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Softwarelivre Usp
Softwarelivre Usp
e assuntos correlatos
4 TV Digital 48
5 Inclusão Digital 50
8 Certificação Eletrônica 50
10 Conclusão 52
DCE-Livre-USP “Alexandre Vannucchi Leme”
4 Gestões 2006/7(Camarão) e 2007/8(Vez e Voz)
1 Introdução
detalhes na seção 6.
Esta apostila foi elaborada usando-se exclusivamente softwares livres, e
não tem o objetivo de ser um curso que os ensine a usar, mas apenas mos-
trar questões filosóficas, sociais, polı́ticas, econômicas e estratégicas por
trás desse assunto técnico.
1 laranjatomate@yahoo.com.br
Apostila de Software Livre e assuntos correlatos.
1 - Introdução 5
1.1 Hardware
1.2 Software
Há várias formas de se programar um computador. Há a programação em
alto e baixo nı́vel (que não tem nada a ver com caráter, moral ou vulga-
ridade). A programação de alto nı́vel pode ter programas compilados e
interpretados. O mais comum é ver softwares compilados programados
em alto nı́vel, e nessa categoria reside a diferença entre software livre e
proprietário.
A programação em alto nı́vel é feita através da elaboração de um código-
-fonte com instruções que o computador deve obedecer quando o pro-
grama estiver executando. Quando o porgrama é compilado, o código-
fonte é transformado em outra forma de arquivo binário que só é com-
preendida pelo próprio equipamento e por quem entende de compiladores.
Nos programas interpretados tais instruções, compreensı́veis para os(as)
programadores(as), são lidas diretamente pelo processador, levando a pro-
gramas um pouco mais lentos na sua execução. Costuma-se dizer que o
código-fonte é uma espécie de receita de bolo, con uma série de instruções
para se reazlizar uma determinada tarefa. Em Computação, essa séria de
instruções dadas a uma máquina ou pessoa para resolver determinado pro-
blema de forma sistematizada é chamada de algoritmo.
Apostila de Software Livre e assuntos correlatos.
1 - Introdução 7
soma += digito1 * 2;
resto = soma % 11;
if (resto < 2)
digito2 = 0;
else
digito2 = 11 - resto;
//Impressão do resultado
printf("Digitos verificadores :
%d%d",digito1,digito2);
}
mente, junto de determinados vı́cios fica mais difı́cil encontrar erros. Quem
é contabilista sabe disso e passa seus lançamentos contábeis para outra pes-
soa conferir. Da mesma forma, os Softwares Livres estão à disposição de
um número muito maior de programadores e programadoras ao redor de
todo o planeta, que vêem a vida de formas diferentes, que passaram por
diversas experiências. Erros que “passam batido” por quem criou um pro-
grama em uma localidade podem ser facilmente detectados e corrigidos
por pessoas de outro lugar. As vantagens de usar Software Livre serão
mais detalhadas adiante.
Còdigo-fonte é como receita de bolo. Sendo livre, quem é alérgico a glúten
pode livrar-se a tempo de um bolo com farinha de trigo e tentar fazer um
semelhante com fécula de mandioca ou batata. Quem é vegano (não con-
some nada de origem animal) pode criar uma “versão” sem ovos do mesmo
prato se tiver acesso à receita. Alternativas que não existem quando há um
“monopólio” por parte da padaria ou restaurante.
Há também no Software Livre a ausência de restrição no acesso ao co-
nhecimento, o que é especialmente grave quando as empresas vendedo-
ras de software proprietário aproveitam-se do conhecimento acumulado
pos séculos para produzir algo fechado. Com o Software Livre pode-se
começar onde outra pessoa parou, sem e necessidade de desenvolver al-
guma aplicação especial a partir do nada.
2.1 Vantagens
Apesar da pouca preocupação com o respeito a direitos autorais e com a
pirataria no Brasil, a primeira vantagem enxergada no Software Livre é
a redução de custos para seus/suas usuários(as). Mesmo tendo elevados
custos na migração de seu parque de máquinas e no treinamento de seu
pessoal, na pior das hipóteses ganha-se a longo prazo quando deixa-se de
realizar pagamentos vultosos para grandes corporações que vivem de ven-
der licenças de software proprietário, pois tais atualizações para versões
mais recentes são periódicas.
