso no in
put do pedido e ele ainda tem a possibilidade de examinar o estoque da empresa e informar ao
consumidor a probabilidade de disponibilizar o produto. Com a implantação desse sistema
com sucesso podemos detectar imensuráveis favorecimentos trazidos por ele à sua empresa.
Consegue-se com ele diminuir valores administrativos, reduzir o estoque. Outros
benefícios é que o sistema ainda faz com que o índice de divergências na entrega e no
recebimento de mercadorias seja próximo de zero, e permite o melhor gerenciamento de rotas
de transporte.
Toda essa tecnologia a disposição do profissional de vendas faz com que ele se
sinta mais valorizado e aumente sua produtividade se dedicando a área fim da empresa – as
vendas. E tão importante quanto aumentar as vendas para a empresa é o fato de que, tanto
pela tecnologia de software e hardware envolvida quanto pelo corpo funcional há um ganho
no valor agregado da empresa.
EDI é a sigla de Electronic Data Interchange, que em português significa “Troca
Eletrônica de Dados”. É uma troca automatizada, computador a computador, de informações e
negócios estruturadas, entre uma empresa e seus parceiros comerciais de acordo com um
padrão reconhecido internacionalmente. A utilização do EDI se dá através de transações de
negócio por meio eletrônico, transporte e operador logístico e bancos. O uso do EDI tem
como proposta automatizar estas transações comerciais e eliminar este grande número de
7

papéis que são trocados entre empresas. Para que se consiga isto, é necessário conectar
diretamente os computadores das empresas que transacionam entre si.

Um sistema de informações logísticas contribui para a redução de custos na gestão do


fluxo de materiais, otimiza os recursos físicos alocados na cadeia de suprimentos.
DORNIER, ERNST (2000),

4 CÓDIGO DE BARRAS

A Codificação por barras é muito importante para o mercado de produtos de


consumo. Dessa forma, torna-se imprescindível uma maior familiarização com o tema.
O código de barras é uma ferramenta que conjuga eficiência e precisão na captura
de dados em ambientes hostis. Com o desenvolvimento cada vez mais crescente do
processamento, tornou-se necessário que a entrada de dados se fizesse de modo ágil, como
forma de acompanhar o processamento. O código de barras surgiu, portanto, como um
incremento para a entrada de dados de modo a torná-la dinâmica como exigem as aplicações
computacionais.
Esse sistema confirma que tem uma margem de falha menor que a coleta de dados
feita manualmente. Assim a maneira mais eficaz de coletar dados em termos velocidade da
informação, facilidade de migração para o sistema de controle de estoque e facilidade da
adoção da prática do VMI.
É a tecnologia de colocação de códigos legíveis por computadores em itens, caixas
e contêineres. É uma representação gráfica de dados que podem ser numéricos ou
alfanuméricos dependendo do tipo de código de barras empregado. As linhas paralelas e
verticais escuras e os espaços entre elas têm diferentes larguras em função das várias técnicas
de codificação de dados empregada. A decodificação dos dados representados é realizada por
um equipamento chamado "scanner", dotado de uma fonte luminosa, que por contraste das
barras e seus espaços convertem a representação gráfica em "bits" (seqüências de 0 ou 1),
compreendidos pelo computador, que por sua vez converte-os em letras ou números legíveis
para nós.
O código mais conhecido é adotada para impressão nas embalagens de produtos
lidos em caixas do comércio. O código EAN/UPC é um sistema internacional de identificação
que auxilia na identificação inequívoca de um item a ser vendido, movimentado e
armazenado. Os números representados em barras identificam o país emissor do código, a
empresa proprietária do produto e dispõe entre quatro ou cinco dígitos para identificar o
8

produto dentre seus outros produtos, sendo o último um dígito verificador que auxilia na
segurança da leitura e decodificação do código de barras que ao final totaliza 12 ou 13 dígitos.
Existe para produtos pequenos o EAN oito dígitos que segue regra individualizada de
identificação.
A migração é necessária para a pratica através da coexistência do código de barras
principalmente na área da logística, alguns setores não tradicionais podem proativa
mente implementar a tecnologia em nível de unidade e consumo (Paniagua Luís,
2009).

