Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Em síntese, ser cristão é crer que Jesus é o Filho de Deus, o Verbo que estava no princípio com
Deus e que era Deus, e que se fez homem e habitou entre nós (Jo 1.1,2,14; 3.18); é ser
obediente aos Seus mandamentos (Jo 14.21); é ensinar o Evangelho que Ele nos ensinou (Mt
28.19-20); é crer que a Bíblia registra com fidelidade o Seu Evangelho (Jo 14.26); é crer que a
Bíblia é a única regra de fé e prática (Jo 17.17; Rm 10.17; 2 Tm 3.16-17).
A Divindade de Jesus
O que ensina o cristianismo:
“No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. O Verbo se fez carne,
e habitou entre nós” (Jo 1.1,14). “Quem me vê a mim, vê o Pai” (Jo 14.9; cf. Jo 8.19). “Eu e o
Pai somos um. Sendo homem, te fazes Deus a ti mesmo” (Jo 10.30-33). “Em verdade, em
verdade eu vos digo: Antes que Abraão existisse, Eu Sou” (Jo 8.58). “E Simão Pedro,
respondendo, disse: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo” (Mt 16.16; cf Mt 14.33; Lc 1.35; Jo
1.49). O título `O Filho de Deus´, não recusado por Jesus, designa uma relação eterna entre o
Filho e o Pai na Deidade. O Verbo, isto é, o Filho, estava com Deus no princípio e era Deus. “Ele é
considerado `Filho´, não porque em certo tempo começou a derivar Seu ser do Pai (em tal caso,
Ele não poderia ser coeterno com o Pai), mas porque Ele é e sempre foi a expressão do que o Pai
é (cf. Jo 14.9). As palavras em Hebreus 1.3: `O qual [Jesus], sendo o resplendor da sua glória
[de Deus], e a expressa imagem da sua pessoa [de Deus], são definições do que significa Filho
de Deus” (Notes on Galatians, de Hogg e Vine, pp.99,100, citado pelo Dicionário VINE).
Apresentamos acima apenas algumas passagens em que a divindade de Jesus está explícita ou
7
implícita. Há outras em que Ele perdoa pecados e garante a salvação (Lc 23.43), aceita a
adoração que somente a Deus é devida (Mt 4.10; 8.2; 14.33; Jo 9.35-39), não recusa ser
chamado de Deus (Jo 20.27-29), e diz que tem direito à mesma honra que é prestada a Deus (Jo
5.23-24). Qual a prova de que o que o apóstolo João escreveu foi apenas opinião pessoal? Todos
os quatro evangelistas deram opiniões pessoais, sem valor? Não. A Bíblia é a palavra de Deus, e
foi escrita sob inspiração divina (1 Jo 1.1-3). A sinceridade e a verdade de suas palavras
decorrem da condição testemunhas oculares. Não emitiram apenas uma opinião pessoal. Eles
acompanharam o Mestre em todo o Seu ministério, do início da pregação do Evangelho até Sua
ascensão. Pedro é incisivo: “Porque não vos fizemos saber a virtude e a vinda de nosso Senhor
Jesus Cristo, seguindo fábulas artificialmente compostas, mas nós mesmos vimos a sua
majestade” (2 Pe 1.16). Os apóstolos não defenderam teses; falaram de fatos reais por eles
presenciados.
A Ressurreição de Jesus
O que ensina o cristianismo:
“Mas, depois de eu ressuscitar, irei adiante de vós para a Galiléia” (Mt 26.32; Mc 14.28 = Jesus).