Nada impede também que alguém cobre pelo custo do mı́dia (CD virgem
por exemplo), do tempo de cópia, do transporte, etc.; e venda CDs com
Softwares Livres. A única exigência é manter a liberdade que se teve e
incluir o código-fonte no pacote ou ao menos da uma indicação de onde
pode-se fazer o download deles.
Admitamos que órgãos fiscalizadores não têm interesse em punir “peixes
pequenos” como pessoas fı́sicas que têm softwares proprietários piratas em
DCE-Livre-USP “Alexandre Vannucchi Leme”
12 Gestões 2006/7(Camarão) e 2007/8(Vez e Voz)
Por incrı́vel que pareça, o uso de Softwares Livres também pode ser fa-
vorável ao meio ambiente. O modelo de software proprietário incentiva a
obsolescência programada, que é a necessidade de atualizar o hardware
para acompanhar os “avanços” do software. O descarte de computado-
res antes do real fim da sua vida útil faz com que a energia e os recur-
sos naturais (alguns deles tóxicos) usados em sua fabricação sejam sub-
aproveitados, além de acelerar o seu ciclo de consumo e contribuir com a
poluição da água e do solo por baterias e géis de capacitores. Seguindo o
lema do projeto USP Recicla, que diz que deve-se “reduzir, reutilizar e em
último caso enviar para reciclagem”; usar softwares mais “enxutos” e que
não sejam tão exigentes (a flexibilidade do Software Livre permite isso)
permite um substancial aumento na vida útil desses equipamentos, bem
como o “retorno à vida” de muitos deles que estavam esquecidos. A ONG
Meta Reciclagem4 , com sua princpal sede em Santo André-SP e “filiais”
em diversas cidades, usa do conhecimento técnico de pessoas engajadas
na luta pela popularização do Software Livre para revitalizar (termo muito
comum na boca dos/as polı́ticos/as atualmente) computadores descartados
e direcioná-los para projetos sociais e de inclusão digital.
O lançamento periódico de novas versões de determinado software pro-
prietário pode trazer (e geralmente traz) outra armadilha: aos poucos criam-
se versões de programas e arquivos incompatı́veis entre si, de forma a
impedir que arquivos elaborados em softwares antigos sejam lidos nas
versões mais atuais do mesmo, o que força parte da população a ter (quer
seja comprando ou pirateando) a última palavra em determinado software
para poder comunicar-se adequadamente. Não parece, mas o desenvolvi-
mento de Softwares Livres sempre é feito buscando-se a compatibilidade,
inclusive retroativa.
Richard Stallman
Apostila de Software Livre e assuntos correlatos.
2 - O que é o software livre 15
«
O sı́mbolo do Copyleft é o sı́mbolo de Copyright invertido horizontal-
mente.
Apostila de Software Livre e assuntos correlatos.
2 - O que é o software livre 21
Os Live CDs são muito úteis para conhecer o GNU/Linux sem compro-
misso, sem exigir muito espaço no disco rı́gido para sua instalação. Não se
força uma mudança drástica de paradigmas, uma pessoa pode até mesmo
usar um computador que não lhe pertença.
Vamos falar um pouco sobre as principais distribuições existentes:
Debian http://www.debian.org
O nome surgiu da fusão do nome do seu criador (Ian Murdock), com o
de sua esposa, Debra (que romântico!). Nota-se que que seu site é .org
e não .com, pois não se trata de uma empresa, mas de um grupo de pes-
soas distribuı́da ao redor do mundo que mantêm a distribuição com o seu
trabalho de desenvolvimento e “engarrafamento”. A principal marca do
Debian é a preocupação com o alinhamento à filosofia do Software Li-
vre, nenhum programa entra é empacotado em seus discos de instalação
se não for totalmente livre (algumas distribuidoras empacotam programas
proprietários). Mesmo assim, conta atualmente com mais de 18000 pro-
gramas, atualmente a distribuição completa contém 21CDs ou 3 DVDs.
Mesmo assim eles são rigorosos e só admitem versões dos softwares que
foram exaustivamente testadas e tiveram sua estabilidade comprovada, em
detrimento das últimas versões dos mesmos. É uma das distribuições mais
antigas, fundada em 1993, e algumas outras derivam dela.
