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Catadores de Caranguejo

“Uma vez, eu estava observando como o caranguejo é pescado


no mangue. Durante a pesca, conhecida também por 'catação', o
pescador enfiava o braço no barro até encontrar o caranguejo e o
puxava para fora. Com o caranguejo em sua mão, ele o amarrava
num barbante e começava a procurar o próximo. Ele ia amarrando
no barbante um a um os caranguejos pescados. Mas uma coisa
chamava atenção: ele não amarrava o barbante em lugar nenhum.
Todos os caranguejos ficavam amarrados a um barbante que
estava solto! Perguntei por que ele não amarrava o barbante, de
modo a assegurar que os bichinhos não fugissem. Ele respondeu:
-Não precisa, não. Todos eles querem fugir, mas cada um quer ir
para um lado diferente. Como eles não falam, acabam ficando no
mesmo lugar...”
Em um mundo em contínua transformação e onde as informações
se sucedem rapidamente, as pessoas precisam desenvolver a
competência de aprender a aprender, o que envolve diversas
habilidades: saber perguntar, saber buscar as respostas, refletir,
analisar, elaborar hipóteses, sintetizar e avaliar.
O QUE É?
 
Problema: resultado indesejável de um processo. Sinônimo de
erro, desvio ou não-conformidade. É a diferença encontrada entre
uma situação desejada (meta, objetivo, visão, padrão, etc) e a
situação do momento.
 

Causa: origem de um fato. O porquê de uma falha.


 

Exemplo: Oxidação da peça (problema)

Causas (porquê oxidou?): pouca camada de tinta; baixa


concentração do banho de zinco, ......etc...etc...
BRAINSTORM  

A técnica foi desenvolvida por Osborn, com o


objetivo de encontrar soluções tecnológicas
  e
 
inventar aparatos militares na década de 1940.
Em 1950 o brainstorm popularizou-se entre os
publicitários e, posteriormente, foi incorporado
pelas mais diversas áreas.
É uma técnica de criatividade que faz brotar as
idéias presas nas mentes das pessoas.
Reconhece-se que, existindo certas condições
as pessoas podem participar de um processo
criativo que é auto-realizador, melhora a
qualidade do trabalho, e utiliza-se do bem mais
valioso das empresas: as idéias dos
colaboradores.
1- Indicações para aplicação:

- técnica utilizada para levantar idéias, causas de


uma situação inadequada, possíveis soluções de
problemas;
- possibilita a todos os envolvidos a emissão de sua
opinião;
- deve ser aplicada em grupos (marketing,
propaganda, campanhas, grupos de solução de
problemas, desenvolvimento de produto,....);
- serve para levantar pontos fortes / fracos e
situações problema.
2 Como Aplicar a Técnica:
Ao iniciarmos o brainstorm, devemos dar orientação aos
participantes como se fossem regras do jogo:
2.1
  - formar um grupo;
  - deve haver um facilitador (líder);
  - deve haver um redator.
2.2
 - Definição do problema, quando o grupo ainda desconhece o
problema;
 - o grupo deve ser motivado para o objetivo a ser alcançado;
 - tempo de silêncio, deve ser concedido um tempo para que
as pessoas pensem sobre o assunto;
2.3
  - todos devem dar a sua opinião (apresentação das idéias);
- NÃO PODE DIZER NÃO. Cuidar para que os preconceitos
(PARADIGMAS) INTERFIRAM na sua idéia;
  - toda a idéia merece ser tratada com respeito;
 - obrigatoriamente TODOS devem opinar por duas rodadas. A partir
daí as opiniões são livres;
 - o grupo deve escutar com atenção, as opiniões de cada um (até
para não repetir).
2.4
- o facilitador organiza a exposição das idéias (não deixa ninguém
pular e motiva para a emissão das opiniões;
- na medida em que os participantes geram idéias o redator do
grupo anota num papel, enumerando-as;
- o último passo da sessão consiste na seleção das idéias, (análise
das diversas sugestões e descarte das idéias similares).   
3 Regras muito Importantes:
- manter a mente aberta;
- não criticar questionar ou mesmo elogiar, não incentivar as
contribuições e não criticar;
- ser otimista;
- adiar julgamentos, não interpretar as idéias dos participantes,
elas deverão ir para o papel da mesma forma que foram descritas;
- não deve haver discussões, debates paralelos não contribuem
para a formação de idéias;
- as pessoas devem se sentir a vontade para gerarem o máximo de
idéias (ter liberdade);
- vale a carona na idéia de um colega, se o sentido for de
acrescentar algum detalhe, pode-se aproveitar a idéia anterior;
- o tempo de duração pode variar entre 15 e 40 minutos.
4 Exercício em grupo:
Utilizando a ferramenta de brainstorm analisar o seguinte texto:
Em janeiro de 2003 adquiri uma cozinha planejada da marca
“BELEZA”, na “LOJA TUDO BEM!”, em São Paulo.
A instalação/montagem foi realizada em fevereiro. Após concluído,
nunca houve a visita da pessoa responsável pela inspeção, como
era de praxe da loja (informações do vendedor). Após alguns meses,
comecei a ter problemas: duas gavetas estavam cedendo, as portas
soltavam as dobradiças e estavam tortas. Entrei em contato com o
0800, enviei diversos e-mails para a fábrica, e nada! Após quase
dois anos consegui que alguém da Loja viesse verificar o produto. A
pessoa fez a gentileza de apertar as dobradiças das portas e só,
mas disse que aparentemente havia erros na montagem do projeto.
Quando olho para minha cozinha vejo portas tortas e gavetas
arranhando o fundo porque cederam, e me sinto muito insatisfeito!
A impressão que tenho é que a cozinha vai desmontar inteira.
No final, a fábrica nunca retornou um e-mail e nenhuma ligação, ou
seja, não liga para o cliente, afinal já paguei o projeto.”
EXERCÍCIO:

4.1) Analise e defina o problema;


 
4.2) Para ter um bom resultado no levantamento das causas,
devem ser consideradas todas as variáveis do processo: matéria-
prima, acessórios e insumos; o processo produtivo; máquinas,
equipamentos e instrumentos; embalagem; transporte; mão-de-
obra envolvida.
Esta ferramenta tem por finalidade dispor de forma clara e objetiva
dois elementos: Causa e Efeito.
Os Diagramas de Causa-Efeito são usados para investigar um
"mau" efeito, e portanto corrigir suas causas, para que seja um
"bom" efeito, e portanto aprender como continuar a fazer da
melhor maneira.
Na solução de um problema, o que se tem de imediato é o efeito, ou
seja, o próprio problema.
Exemplo: Refugos, altos custos, atrasos, desmotivação, etc..

Na verdade, precisamos buscar as causas deste problema, levantar


aqueles fatores que geraram este efeito (problema) e, para isso,
utiliza-se o Diagrama de Causa e Efeito, ainda conhecido como
Espinha de Peixe ou Diagrama de Ishikawa.
É utilizado para:

 Classificar e separar as possíveis causas de um problema em


ordem lógica;

 Identificar fontes para a coleta de informações;

 Capacitar (treinar) os usuários no processo de Solução de


Problemas;

 Servir de guia para debater e manter a objetividade das reuniões;

 Poder ser utilizado na Gerência de Projetos, mostrando ações


tomadas e resultados alcançados.
O que é um diagrama de causa-efeito?

Um diagrama de causa-efeito é um quadro composto de linhas de


símbolos projetados para representar uma relação significativa
entre um efeito e suas causas. Teve sua aplicação iniciada no
CCQ japonês, através do prof. Kaoru Ishikawa, da JUSE, Japão,
1958.
Há muitos tipos de diagramas, úteis de muitas maneiras, para
ilustrar situações que são tão complexas, que são difíceis de
explicar e compreender usando apenas palavras. Os Diagramas de
Causa-Efeito foram criados para retratar um conjunto de propósitos
bastante específicos. Para cada efeito haverá provavelmente
muitas causas interrelacionadas.
Como é construído um diagrama de causa-efeito?