“E o entregarão [o Filho do homem] aos gentios para que dele escarneçam, e o açoitem, e
crucifiquem, e ao terceiro dia ressuscitará” (Mt 20.19 = Jesus). “Derribai este templo, e em três
dias o levantarei” (Jo 2.19 = Jesus). “Quando, pois, ressuscitou dos mortos, os seus discípulos
lembraram-se de que lhes dissera isso” (Jo 2.22). “Desde então, começou Jesus a mostrar aos
seus discípulos que convinha ir a Jerusalém, e padecer muito dos anciãos, e dos principais dos
sacerdotes, e dos escribas, e ser morto, e ressuscitar ao terceiro dia” (Mt 16.21). “Ele não está
aqui, porque já ressuscitou, como tinha dito. Vinde e vede o lugar onde o Senhor jazia. Ide, pois,
imediatamente, e dizei aos seus discípulos que já ressuscitou dos mortos” (Mt 28.6-7). “Porque
foi para isto que morreu Cristo, e ressurgiu, e tornou a viver, para ser Senhor, tanto dos mortos,
como dos vivos” (Rm 14.9). Vejam o que o Apóstolo diz: “E que foi sepultado, e que ressuscitou
ao terceiro dia, segundo as Escrituras” (1 Co 15.4); “Depois foi visto, uma vez, por mais de
quinhentos irmãos...por Tiago, por todos os apóstolos, por mim” (vv.6,7,8). Em tom de
repreensão, prossegue: “Ora, se se prega que Cristo ressuscitou dentre os mortos, como dizem
alguns dentre vós que não há ressurreição de mortos? E, se Cristo não ressuscitou, logo é vã a
nossa pregação, e também vã a nossa fé...mas de fato Cristo ressuscitou entre os mortos e foi
feito primícias dos que dormem” (vv.12-20). O significado de ressuscitar: “Fazer voltar à vida.
Tornar a viver, após ter morrido” (Mini Dicionário Aurélio).
Os fatos comprovam que Jesus ressurgiu dos mortos, ou seja, ressuscitou corporalmente, voltou
a viver. Se os discípulos tinham alguma dúvida sobre o assunto, após a ressurreição de Jesus
tudo ficou esclarecido. A partir daí, passaram anunciar, não o Cristo morto, mas o Cristo vivo:
“Aos quais também [aos apóstolos], depois de ter padecido, se apresentou vivo, com muitas e
infalíveis provas, sendo visto por eles por espaço de quarenta dias e falando do que respeita ao
Reino de Deus” (At 1.3). Esses homens falaram com a inquestionável autoridade de quem viu,
ouviu e tocou: “O que era desde o princípio, o que vimos com os nossos olhos, o que temos
contemplado, e as nossas mãos tocaram da Palavra da vida, o que vimos e ouvimos, isso vos
anunciamos...” (1 Jo 1.1,3).
As Aparições de Jesus
O que ensina o cristianismo:
“E eles, espantados e atemorizados, pensavam que viam algum espírito. E Jesus lhes disse: Por
que estais perturbados e por que sobem tais pensamentos aos vossos corações? Vede as minhas
7
mãos e os meus pés, que sou eu mesmo. Apalpai-me e vede, pois um espírito não tem carne
nem ossos, como vedes que eu tenho. Tendes aqui alguma coisa que comer? Então eles
apresentaram-lhe parte de um peixe assado, e um favo de mel. O que Ele tomou, e comeu diante
deles” (Lc 24.37-43). “Jesus disse a Tomé: Põe aqui o teu dedo, e vê as minhas mãos; e chega a
tua mão, e põe-na no meu lado; e não sejas incrédulo, mas crente” (Jo 20.27).
Não ficou bem clara a posição de Allan Kardec a respeito do corpo carnal de Jesus. Se o corpo
ressurreto “era de outra natureza”, isto é, diferente do que foi crucificado, é forçoso
perguntarmos onde foi parar o corpo carnal. Ora, o próprio autor da tese espírita declara que
Jesus “tinha corpo carnal”. Eis suas explicações:
“O desaparecimento do corpo de Jesus após sua morte foi objeto de numerosos comentários...
Uns viram neste desaparecimento um fato milagroso; outros supuseram uma remoção
clandestina. Segundo outra opinião, Jesus não teria jamais revestido um corpo carnal, mas
somente um corpo fluídico...e dizem que assim se explica que seu corpo, retornado ao estado
fluídico, pôde desaparecer do sepulcro, e foi com este mesmo corpo que ele se teria mostrado
depois de sua morte. Sem dúvida, um fato destes não é radicalmente impossível...A questão é,
pois, de saber se tal hipótese é admissível, se ela é confirmada ou contraditada pelos fatos”
(Ibidem, cap XV-64, p.302-303).
