Você está na página 1de 32

34567

15 DE JULHO DE 2011

29 de agosto–4 de setembro
ˆ ´
Voce seguira ˜
a amorosa orienta
´ ç ao
´
de Jeov
ˆ
a?
PAGINA 3 CANTICOS: 26, 3

5-11 de setembro
ˆ ´
Voce acatara
os claros alertas
´
´
de Jeov
ˆ
a?
PAGINA 18 CANTICOS: 65, 52

˜
Edi ç ao de Letras Grandes PARTE 1
34567 6
15 DE JULHO DE 2011

´ ´
O OBJETIVO DESTA REVISTA, A Sentinela, e honrar a Jeova Deus, o Supremo Governante do
Universo. Assim como as torres de vigia nos tempos antigos possibilitavam que uma pessoa
´
observasse de longe os acontecimentos, esta revista mostra para nos o significado dos
` ´
acontecimentos mundiais a luz das profecias bıblicas. Consola as pessoas com as boas novas de que
´ ´ ´
o Reino de Deus, um governo real no ceu, em breve acabara com toda a maldade e transformara a
´ ´ ´ ´
Terra num paraıso. Incentiva a fe em Jesus Cristo, que morreu para que nos pudessemos ter vida
˜
eterna e que agora reina como Rei do Reino de Deus. Esta revista, publicada sem interrupçao pelas
´ ˜ ´ ´ ` ´
Testemunhas de Jeova desde 1879, nao e polıtica. Adere a Bıblia como autoridade.
˜ ˜ ´ ´ ˜
Esta publicaçao nao e vendida. Ela faz˜ parte de uma obra educativa bıblica, mundial, mantida
ˆ por donativos. A menos que haja outra indicaçao, os
´ ˜
textos bıblicos citados sao da Traduçao do Novo Mundo das Escrituras Sagradas com Referencias.

OBJETIVO DOS ARTIGOS DE ESTUDO

ARTIG O S DE ESTUD O 1 E 2
´ ˆ
Jeova amorosamente nos alerta contra influencias
negativas que poderiam nos desviar do caminho
para a vida eterna. Esses dois artigos consideram
´ ˆ ´
seis mas influencias e como evita-las.

