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Fiscalizacao Contabil
Fiscalizacao Contabil
Introdução:
1 SILVA, José Afonso. Curso de direito constitucional positivo. São Paulo: Editora Malheiros.2003.
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Vereadores com o auxílio dos Tribunais de Contas dos Estados ou do Município ou
dos Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municípios, onde houver, pois a partir da
Constituição Federal de 1988 é vedada a criação de Tribunais, Conselhos ou órgãos
de Contas Municipais;
Este controle deverá ser feito baseando-se nos aspectos objetivos da legalidade,
legitimidade, economicidade, aplicação de subvenções e renuncia de receitas.
TRIBUNAIS DE CONTAS
O Tribunal de Contas da União, integrado por nove Ministros, tem sede no Distrito
Federal, quadro próprio de pessoal e jurisdição em todo o território nacional. Com a
finalidade de lhe garantir a independência e imparcialidade no exercício de suas
atribuições institucionais a Constituição Federal garante ao Tribunal de Contas da
União as prerrogativas estabelecidas aos Tribunais judiciários, exercendo, no que
couber, as atribuições previstas no art. 96.
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Os Ministros do Tribunal de Contas da União são escolhidos da seguinte forma:
Merece ser ressaltado que a escolha possui limites constitucionais de exigência aos
, haja vista a necessidade de preenchimento dos seguintes requisitos:
182) Funções:
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II) Julgamento das contas dos administradores e demais responsáveis por
dinheiros, bens e valores públicos da administração direta e indireta,
incluídas as fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo Poder
Público federal, e as contas daqueles que derem causa a perda, extravio
ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário público;
Neste sentido, decisão daquela Corte, onde o Ministro Nelson Jobim foi designado
Relator para o acórdão, portando este a seguinte ementa:
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pública, mas os geridos considerando-se a atividade bancária
por depósitos de terceiros e administrados pelo banco
comercialmente. Atividade tipicamente privada, desenvolvida
por entidade cujo controle acionário é da união. Ausência de
legitimidade ao impetrado para exigir instauração de tomada
de contas especial ao impetrante.
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preenchimento de todos os requisitos legais para a admissão ou
aposentadoria, salientando que não há apreciação das nomeações
para cargos de provimento em comissão.
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"Embora os recursos naturais da plataforma continental
e os recursos minerais sejam bens da União (CF, art. 20,
V e IX), a participação ou compensação aos Estados,
Distrito Federal e Municípios no resultado da exploração
de petróleo, xisto betuminoso e gás natural são receitas
originárias destes últimos entes federativos (CF, art. 20,
§ 1º). É inaplicável, ao caso, o disposto no art. 71, VI da
Carta Magna que se refere, especificamente, ao repasse
efetuado pela União, mediante convênio, acordo ou
ajuste - de recursos originariamente federais." (MS
24.312, Rel. Min. Ellen Gracie, DJ 19/12/03).
VI) Assinar prazo para que o órgão ou entidade adote as providências necessárias ao
exato cumprimento da lei, se verificada ilegalidade, e se não for atendida a
determinação, poderá sustar a execução do ato impugnado, devendo comunicar a
sua decisão à Câmara dos Deputados e ao Senado Federal. Importante salientar
que ao Tribunal de Contas da União não cabe a sustação da execução de contrato
realizados de modo ilegal ou irregular, se for constatado vicio na formação do
contrato deverá comunicar ao Congresso Nacional, pois o ato de sustação será
adotado diretamente pelo Congresso Nacional, que solicitará, de imediato, ao
Poder Executivo as medidas cabíveis, mas se o Congresso Nacional ou o Poder
Executivo, no prazo de noventa dias, não efetivar as medidas previstas no
parágrafo anterior, o Tribunal decidirá a respeito.
Participação popular: Por fim, o § 2º, do art. 74, dispõe que, qualquer cidadão,
partido político, associação ou sindicato é parte legítima para denunciar
irregularidades ou ilegalidades perante o TCU.
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Relevante é a súmula 653 do Supremo Tribunal Federal,
“No Tribunal de Contas estadual, composto por sete conselheiros, quatro devem
ser escolhidos pela Assembléia Legislativa e três pelo Chefe do Poder Executivo
estadual, cabendo a este indicar um dentre auditores e outro dentre membros do
Ministério Público, e um terceiro à sua livre escolha.”
Em relação aos Municípios o controle externo das Câmaras Municipais será auxiliado pelos
Tribunais de Contas Estaduais ou pelos Tribunais de Contas Municipais, onde houver (CF, art.
31, § 1º); Pertinente é a observação de que a partir da Constituição de 1988, por força de seu
art. 31, § 4º, fica vedada a criação de Tribunais, Conselhos ou órgãos de Contas Municipais,
sendo sabido que apenas dois municípios possuem seus próprios Tribunais de Contas
Municipais, o Municípios de São Paulo e Rio de Janeiro.