- Passo 1: Uma grande linha horizontal que aponta para o


problema ou efeito. O problema é destacado a direita do
Diagrama, no final da linha

EFEITO ou
PROBLEMA
-Passo 2: Os ramos (linhas inclinadas) encaixam da linha
principal, representando as dimensões/categorias (6Ms) ou
classes principais de causas. Estes são inscritos em
retângulos colocados paralelamente a alguma distância da
seta principal.
Nem todas essas causas deverão estar presentes em todos
os Diagramas, pois, dependendo do problema em questão,
pode ser útil a criação de outras classes mais de acordo
com o problema enfocado.
Máquina Método Medida 6Ms

EFEITO ou
PROBLEMA

Material Meio Ambiente Mão de obra


DIMENSÕES DO DIAGRAMA CAUSA-EFEITO
      Mão de obra: trata dos aspectos físicos e mentais dos trabalhadores
envolvidos no problema, bem como do absenteísmo, da pontualidade, do
cumprimento das regras, enfim do comportamento em geral.
   Máquina: refere-se aos equipamentos, sob aspectos como a
deterioração, manutenção, identificação, armazenamento, etc.
      Método: expõe itens relacionados ao procedimento operacional como
clareza, simplicidade, facilidade de execução, ausência de passos
essenciais ao desempenho da função, treinamento, etc.
   Meio-ambiente: trata os aspectos do ambiente de trabalho como
iluminação, ruídos, temperatura, vibração, etc..., nas oficinas,
almoxarifados, escritórios, etc.
  Medida: detalha itens relacionados a medição como as condições do
instrumento de medição (calibração, precisão, etc.), as condições de
medição, freqüência, inspeção, etc.
 Material: trata das matérias-primas, insumos e materiais utilizados na
produção, embalagem, transporte, etc.
- Passo 3: mostra as causas secundárias que são inscritas no gráfico
distribuídas em volta da causa principal, a qual influenciam. São
ligadas por setas apontando para a seta da causa principal. As
causas devem ser divididas e sub-divididas para demonstrar, tão
acuradamente quanto possível, como interagem.

Máquina Método Medida

EFEITO ou
PROBLEMA

Material Meio Ambiente Mão de obra


Exemplo de aplicação do Diagrama Causa-Efeito:

Máquina Material Meio Ambiente


Manual Tipo de Nacional
Com filtro Moagem
Sem filtro Marca Temperatura ambiente
Creme/ açúcar
em pó/ líquido Importado
Limpo /
Manchado Automático Umidade
Café de
Quantidade
Experiência gosto ruim
Tempo de café
Elétrico/ gás Quantidade
Sensoramento Fogo aberto de água Preferência individual
(temp., etc...) (forte / Fraco)
Quantidade
Capacidade
de açúcar
Método Medida Mão de obra
2º Exemplo de aplicação do Diagrama Causa-Efeito:

Máquina Material Meio Ambiente


Gasolina Mistura do
Pneus inadequada Álcool
murchos Temperatura
inadequada

Desgaste dos Regulagem


componentes carburador Tráfego
Consumo elevado
de combustível
Dirige muito Falta
rápido treinamento
Uso indevido Erro no
Do motor marcador Manutenção
Impaciência inadequada
Hábitos
incorretos
Método Medida Mão de obra
EXERCÍCIO:

Você já descreveu uma relação de causas no exercício do


Brainstorming.
Agora, organize estas causas dentro das 6 dimensões
da ferramenta Ishikawa ou Causa-Efeito.
Máquina Método Medida

Portas tortas,
Gavetas cedendo

Material Meio Ambiente Mão de obra


GUT (Gravidade – Urgência – Tendência)
Ferramenta da qualidade utilizada para a priorização de
situações, especialmente se forem várias e relacionadas
entre si. Indica qual situação demanda uma ação mais
imediata.

Kepner e Tregoe desenvolveram a técnica com o objetivo


de orientar decisões mais complexas, isto é, decisões
que envolvam muitas questões.
Quais os parâmetros utilizados:

GRAVIDADE – é o nível de perda (moral, social, financeira).

