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BRAULIO KARLING
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DEDICATÓRIA
AGRADECIMENTOS
Primeiramente quero agradecer a minha família por ter me ajudado nos estudos e
ter me dado força nas horas mais difíceis.
Também gostaria de agradecer ao meu Supervisor de estágio Engº Agrônomo Alan
Martins, pois através dos seus conhecimentos, pude me qualificar para poder realizar este
relatório.
A empresa Produza pela oportunidade de realizar o estagio nesta empresa.
Também quero agradecer ao Prof.º Wellington Zanini meu Orientador do estágio ,
o qual me incentivou e me ajudou na elaboração deste relatório.
Para finalizar gostaria de agradecer a todos que me ajudaram para que este trabalho
tivesse um grande aproveitamento.
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO.....................................................................................................................6
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.................................................................................19
ANEXOS..............................................................................................................................19
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INTRODUÇÃO
A empresa Produza possui sua matriz sediada em Carazinho – RS, na Rua Travessa
Aloisio Linck , 67 - Gloria -Carazinho / Rs. Foi Fundada em 1995, oferece assistência
especializada a campo e também é revenda de insumos. Apresenta Nove filiais. Sendo
estas sediadas nos Municipios de Boa Vista do Incra, Ibirubá, Cruz Alta, duas filiais em
Tapera, Não-Me-Toque, Sarandi, Chapada e Saldanha Marinho.
A cultura da soja está sujeita ao ataque de várias doenças durante todo seu ciclo,
apresentando em alguns casos doenças de muita importâncias, outras menos importantes.
Desta maneira é importante que se diferencie as inúmeras doenças existentes,
sabendo distinguir, as que podem causar maiores danos as plantas, e assim se necessário
efetuar controles.
Esta doença é mais uma das que foram encontradas com grande intensidade nas
áreas de soja. O crestamento bacteriano afeta principalmente as folhas mais jovens da
planta, podendo atingir também as hastes e as vagens.
Os sintomas são caracterizados por manchas translúcidas de aspecto oleoso, essas
são angulares circundadas por um halo de coloração verde-amarelada. As manchas tornam-
se necróticas com contornos angulares, na face inferior da folha as manchas apresentam
coloração negra, quando as condições forem favoráveis, as lesões sofrem rasgaduras em
função do vento.
Esta doença pode ocorrer desde o início da fase vegetativa, principalmente sob
condições de alta umidade e de temperaturas amenas.
Notou-se que os danos causados por essa doença são pequenos, não justificando o
uso de controles específicos, sendo que o produtor pode obter um controle através de
cultivares resistentes, sementes livres do patógeno, ou então fazer uma aração profunda
que promova o enterrio dos restos culturais infectados, esta se mostra uma boa alternativa
para o controle do crestamento bacteriano.
Não há necessidade de controle, mas isso pode ser feito através do tratamento de
semente com a utilização da molécula de dicarboximida (Captan 750 TS) na dose de 160
g/100kg de semente.
A ferrugem asiática da soja foi uma das doenças mais preocupantes ao longo do
desenvolvimento da cultura. Ela ataca principalmente as folhas baixeiras por estas estarem
com baixa proteção pelo fato de que os fungicidas não conseguirem penetrar até atingir
estas folhas.
A ferrugem é uma doença extremamente agressiva, tem um grau de disseminação
muito elevado, sendo que se dissemina nas lavouras principalmente pela atuação do vento,
também é favorecida por longos períodos de molhamento foliar. É causada por um fungo,
podendo ocasionar perdas de 30 – 70% no rendimento da soja.
Os sintomas da ferrugem são caracterizados por minúsculos pontos escuros no
tecido sadio da folha, estes pontos apresentam-se de coloração marrom a marrom-
avermelhada. Na parte inferior da folhas apresentam-se pústulas, denominadas de urédias
que são vistas facilmente através de uma lupa (20X), este sintoma é o que facilita definir a
presença ou não da ferrugem.