4.1 Sistemas Integrados de Gestão / ERP – Enterprise Resource Planning

São sistemas complexos onde integram, de forma ativa, todos os sistemas


operacionais da empresa. Por ser um sistema que envolve toda a parte gerencial da empresa,
a implantação dele não é fácil estabelecendo da organização uma série de mudanças prévias.
O ERP Enterprise Resource Planning é a união de todas as informações gestões de negócio
em pacotes de software comerciais, pode ser aplicada em qualquer seguimento, permitindo
informações rápidas, seguras e precisas facilitando adotar qualquer decisão no mundo
empresarial.
Nós veremos grandes mudanças [no uso do computador] ao longo dos próximos anos,
fazendo com que a revolução do computador pessoal inicial a pálida insignificância
comparativa (Gibbs,1994).

 Os ERPs são softwares gerenciais;


 São desenvolvidos de acordo com os processos das empresas;
 Ajuda em todos os processos da empresa independente do setor;
 Unifica as informações em um só banco de dados;
 Abrangência funcional.
Antes mesmo da empresa fazer as análises de fornecedores ERPs para aquisição
dos pacotes comerciais, é recomendável que a mesma faça o levantamento da real necessidade
da implantação do ERP, quais são as metas da empresa e o que ela espera do sistema. O
próximo passo é consultar fornecedores que satisfaçam as necessidades previamente
definidas.

5 RESSUPRIMENTO

Seu objetivo é manter os níveis de estoque ajustados em função:


• Da lei de consumo;
9

• Do prazo de reposição;
• Da importância operacional;
• Do valor de cada material.
Tem como função básica à análise quantitativa do estoque de forma a aumentar a
agilidade de resposta para demanda da empresa. Sendo uma ferramenta de Controle, o
ressuprimento auxilia o usuário a evitar:
• Erros de previsão de vendas;
• Falta ou obsolescência de estoques;
• Atrasos de entregas;
• Divergências entre pedidos e nota fiscal.
Tem como objetivo, auxiliar o usuário na análise constante dos produtos em
estoque, dimensionando-os.
Dimensionar o estoque significa estabelecer os níveis de adequados ao
abastecimento, sem resvalar nos dois extremos, seja ele excessivo ou insuficiente.
a. Estoque Máximo – É a maior quantidade de material admissível em estoque, suficiente
para o consumo em certo período, devendo-se considerar a área de armazenagem,
disponibilidade financeira, imobilização de recursos, intervalo e tempo de aquisição,
perecimento, obsoletismo.
b. Estoque Mínimo ou de Segurança – É a menor quantidade de material a ser mantida em
estoque capaz de atender a um consumo superior ao estimado para um certo período ou
para atender a demanda normal em caso de entrega da nova aquisição.
c. Ponto de Reposição – Nível de Estoque que, ao ser atingido, determina imediata emissão
de um pedido de compra, visando a completar o Estoque Máximo. Determina a
quantidade de estoque que, quando atingida deverá provocar um novo pedido de compras
para reposição dos estoques.
d. Lote Econômico de Compras – O lote econômico de compra é igual à quantidade média
prevista para consumo em determinado período de tempo.

5.1 Classificações ABCD

O Ressuprimento contempla o cálculo da classificação ABCD que é uma


ferramenta de controle de estoques.
10

A classificação ABCD baseia-se no princípio de que a maior parte do investimento


em materiais está concentrada em um pequeno número de itens, dividindo o estoque de
acordo com sua quantidade, ou o seu valor monetário.
A curva ABC é utilizada para a administração de estoques, para definição de
política de vendas, para o planejamento da distribuição e para a programação da produção.
Consiste em separação dos itens do estoque em grupos de acordo com o valor de demanda
anual, em se tratando de produtos acabados, ou valor de consumo anual, quando se tratarem
de produtos em processo ou matérias-primas e insumos.