Que efeitos surgirão caso o problema não seja resolvido,


corrigido? A resposta está relacionada com a necessidade
de se resolver o problema, tendo-se em mente a gravidade
da não solução deste.
URGÊNCIA - é o nível de necessidade de fazer algo em um
determinado período de tempo.
Qual a urgência de se eliminar o problema? A resposta
está relacionada com o tempo disponível para resolvê-lo.
TENDÊNCIA - é a maneira como as coisas irão se
desenvolver caso não seja feito nada.
Será que tenderá a diminuir e desaparecer por si só? Será
que o problema se tornará progressivamente maior?
Aplicação da Ferramenta:

SITUAÇÕES GRAVIDADE URGÊNCIA TENDÊNCIA TOTAL


Como avaliar:

Valor Gravidade Urgência Tendência

5 Os prejuízos ou É necessária uma Piorar muito


dificuldades são ação imediata
extremamente graves

4 Muito graves Com alguma Piorar


urgência
3 Graves O mais cedo Piorar pouco
possível
2 Pouco graves Pode esperar um Piorar em longo
pouco prazo
1 Sem gravidade Não tem pressa Não vai piorar e
pode até
melhorar
Definição da Pontuação

Deverá ser atribuída uma pontuação (conforme valores


da tabela anterior) para as variáveis G, T e U de acordo
com a situação levantada. Após será processada a
multiplicação entre os valores atribuídos para as
variáveis.
(G x T X U = valor referente a situação)
Exemplo: Alto índice de assaltos no Brasil

1º Passo: definir a pontuação para cada situação obedecendo


a ordem Gravidade X Urgência X Tendência.

Situações Gravidade Urgência Tendência Total

Drogas 4 4 4
Falta estudo 4 4 4
Desemprego 5 5 5
Desigualdade 4 4 4
social
Impunidade 5 5 5
2º Passo: fazer a multiplicação das linhas para obter o
resultado por situação.

Situações Gravidade Urgência Tendência Total

Drogas 4 4 4 64
Falta estudo 4 4 4 64
Desemprego 5 5 5 125
Desigualdade 4 4 4 64
social
Impunidade 5 5 5 125
3º Passo: Definição da(s) prioridade(s).
Seleciona-se as 02 ou 03 situações mais pontuadas.

Desemprego 5 5 5 125

Impunidade 5 5 5 125
Exercício:

Reunir as idéias identificadas no exercício de


brainstorm/Ishikawa e executar a priorização pela
ferramenta GUT.
Afinal, selecionar as 02 causas mais pontuadas. Caso
houver mais de 02, repetir o processo até resultarem
apenas 02 causas principais.
SERVE PARA:
• COLETAR DADOS PARA TOMADA DE DECISÃO!
ETAPAS:
• Estabelecer o que está sendo estudado;

• Definir período de coleta de dados para tomada de decisões;

• Construção de um formulário claro, de fácil manuseio e com espaço


suficiente para registro dos dados;

• Coletar os dados consistentemente e honestamente.


EXEMPLO DE LISTA DE VERIFICAÇÃO

ATENDIMENTO DAS EMPRESAS


TIPOS DE SOLICITAÇÃO QUANTIDADE/SEMESTRE TOTAL

ASSESSORIA TÉCNICA 35

CURSOS 75

PALESTRAS 14

DIAGNÓSTICOS 09

OUTROS 10

TOTAL 143

Local: XXXXX Fonte: XXXXXX Responsável: XXXX


DIAGRAMA DE PARETO

OBJETIVOS:

•Oferecer uma representação gráfica conveniente de dados


numéricos utilizando-se de um gráfico de barras;

• Identificar entre os dados, os mais importantes grupos em


relação ao levantado na atividade de coleta de dados;

•analisar diferentes formas de agrupar os dados;