Quando constatado a presença da ferrugem, nota-se queda abundante de folhas,
inclusive queda prematura das mesmas. Na fase de enchimento de grãos ocorre o
abortamento e a queda de vagens, o que faz com que se tenha grande queda no rendimento.
O controle da ferrugem é baseado em métodos como, a rotação de cultura com
milho ou sorgo, realizar a semeadura na época ideal, fazer uso de cultivares mais precoces,
e que sejam adaptadas à região. Mas além destes cuidados o monitoramento das lavouras
deve ser constante, a fim de constatar a doença logo no início, evitando grandes perdas.
Caso seja constatada a presença de ferrugem, deve-se fazer a aplicação de fungicida o mais
rápido possível.
O baseamento desta doença deve ser de aplicação de fungicida preventivamente,
pelo fato de ela ter um grau de severidade muito alto. Os produtos utilizados para o seu
devido controle foram Ciproconazol + Trifloxistrobina (Sphere Max) na dose de 150 ml/ha
Ciproconalzol + azixistrobina (Priori Xtra) na dose de 300 ml/ha Epoxiconazol +
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Piraclostrobina (Opera) na dose de 0,5 l/ha, Carbendazim (Derosal 500 SC) na dose de 0,5
l/ ha , Tebuconazole (Folicur 200 CE) na dose de 0.750 l/ ha.
Esta doença foi encontrada em algumas áreas de soja, porém com severidade
pouco intensa.
Os sintomas da mancha alvo são observados em folhas, ramos, vagens, sementes,
hipocótilo e raízes. Mas o sintoma mais característico da doença é observado nas folhas,
apresentando lesões circulares rodeadas por um halo esverdeado ou levemente clorótico,
estes sintomas iniciam-se por pequenas pontuações de coloração castanho-avermelhadas,
com halo amarelado, que em condições favoráveis evoluem para grandes manchas
arredondadas de coloração castanho clara, atingindo até 2 cm de diâmetro.
A doença pode ocorrer em qualquer fase de desenvolvimento da cultura, porém
aparecendo com maior freqüência a partir do estádio R1, ou seja, início da floração. É
favorecidas por alta população de plantas, alta umidade e temperatura.
O controle da mancha alvo pode ser obtido através de resistência varietal, rotação
de cultura com gramíneas. Em áreas onde se constatou esta doença foi sugerido ao
produtor que fizesse a aplicação de fungicida. Os produtos usados neste controle foram os
seguintes: Azoxystrobim + Ciproconazol (Priori Xtra) na dose 0,300 l/ ha, Carbendazim
(Derosal 500 SC) na dose de 0,5 l/ ha , Tebuconazole (Folicur 200 CE) na dose de 0.750 l/
ha. Nestas aplicações era sugerido acrescentar óleo natural, sendo 1litro de óleo natural
para cada 100 litros de calda.
Desta maneira observou-se que é viável economicamente fazer-se a aplicação de
fungicida quando estiver presente a mancha alvo, levando em conta que esta pode reduzir o
rendimento de 18-32%.
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Quando o ataque for muito generalizado, as lagartas além de causar desfolha intensa,
começam a consumir as hastes mais finas das plantas.
Nos estádios de floração e formação de vagens os prejuízos podem ser maiores,
pois as lagartas começam a atacar as vagens superiores.
Recomenda-se que seja feito o monitoramento das lavouras, quando a infestação
atingir cerca de 10 lagartas por pano de batida, considerando um índice de desfolha de até
15% após a floração deve-se fazer a aplicação de inseticida.
Outro fator que deve ser levado em conta é o índice de área foliar da soja, quanto
menor for o índice de área foliar menor deve ser o nível de desfolhamento.