Slackware http://www.slackware.com
Um sistema GNU/Linux instalado a partir dessa distribuição é o equiva-
lente de uma máquina fotográfica que usa filme e tem regulagem de aber-
tura e exposição. Não há “moleza”, muitas das configurações devem ser
feitas editando-se arquivos de configuração ao invés de escolher-se menus
e botões em ambiente mais amigável. Para pessoas mais experientes esse
caminho é mais apropriado, bem como para quem quer aprofundar-se no
conhecimento do sistema. A intenção dos seus desenvolvedores é criar
um sistema operacional mais parecido possı́vel com Unices já existentes.
Também lançado em 1993, visa a “simplicidade”, não no sentido de ser
fácil de usar por iniciantes, mas em não ter muita “firula”.
RedHat/Fedora http://www.redhat.com
Foi umas das primeiras distribuidoras com foco para o mercado corpo-
rativo, propondo-se a oferecer serviços para grandes empresas. Muitos
softwares para GNU/Linux, inclusive alguns proprietários, são feitos para
funcionar melhor ou somente com Red Hat. Após a decisão de atender
apenas os clientes corporativos, foi lançada a distribuição Fedora para o
ambiente doméstico. Curiosidade: o governo chinês criou a distribuição
Red Flag para uso interno.
Apostila de Software Livre e assuntos correlatos.
2 - O que é o software livre 23
Mandriva http://www.mandriva.com.br
Fusão da francesa Mandrake com a brasileira Conectiva. Segue uma li-
nha semelhante à da Red Hat, com o oferecimento de aplicativos e drivers
voltados para os equipamentos de hardware mais vendidos na América La-
tina, na divisão Conectiva.
SUsE http://www.novell.com/linux
Empresa alemã que atende boa parte do mercado europeu, adquirida re-
centemente pela Novell.
Gentoo http://www.gentoo.org
Também indicada para pessoas muito expeirentes, tem uma caracterı́stica
marcante: tudo é compilado, os programas não são instalados no seu
modo compilado a partir de uma mı́dia de instalação. É feito o down-
load dos códigos-fonte dos programas esoclhidos, com algumas opções de
compilação. Os programas ficam otimizados para o equipamento que se
tem, o que pode ser vantajoso quando prcisa-de desempenho.
As principais distribuições são baseadas na RedHat, Slackware ou Debian,
usando inclusive seus sistemas de pacotes de instalação.
Há alguns anos atrás a discussão sobre qual distrubição é a melhor era
mais acalorada e apaixonante, especialmente entre usuários(as) de Debian
e Slackware. “Só o (Debian/Slack) presta!” já foi dito por muita gente.
Atualmente a discussão sobre as caracterı́sticas de cada distribuição e sua
adequação para cada tarefa ainda existe e é saudável, permanecendo num
nı́vel menos agressivo que o passado.
Existem também as distribuições que usam o formato chamadao Live-
CD. Nelas, não é necessário instalar nada (ou quase) no disco rı́gido. Os
programas são carregados a partir do CD desde o inı́cio do processo de
boot e permitem uma certa funcionalidade sem maiores interferências do
computador. Apesar das limitações no desempenho dos programas, es-
sas distribuições são muito úteis para quem quer sonhecer o GNU/Linux
sem compromisso, não tem condições de migrar de SO atualmente ou
mesmo não dispõe de um computador próprio, podendo usar o Live-CD
em máquinas de terceiros(as). Quando desliga-se o equipamento e retira-
se o CD, ele volta a executar o SO instalado no disco rı́gido nas outras ve-
zes em que for ligado em o Live-CD, como se nada tivesse acontecido. É
como se fosse um transe hionótico. A úinca interferência que pode ser ne-
cessária é a instalação de um único arquivo (geralmente bem grande) para
ser usado pelo GNU/Linux como memória virtual ou uma série de arqui-
vos menores para salvar algumas configurações para o caso de utilizar-se
o Live-CD com uma certa freqüência no mesmo computador.
DCE-Livre-USP “Alexandre Vannucchi Leme”
24 Gestões 2006/7(Camarão) e 2007/8(Vez e Voz)
nhecimento de causa.