• Destacar os resultados dos projetos de melhoria quando se


comparam os diagramas que representam os contextos anterior
e posterior. Medir o impacto de mudanças no processo;
DIAGRAMA DE PARETO
Em 1897, o matemático, sociólogo e economista italiano Vilfredo
Pareto apresentou uma fórmula que mostrava a desigualdade na
distribuição de salários.
Teoria semelhante foi apresentada na forma de diagrama pelo
economista americano Lorenz em 1907.
Problemas de qualidade aparecem sob a forma de perdas.
A maioria delas é devido a poucos tipos de defeitos que podem ser
atribuídos a um número restrito de causas.
Se as causas desses defeitos “vitais” forem identificadas e
corrigidas, torna-se possível a eliminação de quase todas as perdas.
É uma questão de prioridade.
Os defeitos “secundários” ou “triviais”, com menores conseqüências,
devem ficar para solução posterior.
O gráfico de Pareto permite resolver este tipo de problema.
DIAGRAMA DE PARETO
A Análise de Pareto se baseia na clássica regra 80/20.
Em outras palavras, 20% das ocorrências causam 80% do problema.
Por exemplo, digamos que você tem um problema relacionado com
a falha de um produto baseado em um número de causas.
Através da observação e coleta de dados, você determina que há
oito causas.
Em vez de tratar as causas de forma aleatória, uma Análise de
Pareto poderá lhe mostrar que 80% dos problemas são provocados
por três maiores causas.
Isso lhe dá informações para saber quais as causas deverão ser
resolvidas primeiro.
COMO CONSTRUIR UM PARETO
Etapa 1
• Decida os problemas a serem investigados e a coleta de dados
necessária.
Exemplos: itens defeituosos, devoluções, ocorrência de acidentes
e reclamações de clientes.
• Decida quais serão os dados necessários e como classificá-los.
Exemplos: por tipo de defeito, localização, processo, máquina,
operário, método.
Nota: Reúna os itens que não são freqüentes sob o título de
“outros”.
• Determine o método de coleta de dados e o período durante o
qual serão colhidos.
Nota: Recomendável o uso de formulário.
COMO CONSTRUIR UM PARETO

Etapa 2
Crie uma folha de verificação. Liste os itens e deixe espaço para os
totais.

Etapa 3
Preencha a folha de verificação e calcule os totais.
COMO CONSTRUIR UM PARETO

Exemplo de folha de verificação:


Tipo de defeito Verificação Total
Trinca ///// ///// ///// 15
Risco ///// ///// ///// ///// ///// ///// 30
Mancha ///// ///// 10
Folga ///// ///// ///// ///// ///// // 27
Outros ///// /// 08

Total 90
COMO CONSTRUIR UM PARETO
Etapa 4
Coloque os itens na folha de dados em ordem decrescente de
quantidade e preencha-os com os dados da folha de verificação.

Nota: O item “outros”deve ficar no final, seja qual for o seu valor, porque
ele é composto de um grupo de fatores que têm, cada um, valor menor do
que o menor valor de item listado individualmente.

Tipo Defeito Freqüência

Risco 30

Folga 27

Trinca 15

Mancha 10

Outros 08
COMO CONSTRUIR UM PARETO
Etapa 5
Prepare uma folha de dados para o Gráfico de Pareto, listando os
itens, seus totais individuais, os totais acumulados, as
percentagens sobre o total geral e as percentagens acumuladas.

Tipo Defeito Freqüência % sobre o % acumulado


Total
Risco 30 33 33

Folga 27 30 63

Trinca 15 17 80

Mancha 10 11 91

Outros 08 8 99%

Total 90 99% -
COMO CONSTRUIR UM PARETO
Etapa 6
Trace dois eixos verticais de mesmo comprimento e um eixo horizontal.
- Eixo vertical do lado esquerdo:
Marque-o com escala de 0 até o valor total da folha de verificação.
- Eixo vertical do lado direito:
Marque-o com escala de 0% a 100% que corresponde ao valor total da
folha de verificação.

90 100%

0
DEFEITOS
GRÁFICO DE PARETO
100%
90 91%*
82

72 80%*

63%*
57

30 33%*

27

15
10
08

R F T M O
PRINCÍPIO DE PARETO: MUITOS ITENS SÃO TRIVIAIS E POUCOS SÃO VITAIS
EXERCÍCIO
Prestação de Serviços na Área de
Automação Industrial.
HISTOGRAMA
É um diagrama de barras que representa uma
distribuição de freqüência.

OBJETIVOS:
- Identificar o tipo de distribuição;
- Identificar anormalidades no processo;
- Comprar resultados com Padrões;
- Identificar e separar fatores diversos.
HISTOGRAMA
• VANTAGENS:

- melhora ordenamento de dados;

- Melhor visualização do processo;

- Estima um valor médio de ocorrências;

- Verifica a existência de assimetrias, em relação à média.