´ ˜ ´ ´ ´
A Sentinela e publicada e impressa quinzenalmente pela Associaçao Torre de Vigia de Bıblias e Tratados. Sede e grafica: Rodovia SP-141, km 43, Cesario
´ ´
Lange, SP, 18285-000. Diretor e editor responsavel: A. S. Machado Filho. Revista registrada sob o numero de ordem 508. 5 2011 Watch Tower Bible and Tract
Society of Pennsylvania. Todos os direitos reservados. Impressa no Brasil.
Vol. 132, N.° 14 Semimonthly PORTUGUESE (Brazilian Edition)
ˆ ´
Voce seguir
˜ a a amorosa
´
orientaçao de Jeova?
“Tenho odiado toda vereda falsa.” — SAL. 119:128.
ˆ
IMAGINE o seguinte: voc e precisa viajar a certo
´ ˆ
lugar. Para saber como chegar la, voce pede infor-
˜
maçoes a um amigo de confiança que conhece o
caminho. Ao lhe orientar, ele talvez diga: “Cuida-
´ ˜
do nesse desvio. Ha ali uma placa com indicaçao
˜
errada. Muita gente se perde nesse local.” Nao se
˜
sentiria grato por esse interesse e nao acataria o
´ ´
alerta? De certa maneira, Jeova e como esse ami-
´ ˜
go. Ele nos da boas orientaçoes sobre como chegar
´
ao nosso destino — a vida eterna — mas tamb em
´ ˆ
nos alerta sobre mas influencias que poderiam nos
levar a pegar um caminho errado. — Deut. 5:32;
Isa. 30:21.
˜
1, 2. (a) Ao pedir informa ç oes sobre como chegar a certo lu-
ˆ ˆ
gar, que tipo de alerta voc e aprecia, e por qu e? (b) Que tipo de
´ ´ ˆ
alertas Jeova d a aos que o servem, e por qu e?
PARTE 1 A S ENTINELA — 15 DE JULHO DE 2011 3
2
´
Neste artigo e no proximo veremos algumas in-
ˆ ´
fluencias sobre as quais o nosso Amigo, Jeova Deus,
´
nos alerta. Tenhamos em mente que ele nos da esses
alertas porque nos ama e se preocupa conosco. Ele
quer que cheguemos ao nosso destino. Ele fica triste
ˆ ` ´ ˆ
quando ve pessoas cederem as mas influencias e se
perderem no caminho. (Eze. 33:11) Neste artigo, va-
ˆ ˆ ´
mos falar de tres influencias negativas. A primeira e
uma força externa, a segunda uma força interna e a
´ ´
terceira nem e real, mas e muito perigosa. Temos de
ˆ ˜
saber que influencias sao essas e como nosso Pai ce-
lestial nos ensina a resistir a elas. Certo salmista ins-
´
pirado disse a Jeova: “Tenho odiado toda vereda fal-
ˆ
sa.” (Sal. 119:128) Voce sente o mesmo? Vejamos
como intensificar esse sentimento e agir de acordo
com ele.
˜ ˜
N ao acompanhe “a multidao”
ˆ
3 Numa viagem longa, o que voc e faria se nao
˜
3. (a) Por que pode ser arriscado seguir outros viajantes quan-
˜ ´
do n ao se sabe ao certo queˆ caminho tomar? (b) Que princ ıpio
importante se encontra em Exodo 23:2?
4 A S ENTINELA — 15 DE JULHO DE 2011 PARTE 1
soubesse ao certo que caminho tomar? Poderia ser
tentado a seguir outros viajantes, em especial se vis-
se muitos deles tomarem o mesmo rumo. Isso se-
˜
ria arriscado. Afinal, aqueles viajantes talvez nao
ˆ
estivessem indo para o mesmo lugar que voc e, ou
´
talvez tamb em estivessem perdidos. Nesse respeito,
´ ´
veja um princıpio b asico numa das leis dadas ao Is-
´
rael antigo. Os juızes ou testemunhas que atuas-
sem num julgamento eram alertados do perigo de
˜ ˆ
“acompanhar a multidao”. (Leia Exodo 23:2.) Sem
´ ´ ´
duvida, e muito facil humanos imperfeitos cederem
` ˜ ´
a pressao popular, pervertendo a justiça. Mas sera
´ ˜ ˜
que o princıpio de nao acompanhar a multidao se
˜
aplica apenas a assuntos judiciais? Nao.
˜
4 Na verdade, a pressao de fazer o que os outros
˜
fazem pode nos afetar nas mais variadas situaçoes.
´
Ela pode surgir de repente e ser muito difıcil de
˜ ˜ ´
4, 5. Que press ao para acompanhar a multid ao Josu e e Calebe
sofreram, mas como puderam resistir?
PARTE 1 A S ENTINELA — 15 DE JULHO DE 2011 5
˜
enfrentar. Como exemplo disso, veja a pressao po-
´
pular sofrida por Josue e Calebe. Eles faziam parte
de um grupo de 12 homens enviados para espionar
a Terra Prometida. Na volta, dez deles deram in-
˜
formaçoes muito negativas e desanimadoras. Che-
garam a dizer que alguns dos habitantes daquele
lugar eram gigantes descendentes dos nefilins (fi-
˜
lhos da uniao entre anjos rebeldes e mulheres).
ˆ ˜
(Gen. 6:4) Mas era uma afirmaçao absurda. Esses
´ ´
hıbridos perversos foram exterminados muitos se-
´ ˜
culos antes, no Diluvio, nao sobrando nem um
´ ´
unico descendente deles. No entanto, ate as mais
infundadas ideias podem influenciar os fracos na
´ ˜
fe. As informaçoes negativas daqueles dez espias
ˆ
rapidamente espalharam o medo e o panico entre
o povo. A maioria logo se convenceu de que seria
´
um erro entrar na Terra Prometida, como Jeova ha-
´
via ordenado. O que Josue e Calebe fizeram nessa
˜ ´
situaçao explosiva? — Num. 13:25-33.
6 A S ENTINELA — 15 DE JULHO DE 2011 PARTE 1
5
˜ ˜
Eles nao ‘acompanharam a multidao’. Embora
os israelitas odiassem ouvir isso, esses dois homens
falaram a verdade e apegaram-se a ela — mesmo
sob a ameaça de serem mortos por apedrejamen-
´
to. De onde tiraram essa coragem? Sem duvida,
´ ´
boa parte veio de sua fe. Pessoas de fe veem niti-
damente a diferença entre as infundadas afirma-
˜ ´
çoes humanas e as promessas sagradas de Jeova.
Mais tarde, esses dois homens falaram da reputa-
˜ ´
çao de Jeova como cumpridor de todas as suas pro-
´ ´
messas. (Leia Josu e 14:6, 8; 23:2, 14.) Josue e Ca-
˜
lebe apegavam-se ao seu Deus fiel e nao queriam
´
de forma alguma magoa-lo por acompanhar uma