Podemos concluir que as compras empresariais necessitam de atenção permanente,


visão de mercado, no inicio do processo logístico, no início do processo de vendas, no
início de qualquer negócio. (Feres Clécio, Mendes Antônio, Caetano Paulo, 2009).

6 COMÉRCIO ELETRÔNICO (E - COMMERCE)

Comércio eletrônico é um modelo de se fazer negócios, substituindo os processos


tradicionais, baseados em papéis, por transações eletrônicas. O comércio eletrônico não é
modismo, é uma adequação e implantação de ferramentas em apoio aos negócios:
 B2C – Business-to-consumer: conceito de shopping virtual. Sites na internet onde
fornecedores oferecem seus produtos/serviços aos consumidores. Ex.: pão de açúcar
delivery.
 B2B – Business-to-business: empresas podem comprar/vender seus produtos/serviços
diretamente dos seus clientes/fornecedores. Ex.: mercado eletrônico.

6.1 Principais benefícios:


a. Para empresas:
 Reduz a intermediação;
 Alcance global (amplia o mercado);
 Reduz custos administrativos e
 Maior segurança e agilidade na
 Reduz o ciclo de processos mercantis.
 Melhora o nível de abastecimento;
 Reduz o número de itens faltantes;
 Reduz o nível de estoques;
 Reduz custos operacionais;
11

 Agiliza o processo de vendas;


 Nivela as oportunidades no mercado.

b. Para o consumidor:
 Comodidade e conveniência (comprar sem sair de casa);
 Facilidade (acesso a internet);
 Variedade (produtos do mundo inteiro);
 Preços (tendência de custos mais baixos e cotações mais ágeis).

Uma loja virtual é composta de uma série de sistema que automatizam o processo
de compra, desde a entrada do visitante no cliente tais como a Vitrine, de forma simplificada
o carrinho de compras é o processo de um registro de um pedido realizado eletronicamente.
Em outras palavras é o nome dado ao sistema de coleta às opções fornecidas ao usuário,
calcular valores, armazenar informações sobre preço, quantidade, instruções de entrega,
pagamento, entre outras.
A loja virtual conta com todo um conjunto de sistemas que permite a todo o
processo de venda e os seguintes:

 Servidor
 Sistema de controle de visitação
 Controle de estoque.
 Controle de entrega e rastreamento. Gerenciamento de pedidos.
 Gerenciamento de produtos, marcas, departamentos.
 Gerenciamento de clientes.
 Suporte aos meios de pagamento mais utilizados. Sistema de busca.
 Logística.

A Logística esta é a parte que mais se assemelha a uma loja tradicional, no caso da
venda de produtos tangíveis, existem sistemas sofisticados e caríssimos, para acompanhar
todos os processos de logística desde a entrega das mercadorias no estoque até a colocação do
produto na mão do cliente, porém, para uma pequena empresa é aconselhável a terceirização
do processo de entrega.
12

7 PROCEDIMENTO METODOLÓGICO

Dentro de um novo conceito de comercio buscamos interligar um dos maiores e


mais modernos meios de comunicação que é a internet e todo seu esplendor na arte de atingir
populações em massa, utilizando para o marketing empresarial o estudo do E-commerce traz
além da grande novidade varias possibilidades de fazer negócios sem exigir 10% da mão de
obra que seria necessário para vendas nas formas anteriores e que ainda estão em vigor.
A empresa Cil Comercio de Informática locada em vários estados do Nordeste do
Brasil é um bom exemplo de modernização, amplitude e visão para esse novo meio de
comercio eletrônico, implantado no ano de 2008 a empresa alavancou suas vendas em 60%
dentro de um comercio não muito bem visto em relação a fraudes e segurança da compra por
parte de alguns clientes à Cil enfatizou a garantia e a facilidade de troca para produtos
defeituosos passando assim de 60% para 80% o aumento nas vendas de seus produtos em
2009, buscando abertura e a divulgação também nas redes sociais cativando um publico que
não tem tempo para se deslocar para compras, ajudou e ajuda a empresa tomar grandes
proporções nesse velho comercio com um novo formato.
O aumento nas vendas trouxe novas perspectivas e grandes dificuldades uma vez
que toda a empresa teve que se estruturar para uma nova realidade dentro da velocidade das
informações e da estrutura física para suportar toda essa demanda, a logística foi o setor da
empresa que mais teve que se adaptar a essa nova pratica uma vez que as leituras dos produtos
o processo de armazenagem e entrega sofreu todo o impacto do comercio eletrônico.