HISTOGRAMA
CONCEITOS BÁSICOS:

1.Variações aleatórias – ex.:variação dentro da tolerância;

2. Variações Causais – ex.: desregulagem ou quebra...;

3. Universo – é o conjunto de todos os elementos do processo;

4. Lote ou partida - é o conjunto de todos os elementos do processo, num intervalo de


tempo( 1h, 1 dia, etc..);

5. Amostra – é 1 conjunto parcial do lote ou partida;

6. Amostragem – é um conjunto de amostras. Ex.:30 grupos c/ 5 elementos:


Amostra: 5 elementos; Amostragem- 30 amostras; total de elementos= 5 x 30 = 150.
HISTOGRAMA
CONCEITOS BÁSICOS:

7. Amplitude total AT= Xmáx – Xmin (maior e menor valor da amostragem);

8. Número de Classes K=√ n , conforme tabela, do próximo slide;

9. Amplitude de classe AC = AT / K;

10. Tabulação de dados – separar itens da amostragem por valor medido (pesado,
contado ,etc.) x quantidade equivalente.
HISTOGRAMA

Número de elementos, Número de classes,


n K
30 a 50 5- 7

51 a 100 7 -10

101 a 250 10 - 16

Acima de 250 16 - 20
ELABORAÇÃO DO HISTOGRAMA
• 1)Determinar a amostragem (tamanho do lote, N. de
amostras e amostragem;
• 2) Executar coleta de dados;
• 3) Calcular AT;
• 4) Determinar o número de classes;
• 5) Calcular a amplitude de classe;
• 6) Tabular os dados;
• 7) Traçar 2 eixos: horiz e vertical; eixo vertical -freqüência
e no horiz – valor da variável em estudo;
• 8) Plotar os dados nos eixos em forma de gráfico de
colunas;
• 9) Unir os pontos médios das colunas, com segmentos de
reta
EXEMPLO DO HISTOGRAMA:operação de
torneamento de um eixo com diâmetro 5,6+/- 0,15

amostra Diâmetros encontrados


1 5,67 5,50 5,58 5,48 5,70
2 5,90 5,58 5,61 5,59 5,44
3 5,52 5,66 5,68 5,59 5,38
4 5,60 5,76 5,55 5,58 5,57
5 5,55 5,68 5,65 5,45 5,68
6 5,39 5,65 5,63 5,57 5,61
7 5,79 5,61 5,59 5,70 5,51
8 5,57 5,59 5,59 5,75 5,48
9 5,51 5,51 5,65 5,55 5,63
10 5,66 5,64 5,61 5,66 5,56
EXEMPLO DO HISTOGRAMA - Solução
• 1e 2)10 amostras; N. Classe Freqüência
amostragem=5; tamanho
do lote não conhecido; 1 5,38 - 5,46 4
• 3) Amplitude total AT= 2 5,46 - 5,54 7
5,9 -5,38 = 0,52;
• 4) N. de classe K=√ 50 = 3 5,54 - 5,62 19
7; 4 5,62 - 5,70 14
• 5) Amplitude de classe
AC = 0,52/7 =0,08;
5 5,70 - 5,78 4
• 6)Tabulação de dados: 6 5,78 - 5,86 1
7 5,86 - 5,94 1

NOTA: o valor máx. de cada classe não está incluído


HISTOGRAMA
freqüência
20
18
16
1
14
2
12
3
10
4
8
5
6
6
4 7
2
0 5,54-5,62
classe freqüência classe
GRÁFICO SEQÜENCIAL

Definição:
Gráfico de linha usado para monitorar
um dado quantitativo num intervalo de
tempo.
GRÁFICO SEQÜENCIAL
• Critérios de elaboração:
- Coletar dados;
- Marcar no eixo horizontal o tempo (dia, mês,
semestre, etc...);
- Marcar no eixo vertical o dado quantitativo que se
estuda (gastos, produção, hrs manutenção..);
- Identificar o gráfico (título, fontes de dados, data,
meta, etc...).
GRÁFICO SEQÜENCIAL
100
90
80
70
60 Leste
50 Oeste
40 Norte
30
20
10
0
1° Trim 2° Trim 3° Trim 4° Trim
EXERCÍCIO –
Empresa fabricante de Furadeira
Portátil

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