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INTRODUÇÃO
O presente trabalho busca mostrar as relações que estes elementos têm entre si,
relação esta muito íntima e às vezes conturbada, pois em algumas situações um exerce
uma forte influência sobre o outro, gerando algum tipo de situação vista como não satis-
fatória para alguma das partes.
DESENVOLVIMENTO
Para Coelho (2009, p. 15) o Estado é a "organização que exerce o poder supremo
sobre o conjunto de indivíduos que ocupam um determinado território". Partindo da de-
finição do autor vemos que Estado compõe-se de características que poderemos utilizar
para a sua definição, quais seriam elas: o poder – este de forma legítima, pois precisa ser
reconhecido como tal –, o espaço geográfico – podendo aqui também ser observado a
futura criação de uma autonomia que o mesmo terá – e o povo – habitantes do espaço
geográfico.
to coercitivo, garante o cumprimento das decisões dos outros poderes e executa as polí-
ticas do Estado.
Por último, temos o Mercado como o sistema de trocas de bens econômicos aon-
de os elementos que nele interagem buscam a todo o momento incrementar o processo
de acumulação de riquezas, tendo no seu interior duas forças que controlam este com-
plexo embate: a demanda e a oferta. Para Coelho (2009, p. 22) o mercado é "[...] um sis-
tema de trocas do qual participam agentes e instituições interessados em vender ou com-
prar um bem ou prestar ou receber um serviço".
As relações entre estes elementos ao longo dos anos têm sido constantes e notó-
rias, sendo, em tempos, mais favoráveis para algumas das partes. Podemos ver, nas lei-
turas correntes, que os movimentos gerados através da insatisfação dita “popular” são
quem geraria estas mudanças ocorridas no seio da sociedade, tendo como visão mais
simplista um pêndulo que em alguns momentos estava por completo ao lado do Estado
– momento este em que este desempenharia o papel principal, regulando o mercado da
sua forma – e em outras do lado do Mercado – quando este defenderia um Estado míni-
mo e centrado em ocupações menos econômicas, defendendo após alguns anos, uma
atuação em uma área que ele não conseguiria, ao menos até o presente momento, atuar
de maneira satisfatória, qual seria ela a social.
Para Coelho (2009, p. 25) a imagem metafórica do pêndulo social, oscilando entre direi-
ta e esquerda, pode bem ilustrar a alternância entre os princípios dominantes de organi-
zação das relações sociais. Essas relações entre Estado e Mercado, visto aqui na forma
de um pêndulo, foram figuras sempre presentes, nos séculos seguintes, em discussões
que serviram para formar teorias que vinham explicar o campo de atuação de cada um
desses elementos no que poderia chamado como objetivo central para modificação da
sociedade. Neste cenário foi construído um ambiente meio que maniqueísta, onde as te-
orias mostravam-se ser, cada uma ao seu modo, a explicação dos problemas no momen-
to presente. Enquanto os liberais defendiam um Estado Mínimo – apenas cuidando da
manutenção da ordem e liberdade individual – e um Mercado autorregulável, os marxis-
tas – tendo ao seu favor uma comprovação histórica das idéias por eles defendida –
Curso de Especialização Em Gestão Pública
Disciplina: Estado, Governo e Mercado
Docente: Jomária Mata de Lima Alloufa
Aluno: Fábio Felix de França
Pólo: Caicó
06 de maio de 2011
CONCLUSÃO
Curso de Especialização Em Gestão Pública
Disciplina: Estado, Governo e Mercado
Docente: Jomária Mata de Lima Alloufa
Aluno: Fábio Felix de França
Pólo: Caicó
06 de maio de 2011
De uma maneira geral, o que temos atualmente mais próximo disso, no Brasil
pelo menos, é a o Governo como figura principal atuando através do Estado seu contro-
le regulatório sobre o mercado, algumas vezes com uma intervenção mais forte, princi-
palmente quando as empresas no mercado ultrapassam certos limites impostos, outras
vezes nem tanto.
REFERÊNCIAS