˜ ´
multidao sem fe. De modo que permaneceram fir-
´
mes, deixando-nos um excelente exemplo. — Num.
14:1-10.
ˆ `
6 Voc e se sente, as vezes, pressionado a “acom-
˜ ´
panhar a multidao”? Pessoas afastadas de Jeova e
6. De que maneiras talvez nos sintamos pressionados a acompa-
˜
nhar a multid ao?
PARTE 1 A S ENTINELA — 15 DE JULHO DE 2011 7
˜
que zombam de Seus padroes de moral certamente
˜
constituem uma vasta multidao hoje em dia. Na
˜
questao do entretenimento, por exemplo, essa mul-
˜
tidao muitas vezes promove ideias infundadas. Tal-
ˆ
vez insista em dizer que a imoralidade, a violencia
˜
e o espiritismo, tao comuns em programas de tele-
˜ ˆ ˜
visao, filmes e jogos eletronicos, sao inofensivos.
(2 Tim. 3:1-5) Na escolha de entretenimento, para
´ ˆ ˆ
si ou para sua famılia, voc e permite que a conscien-
˜
cia deturpada de outros influencie suas decisoes e
ˆ ˜
molde sua consciencia? Nao seria isso, na realida-
˜
de, acompanhar a multidao?
´ ´
7 Jeova nos deu uma dadiva preciosa para nos
˜
ajudar a tomar decisoes: as nossas “faculdades per-
ceptivas”. Mas elas precisam ser treinadas “pelo
˜ ˜
uso”. (Heb. 5:14) Acompanhar a multidao nao aju-
7, 8. (a) Como treinamos as “faculdades perceptivas”, e por
´
que esse treinamento e mais proveitoso do que seguir um grande
´ ´ ˆ
n umero de regras r ıgidas? (b) Por que voc e acha animador o
˜
exemplo de muitos jovens crist aos?
8 A S ENTINELA — 15 DE JULHO DE 2011 PARTE 1
daria a treinar nossas faculdades perceptivas; nem
´
o faria, por outro lado, um grande numero de re-
´ ˆ ´
gras rıgidas sobre assuntos de consciencia. E por
´ ˜
isso que, por exemplo, o povo de Jeova nao rece-
be uma lista de filmes, livros e sites na internet
˜
que deve evitar. Visto que o mundo muda tao ra-
pidamente, uma lista assim logo ficaria defasada.
(1 Cor. 7:31) Pior ainda, isso nos privaria da tare-
´ ´
fa vital de pesar bem os princıpios bıblicos, com
˜ ´ ˜ ` ´
oraç ao, e daı tomar decisoes a base desses princı-
´
pios. — Efe. 5:10.
8 Naturalmente, em certos casos as nossas deci-
˜ ´
soes com base na Bıblia podem nos tornar impopu-
˜
lares. Os cristaos na escola talvez enfrentem forte
˜ ˜
pressao da “multidao” para ver e fazer o que todo
´
mundo esta vendo e fazendo. (1 Ped. 4:4) Portan-
´ ˜
to, e maravilhoso ver cristaos jovens e idosos imita-
´ ´
rem a fe de Josue e Calebe, recusando-se a acom-
˜
panhar a multidao.
PARTE 1 A S ENTINELA — 15 DE JULHO DE 2011 9
˜ ˜
N ao siga ‘seu coraçao e seus olhos’
ˆ
9 A segunda influencia perigosa que analisaremos
´ ˆ
e de origem interna. Para ilustrar: se voc e estivesse
viajando para certo lugar, pensaria em dispensar
o mapa e simplesmente seguir seus impulsos — pe-
gando qualquer estrada que parecesse oferecer be-
´ ´
las paisagens? E obvio que ceder a tais impulsos
o impediria de atingir seu objetivo. Nesse respeito,
´
veja outra das leis de Jeova ao Israel antigo. Mui-
´
tos hoje talvez achem difıcil entender uma lei que
´
mandava colocar franjas e cordeis azuis nas roupas.
´ ˆ ˆ
(Leia Numeros 15:37-39.) Mas voc e ve a impor-
ˆ ˆ
tancia dessa lei? Obedec e-la ajudou o povo de Deus
˜ ˜
a se manter diferente e separado das naç oes pagas
ao seu redor. Isso era vital para ganhar e manter
˜ ´
a aprovaç ao de Jeova. (Lev. 18:24, 25) No entan-
´ ˆ
to, essa lei revela tamb em uma perigosa influencia
9. (a) Por que poderia ser perigoso, numa viagem, simplesmen-
´
te seguir as nossas vontades e impulsos? (b) Por que a lei em N u-
meros 15:37-39 era importante para o povo de Deus no passado?
10 A S ENTINELA — 15 DE JULHO DE 2011 PARTE 1
interna que pode nos desviar de nosso destino, a
vida eterna. Como assim?
´
10 Note o que Jeova apresentou ao seu povo
´ ˜
como motivo por tras dessa lei: “Nao deveis estar
˜
seguindo os vossos coraçoes e os vossos olhos, os
˜ ´
quais estais seguindo em relaçoes imorais.” Jeova
conhece bem a natureza humana. Ele sabe muito
´ ´ ˜ ´
bem como e facil o nosso coraçao, ou nosso ınti-
mo, ser seduzido pelo que os nossos olhos veem.
´ ˜ ´
De modo que a Bıblia nos alerta: “O coraçao e
´
mais traiçoeiro do que qualquer outra coisa e esta
desesperado. Quem o pode conhecer?” (Jer. 17:9)
˜
Consegue ver, entao, como foi oportuno o alerta
´
de Jeova aos israelitas? Ele se apercebia de que eles
˜
tenderiam a olhar para os povos pagaos vizinhos
e a deixar-se seduzir pelo que vissem. Poderiam ser
´
tentados a querer se parecer com eles e, daı, a pen-
sar, sentir e agir como eles. — Pro. 13:20.
´
10. Como Jeova mostrou que conhece bem a natureza humana?
PARTE 1 A S ENTINELA — 15 DE JULHO DE 2011 11
11
´ ´ ˜
Hoje e ainda mais facil que o nosso coraç ao
traiçoeiro seja seduzido pelos nossos sentidos. Vi-
˜
vemos num mundo que favorece a satisfaç ao dos de-
˜ ´
sejos da carne. Como entao aplicar o princıpio por
´ ´
tras de Numeros 15:39? Considere: digamos que as
ˆ
pessoas na escola, no trabalho ou onde voc e mora
estejam se vestindo de modo cada vez mais provo-
ˆ
cante. Isso pode afetar voc e? Sente-se tentado a ‘se-
˜
guir seu coraç ao e seus olhos’ e, assim, ser seduzi-
ˆ ´ ´
do pelo que ve? Daı, sera tentado a baixar seus
´ ˜
proprios padroes e se vestir de maneira similar?
— Rom. 12:1, 2.
ˆ
12 Precisamos com urgencia cultivar autocontro-