Em contrapartida há uma semelhança entre as propostas do Esperanto e
do Software Livre, de acordo com depoimentos de gente que estuda esse
idioma: Por não estar atrelado a neuma cultura e nenhum povo especı́fico,
não haveria a necessidade de se mudar o idioma “padrão”, “universal” da
civilização cada vez que uma nação diferente assume a liderança, mesmo
que esse fenômeno seja bem mais lento que as atualizações e mudanças
de padrão na indústria de informática. Há alguns séculos, espanhóis e
portugueses tinham notável influência no Velho Mundo devido aos seus
desenvolvimentos na área naval. Gregos e Romanos (que falavam latim)
já foram os mais poderosos também. Hoje temo o inglês como a lı́ngua
“universal” dos negócios e usada pelos povos dominantes. Daqui a algu-
mas décadas, os idiomas chinês e espanhol promete tomar boa parte desse
espaço. Um idioma com padrões mais simples (com a outra face da mo-
eda de não ser tão enfeitado e belo) poderia sobreviver melhor a essas
mudanças periódicas de paradigma.
. Deve-se deixar claro que em TI (Tecnoligia da Informação) não
existe Vodu! Para instalar um programa menos seguro, compilado por
alguém de má-fé com intenção de causar algum dano; deve-se passar pri-
meiro pelos programas seguros que estão atualmente instalados e compi-
lados. Alterar o código emumamáquina não altera o programa pronto na
outra instantaemanete e sem necessidae de passar por barreiras. Não existe
vodu em Tecnologia da Informação.
Mas eu não tenho o que fazer com o fonte. Os Softwares Livres não são
feitos apenas para estudantes e profissionais de Ciência da Computação e
Engenharia Elétrica. Alguns deles são voltados para o público geral, in-
clusive leigo. Mesmo quem não participa do coletivo de desenvolvimento
toma parte das vantagens da liberdade que tal software dá. Os/As dsen-
volvedores(as) fazem-no pensando em toda a população (obviamente se
for por exemplo um programa para área médica, pensa-se em todos/as
oas/as profissionais da Medicina). Quem sentir a obrigação moral de
colaborar pode participar de outras atividdes que não necessariamente a
programação, conforme já foi descrito.
Mas eu mal sei mexer no “Ord”. Cada um(a) tem suas habilidades e ap-
tidões. Alguams pessoas têm dificuldade para entender como um com-
putador funciona e não têm o “desconfiômetro” que outras têm para lidar
com essa máquina. Como o SO livre mais famoso (GNU/Linux) é real-
mente mais complexo (a verdade deve ser dita) e o simples fato de migrar
para o que não se está acostumado exige novo aprendizado; a mudança de
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28 Gestões 2006/7(Camarão) e 2007/8(Vez e Voz)
Internet
Mozilla Firefox
Galeon
Navegador ou brow- Internet Explorer
Konqueror
ser
Nautilus
Evolution
Sylpheed
Cliente de e-mail Outlook Express Mozilla Thunderbird
KMail
Gnumail
Catálogo de Outlook Express Rubrica
endereços
Downloader for X
Caitoo (Kget)
Prozilla
Wget13
Gerenciamento de Getright
Aria.
downloads
Axel
GetLeft.
Lftp
Httrack
WWW Offline Expolrer
Download de sites in- Teleport Pro
Wget, Xget, QtGet
teiros
Pavuk
Gftp
Dpsftp
KBear
Clientes FTP Bullet Proof, Cu- IglooFTP
teFTP, WSFTP Nftp
Wxftp
axyFTP
Xchat
KVirc
Irssi
Clientes IRC (Internet mIRC, VIRC, Xircon BitchX
Relay Chat) Ksirc
Epic
Sirc
13 Front-ends gráficos para Wget: Kmago, Gnome Transfer Manager, QTget, Xget
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32 Gestões 2006/7(Camarão) e 2007/8(Vez e Voz)
LinPopUp
Mensagens em rede Win PopUp, netsend
Kpopup
local
Licq (ICQ)
Centericq (ICQ, console)
Alicq (ICQ)
Micq (ICQ)
GnomeICU (ICQ)
Gaim (Suporta vários
protocolos)
Kopete
Clientes para mensa- ICQ, MSN, AIM,
Everybuddy
gem instantânea TrillianICQ (free-
Imici Messenger
eware, não é livre)
Ickle (ICQ)
aMSN (MSN)
Kmerlin (MSN)
Kicq (ICQ)
YSM (ICQ, console)
kxicq
Tkabber
Clientes Jabber MyJabber, Skybber Gabber
Rhymbox, Rival Psi
Vı́deoconferências MS NetMeeting GNOME Meeting
ipchains
Kmyfirewall
Shorewall
Firewall BlackICE, ATGuard, Guarddog
ZoneAlarm, Agnitum Firestarter
Outpost Firewall, IPCop
WinRoute Pro Firewall Builder
Snort
Portsentry
Detecção de intru- BlackICE, Agnitum
Hostsentry
sos(as) Outpost Firewall
Logsentry
Squid
DansGuardian
Squidguard
Filtro de conteúdo Proxomitron, AT- Privoxy
Guard, Agnitum JunkBuster
Outpost Firewall, MS Fork
ISA server Mozilla(tem essa opção)
Apostila de Software Livre e assuntos correlatos.