O fluxo de informações e intercâmbios técnico acelera o ritmo da inovação e da


melhoria. O setor correlato interno também aumenta a probabilidade das empresas
desenvolverem novas habilidades e se constitui em fonte de entrantes que terão uma
nova abordagem para a competição. (PORTER, 1989)

8 RESULTADOS E DISCUSSÃO

Podemos avaliar que vivendo esse mercado promissor é difícil mensurar as


oportunidades que esse novo comercia pode beneficiar qualquer tipo de negocio, como toda
ação tem uma reação podemos enfatizar os vírus de computador, span, material improprio,
violação da privacidade e leis. A preocupação com a segurança tem que ser minuciosa uma
vez que alguma falha pode acabar com uma marca em segundos, informações erradas podem
entrar no mundo virtual e nunca mais sair.
13

O surgimento da internet nos anos 90 proporcionou uma verdadeira revolução não


somente na forma como as pessoas interagem, mas também como realizam transações
comerciais no novo meio.
Hoje não é necessária a presença física nem de um comprador nem de um
vendedor em um local pré–determinado; não é necessário papel moeda nem de mercadoria no
momento da transação como o exemplo que vimos na Cil Comércio de Informática a empresa
que se adaptar a essa nova tendência de mercado vai está um paço à frente.

Com o passar do tempo, a Web se tornará cada vez mais comercial e os planos de
negócios do mundo off-line vão se misturar àqueles da Web. (Pinho, 2000)

9 CONSIDERAÇÕES FINAIS

O privilégio competitivo fundamentado em sistemas integrados acontece com o


conhecimento da necessidade de aquisição de tecnologia de informação para integração da
cadeia produtiva.
O e-commerce se usufrui toda tecnologia que atualmente está à disposição da
solução empresarial é capaz de produzir soluções que agradam qualquer necessidade de
mercado. Podemos “linkar” por meio de um sistema integrado, ERP, o aplicativo de código
de barras que passa informações para um sistema de estoque onde tem informação inovada a
qualquer momento por meio de outro aplicativo de EDI. Todas essas informações podem estar
disponíveis para toda a cadeia de produção a fim de aperfeiçoar o processo em termos de
eficiência de resposta.
De um modo geral, o sucesso da implantação de sistemas é um amadurecimento
empresarial. Dessa forma, todo o processo pode ser otimizado, permitindo a maior eficácia
nos processos.

O mistério está em usar as informações e alavancar os recursos disponíveis para


coordenar ações, priorizando os fluxos de informações. O termo chave passa a ser a
integração empresarial para obtenção de vantagem. (Lee e Whang, 2002)

GLOSSÁRIO
Adware – Do Ingles Advertising Software. Software especificamente projetado para
apresentar propagandas. Constitui uma forma de retorno financeiro para aqueles que
desenvolvem software livre ou prestam serviços gratuitos. Pode ser considerado um tipo de
spyware, caso monitore os hábitos do usuário, por exemplo, durante a navegação na Internet
para direcionar as propagandas que serão apresentadas.
14