le. Se os nossos olhos tendem a olhar para o que


˜ ˜
nao devem, lembremo-nos da firme decisao do
´
fiel Jo, que fez o seguinte pacto com os seus
˜ ˆ
olhos: decididamente nao mostrar interesse roman-
11. Como os nossos sentidos poderiam nos seduzir?
12, 13. (a) O que devemos fazer se os nossos olhos tendem a
˜
olhar para o que n ao devem? (b) O que pode nos mover a evitar
˜
ser uma causa de tenta ç ao para outros?
12 A S ENTINELA — 15 DE JULHO DE 2011 PARTE 1
˜
tico por uma mulher que nao fosse sua esposa.
´ ´ ˜
(Jo 31:1) O Rei Davi tamb em decidiu: “Nao porei
´
diante dos meus olhos nenhuma coisa impresta-
´
vel.” (Sal. 101:3) Consideramos “coisa imprestavel”
ˆ
tudo aquilo que pode prejudicar nossa consciencia
˜ ´
e nossa relaç ao com Jeova. Inclui qualquer tenta-
˜
ç ao que agrade aos olhos e ameace seduzir o cora-
˜ ´
ç ao a fazer o que e errado.
´
13 Por outro lado, jamais desejarıamos nos tor-
´
nar, em certo sentido, uma “coisa imprestavel” para
˜
outros, por lhes servir de tentaç ao para fazer o que
´ ´
e errado. Por isso, levamos a serio o conselho ins-
´
pirado da Bıblia de nos vestir de modo ‘bem arru-
˜
mado e modesto’. (1 Tim. 2:9) Nao se pode defi-
´
nir que algo e modesto simplesmente com base no
´ ´
nosso proprio criterio. Temos de levar em conta a
ˆ
consciencia e a sensibilidade dos outros, colocando
a paz mental e o bem-estar deles acima de nossas
ˆ ˜ ˜
preferencias. (Rom. 15:1, 2) A congregaç ao crista
PARTE 1 A S ENTINELA — 15 DE JULHO DE 2011 13
´
e abençoada com muitos milhares de jovens exem-
˜
plares nesse sentido. Eles nos dao muito orgulho
˜ ˜
por nao ‘seguirem seu coraç ao e seus olhos’ e pre-
´ ´
ferirem agradar a Jeova em tudo — ate mesmo no
modo de se vestir.
˜ ´ ´
N ao va atras de “irrealidades”
14 Imagine uma pessoa atravessando um grande

deserto. O que aconteceria se ela se desviasse da


´
rota por causa de uma miragem? Ir atras dessa ilu-
˜ ´
sao poderia custar-lhe a vida. Jeova conhece muito
bem esse perigo. Veja um exemplo. Os israelitas
˜
queriam ser como as naç oes vizinhas, que tinham
reis humanos. Desejar isso era um grande erro, pois
´ ´
significava rejeitar a Jeova como Rei. Embora Jeova
lhes permitisse ter um rei humano, ele fez com que
seu profeta Samuel os alertasse claramente do peri-
´
go de ir atras de “irrealidades”. — Leia 1 Samuel
12:21.
14. Que alerta sobre “irrealidades” foi dado por Samuel?
14 A S ENTINELA — 15 DE JULHO DE 2011 PARTE 1
15
´
Sera que aquelas pessoas achavam que um rei
humano poderia ser, de alguma forma, mais real e
´ ´
confiavel do que Jeova? Se era isso o que pensavam,
´
elas estavam realmente indo atras de uma irrealida-
´
de. E corriam o risco de ir atras de muitas outras
˜ ˆ
ilusoes satanicas. Reis humanos facilmente as con-
` ´
duziriam a idolatria. Os idolatras cometem o erro
de achar que certos objetos — como deuses de ma-
˜
deira ou de pedra — sao, de alguma maneira, mais
´ ´ ´
reais e confiaveis do que o Deus invisıvel, Jeova, que
´
criou todas as coisas. Mas, como disse o ap ostolo
´ ˜ ˜
Paulo, os ıdolos ‘nada sao’. (1 Cor. 8:4) Nao po-
ˆ ˆ
dem ver, ouvir, falar ou agir. Voce poderia ve-los e
tocar neles, mas, caso adorasse um deles, certamen-
´
te estaria indo atras de uma irrealidade — uma ilu-
˜ ´
sao que so levaria ao desastre. — Sal. 115:4-8.
´
16 Satanas ainda sabe muito bem como convencer
´
15. De que maneira os israelitas foram atr as de irrealidades?
´ ´
16. (a) Como Satan as seduz muitos a ir atr as de irrealidades?
˜
(b) Por que podemos dizer que, especialmente em compara ç ao
´ ˜
com Jeova Deus, as coisas materiais s ao irrealidades?
PARTE 1 A S ENTINELA — 15 DE JULHO DE 2011 15
´
pessoas a ir atras de irrealidades. Por exemplo, ele se-
duz muitos a buscar segurança nas coisas materiais.
Dinheiro, bens e bons empregos parecem oferecer
˜
vantagens. Mas que soluçao real os bens materiais
oferecem em caso de doença grave, colapso da eco-
nomia ou desastre natural? O que oferecem quando
a pessoa sente um vazio interior, precisando de um
˜
objetivo na vida, de orientaçoes e de respostas para
ˆ
as mais importantes perguntas a respeito da existen-
˜
cia humana? Que soluçao podem oferecer diante da
morte? Recorrer a coisas materiais para preencher
´
necessidades espirituais, nos deixara desapontados.
˜ ˜
Bens materiais nao salvam; sao irrealidades. No fim
˜
das contas, eles nao podem nem mesmo prover ple-
´ ˜ ˆ
na segurança fısica, pois nao tem como prolongar in-
ˆ
definidamente a curta existencia humana nem evitar
as doenças e a morte. (Pro. 23:4, 5) Quanto mais
´ ´
real, portanto, e nosso Deus, Jeova! Apenas uma for-
˜
te relaçao com ele pode nos dar verdadeira seguran-
16 A S ENTINELA — 15 DE JULHO DE 2011 PARTE 1
ˆ ˜
ça. Que b ençao valiosa! Jamais o abandonemos por
´
ir atras de irrealidades.
˜ ´ ˆ ˜
17 Nao acha que e uma grande b enç ao ter a Jeova
´

como Amigo e Guia na jornada da vida? Acatar


ˆ
continuamente seus amorosos alertas contra tres
´ ˆ ˜ ˜
mas influencias — a multidao, o nosso coraç ao e as
irrealidades — aumenta a probabilidade de chegar-
´
mos ao nosso destino: a vida eterna. No proximo
ˆ ´
artigo veremos mais tres alertas de Jeova para nos
ajudar a odiar e a evitar “toda vereda falsa” que a
tantos desencaminha. — Sal. 119:128.
ˆ ´ ˜ ` ˆ
17. O que voc e far a com rela ç ao as influ encias negativas que
consideramos?