2 - O que é o software livre 33
Konqueror
Gnome-Commander
Administração de ar- Windows Explorer Nautilus
quivos Endeavour
XWC
Pacotes para escritório
Kedit (KDE)
Gedit (Gnome)
Gnotepad
Kate (KDE)
KWrite (KDE)
Editor de texto Bloco de notas, Word-
Nedit
Pad, TextPad
Vim
Xemacs
Xcoral
Nvi
Tar/Gzip
FileRoller
Gnozip
LinZip
Compressão de arqui- WinZip, WinRAR Ark
vos KArchiveur
Gnochive
RAR for Linux
CAB Extract
Xpdf
Visualização de PDF Adobe Acrobat Rea- Kpdf
der GhostView
comando “imprimir PDF”
em vários programas
PDFLatex
Criação de PDF Adobe Acrobat Distil- latex+dvipdfm
ler, plug-ins para Mi- Ghostscript
crosoft Office Tex2Pdf
Reportlab K
GnuPG
Criptografia PGP GPA
Kgpg
Apostila de Software Livre e assuntos correlatos.
2 - O que é o software livre 35
ClaraOcr
OCR- Recognita, FireRea-
Gocr
Reconhecimento der
óptico de caracteres
escaneados
Xsane
Scanner Programas que
Kooka
vêm junto com ele,
gerlamente para
MS-Windows
OpenAntivirus+AMaViS
Anti-vı́rus NAV, AVG VirusHammer
Sophie/Trophie
dd
Backup ntbackup, Legato Gparted
Networker PartitionImage
top
Gestão de tarefas TaskInfo, Process Ex- Gtop/Ktop
plorer kSysGuard
KDE Voice Plugins
Reconhecimento de MS text to speech Festival
texto por voz Emacspeak
Sphinx
Reconhecimento de ViaVoice, Dragon Na-
ViaVoice
voz turally Speaking
Find
Busca por arquivos System monitor Gsearchtool
(integrado ao MS- Kfind
Windows)
e2undel
myrescue
Recuperação de dados R-Studio
TestDisk
unrm
Multimı́dia-áudio
XMMS
Noatun
Música em formato Winamp
Xamp
MP3 ou Ogg Vorbis
GQmpeg
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36 Gestões 2006/7(Camarão) e 2007/8(Vez e Voz)
K3b (KDE)
XCDRoast
KOnCd
Eclipt Roaster
Gravação de CD Nero, Roxio Gnome Toaster
CD Bake Oven
KreateCD
SimpleCDR-X
GCombust
KsCD
Orpheus
Sadp
WorkMan
Reprodução de CD CD player
Xmcd
Grip
XPlayCD
ccd/cccd
Noatun
MIDI/Karaoke VanBasco, Cakewalk, Kmidi
Finale, Sibelius, LilyPond
SmartScore
Sweep
WaveForge
Sox
Edição de áudio SoundForge, Cooledit
Audacity
GNUSound
Ecasound
Opmixer
aumix
Mixagem sndvol32
mix2000
Mixer app
Multimı́dia-Gráficos
Apostila de Software Livre e assuntos correlatos.
