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EUA
Thomas
Jefferson.
"Washington atravessando o Rio Delaware" - retrato (1851) por Emanuel Leutze do
General George Washingtondurante a Guerra da Independência dos Estados Unidos.
O curso da guerra pode ser dividido em duas fases a partir de 1778. A primeira fase,
ao norte, assistiu à captura de Nova York pelos ingleses (1776), além da campanha no
vale do rio Hudson para isolar a Nova Inglaterra, que culminou na derrota em
Saratoga (1777), e a captura da Filadélfia (1777) depois da vitória de Brandywine.
A segunda fase desviou as atenções britânicas para o sul, onde grande número de
legalistas podiam ser recrutados. Filadélfia foi abandonada (1778) e Washington
acampou em West Point a fim de ameaçar os quartéis-generais britânicos em Nova
York. Após a captura de Charleston (1780) por Clinton, Charles Cornwallis perseguiu
em vão o exército do sul, sob a liderança de Green, antes de seu próprio exército,
exaurido, render-se em Yorktown, Virgínia (Outubro de 1781), terminando
efectivamente com as hostilidades. A paz e a independência do novo país (constituído
pelas treze colónias da costa atlântica) foi reconhecida pelo Tratado de Paris (também
referido como Tratado de Versalhes) de 1783.
Mais tarde, em 1812 e 1815, ocorreu uma nova guerra entre os Estados Unidos e a
Inglaterra. Essa guerra consolidou a independência norte-americana.
Data 1775–1783
Local Costa leste da América do
Norte,Oceano Atlântico, Mar
Mediterrâneo,Caribe
Resul Tratado de Paris (1783)
tado Independência dos EUA
Combatentes
Comandantes
Forças
Treze Colónias: 250 Reino Unido: 12 000
000
Leais ao Reino
França: 15 000 Unido: 55 000
Espanha: 8 000
Mercenários de
Hesse: 40 000
Iroqueses: 5000
Atritos
A Guerra dos Sete Anos, terminada pela vitória da Inglaterra sobre
a França (Tratado de Paris, 1763), deixou a nação vencedora na posse de ricos
territórios no continente americano, já colonizados, sendo reconhecido o seu direito de
expandir o seu domínio em direcção ao interior do continente. Esta possibilidade
agradou aos colonos, que prontamente se prepararam para explorar e aproveitar
novas terras, mas, para sua grande surpresa, o governo de Londres, por recear
desencadear guerras com as nações índias, determinou que nenhuma nova exploração
ou colonização de territórios pudesse ser feita sem a assinatura de tratados com os
índios. Foi esta a primeira fonte de conflito entre os colonos e a Coroa inglesa.
Mas, pouco depois, surgiram novos atritos. A Guerra dos Sete Anos, apesar de
vencida pela Inglaterra, obrigou a Coroa a impor medidas restritivas às Treze
Colónias. Procurando restaurar o equilíbrio financeiro, a metrópole apertava as
malhas das leis coloniais com vários actos. Em 1750 foi proibida a fundição de ferro
nas colónias. Em 1754 proibiram-se a fabricação de tecido e o contrabando.
Em 1765 foi aprovado um decreto regulamentando a obrigação de abrigar e sustentar
tropas inglesas em solo americano (prática que pesava muito sobre as finanças
coloniais). Foram ainda criadas a Lei do Selo que acrescentou um imposto de selo
sobre jornais, documentos legais e oficiais, etc. e os Actos de Townshend, que
procuravam limitar e mesmo impedir que os americanos continuassem suas relações
comerciais com outras regiões que não a Inglaterra.
As reacções dos colonos foram, de início, exaltadas, mas pacíficas: exigiram o direito
de eleger representantes para o Parlamento de Londres (para poderem discutir e
votar as leis que lhes diziam respeito), passando depois a actos de boicote às
mercadorias inglesas. Esta guerra económica desencadearia motins e forçou o governo
inglês a alguns recuos, que contudo não satisfizeram os colonos. O conflito agravou-se
com a presença de tropas enviadas para conter os protestos. Como resposta,
em 1774 os representantes das colónias estado-unidenses, excepto Geórgia, enviaram
seus delegados a Filadélfia, num primeiro Congresso Continental que, a partir daí,
embora com divergências no seu seio, foi a voz política dos colonos. Em 1774, houve o
1º Congresso Continental de Filadélfia, onde se resolveu acabar com o comércio com a
Inglaterra enquanto não se restabelecessem os direitos anteriores a 1763. O mesmo
Congresso também redigiu e divulgou uma Declaração de Direitos. Houve logo depois,
um segundo Congresso em que foi reunido em Filadélfia onde se decidiu a criação de
um exército que seria comandado por George Washington, fazendeiro e chefe da
milícia Virgínia. Nesse Congresso, apesar de se manterem leais ao rei, os colonos
pediram a suspensão das "Leis Intoleráveis" e firmaram uma Declaração dos Direitos
dos Colonos, no qual pediram a supressão das limitações ao comércio e à indústria,
bem como dos impostos abusivos. O rei reagiu, pedindo aos colonos que se
submetessem; estes, porém, não se curvaram diante da coroa inglesa. O extremar das
posições levou à criação de milícias, à constituição de depósitos de munições e a um
aumento contínuo de tensão que iria irromper em guerra.
Consequências
Declaração da Independência
dos Estados Unidos da América.
Bibliografia
http://www.google.pt
http://pt.wikipedia.org/