Você está na página 1de 9

A Revolução da Independência dos

EUA

Trabalho realizado por:

Victor Mihai Zlatior Nº27 8A


A Guerra da Independência dos Estados Unidos da
América (1775–1783), também conhecida como Guerra Revolucionária
 

Americana, começou após a assinatura do Tratado de Paris que, em 1763, pôs fim


à Guerra dos Sete Anos. Ao final do conflito, o território do Canadá foi incorporado
pela Inglaterra. Neste contexto, as treze colónias representadas por
Massachusetts, Rhode Island, Connecticut, Nova Hampshire, Nova Jérsia, Nova
Iorque, Pensilvânia, Delaware, Virgínia,Maryland, Carolina do Norte, Carolina do
Sul e Geórgia começaram a ter seguidos e crescentes conflitos com a Coroa britânica,
pois devido aos enormes gastos com a guerra, a Coroa inicia uma maior exploração
sobre essas áreas, constituiu-se de batalhas desfechadas contra o domínio inglês,
durante a Revolução Americana de 1776. Movimento de ampla base popular, teve
como principal motor a burguesia colonial e levou à independência das Treze
Colónias - os Estados Unidos da América - (proclamada em 4 de Julho de 1776), o
primeiro país a dotar-se de uma constituição política escrita.

Thomas
Jefferson.
"Washington atravessando o Rio Delaware" - retrato (1851) por Emanuel Leutze do
General George Washingtondurante a Guerra da Independência dos Estados Unidos.

O lançamento de taxas sobre a importação de vários produtos, entre os quais açúcar e


chá, fez estalar a revolta em 16 de Dezembro de 1773. Nesse dia um grupo de colonos,
disfarçados de indígenas, assaltaram três navios britânicos no porto
de Boston atirando o carregamento de chá ao mar. Este episódio ficou conhecido
como Boston Tea Party e marcou o início da revolta.

As acções militares entre ingleses e os colonos americanos começam em Março de1775


, democrata de ideias avançadas, redigiu a Declaração da Independência dos Estados
Unidos da América, promulgada em 4 de Julho de 1776, dando um passo irreversível.
Procede à constituição de um exército, cujo comando é confiado ao fazendeiro George
Washington.

Os ingleses, lutando a 5500 km de casa, enfrentaram problemas de carência de


provisões, comando desunido, comunicação lenta, população hostil e falta de
experiência em combater tácticas de guerrilha. A Aliança Francesa (1778) mudou a
natureza da guerra, apesar de ter dado uma ajuda apenas modesta; a Inglaterra, a
partir de então, passou a se concentrar nas disputas por territórios na Europa e nas
Índias Ocidentais e Orientais.

Os colonos tinham força de vontade, mas interesses divergentes e falta de organização.


Das colónias do sul, só a Virgínia agia com decisão. Os britânicos do
Canadá permaneceram fiéis ao Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda. Os
voluntários do exército, alistados por um ano, volta e meia abandonavam a luta para
cuidar de seus afazeres. Os oficiais, geralmente estrangeiros, não estavam envolvidos
no conflito.

O curso da guerra pode ser dividido em duas fases a partir de 1778. A primeira fase,
ao norte, assistiu à captura de Nova York pelos ingleses (1776), além da campanha no
vale do rio Hudson para isolar a Nova Inglaterra, que culminou na derrota em
Saratoga (1777), e a captura da Filadélfia (1777) depois da vitória de Brandywine.

A segunda fase desviou as atenções britânicas para o sul, onde grande número de
legalistas podiam ser recrutados. Filadélfia foi abandonada (1778) e Washington
acampou em West Point a fim de ameaçar os quartéis-generais britânicos em Nova
York. Após a captura de Charleston (1780) por Clinton, Charles Cornwallis perseguiu
em vão o exército do sul, sob a liderança de Green, antes de seu próprio exército,
exaurido, render-se em Yorktown, Virgínia (Outubro de 1781), terminando
efectivamente com as hostilidades. A paz e a independência do novo país (constituído
pelas treze colónias da costa atlântica) foi reconhecida pelo Tratado de Paris (também
referido como Tratado de Versalhes) de 1783.

Apesar das frequentes vitórias, os ingleses não destruíram os exércitos de Washington


ou de Green e não conseguiram quebrar a resistência norte-americana.

Mais tarde, em 1812 e 1815, ocorreu uma nova guerra entre os Estados Unidos e a
Inglaterra. Essa guerra consolidou a independência norte-americana.

Guerra de Independência dos EUA

Data 1775–1783
Local Costa leste da América do
Norte,Oceano Atlântico, Mar
Mediterrâneo,Caribe
Resul Tratado de Paris (1783)
tado Independência dos EUA
Combatentes

 Treze Colónias  Grã-Bretanha


 França  Leais à Grã-
 Espanha Bretanha
 Voluntários  Mercenários de
de Quebec Hesse
 Voluntários  Iroqueses
da Prússia  Ducado de
 Tribo Oneida Brunswick-Lüneburg
 Voluntários
da República das
Duas Nações
Tribo Tuscarora

Comandantes

 George  Jorge III


Washington  Charles
 Richard Cornwallis
Montgomery
 Marquês de La  Joseph Brant
Fayette  Jorge III
 Bernardo de
Gálvez
 Tadeusz
Kościuszko
 Friedrich
Wilhelm von Steuben