Após mostrar-se simpatizante da idéia segunda a qual Jesus nunca teve um corpo carnal – “sem
dúvida, um fato destes não é radicalmente impossível” - , o autor de A Gênese conclui que “Jesus
teve, pois, como todos, um corpo carnal e um corpo fluídico, o que é confirmado pelos fenômenos
materiais e pelos fenômenos psíquicos que assinalaram sua vida” (Ibidem, cap XV-66, p. 304).
Analisemos:
O espiritismo afirma que Jesus não foi reconhecido e não foi visto em suas aparições por tratar-se
de um “ser fluídico”. O que diz o cristianismo:
O espiritismo diz que a linguagem de Jesus, nas aparições, “não tem a vivacidade de um ser
corporal; tem o tom breve e sentencioso...”. O que diz o cristianismo:
Jesus conversou demoradamente com os dois discípulos a caminho de Emaús (Lc 24.15-31), com
7
seus discípulos (Lc 24.36-51), com sete discípulos que estavam pescando, ocasião em que deu
várias orientações a Pedro (Jo 21.1-23). Em nenhuma hipótese podemos considerar que não
houve vivacidade nas palavras de Jesus, ou que seu tom fora breve e sentencioso.
O espiritismo diz que Jesus mostrou-se com o seu “corpo perispiritual”. O próprio Jesus responde:
“Espírito [ou perispírito] não tem carne nem ossos, como vedes que eu tenho” (Lc 24.39).
O Corpo de Jesus
O que teria acontecido com o corpo carnal de Jesus? O espiritismo afirma que ele tinha um corpo
carnal e um corpo fluídico, como todos os homens têm. Entendo que isto seja traduzido como
corpo e espírito. O espírito, na Sua morte, foi entregue ao Pai (Lc 23.46). O Seu corpo foi
guardado no sepulcro (Lc 23.53). O espiritismo não firma uma posição sobre o assunto. Apenas
informa que o “desaparecimento do corpo de Jesus após sua morte foi objeto de numerosos
comentários”; que os evangelistas declaram que o corpo não foi encontrado no sepulcro; que uns
viram nisso um fato milagroso; outros supuseram uma remoção clandestina (A Gênese, cap. XV-
64, p. 302).
O cristianismo afirma que o corpo de Jesus foi muito bem guardado por soldados fortemente
armados, e a entrada do sepulcro foi fechada com uma pedra que recebeu o selo imperial romano
(Mt 27.64-66). Por se tratar de algo completamente fora de cogitação, não prosperou a mentira
dos judeus sobre o furto do corpo (Mt 28.11-15). A resposta para o “desaparecimento” do corpo
é simples: (1) “Desde então, começou Jesus a mostrar aos seus discípulos que convinha ir a
Jerusalém, e padecer muito dos anciãos, e dos principais dos sacerdotes, e dos escribas, e ser
morto, e ressuscitar ao terceiro dia” (Mt 16.21); (2) O Filho do homem “ressuscitará ao terceiro
dia” (Mt 20.19; Lc 9.22). A ressurreição corporal de Jesus é a essência do cristianismo. Por fim,
ouçamos o apóstolo Paulo:
“Porque primeiramente vos entreguei o que também recebi; que Cristo foi sepultado, e que
ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras, e que foi visto por Cefas e depois pelos doze.
Depois, foi visto por mais de quinhentos irmãos... Ora, se se prega que Cristo ressuscitou dos
mortos, como dizem alguns dentre vós que não há ressurreição de mortos. E, se não há
ressurreição de mortos, também Cristo não ressuscitou. E, se Cristo não ressuscitou, logo é vã a
nossa pregação, e também vã a nossa fé. Cristo ressuscitou dos mortos e foi feito as primícias
dos que dormem” (1 Co 15.3-20).