´
Qual e sua resposta?
ˆ ´
Como voc e aplicaria os princıpios revelados nestes
textos?
ˆ
˙ Exodo 23:2
´
˙ Numeros 15:37-39
˙ 1 Samuel 12:21
˙ Salmo 119:128

PARTE 1 A S ENTINELA — 15 DE JULHO DE 2011 17


ˆ ´
Voce acatar a ´
os claros alertas de Jeova?
´
“Este e o caminho. Andai nele.” — ISA. 30:21.
˜ ˜
UMA placa de indicaç ao incorreta numa rodovia nao
´
apenas desencaminha; e potencialmente perigosa.
Digamos que um amigo o alertasse de que uma pes-
´
soa ma alterou uma placa para prejudicar viajantes
ˆ ˜
incautos. Voc e nao acataria o alerta?
´ ´ ´
2 Satanas e sem duvida um inimigo perverso, deci-
´
dido a nos desencaminhar. (Rev. 12:9) As mas in-
ˆ
fluencias que estudamos no artigo anterior se origi-
nam dele e visam a nos desviar do caminho que leva
`
a vida eterna. (Mat. 7:13, 14) Felizmente, nosso bon-
˜
doso Deus nos alerta de nao seguirmos as enganado-
´ ˆ
ras ‘placas’ de Satanas. Vejamos agora mais tres de
ˆ
suas influencias negativas. Ao considerarmos como a
˜
Palavra de Deus nos ajuda a nao nos desviar, pode-
´ ´
1, 2. O que Satan as est a decidido a fazer, e como a Palavra de
Deus nos ajuda?
18 A S ENTINELA — 15 DE JULHO DE 2011 PARTE 1
´ ´ ´
mos imaginar Jeova caminhando atras de nos e nos
˜ ´
indicando a dire ç ao certa, dizendo: “Este e o cami-
nho. Andai nele.” (Isa. 30:21) Refletir sobre os cla-
´ ´ ˜
ros alertas de Jeova fortalecera nossa determinaç ao
´
de acata-los.
˜
N ao siga “falsos instrutores”
´
3 Imagine-se viajando numa terra arida. Voc e ve
ˆ ˆ
` ˆ ´
um po ço a distancia e corre para la, esperando en-
´ ´
contrar agua para matar a sede. Mas o po ço esta
˜
vazio. Que desapontamento! Falsos instrutores sao
como po ços vazios. Todos os que os procuram em
´
busca de aguas da verdade ficam muito desaponta-
´ ´
dos. Por meio dos ap ostolos Paulo e Pedro, Jeova nos
alerta contra falsos instrutores. (Leia Atos 20:29,
˜
30; 2 Pedro 2:1-3.) Quem sao esses instrutores? As
˜ ´
expressoes inspiradas desses dois ap ostolos ajudam a
identificar a origem dos falsos instrutores e como eles
agem.
˜
3, 4. (a) Em que sentido os falsos instrutores s ao como po ços
vazios? (b) De onde muitas vezes os falsos instrutores se origi-
nam, e o que eles querem?
PARTE 1 A S ENTINELA — 15 DE JULHO DE 2011 19
˜ ˜ ´
4Paulo disse aos anciaos da congregaç ao de Efe-
´ ˜ ˜
so: “Dentre vos mesmos surgirao homens e falarao
˜
coisas deturpadas.” Dirigindo-se aos cristaos, Pedro
´ ´
escreveu: “Havera falsos instrutores entre vos.” En-
˜ ˆ
tao, de onde vem os falsos instrutores? Podem surgir
˜ ˜ ´
de dentro da congregaç ao. S ao ap ostatas.1 O que que-
˜
rem? Eles nao se contentam em apenas deixar a or-
˜
ganizaç ao que um dia talvez tenham amado. O seu
´ ´
objetivo, como Paulo explicou, e “atrair a si os discı-
˜
pulos”. Note o artigo definido na expressao “os dis-
´ ´
cıpulos”. Em vez de procurar fazer seus proprios
´ ´
discıpulos, os ap ostatas tentam arrastar consigo os
´
discıpulos de Cristo. Como “lobos vorazes”, os fal-
sos instrutores buscam devorar membros desavisados
˜ ´
da congregaç ao, destruindo a sua fe e os afastando
da verdade. — Mat. 7:15; 2 Tim. 2:18.
5 Como os falsos instrutores agem? Os seus meto-
´
´
dos revelam astucia. Eles ‘introduzem quietamente’
´ ´ ˜ ˜
1 “Apostasia”
˜ e ren uncia da adora ç ao verdadeira, afastamento, deser ç ao,
rebeliao, abandono.
´
5. Que m etodos os falsos instrutores usam?
20 A S ENTINELA — 15 DE JULHO DE 2011 PARTE 1
ideias corrompedoras. Assim como os contraban-
distas, eles operam de modo clandestino, intro-
´
duzindo sutilmente conceitos ap ostatas. E, assim
como um astuto falsificador tenta passar documentos
´
falsificados, os ap ostatas usam “palavras simuladas”,
ou argumentos falsos, tentando passar por verdades
seus conceitos inventados. Eles espalham “ensinos
enganosos”, ‘deturpando as Escrituras’ para acomo-
´
dar suas proprias ideias. (2 Ped. 2:1, 3, 13; 3:16) Ob-
´ ˜
viamente, os ap ostatas nao desejam o nosso me-
lhor. Segui-los nos desviaria do caminho para a vida
eterna.
6 Como nos proteger dos falsos instrutores? Os
´ ˜
conselhos da Bıblia sobre como lidar com eles sao
˜
claros. (Leia Romanos 16:17; 2 Jo ao 9-11.) “Que os
˜
eviteis”, diz a Palavra de Deus. Outras traduç oes di-
˜ ´
zem “afastem-se deles” e ‘desviem-se deles’. Nao ha
