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História

* Uma Revolução Artístico


O Romantismo
- A literatura
Ana Dâmaso O Romantismo em Portugal
Cláudia Pereira
Karolina - Almeida Garrett
Marta Dâmaso - Alexandre Herculano
Mónica Martins
Sofia Silva
Romantismo
O Romantismo foi um movimento artístico, político e
filosófico surgido nas últimas décadas do século XVIII na Europa
que perdurou por grande parte do século XIX. Caracterizou-
se como uma visão de mundo contrária ao racionalismo que
marcou o período neoclássico e buscou um nacionalismo que
viria a consolidar os estados nacionais na Europa.
O Romantismo surge na literatura quando os escritores
trocam o mecenato aristocrático pelo editor, precisando assim
cativar um público leitor.
A Literatura
A literatura romântica cultivou o romance sentimental, onde
os sonhos e as paixões dominam e se cultiva o exótico. As
primeiras obras românticas remontam o sec. XIX e
pretencem ao britânico James MacPherson e aos alemães
Goethe e Schiller.

A poesia exprimiu os suspiros da revolta da alma


romântica.

Quanto ao teatro, sofre uma verdadeira revolução com
Vítor Hugo, quebrou a distinção clássica entre a
tragédia e a comedia inaugurando o novo género, DRAMA

O romance género literário da eleição produziu grandes obras-


primas onde as várias vivencias sentimentais dos protagonistas se
inserem em tramas históricos.
Romantismo em Portugal
A Primeira Geração do Romantismo em Portugal vai de
1825 a 1840. Seus principais autores são Almeida Garrett,
Alexandre Herculano, António Feliciano de Castilho.
Características:
* Subjectivismo: o autor trata os assuntos de uma forma
pessoal, de acordo com o que sente, aproximando-se da fantasia.
* Sentimentalismo: exaltam-se os sentidos, e tudo o que é
provocado pelo impulso é permitido.
* Culto ao fantástico: a presença do mistério, do sobrenatural,
representando o sonho, a imaginação
Almeida Garrett

“Interessou-me aquela janela.


Quem terá o bom gosto e a fortuna de morar ali ?
Parei e pus-me a namorar a janela.
Encantava-me, tinha-me ali como um feitiço.
Pareceu-me entrever uma cortina branca… e um vulto por detrás… Imaginação
decerto! Se um vulto fosse feminino! .. Era por completo o romance.’’
- capitulo X, Viagens na Minha Terra, Almeida Garrett 1962
Alexandre Herculano
“ O bobo, que habitava nos paços dos reis e dos barões,
desempenhava um terrível ministério. Era ao mesmo tempo
juiz e algoz;

E ele ria; ria contínuo! Era rir diabólico o do lobo: porque
nunca deixava de ir pular dolorosamente as fibras de algum
coração. Os seus ditos satíricos, ao passo que suscitavam a
hilaridade dos cortesãos, faziam sempre um vitima.”
- capitulo II, O Bobo, Alexandre Herculano,
1128

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