2 - O que é o software livre 37
Xnview
GQview
Qiv
CompuPic
Kuickshow
GTKSee
Visualizador de figu- ACDSee, InfranView pornview
ras e fotos digitais imgv
Gwenview
Gliv
Showimg
Fbi
Gthumb
Kpaint
Gpaint
Editor de figuras sim- Paint
Tuxpaint
ples
Killustrator
Editores de fotogra- Adobe Photoshop GIMP
fias digitais com fil-
tros
Sodipodi
Inkscape
Desenhos vetoriais Corel Draw, Adobe Xfig
(adesivos, logotipos) Illustrator, Freehand, OpenOffice Draw
AutoSketch dia
DrawSWF
Criação de Flash Macromedia Flash
Ming
Blender
Maya
KPovModeler
K3Studio
Gráficos 3D 3D Studio Moonlight
GIG3DGO
POVray
K3D
Wings 3D
Kiconedit
Editor de ı́cones Microangelo
Gonme-iconedit
DCE-Livre-USP “Alexandre Vannucchi Leme”
38 Gestões 2006/7(Camarão) e 2007/8(Vez e Voz)
GIMP
Ksnapshot
Captura de tela tecla PrintScreen Xwpick
Xwd
xgrabsc
Multimı́dia-Vı́deo e etc.
Mplayer
Xine
Reprodutores de BSplayer, Zoom- Sinek
MPEG4 player, Windows VideoLAN
Media Player Aviplay
Ogle
Mplayer
Repordutores de PowerDVD, Xine
DVD WinDVD, Mi- Aviplay
croDVD, Windows VideoLAN
Media Player
Drip
Decodificador de Gordian Knot
Mencoder
DVD
Edição de vı́deos sim- Windows Movie Ma- iMira Editing
ples ker
Cinelera
Edição profissional de Adobe Premiere, Me-
iMira Editing
vı́deo dia Studio Pro
Kwintv
Sintonizadores de TV AVerTV, PowerVCR GNOME TV
3.0, CinePlayer DVR Mplayer
Escritório/negócios/administração
Open Office
Koffice
Pacote de escritório MS Office (Word, Ex-
GNOME Office
cel, Power Point), 602
SIAG
Open Office Writer
Edição de textos 602 text, MS Word Abiword
LATEX
OpenOffice Calc
Planilhas eletrõnicas MS Excel, 602Tab Kspread
Gnumeric
Apostila de Software Livre e assuntos correlatos.
2 - O que é o software livre 39
Geda
Xcircuit
Simulação de circui- Electronics Work-
Gnome Assisted electronics
tos eletrônicos bench
SPICE
Desenho de estruturas Chemwin, Chamdraw Xdrawchem
quı́micas
Emulador de osci- Winoscillo Xoscope
loscópio
IDEload
Monitoramento de Active Smart, uti- HDDtemp
disco rı́gido litários que vêm com Smartmontools
a placa-mãe
Lm sensors
Monitoramento de SisSoft SANDRA,
Ksensors
temperaturas SisSoft SAMANTHA
Ximian Red Carpet
Apt-get
Atualização Windows Update Slaptget
Yum
Mandrake Online
Jpilot
Palm Palm Office
Kpilot
Xlock
Protetor de tela embutido no MS Win- xcreensaver
dows Kscreensaver
fsck
Checagem de HD Scandisk
reiserfsck
Observações sobre a tabela: Na tabela on line há links para o site da mai-
oria dos programas.
Pidgin e gaim acessam vários protocolos de conversa on-line (MSN, Jab-
ber, IRC, ICQ, Google Talk, Yahoo! Messenger).
Alguns termos que soam com muita naturalidade para entendidos(as) em
informática devem ser esclarecidos: Servidor e cliente: servidor provê um
serviço qualquer, enquanto o cliente aproveita-se dele. Se há por exemplo
uma rede de bate-papo online, são necessários computadores com progra-
mas apropriados para armazenar tudo e coordenar as conversas, da mesma
forma que os computadores de cada usuário(a) devem ter programas que
façam a comunicação com o servidor e com as outras pessoas da con-
Apostila de Software Livre e assuntos correlatos.