´
nada ambıguo nesses conselhos inspirados. Suponha
´ ´
6. Que conselhos claros a B ıblia nos d a a respeito de falsos ins-
trutores?
PARTE 1 A S ENTINELA — 15 DE JULHO DE 2011 21
´
que um medico lhe recomendasse evitar o contato
´ ´
com alguem infectado com uma mortıfera doença
ˆ ´
contagiosa. Voc e entenderia as palavras do medico e
´
seguiria estritamente o seu conselho. Os ap ostatas es-
˜
tao mentalmente ‘doentes’ e tentam contaminar ou-
´
tros com os seus ensinos desleais. (1 Tim. 6:3, 4, B ı-
´ ´
blia Pastoral) Jeova, o Grande Medico, diz que
´
devemos evitar o contato com os ap ostatas. Sabemos
o que ele quer dizer, mas estamos decididos a acatar
seu alerta em todos os sentidos?
´
7 O que esta envolvido em evitar falsos instruto-
´ ˜
res? Nos nao os recebemos em casa nem os cum-
˜ ˜ ˜
primentamos. Nao lemos as suas publicaç oes, nao
` ˜ ˜ ˜
assistimos as suas apresentaç oes na televisao, nao
acessamos os seus sites na internet nem adicionamos
´
comentarios aos seus blogs. Por que adotamos uma
˜ ˜ ´
posiç ao tao firme? Por causa do amor. Nos amamos
´
7, 8. (a) O que est a envolvido em evitar os falsos instrutores?
ˆ ´ ˜
(b) Por que voc e est a decidido a adotar uma posi ç ao firme con-
tra os falsos instrutores?
22 A S ENTINELA — 15 DE JULHO DE 2011 PARTE 1
˜
o “Deus da verdade”, de modo que nao nos interes-
´ `
samos em ensinos distorcidos contrarios as verdades
˜ ´
da Palavra de Deus. (Sal. 31:5; Joao 17:17) Alem dis-
´ ˜ ´
so, nos amamos a organizaç ao de Jeova, por meio
da qual aprendemos coisas maravilhosas — como
´
o nome de Deus e seu significado, o Seu prop osito
˜
para a Terra, a condiç ao dos mortos e a esperança da
˜ ˆ
ressurreiç ao. Voc e se lembra de como se sentiu quan-
do aprendeu essas e outras verdades preciosas? Por
˜ ´
que, entao, deixar-se contaminar por alguem que ten-
˜ ˆ
ta denegrir a organizaç ao por meio da qual voc e
˜
aprendeu essas verdades? — Joao 6:66-69.
˜
8 Nao importa o que os falsos instrutores digam,
´ ˜
nos nao os seguiremos! Por que recorrer a tais po ços
´
vazios so para ser enganado e ficar desapontado? Em
vez disso, estejamos decididos a permanecer leais a
´ ` ˜ ´
Jeova e a organizaç ao que tem um longo historico de
´
saciar a nossa sede com as puras e refrescantes aguas
da verdade da inspirada Palavra de Deus. — Isa.
55:1-3; Mat. 24:45-47.
PARTE 1 A S ENTINELA — 15 DE JULHO DE 2011 23
˜ ´
N ao siga “hist orias falsas”
´
9 Em certos casos, pode ser facil perceber que uma
´
placa foi adulterada e que esta indicando o caminho
` ´ ´
errado. As vezes, porem, pode ser difıcil notar o en-
´ ´ ˆ
gano. E assim tamb em com as influencias negativas
´ ˜ ´
de Satanas; algumas sao mais obvias do que outras.
´ ´
O ap ostolo Paulo nos alerta contra uma das estrate-
´ ´
gias enganosas de Satanas: “historias falsas”. (Leia
´ ˜
1 Tim oteo 1:3, 4.) Para nao nos desviar do caminho
˜ ´
para a vida eterna, temos de saber o que sao historias
˜
falsas e como evitar ‘prestar atenç ao’ a elas.
10 O alerta de Paulo a respeito de historias falsas
´
´
aparece na sua primeira carta a Timoteo, um supe-
˜
rintendente cristao que fora encarregado de manter a
˜ ˜
pureza da congregaç ao e de ajudar os irmaos a per-
´
manecer fieis. (1 Tim. 1:18, 19) Paulo usou uma pa-
˜
lavra grega que pode se referir a ficç ao, mito ou falsi-
dade. De acordo com a The International Standard
´ ´
9, 10. Que alerta Paulo deu a Tim oteo a respeito de “hist orias
´
falsas”, e a que ele talvez se referisse? (Veja tamb em a nota.)
24 A S ENTINELA — 15 DE JULHO DE 2011 PARTE 1
´ ´ ˜
Bible Encyclopaedia (Enciclop edia Bıblica Padrao
´
Internacional), essa palavra se refere a “uma historia
˜
(religiosa) sem ligaç ao com a realidade”. Talvez Pau-
lo se referisse a mentiras religiosas promovidas por
´
historias sensacionalistas ou lendas fantasiosas.1 Es-
´ ˜
sas historias apenas ‘fornecem questoes para pesqui-
´ ˜ ´
sa’ — isto e, levantam questoes sup erfluas que levam
´ ´ ˜
a pesquisas inuteis. Historias falsas sao uma mano-
´
bra do arquienganador, Satanas, que usa mentiras re-
´
ligiosas e mitos ımpios para desviar os desprevenidos.
´ ˜ ˜
O conselho de Paulo e claro: nao preste atenç ao a his-
´
torias falsas!
´
11 Quais seriam alguns exemplos de historias fal-