A lagarta ataca a cultura da soja com grande freqüência nos meses de janeiro e
fevereiro principalmente, seu aparecimento pode ocorrer já em dezembro e também em
meados de março. Seu controle é inevitável na maioria dos casos, pois as lagartas causam
intensa desfolha causando prejuízos aos produtores. Desta maneira justifica-se a aplicação
de inseticida, levando em conta que não é difícil exterminar a lagarta das lavouras, pois
esta praga consome as folhas da parte superior da planta, desta maneira aplicando-se o
inseticida nesta parte da planta se extermina o surto de lagartas presentes na área.
Nas áreas onde era necessário fazer o controle indicava-se a aplicação de
inseticidas fisiológicos ou biológicos, porém em alguns casos onde se apresentavam níveis
maiores de lagartas e essas adultas, ou seja, com mais de 1,5 cm de comprimento, fazia-se
necessário a aplicação de produtos não seletivos como piretróides, organofosforados,
deltrametrinas, monocrotofós, que exterminassem as pragas com maior rapidez, levando
em conta que os produtos fisiológicos não atuam em lagartas adultas.
maneira ha uma redução no estande da lavoura, nos casos em que as plantas sobrevivem
ocorre uma redução no número de vagens e no peso de grãos.
As lavouras devem ser monitoradas principalmente nos meses de dezembro e
janeiro, onde o ataque é mais intenso, deve-se procurar fazer o controle logo no início da
infestação, antes que os insetos desenvolvam seus músculos de vôo e se disseminem por
toda a lavoura. Na maioria das vezes as infestações iniciavam-se nas bordaduras da
lavoura, encostas de matos e divisas com milho.
O controle do tamanduá deve ser feito quando se atingir o nível de 2 insetos por
m². Também se podem adotar medidas preventivas como a rotação de cultura com milho,
girassol, sorgo ou pastagens.
Nos casos acompanhados no decorrer do estágio, foi indicado o controle químico
desta praga com inseticida, onde foram usados os seguintes beta-ciflutrina (Turbo), com
dosagem 0,200 l/ha beta-ciflutrina + imidacloprida(Connect) na dose de 0,700 l/ha
Metamidofós (Tamaron) com a dosagem de 0,800 l/ ha.
Após constatarmos a presença do tamanduá-da-soja, e observarmos seus danos,
pode-se notar que onde ha o ataque desta praga é fundamental fazer o monitoramento das
áreas e se necessário fazer o devido controle, para que o produtor não tenha prejuízos.
Houve uma grande presença de percevejos nas áreas de soja visitadas durante o
estágio. Os percevejos, tanto na forma adulta como na fase de ninfas podem inibir o
desenvolvimento dos grãos, resultando na queda de vagens.
Para se alimentar os percevejos inserem seus estiletes nas plantas, desta forma
retiram substâncias nutritivas que as plantas necessitam. A cultura da soja tolera o ataque
de percevejos na fase vegetativa, porém na fase reprodutiva e principalmente no estádio em
que a planta se encontra em formação de grãos, o dano pode se severo. Grãos de soja
danificados por percevejos possuem maior teor de proteínas e menor teor de óleo,
resultando em grão de menor qualidade.
O sintoma mais característico apresentado por áreas atacadas pelo inseto é a
retenção foliar, denominada de “soja louca”, que é causada pela queda de legumes e falta
de grão na planta, que causa grandes perdas de rendimento, além das dificuldades e
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base de permetrina (Talcord 250 CE na dose de 0,100 l/há , metoxifenozida (Intrepid 240
SC) na dose de 0,150 l/ha, flubendiamida (Belt) na dose de 0,050 l/ha, Endussulfan
(Thiodan CE na dose de 1,25 l/ha).
Percebeu-se que o controle da lagarta falsa-medideira se faz importante para que
se garanta uma boa produtividade, principalmente se o ataque desta praga for nos estádios
de formação de legumes e vagens.
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ANEXOS
(Os anexos serão apenas entregues após a revisão e conclusão do relatório)