2 - O que é o software livre 41
ados para quadrados grandes que não condizem com a amplicação dese-
jada. Desenhos vetoriais são muito úteis para a elaboração de gráficos e
logotipos, podendo ser convertidos para bitmaps se necessário. Boot é o
processo de inicialização da máquina, uma série de procedimentos inici-
ais que levam alguns segundos desde o ato de ligar o computador até ele
estar pronto para uso. Memória virtual é formada por um arquivo ou
partição no disco rı́gido para ser usada pelo SO quando a memória RAM
(onde os dados estão prontos para uso pelo procesador após ser carregados
a partir dos discos) não é suficiente. Sem memória virtualqualquer SO fica
muito lento, a não ser que se compre uma quantidade exagerada de RAM
para equipar o computador. HTML é a sigla para Hypertext Markup Lan-
guage, que é um protocolo que define regras para a confecção das páginas
da WWW, World Wide Web, a parte multimı́dia da Internet que chega a
ser confundida com ela própria.
Ao falar de protocolos, especialmente o HTML, é importante destacar que
grandes empresas de software proprietário como a Microsoft criam ferra-
mentas que facilitam muito o desenvolvimento de páginas para a WWW,
porém às custas da violação de alguams regras do HTML ou da criação de
novas regras incompatı́veis com esse protocolo. Fugindo do padrão HTML
convencionado por anteriormente entre vários atores do mercado de Tecno-
logia da Informação através de instruções fechadas nessas páginas, chega-
se ao grande número de Web sites que só pdem ser visualizados com o
navegador proprietário Internet Explorer! Mais uma forma de obrigar as
pessoas a usar produtos proprietários de uma única empresa. Isso é espe-
cialmente grave quando visto em serviços públicos, em sites do Governo
Federal, Estadual ou Municipal.
O objetivo desta seção é mostrar algumas questões tecnológicas para quem
não é da área. É necessário explicar o significado de um mı́nimo de termos
técnicos para o entendimento dos assuntos tratados aqui. Não queremos
importunar os/as leitores(as) com termos técnicos desnecessários.
O site Freshmeat <http://freshmeat.net> e o repositório Source
Forge <http://sourceforge.net> contém informações sobre
vários projetos de Software Livre, com busca e hospedagem de seus pro-
jetos.
Apostila de Software Livre e assuntos correlatos.
3 - Formatos livres de arquivos eletrônicos 43
4 TV Digital
Como já foi explicado, a transmissão ou armazenagem de dados na forma
digital é feita a partir de dois tipos de sinal, cuja combinação define as
informações que se quer descrever. No caso de transmissão por ondas de
rádio (nesse caso também enquadram-se as transmissões de TV, que usam
ondas eletromagnéticas como o rádio, porém em frequências diferentes),
uma transmissão digital poderia ser feita convencionando-se os zeros e uns
do código binário como a presença ou ausência de onda por uma determi-
nad quantidade de tempo, ou mesmo usando-se duas ondas diferentes. A
figura 1 ilustra a transmissão digital de dados. Muitas transmissões de da-
dos já são feitas de uma forma semelhante. De 2006 para cá o Governo
Federal mostrou interesse em mudar o sistema de transmissão de televisão
no Paı́s para a tecnologia digital. A vantagem técnica mais flagrante nessa
mudança seria a ausência de chiados e fantasmas na imagem. Ou ela chega
perfeita ao aparelho receptor ou não chega, afinal uma ligeira distorção nas
ondas ainda pode ser enxergada como determinado tipo de onda (ou seja,
como 1 ou 0) e levar à representação da imagem real na tela. No modo
analógico, usado atualmente, há analogia entre intensidades de onda e
a definição dos sona e das imagens, numa comparação grosseira. Uma
distorção nas ondas eletromagnéticas (que podem ser causdas por tempes-
tades, montanhas e grandes porções metálicas presas ao solo, por exemplo)
leva a distorções da imagem.
A TV digital, porém, traz mais discussões além da simples melhoria na
qualidade da imagem. Em 2006 o Governo Federal optou por usar o padrão
japonês de TV Digital, após uma disputa acirrada entre eles com grupos in-
teressados na adoção dos padrões europeu ou estadunidense. O padrão ja-
ponês foi adotado em troca da transferência de algumas tecnologias, atravs
da instalação de algumas fábricas de componentes eletrônicos em território
brasileiro.
Cada um dos três principais padrões usados atualmente no mundo tem suas
particularidades. O padrão usado nos EUA tem como uma de suas aualida-
des uma imagem em alta definição, enquanto o japonês é voltado para dis-
ponibilizar conteúdos multimı́dia para dispositivos móveis como palmtops
ou telefones celulares. Havia também a possibilidade de unir universidade
e centros de pesquisas brasileiros para desenvovler um padrão nacional,
voltado às nossas necessidades.