sas que poderiam desviar os desprevenidos? Em prin-


´ ˜ ´
cıpio, a expressao “historias falsas” pode aplicar-se
´
´ 1 Por exemplo, o livro´ ap ocrifo de Tobias, escrito por volta
´ do terceiro
seculo ˜AEC, portanto ´ j a existente nos dias de Paulo, esta repleto de su-
perstiç oes e de historias absurdas de magia e feitiçaria apresentadas
´ como
verdades. — Veja Estudo Perspicaz das Escrituras, Volume 1, pagina 153.
´ ˜
11. Como Satan as usa astutamente a religi ao falsa para desen-
´ ˜
caminhar as pessoas, e que alerta nos ajudar a a n ao ser desenca-
minhados?
PARTE 1 A S ENTINELA — 15 DE JULHO DE 2011 25
a qualquer mentira ou mito religioso que poderia nos
´
‘desviar da verdade’. (2 Tim. 4:3, 4) Satanas, que fin-
˜
ge ser um “anjo de luz”, usa astutamente a religiao
falsa para desencaminhar as pessoas. (2 Cor. 11:14)
ˆ
Sob a falsa aparencia de cristianismo, a cristandade
ensina doutrinas — como a Trindade, o inferno de
fogo e a imortalidade da alma — envoltas em mitos
´
e falsidades. Alem disso, a cristandade promove cele-
˜ ´ ˜
braç oes, como o Natal e a Pascoa, cujas tradiç oes
ˆ ´
aparentemente inocentes tem raızes na mitologia e
no paganismo. Por acatarmos o alerta de Deus de nos
manter separados e ‘cessar de tocar em coisa impu-
˜ ´
ra’, nao seremos desencaminhados por historias fal-
sas. — 2 Cor. 6:14-17.
´
12 Satanas promove outras mentiras que podem
˜
nos desencaminhar se nao tomarmos cuidado. Veja
ˆ
alguns exemplos. Fa ça o que quiser — voc e decide
´ ´ ´
o que e certo e o que e errado. Essa ideia e promovi-
´ ´
12, 13. (a) Que mentiras Satan as promove, e qual e a verdade
a respeito de cada uma delas? (b) Como podemos evitar ser de-
´ ´
sencaminhados pelas hist orias falsas de Satan as?
26 A S ENTINELA — 15 DE JULHO DE 2011 PARTE 1
´
da na mıdia e no entretenimento. Tal conceito distor-
˜
cido dos padroes divinos nos pressiona a descartar
˜ ´ ´
todas as restriç oes morais. A verdade e que nos temos
´
uma enorme necessidade de diretrizes morais que so
˜ ´
Deus pode prover. (Jer. 10:23) Deus n ao intervir a
no que acontece na Terra. Ser influenciado por esse
´
espırito de ‘viver o presente’ pode nos tornar ‘inati-
´ ´
vos ou infrutıferos’. (2 Ped. 1:8) Averdade e que o dia
´
de Jeova se aproxima rapidamente, e temos de man-
ˆ ˜
ter a vigilancia. (Mat. 24:44) Deus n ao se importa
ˆ ˆ
com voc e. Crer nessa mentira satanica pode nos fa-
zer desistir, achando que jamais seremos dignos do
´ ´
amor de Deus. A verdade e que Jeova ama e valoriza
cada um de seus adoradores. — Mat. 10:29-31.
13 Precisamos estar sempre alertas, pois os concei-
´
tos e atitudes do mundo de Satanas podem parecer
´ `
razoaveis a primeira vista. Mas lembre-se de que Sa-
´ ´ ˆ
tanas e o genio do engano. Acatar os conselhos e os
´ ´
lembretes da Palavra de Deus e a unica maneira de
ˆ ´
evitar ser desencaminhado pelas satanicas “historias
PARTE 1 A S ENTINELA — 15 DE JULHO DE 2011 27
falsas, engenhosamente inventadas”, ou pelos “mitos
´
artificiosos”, segundo a B ıblia Vozes. — 2 Ped. 1:16.
˜ ´
N ao ‘siga a Satanas’
14 Imagine uma placa que indicasse “Caminho
´ ´ ˜
para Satanas”. Quem de nos seguiria a indicaç ao des-
´
sa placa? Ainda assim, Paulo nos alerta sobre varias
˜
possibilidades de cristaos dedicados serem ‘desviados
´ ´
para seguir a Satanas’. (Leia 1 Tim oteo 5:11-15.)
˜ ´
As suas palavras sao dirigidas a certas “viuvas mais
´
jovens”, mas os princıpios que ele menciona se apli-
´ ˜ ´
cam a todos nos. Aquelas cristas no primeiro seculo
˜ ´
talvez nao imaginassem estar seguindo a Satanas,
˜
mas suas aç oes indicavam que era justamente isso o
´
que faziam. Como podemos evitar seguir a Satanas,
mesmo sem perceber? Examinemos o alerta de Pau-
lo a respeito de tagarelice, ou falar mal dos outros.
´ ´
15 O alvo de Satanas e calar as nossas expressoes
˜
´
14. Que alerta Paulo deu a certas vi uvas mais jovens, e por que
´ ´
todos n os precisamos levar a s erio as suas palavras?
´ ´ ´
15. Qual e o alvo de Satan as, e como Paulo identifica as t aticas
dele?
28 A S ENTINELA — 15 DE JULHO DE 2011 PARTE 1
´
de fe — que deixemos de pregar as boas novas. (Rev.
12:17) Para esse fim, ele tenta nos envolver em ativi-
˜
dades que desperdiçam tempo ou que causam divisao
´ ´
entre nos. Note como Paulo identifica as taticas de
´
Satanas. ‘Ficar desocupado, vadiando.’ Nessa era de
´ ´
tecnologia e facil desperdiçar nosso tempo e o de ou-
˜
tros, enviando, por exemplo, e-mails nao essenciais
´
ou ate mesmo enganosos. ‘Tagarelar.’ A tagarelice
` ´
pode levar a calunia, que muitas vezes causa desaven-
˜
ças. (Pro. 26:20) Sabendo disso ou nao, os calunia-
´
dores imitam a Satanas, o Diabo.1 ‘Intrometer-se
˜
nos assuntos dos outros.’ Nao temos o direito de di-
zer a outros como cuidar de seus assuntos pessoais.
Todo esse comportamento ocioso e perturbador pode
nos desviar da obra que Deus nos encarregou de rea-
˜
lizar: a pregaç ao do Reino. Deixar de apoiar ativa-
´
mente essa obra significa come çar a seguir a Satanas.
˜ ´
Nao ha meio-termo. — Mat. 12:30.
´ ´
´ 1 O termo grego para ´ “diabo” e di abolos,
´ que significa “caluniador”.
˜
E usado como um outro tıtulo de Satanas, o maior caluniador. — Joao 8:44;
Rev. 12:9, 10.
PARTE 1 A S ENTINELA — 15 DE JULHO DE 2011 29
16
´
Acatar os conselhos da Bıblia evita que sejamos
´ ´
“desviados para seguir a Satanas”. Veja alguns dos sa-
bios conselhos de Paulo. ‘Tenha bastante para fazer
na obra do Senhor.’ (1 Cor. 15:58) Manter-nos ocu-
pados nas atividades do Reino nos protege dos peri-
gos da ociosidade e dos empenhos que desperdiçam
´
tempo. (Mat. 6:33) ‘Fale o que e bom para a edifi-
˜ ´ ˜
ca ç ao.’ (Efe. 4:29) Esteja decidido a nao ouvir taga-
˜ ´
relice maldosa e a nao divulga-la.1 Cultive confiança
˜ ˜
e respeito em relaç ao aos irmaos. Assim estaremos
˜
propensos a dizer coisas que edificam, nao que der-
´
rubam. ‘Tome por alvo cuidar de seus pr oprios ne-
´
g ocios’, ou assuntos. (1 Tes. 4:11) Interesse-se pelos
outros, mas sempre respeitando a privacidade deles e
´
sem lhes roubar a dignidade. Lembre-se, tamb em, de
˜
que nao devemos impor a outros os nossos conceitos
em assuntos que eles precisam decidir por si mesmos.
´
— Gal. 6:5.
1 Veja o quadro “Penas espalhadas ao vento”.
16. Acatar que conselhos pode evitar que sejamos ‘desviados
´
para seguir a Satan as’?
30 A S ENTINELA — 15 DE JULHO DE 2011 PARTE 1
Penas espalhadas ao vento
Um antigo conto judaico ilustra bem os efeitos de
espalhar tagarelice maldosa. Apresentada em variadas
˜ ˆ ´ ´
versoes, a essencia da historia e a seguinte:
´
Certo homem percorreu a cidade caluniando o sa-
bio local. Mais tarde, o tagarela deu-se conta do dano
´ ˜
que causara e dirigiu-se ao sabio para pedir perdao,
prontificando-se a fazer qualquer coisa para reparar
´ ´
o seu erro. O sabio so tinha um pedido: que o calu-
niador apanhasse um travesseiro de penas e o abris-
se, espalhando as penas ao vento. Embora intrigado
com o pedido, o tagarela fez o que lhe foi mandado
´ ´
e, daı, voltou a falar com o sabio.
“Estou perdoado?”, perguntou.
´
“Primeiro, va e ajunte todas as penas”, respondeu
´
o sabio.
´
“Mas como? O vento ja as espalhou.”
´ ˜
“Reparar o dano causado pelas suas palavras e tao
´
difıcil como recolher todas as penas.”
˜ ´ ˜
A liçao e clara. Uma vez proferidas, as palavras nao
´
podem ser recuperadas, e talvez seja impossıvel sanar
o mal que causaram. Antes de divulgar alguma ta-
´
garelice, sera sensato nos lembrar de que, ao fazer
isso, estaremos como que prestes a espalhar penas ao
vento.