Antivírus – Programa ou software especificamente desenvolvido para detectar, anular e


eliminar de um computador vírus e outros tipos de código malicioso.
Backdoor – Programa que permite a um invasor retornar a um computador comprometido.
Normalmente este programa é colocado de forma a não ser notado.
Botnets – Redes formadas por diversos computadores infectados com bots. Podem ser usados
em atividades de negação de serviço, esquemas de fraude, envio de spam, etc.
Cavalo de Tróia – Programa, normalmente recebido como um "presente" (por exemplo,
cartão virtual, álbum de fotos, protetor de tela, jogo, etc.), que além de executar funções para
as quais foi aparentemente projetado, também executa outras funções normalmente maliciosas
e sem o conhecimento do usuário.
Certificado digital – Arquivo eletrônico, assinado digitalmente, que contém dados de uma
pessoa ou instituição, utilizados para comprovar sua identidade. Veja também Assinatura
digital.
Conexão segura – Conexão que utiliza um protocolo de criptografia para a transmissão de
dados, como por exemplo, HTTPS ou SSH.
Falsa identidade – Ato onde o falsificador atribui-se identidade ilegítima, podendo se fazer
passar por outra pessoa, com objetivo de obter vantagens indevidas, como por exemplo, obter
crédito, furtar dinheiro de contas bancárias das vítimas, utilizar cartões de crédito de terceiros,
entre outras.
Firewall – Dispositivo constituído pela combinação de software e hardware, utilizado para
dividir e controlar o acesso entre redes de computadores. .
Link – Ligação, palavras ou imagens que ligam páginas, sites são atalhos.
Spam – Termo usado para se referir aos e-mails não solicitados, que geralmente são enviados
para um grande número de pessoas. Quando o conteúdo é exclusivamente comercial, este tipo
de mensagem também é referenciado como UCE (do Inglês Unsolicited Commercial E-mail).
Trojan horse – Programa, normalmente recebido como um "presente" (por exemplo, cartão
virtual, álbum de fotos, protetor de tela, jogo, etc.), que além de executar funções para as
quais foi aparentemente projetado, também executa outras funções normalmente maliciosas e
sem o conhecimento do usuário.
Vírus – Programa ou parte de um programa de computador, normalmente malicioso, que se
propaga infectando, isto é, inserindo cópias de si mesmo e se tornando parte de outros
programas e arquivos de um computador. O vírus depende da execução do programa ou
arquivo hospedeiro para que possa se tornar ativo e dar continuidade ao processo de infecção.
15

BIBLIOGRAFIA

FERES,C;MENDES,A;CAETANO,P. Técnicas de Compras. Editora FGV, 2009.

KIMBALL, R.; ROSS The Data Warehouse Toolkit, 2. ed. Editora Campus, 2002.

BOWERSOX, D.J: CLOSS, D.J. Logistic management: The Integrated supply chain
process. New York: Mc Graw. hill, 1996.

PORTER, M. Estratégias Competitivas. Rio de Janeiro: Campus, 1989.

LEE, Hau L; WHANG, Seungjin. Gestão da e-scm, Editora HSM Management, 2002

Wikipédia. Comércio Eletrônico. Disponível em:


http://pt.wikipedia.org/wiki/Com%C3%A9rcio_eletr%C3%B4nico Acesso em: 15 Dez 2010

DORNIER, Pierre; ERNST, Ricardo; et al. Logística e operações globais. São Paulo: Atlas,
2000.

GIBBS,W. Wayt. Software’s chronic crisis. Scientific American, Disponível em:


www.cis.gsu.edu/~mmoore/.../SciAmSept1994.html. Acesso em 15 Dez 2010.

PINHO J. B; Publicidade e Vendas Pela Internet. São Paulo: Editora Summus. 2000.

PANIAGUA Luís. Factura electrónica. Disponível em: www.gs1cr.org. Acesso em 12 Nov


2010.
16

FACULDADE SANTA HELENA


ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS

INTEGRAÇÃO DE SISTEMAS APLICADA Á LOGÍSTICA


DO COMERCIO ELTRONICO

João da Silva Leite Júnior


Monica de Moura

Este artigo foi julgado adequado para a obtenção do Título de Bacharel Administração de
Empresas, pela Faculdade Santa Helena em Março de 2011.

Nota: _____________

______________________________________________
Profº Jorge Troper,
Coordenador do Curso

__________________________________________________
Profª Sydnei Santana
Orientador

RECIFE
2010.2

Você também pode gostar