A transmissão de TV na forma digital permite aumentar absurdamente
aqualidade da imagem para poucas pessoas que disponham-se a comprar
um aaprelho mais caro. Ou pode-se manter a definição atual de imagem
(porém sem chiados e distorções) e alojar até quatro canais. Com o es-
pectro eletromagnético disponı́vel para a transmissão de uma variedade
maior de canais, a sociedade poderia beneficiar-se com a participação de
mais grupos (sejam empresas privadas ou organizações com interesses so-
ciais) na produção e distribuição de conteúdo que entra diariamente em
milhões de lares brasileiros e influencia. Trata-se de uma discussão so-
bre a função social da propriedade ou sobre a destinação que o Estado
dará a uma conecssão sua. A tecnologia atual permite que no mesmo con-
junto de freqüências eletromagnéticas sejam transmitidas o quádruplo de
conteúdos diferentes. Qual o interesse em manter uma conecessão na mão
de um único grupo que já a detém para a transmissão de um único canal?
Interesses de gente poderosa estariam ameaçados.
Outra promessa da TV Digital é a interatividade, que pode ser usada para
diversos fins. A comunicação com a produção de determinado programa
em tempo real seria facilitada, bem como o uso dessa novidade para fins
capitalistas como permitir a encomenda de um figurino usado numa no-
vela com alguns cliques no controle remoto. Pensa-se também em levar o
acesso à Internet junto com a transmissão digital para mais lares, através
do aparelho de TV pronto para a tecnologia digital ou do conversor D/A
(digital-analógico) que será usado por quem não quiser adquirir um novo
aparelho tão cedo, o chamado set-up-box.
Nesse contexto, um padrão de TV digital desenvolvido no Brasil, adequado
às nossas necessidades e particularidades (por exemplo geográficas, que
são muito diferentes das demandas japonesas) poderia ser desenvolvido
DCE-Livre-USP “Alexandre Vannucchi Leme”
50 Gestões 2006/7(Camarão) e 2007/8(Vez e Voz)
5 Inclusão Digital
Textos e conversas de Sérgio Amadeu da Silveira
7.1 Wikipédia
8 Certificação Eletrônica
Governo eletrônico
Apostila de Software Livre e assuntos correlatos.
9 - Casos de sucesso em uso de Software Livre 51
10 Conclusão
E aı́, pronto(a) para a migração para Software Livre?
Que tal ajudar o DCE-Livre e os CAs a estabelecer um cronograma de
migração e ajudar a tornar o software e os formatos livres uma “polı́tica de
Estado” e não “polı́tica de governo”? Uma diretriz que permaneça inde-
pendentemente da orientação ideológica das próximas gestões.
Como o assunto ainda não é tão bem conhecido fora da torre de silı́cio
dos cursos tecnológicos, elaboramos esta cartilha para dar uma visão ge-
ral do assunto. Passe-a adiante, incentive a discussão sobre esses assuntos
na sua entidade, seu movimento social ou seu coletivo. Incentive o DCE-
Livre e/ou seu grupo a organizar um debate sério a respeito. Estimule a
participação de amigos(as) nesses debates e apresentações. Procure pes-
soas que entendam do assunto (é mais provável encontrá-las na Poli, no
IME e no IF, para quem é da USP) para tirar eventuais dúvidas não escla-
recidas aqui.
Não fique “bitolado(a)” apenas na sua luta ou no seu movimento. É
possı́vel (até mesmo recomendável em alguns casos) lutar por e ser a fa-
vor da legalização do aborto, das reformas agrária e urbana, do passe li-
vre, da erradicação de qualquer forma de opressão de pessoas contra pes-
soas, da educação pública gratuita laica de qualidade para todos e todas,
do meio ambiente, da autodeterminação dos povos, dos direitos humanos
(e até mesmo dos outros animais), entre tantas outras lutas; usando softwa-
res e formatos livres de arquivos, as ferramentas e instrumentos legais de
construção colaborativa de conhecimento.
Apostila de Software Livre e assuntos correlatos.
10 - Conclusão 53