PARTE 1 A S ENTINELA — 15 DE JULHO DE 2011 31


17
´
Somos muito gratos de que Jeova nos diz clara-
˜
mente o que n ao devemos seguir. Mas nunca se es-
´
que ça de que os alertas de Jeova considerados neste
˜
artigo e no anterior sao motivados pelo seu grande
´
amor por nos. Ele deseja nos poupar da tristeza e da
dor que resultam de seguir as enganosas ‘placas’ de
´ ´
Satanas. O caminho que Jeova deseja que tome-
mos pode ser estreito, mas leva ao melhor desti-
no — a vida eterna. (Mat. 7:14) Jamais vacilemos
˜ ˜
na nossa determinaç ao de acatar a admoestaç ao de
´ ´
Jeova: “Este e o caminho. Andai nele.” — Isa. 30:21.
´ ˜
17. (a) Por que Jeova nos alerta sobre o que n ao devemos se-
ˆ ´ ˜
guir? (b) O que voc e est a decidido a fazer com rela ç ao ao cami-
´
nho que Jeova deseja que tomemos?

´
Qual e sua resposta?
ˆ
Como voc e aplicaria os alertas contidos nos seguin-
tes textos?
˙ 2 Pedro 2:1-3
´
˙ 1 Timoteo 1:3, 4
´
˙ 1 Timoteo 5:11-15

www.watchtower.org
32 A S ENTINELA — 15 DE JULHO DE 2011 wlp 11 15/07-T-1

Você também pode gostar