A Bíblia Sagrada
O que ensina o cristianismo:
“Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade” (Jo 17.17 = Jesus). “Eles [os irmãos do rico
que estava em tormentos] têm Moisés e os profetas; ouçam-nos” (Lc 16.29 = Jesus). Jesus
validou o Pentateuco e os Livros Proféticos. “Não penseis que vim destruir a Lei ou os profetas;
eu não vim destruir, mas cumprir; nem um jota ou um til se omitirá da lei, sem que tudo seja
cumprido” (Mt 5.17,18). “Toda a Escritura divinamente é inspirada por Deus e útil para o ensino,
para a repreensão, para a correção e para a instrução na justiça, para que o homem de Deus seja
apto e plenamente preparado para toda boa obra” (2 Tm 3.16-NVI). Paulo está dizendo que a
Bíblia é o padrão para nossa vida cristã, nossa bússola, nossa regra de fé. “Errais, não
conhecendo as Escrituras, nem o poder de Deus” (Mt 22.29 = Jesus). Para o cristão é
fundamental conhecer a Bíblia. O Apóstolo não deixa por menos: “Procura apresentar-te a Deus
aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da
verdade” (2 Tm 2.15).
7
Allan Kardec está ensinando que os adeptos do espiritismo deverão ser chamados “espíritas” ou
“espiritistas”, e que a doutrina espírita está contida em O Livro dos Espíritos, isto é, não está na
Bíblia. Continua Kardec:
“Muitos pontos dos Evangelhos, da Bíblia e dos autores sacros em geral são ininteligíveis,
parecendo alguns até disparatados, por falta da chave que faculte se lhes aprenda o verdadeiro
sentido. Essa chave está completa no Espiritismo... As instruções que promanam dos Espíritos
são verdadeiramente as vozes do céu que vêm esclarecer os homens e convidá-los à prática do
Evangelho” (E.S.E. introdução, 90a edição, p. 27,28).
Jesus comissionou seus apóstolos como mestres, considerados por Ele capazes de dar
continuidade ao ensino do evangelho: “Ide...ensinando...e eis que estou convosco” (Mt 28.19-
20). Os apóstolos receberiam o auxílio sobrenatural do Espírito Santo. “O Espírito Santo vos
ensinará todas as coisas”, vos guiará em toda a verdade” (Jo 14.26, 16.13). Não a verdade
científica ou filosófica, mas toda a verdade de Cristo. Não confundamos Espírito Santo com
espíritos desencarnados. O ensino do evangelho puro começou a ser ensinado pelos discípulos
logo após a ascensão de Jesus (At 2.14). Portanto, não foi uma legião de espíritos que surgiu em
socorro aos discípulos para que melhor entendessem o evangelho.
O Espírito Santo
O que ensina o cristianismo:
“E rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre” (Jo
14.16). A palavra “outro”, traduzida do grego “allon”, significa “outro da mesma espécie”; e
“consolador”, do grego “parakletos”, tem o sentido de “alguém chamado para ficar ao lado de
outro para o ajudar”. Jesus explica quem é o Consolador: “Aquele Consolador, o Espírito Santo,
que o Pai enviará em meu nome, vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo quanto
vos tenho dito” (Jo 14.26). O Espírito Santo é o que nos convence do pecado, da justiça e do
juízo (Jo 16.8).
O Consolador é o Espírito de Juízo (Is 4.4); Espírito de Sabedoria, de Conselho, de Inteligência,
de Poder (Is 11.2); Espírito do Senhor (Is 61.1); Espírito de Deus (Mt 3.16); o Espírito da
Verdade (Jo 14.17); Espírito de Santidade (Rm 1.4); Espírito de Vida (Rm 8.32); Espírito do Filho
(Gl 4.6); Espírito Eterno (Hb 9.14); Espírito de Graça (Zc 12.10). o Espírito da Profecia (Ap
19.10). Seus atributos são os mesmos da Divindade: eternidade (Hb 9.14); onipresença (Sl
139.7-10); onipotência (Lc 1.35); onisciência (1 Co 2.10).