Forças
Treze Colónias: 250 Reino Unido: 12 000
000
Leais ao Reino
França: 15 000 Unido: 55 000
Espanha: 8 000
Mercenários de
Hesse: 40 000
Iroqueses: 5000

Atritos
A Guerra dos Sete Anos, terminada pela vitória da Inglaterra sobre
a França (Tratado de Paris, 1763), deixou a nação vencedora na posse de ricos
territórios no continente americano, já colonizados, sendo reconhecido o seu direito de
expandir o seu domínio em direcção ao interior do continente. Esta possibilidade
agradou aos colonos, que prontamente se prepararam para explorar e aproveitar
novas terras, mas, para sua grande surpresa, o governo de Londres, por recear
desencadear guerras com as nações índias, determinou que nenhuma nova exploração
ou colonização de territórios pudesse ser feita sem a assinatura de tratados com os
índios. Foi esta a primeira fonte de conflito entre os colonos e a Coroa inglesa.

Mas, pouco depois, surgiram novos atritos. A Guerra dos Sete Anos, apesar de
vencida pela Inglaterra, obrigou a Coroa a impor medidas restritivas às Treze
Colónias. Procurando restaurar o equilíbrio financeiro, a metrópole apertava as
malhas das leis coloniais com vários actos. Em 1750 foi proibida a fundição de ferro
nas colónias. Em 1754 proibiram-se a fabricação de tecido e o contrabando.
Em 1765 foi aprovado um decreto regulamentando a obrigação de abrigar e sustentar
tropas inglesas em solo americano (prática que pesava muito sobre as finanças
coloniais). Foram ainda criadas a Lei do Selo que acrescentou um imposto de selo
sobre jornais, documentos legais e oficiais, etc. e os Actos de Townshend, que
procuravam limitar e mesmo impedir que os americanos continuassem suas relações
comerciais com outras regiões que não a Inglaterra.

Em 1773, o Parlamento inglês concedeu o monopólio do comércio do chá


à Companhia das Índias Orientais, da qual muitas personalidades inglesas possuíam
acções. Os comerciantes rebeldes estado-unidenses que se sentiram prejudicados
disfarçaram-se de índios peles-vermelhas, assaltaram os navios da companhia que
estavam no porto de Boston e lançaram o carregamento de chá no mar (Festa do Chá
de Boston). A Inglaterra reagiu de imediato com um conjunto de leis que os
americanos chamaram de "Leis Intoleráveis" (1774): fechamento do porto de Boston;
indemnizarão à companhia prejudicada e o julgamento dos envolvidos, na Inglaterra.

As reacções dos colonos foram, de início, exaltadas, mas pacíficas: exigiram o direito
de eleger representantes para o Parlamento de Londres (para poderem discutir e
votar as leis que lhes diziam respeito), passando depois a actos de boicote às
mercadorias inglesas. Esta guerra económica desencadearia motins e forçou o governo
inglês a alguns recuos, que contudo não satisfizeram os colonos. O conflito agravou-se
com a presença de tropas enviadas para conter os protestos. Como resposta,
em 1774 os representantes das colónias estado-unidenses, excepto Geórgia, enviaram
seus delegados a Filadélfia, num primeiro Congresso Continental que, a partir daí,
embora com divergências no seu seio, foi a voz política dos colonos. Em 1774, houve o
1º Congresso Continental de Filadélfia, onde se resolveu acabar com o comércio com a
Inglaterra enquanto não se restabelecessem os direitos anteriores a 1763. O mesmo
Congresso também redigiu e divulgou uma Declaração de Direitos. Houve logo depois,
um segundo Congresso em que foi reunido em Filadélfia onde se decidiu a criação de
um exército que seria comandado por George Washington, fazendeiro e chefe da
milícia Virgínia. Nesse Congresso, apesar de se manterem leais ao rei, os colonos
pediram a suspensão das "Leis Intoleráveis" e firmaram uma Declaração dos Direitos
dos Colonos, no qual pediram a supressão das limitações ao comércio e à indústria,
bem como dos impostos abusivos. O rei reagiu, pedindo aos colonos que se
submetessem; estes, porém, não se curvaram diante da coroa inglesa. O extremar das
posições levou à criação de milícias, à constituição de depósitos de munições e a um
aumento contínuo de tensão que iria irromper em guerra.

Consequências

Declaração da Independência
dos Estados Unidos da América.

Pela primeira vez na história da expansão europeia, uma colónia tornava-se


independente dos países por meio de um ato revolucionário. E fazia-o não só
proclamando ao mundo, no documento histórico aprovado no dia 4 de Julho, o direito
à independência e à livre escolha de cada povo e de cada pessoa ("o direito à vida,
à liberdade e à procura da felicidade" é definido como inalienável e de origem divina),
mas ainda construindo uma federação de estados dotados de uma grande autonomia e
aprovando uma constituição política (a primeira da História mundial) onde se
consignavam os direitos individuais dos cidadãos, se definiam os limites dos poderes
dos diversos estados e do governo federal, e se estabelecia um sistema de equilíbrio
entre os poderes legislativo, judiciário e executivo de modo a impedir a supremacia de
qualquer deles, além de outras disposições inovadoras. O sucesso norte-americano foi
descrito como tendo influenciado a Revolução Francesa (1789) e as subsequentes
revoluções na Europa e América do Sul.

Os pensamentos iluministas influenciaram no novo governo americano.

Declaração da Independência dos E.U.A. 

Bibliografia
http://www.google.pt

http://pt.wikipedia.org/

Você também pode gostar