O Juízo Final
O que ensina o cristianismo:
“Aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo” (Hb 9.27). Esta
palavra é uma pedra no caminho da reencarnação porque contesta a teoria de muitas mortes e
muitos nascimentos e assegura que após a morte segue-se o juízo. (2) “O Senhor sabe livrar os
piedosos da provação e manter em castigo os ímpios para o Dia do Juízo” (2 Pe 2.9). (3) “Uma
certa expectação horrível de juízo” (Hb 10.27). (4) “Para a ressurreição da condenação” (Jo
5.29). (5) “Mas eu vos digo que de toda palavra ociosa que os homens disserem hão de dar conta
no Dia do Juízo” (Mt 12.36 = Jesus). (6) “Porque todos devemos comparecer ante o tribunal de
Cristo” (2 Co 5.10) (7) “E os mortos foram julgados pelas coisas que estavam escritas nos livros,
segundo as suas obras” (Ap 20.12). No final dos tempos, os ímpios ressuscitarão e serão
condenados ao castigo eterno (Jo 5.29; Ap 20.5). “E aquele que não foi achado escrito no livro da
vida [do Cordeiro] foi lançado no lago de fogo” (Ap 20.15; 13.8). A salvação ocorre pela graça,
mediante a fé na Pessoa do Senhor Jesus Cristo (Ef 2.8-9, cf. Jo 3.18 e Rm 10.9).
O Juízo Final não significa extermínio da humanidade. Deus é Deus dos vivos. O espiritismo não
considera a verdade bíblica da ressurreição. Ora, como Jesus disse, os salvos ressuscitarão para
viverem eternamente com Deus (Jo 5.29). Como vimos, ao ensinar que todos terão a mesma
oportunidade de atingir a perfeição, o espiritismo nega a realidade bíblica do Juízo Final. Vale
lembrar as palavras do Mestre, em oposição a tal ensino: “Apartai-vos de mim, malditos, para o
fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos” (Mt 25.41).
7
Palavras de dois anjos: "Esse Jesus, que dentre vós foi recebido no céu, há de vir, assim como
para o céu o vistes ir" (At 1.11). Jesus fala do arrebatamento: "E ele enviará os seus anjos, com
rijo clamor de trombeta, os quais ajuntarão os seus escolhidos..."(Mt 24.31; cf. 1 Ts 4.13-18).
No entender de Kardec, Jesus foi a “segunda revelação de Deus” (E.S.E., cap I-6, p. 59) e que
veio em missão divina nos ensinar a elevada moral evangélica. Logo, Suas palavras têm uma
significativa importância para o espiritismo. Deveriam ter, pois a Sua promessa de retornar é
inconfundível. A Sua vinda e o conseqüente “resgate” dos seus são promessas bastante claras:
“Eu virei outra vez e vos levarei para mim mesmo”. As vezes em que Jesus falou em parábolas foi
para transmitir através delas uma realidade espiritual, e não uma inverdade. O arrebatamento da
igreja, incompatível com a teoria da reencarnação, não é uma palavra figurativa. Jesus levaria
para Si pessoas que ainda não completaram o ciclo de encarnações? Como ficariam na vinda de
Jesus os espíritos ainda sujeitos a novas vidas corpóreas para expungir suas impurezas? A
verdade do cristianismo é que os que morreram em Cristo estão salvos; não dependem de
sacrifícios pós-morte (Lc 16.22; cf. 1 Ts 4.16-17).
Jesus possui “apenas poder moral” e por isso teria criado um quadro majestoso, imaginário e
irreal de Seu retorno? Vamos ver se o Seu poder é assim limitado: Ele andou sobre as águas;
transformou água em vinho; curou leprosos, cegos e paralíticos; perdoou pecados; multiplicou
pães e peixes; expulsou demônios; predisse sua própria ressurreição ao terceiro dia, e ainda
afirmou que “todo o poder me é dado no céu e na terra” (Mt 28.18).
www.palavradaverdade.com
10.08.2004
Todas as citações bíblicas são da ACF (Almeida Corrigida Fiel, da SBTB). As ACF e ARC (ARC idealmente até 1894, no máximo até a edição IBB-1948, não a SBB-1995) são
as únicas Bíblias impressas que o crente deve usar, pois são boas herdeiras da Bíblia da Reforma (Almeida 1681/1753), fielmente traduzida somente da Palavra de Deus
infalivelmente preservada (e finalmente impressa, na Reforma, como o Textus Receptus).